Produção ofensiva do Náutico agrada Gallo
Apesar do resultado apertado, a vitória do Náutico sobre o Vila Nova, na noite desta terça-feira (18), ratificou o bom momento do ataque alvirrubro desde a chegada do técnico Gallo. Nas quatro partidas sob o comando do treinador, o Timbu já marcou sete gols.
“Isso me deixa muito contente. Estamos fazendo o nosso melhor e fizemos um ótimo jogo. Contra o Criciúma também jogamos bem, mas perdemos. Isso é uma constante em quase todas as equipes que estão em formação. Não podemos fugir disso, mas estamos nos empenhando para continuar nos ajustando e marcando”, disse.
De acordo com o treinador, esta margem poderia ter sido aumentada contra os goianos, mas nem todas as chances criadas acabaram não se convertendo em bolas na rede.
“Tivemos 20 finalizações. Oito delas foram cara a cara. Os meninos estão se dedicando muito e poderíamos ter feito mais gols. Acredito que a nossa maneira de jogar ajudou bastante. As coisas que aconteceram na partida acabaram nos atrapalhando. O que importa é que criamos várias chances e isso foi importante pra nos dar mais confiança”, justificou.
Cauteloso, Gallo afirmou que terá um cuidado especial com Rony e Jefferson Nem, responsáveis pelas jogadas mais incisivas do Náutico na partida, mas que pecaram nas finalizações.
“Eles são jovens. Estamos trabalhando com eles para que tenham mais tranquilidade. Temos que treinar mais essa última bola. Apenas o trabalho vai levar à perfeição”, finalizou.
blog do torcedor
Rafael Pereira comemora sequência e projeta se manter na zaga do Náutico
No começo do ano e no final da última temporada, jogador foi muito mais usado como lateral-direito do que como zagueiro, mas vem tendo chances na posição de origem
Por uma série de fatores, que envolvem desde opções técnicas a questões físicas, Rafael Pereira conseguiu fazer a maior sequência deste ano em sua posição de origem. O zagueiro é titular desde o segundo jogo da semifinal do Campeonato Pernambucano,contra o Santa Cruz. Diferente de quando, no início da temporada, emendou jogos consecutivos como lateral-direito.
De olho na chegada de Gallo, que anda pode ser considerado um treinador recém-chegado ao clube, Rafael planeja ganhar a confiança do técnico o mais rápido possível para permanecer na posição.
- Me sinto muito feliz de jogar na minha posição nessa sequência. No Pernambucano, joguei muito tempo na lateral. Agora,na minha posição, vou tentar me empenhar para ficar o campeonato todo no time.
A disputa, para isso, será dura. Os principais concorrentes do jogador são Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Eduardo (contratado nesta semana). São quatro homens para duas vagas. Os dois primeiros formaram a dupla titular durante todo o Pernambucano. O último é uma promessa da base do Internacional e veio com indicação de Gallo.
Experiente, Rafael sabe que o rendimento individual cresce junto com o coletivo. Por isso, ele comemora, também, a semana "cheia" que o Náutico terá para trabalhar até o próximo jogo, terça que vem, contra o Londrina.
-Esse tempo é Importantíssimo para nós. Com a chegada de novos atletas, precisamos de treinamentos. Sabemos do cansaço que a gente vem após os jogos. Para isso, temos essa semana cheia. Para treinar, adaptar ao adversário, e fazer trabalhos táticos e físicos.
Experiente, Rafael sabe que o rendimento individual cresce junto com o coletivo. Por isso, ele comemora, também, a semana "cheia" que o Náutico terá para trabalhar até o próximo jogo, terça que vem, contra o Londrina.
-Esse tempo é Importantíssimo para nós. Com a chegada de novos atletas, precisamos de treinamentos. Sabemos do cansaço que a gente vem após os jogos. Para isso, temos essa semana cheia. Para treinar, adaptar ao adversário, e fazer trabalhos táticos e físicos.
globo.com
Foi na base da agonia, mas o Náutico conseguiu primeira vitória da Série B
A técnica passou longe na partida Náutico x Vila Nova-GO, na Arena Pernambuco. Mas sobrou disposição e velocidade. Impressionante como as duas equipes imprimiram um ritmo alucinante na partida. Do primeiro ao último minuto. E, apesar de toda agonia, o Timbu comemorando a vitória por 3 a 2. A primeira na Série B de 2016. Curioso destacar que os lances de ataque das duas equipes surgiram mais por erros defensivos do que pelo poder de articulação do ataque. Mas os gols saíram, a vontade de ganhar foi a tônica e a partida acabou sendo bem movimentada.
O Vila Nova abriu o placar num bate-rebate na defesna do Náutico, que Roger aproveitou. O arremate ainda saiu prensado pela defesa alvirrubra, mas a bola entrou "morrendo". O que deu ao Náutico força para jogar foi ter conseguido o gol de empate poucos minutos depois. Aliás, um belo gol de fatla do estreante Mateus Muller. Um chutaço de canhota no ângulo. Aliás, dos cinco gols do jogo, esse foi o único que foi fruto do acerto ofensivo. Porque erros continuaram. No finalzinho do primeiro tempo, Joazi foi derrubado na área pelo goleiro Edson. Pênalti que Rafael Pereira cobrou bem e virou o placar.
Antes do segundo gol, o Vila Nova tinha um jogador a menos. Depois de não ter visto a falta sofrida por Esquerdinha, que entraria livre na área, o árbitro voltou atrás, ouviu os assistentes, marcou falta e mostrou o cartão vermelho para Victor Bolt. No início do segundo tempo, o Vila deu um presente para Jéferson Nem. Vinícius Simon errou o passe e deixou a bola nos pés do atacante do Timbu, que não perdoou: 3 a 1.
A vitória poderia ter sido sacramentada se Esquerdinha não fizesse o mesmo que o seu companheiro de equipe. A defesa do Vila errou novamente, o meia roubou a bola, avançou e bateu de chapa, em direção ao ângulo direito do goleiro. Mas a bola foi para fora. No lance seguinte, foi a vez da defesa do Náutico vacilar. Todo mundo parado, vendo a bola ser cruzada para os pés de Vandinho, que empurrou para as redes.
Depois disso, o que se viu foi o Náutico dominando mais as ações da partida. Mas cadê a tranquilidade para cadenciar mais o jogo, fazer o time do Vila Nova correr atrás da bola, se desgastar. Pelo contrário. O time se comportou como se fosse a última partida do campeonato. Uma agonia impressionante. O Timbu teve chances porque a defesa goiana errou muito e o goleiro Edson trabalhou. Júlio César também trabalhou num lance: deu um tapa na bola, num chute de Jean Carlos. Foi o suficiente para a bola passar rente à trave e sair.
No final, Bergson ainda foi expulso, deixando o Náutico também com dez atletas em campo. O Vila Nova foi para cima, mas sem a organização suficiente para empatar o jogo.
Timbu comemorou a vitória suada.
O Vila Nova abriu o placar num bate-rebate na defesna do Náutico, que Roger aproveitou. O arremate ainda saiu prensado pela defesa alvirrubra, mas a bola entrou "morrendo". O que deu ao Náutico força para jogar foi ter conseguido o gol de empate poucos minutos depois. Aliás, um belo gol de fatla do estreante Mateus Muller. Um chutaço de canhota no ângulo. Aliás, dos cinco gols do jogo, esse foi o único que foi fruto do acerto ofensivo. Porque erros continuaram. No finalzinho do primeiro tempo, Joazi foi derrubado na área pelo goleiro Edson. Pênalti que Rafael Pereira cobrou bem e virou o placar.
Antes do segundo gol, o Vila Nova tinha um jogador a menos. Depois de não ter visto a falta sofrida por Esquerdinha, que entraria livre na área, o árbitro voltou atrás, ouviu os assistentes, marcou falta e mostrou o cartão vermelho para Victor Bolt. No início do segundo tempo, o Vila deu um presente para Jéferson Nem. Vinícius Simon errou o passe e deixou a bola nos pés do atacante do Timbu, que não perdoou: 3 a 1.
A vitória poderia ter sido sacramentada se Esquerdinha não fizesse o mesmo que o seu companheiro de equipe. A defesa do Vila errou novamente, o meia roubou a bola, avançou e bateu de chapa, em direção ao ângulo direito do goleiro. Mas a bola foi para fora. No lance seguinte, foi a vez da defesa do Náutico vacilar. Todo mundo parado, vendo a bola ser cruzada para os pés de Vandinho, que empurrou para as redes.
Depois disso, o que se viu foi o Náutico dominando mais as ações da partida. Mas cadê a tranquilidade para cadenciar mais o jogo, fazer o time do Vila Nova correr atrás da bola, se desgastar. Pelo contrário. O time se comportou como se fosse a última partida do campeonato. Uma agonia impressionante. O Timbu teve chances porque a defesa goiana errou muito e o goleiro Edson trabalhou. Júlio César também trabalhou num lance: deu um tapa na bola, num chute de Jean Carlos. Foi o suficiente para a bola passar rente à trave e sair.
No final, Bergson ainda foi expulso, deixando o Náutico também com dez atletas em campo. O Vila Nova foi para cima, mas sem a organização suficiente para empatar o jogo.
Timbu comemorou a vitória suada.
autor ; Marcelo Cavalcante-Globo.com
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