segunda-feira, 16 de maio de 2016

Santa Cruz

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Santa Cruz: técnico interino evita euforia depois da estreia

Em vez de empolgação, a tranquilidade. O sempre calmo auxiliar técnico Ednelson da Conceição, que comandou o Santa Cruz no lugar do suspenso Milton Mendes, não mostrou afobação pela maiúscula vitória tricolor por 4×1 em cima do Vitória, no Arruda, pela reestreia na Série A do Campeonato Brasileiro, e procurou passar serenidade ao elenco.
“O importante em um momento de vitória principalmente é manter o equilíbrio. Não se exaltar muito. Acho que a gente tem que comemorar essa vitória, mas a partir do momento em que a gente começa a trabalhar ao longo da semana a gente já tem que pensar no próximo adversário e trabalhar forte da mesma forma para que a gente possa fazer um bom jogo novamente”, afirmou.
Questionado sobre o bom momento do Vitória no começo da partida, Ednelson explicou que procurou consertar o time. “Acho que isso é normal, a equipe de casa sempre começa tentanto pressionar e foi isso que foi trabalhado durante a semana com o professor Milton. A equipe deles tem qualidade e conseguiu no início sair com a bola com o volante. Depois a gente acertou isso aí dentro de campo e começamos a pressionar e surgiram as duas oportunidades em que a nossa equipe foi muito feliz e conseguimos ter essa boa vantagem de 2×0 no primeiro tempo”, disse.
Em relação ao calor da partida disputada às 11h, o auxiliar reclamou, mas preferiu parabenizar o planejamento feito pelo clube. “Acho que foi importante o planejamento feito ao longo da semana. E dessa forma o professor Milton foi feliz, a comissão técnica foi feliz, fazendo com que uma equipe jogasse no meio da semana e outra trabalhasse durante a semana visando esse jogo de hoje. A gente até ficou triste ao saber que o jogo seria às 11h. Uma coisa é esse horário no Sul, mas aqui no Nordeste acho que atrapalha um pouco o espetáculo e desgasta muito os atletas”, finalizou.
blog do torcedor



O final de semana, mais uma vez, foi do Santa Cruz. Como está iluminando o time coral. Não jogou tão bem diante do Vitória, na manhã quente do domingo, no estádio do Arruda, na tão aguardada estreia no Brasileirão. Mas mostrou a eficiência e competitividade que vêm dando resultado. Pior para o time baiano, que deu trabalho no Arruda, mas saiu de campor derrotado por 4 a 1. O placar pode até ser considerado elástico demais diante do equilíbrio da partida. Mas o triunfo coral foi intestável. Especialmente porque o time tricolor tem um atacante diferenciado: Grafite. 

E essa postagem é mais para falar do Grafa 23 do que a vitória tricolor em si. Os dois gols marcados por ele abriram o caminho da vitória. Para mim, dois golaços. No primeiro, ele aplicou dois lindos dribles nos marcadores e tocou sutil na saída do goleiro. Uma verdadeira pintura. No segundo, uma cabeçada consciente, sabendo o que ia fazer: testou firme, tirando do goleiro. Até então, o Santa Cruz não estava se encontrando em campo. Mas Grafite estava ali para resolver a parada. Ao fazer 2 a 0, o jogo ficou na mão do Santa Cruz. 

Não é apenas pelo fato de estar fazendo gols importantes que podemos considerar a contratação de Grafíte um dos maiores acertos da diretoria nessa temporada. Ele está fazendo por onde. Não joga apenas com o nome. Não entra em campo por ter se destacado no futebol europeu e jogado na seleção brasileira. Grafite é humilde demais para isso. Está feliz no Santa Cruz. Entra em campo com a alegria de sem mais um no elenco. Mesmo sem a bola, está ligado no jogo. Briga para que a redonda esteja sempre nos seus pés. Não se satisfaz apenas com o gol. Ele quer uma atuação intensa até onde o fôlego aguenta. Isso contagia qualquer grupo. 

Grafite é um exemplo de que  ninguém joga na teoria. Ter um vasto currículo é importante, impõe respeito. Mas futebol é esporte coletivo e todos precisam se doar. O tempo inteiro. O Grafa 23 sabe da sua importância e, por isso, procura fazer o seu papel da sua melhor maneira. Sabe da sua responsabilidade, que é referência para torcida e jogadores. O Santa Cruz ganha muito com o alto grau de comprometimento do seu atacante. E a torcida também. Está feliz da vida com a sequência de triunfos diante de clubes rubro-negros: Campinense, Sport e Vitória-BA. 

O Santa Cruz está mesmo com moral.

autor ; Marcelo Cavalcante-globo.com

Após estreia, Fernando Gabriel projeta Santa forte na Série A: "Pensar alto"

Meio-campista demonstrou confiança de que gol marcado e lançamento para Keno, 
no pênalti, que gerou último gol, contra Vitória, no Arruda, são apenas cartão de visita



A goleada do Santa Cruz sobre o Vitória, por 4 a 1, na estreia da Série A, no último domingo, teve Grafite como protagonista. Mas outros personagens foram importantes e contribuíram para o triunfo tricolor. Um deles foi o meia Fernando Gabriel - que aprovou sua estreia, com gol. Ele ainda fez projeções para a Cobra Coral na Série A.

O jogador demonstrou confiança de que o gol marcado e o lançamento que fez para Keno, no pênalti que gerou o último gol, são apenas o cartão de visita. Fernando quer mostrar mais.

- Essa estreia não poderia ter sido melhor para mim, não só pelo gol, mas pela apresentação que fizemos durante os noventa minutos. Espero marcar mais vezes neste ano. Estou muito feliz por tudo que aconteceu no domingo. Todos estão de parabéns. Nós estamos muito fortalecidos para este Brasileirão e vamos mostrar isso com muita dedicação e trabalho.

Além de confiança individual, o jogador mencionou a importância do coletivo. Para ele, se almeja objetivos grandes no Brasileiro, o Santa precisa ter sonhos. Ele acredita que o clube tem condições para tal.

- Agora queremos fazer uma boa sequência na Série A, depois de uma estreia como essa, contra um adversário complicado como é o Vitória. Temos que pensar alto neste Brasileirão. Esse resultado vai animar o grupo para as próximas rodadas da competição

globo.com



Alvorada tricolor



Jogar às 11h de uma manhã de sol no Recife não é tarefa simples. Mas com planejamento e certos cuidados é possível ter um rendimento até acima da média diante de um adversário que não tomou as mesmas precauções.
Embalado por dois títulos e uma passagem de fase na Copa do Brasil com louvor, usando um time B, o Santa Cruz soube fazer esse trabalho de preparação para estrear em casa na Série A, em sua volta à competição após dez anos.
E colheu uma goleada com a marca de seu principal jogador, Grafite. O valente e hábil atacante não conseguiu fazer chover, no Arruda, talvez porque não quisesse. Mas conseguiu desequilibrar o encontro com o Vitória.
Fez os dois gols no primeiro tempo, estabelecendo uma ótima vantagem para os tricolores, que só administraram no segundo, e quando foram ameaçados com o gol de Kieza, logo trataram de marcar mais dois gols com o estreante Fernando Gabriel e o habilidoso Keno, de pênalti.
O Santa debutou no Brasileiro com o pé direito diante de 20 mil pessoas, que poderiam ter sido 30 mil se o horário não fosse ingrato, como foi. E assim, a torcida tricolor amanhece pela terceira segunda-feira consecutiva com um sorriso no rosto, uma alvorada feliz. Nas duas últimas, havia uma taça. Agora, a esperança de um futuro promissor no Nacional.
Palmas para o técnico Milton Mendes, que planejou a vitória desde quarta-feira, quando escalou o time B para enfrentar o também baiano Vitória da Conquista pela Copa do Brasil. Venceu lá, por 2×0, e já eliminou o jogo da volta, garantindo mais saldo para o caixa do clube.
Só lembrando, a goleada do Santa Cruz também salvou o fim de semana do futebol pernambucano, uma vez que Náutico e Sport estrearam perdendo. Os alvirrubros caíram diante do Criciúma, no Heriberto Hulse, por 1×0, mesmo placar que os rubro-negros amargaram no Estádio Raulino de Oliveira, diante do Flamengo, em Volta Redonda.
Pra não dizer que não falei da rodada, registro aqui a média de 12.500 pagantes da primeira rodada da Série A. Média fraquíssima em relação a outras temporadas, mas reflexo natural da baixa qualidade do futebol brasileiro, no momento.
autor ;  José Neves Cabral - folha de pernambuco

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