sexta-feira, 1 de julho de 2016

SANTA CRUZ - Daniel Costa se despede dos tricolores: "acredito que fiz história aqui"

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"Nunca fui unanimidade entre os torcedores, mas sei que a maioria me apoiou", declarou o meia


Por meio do site oficial do Santa Cruz, o meia Daniel Costa se despediu do clube e dos torcedores após negociar sua saída do Tricolor nesta sexta (1º). O jogador aceitou uma proposta do futebol do exterior e não continuará na equipe para a sequência da temporada 2016.
"Quando surgiu a oportunidade, não pensei duas vezes em vir porque sabia da vitrine, do peso da camisa do Santa Cruz e da força da torcida. Foi uma passagem que marcou minha carreira e minha vida, sem sombra de dúvidas", afirma o meia. "Agradeço muito a todos. Junto com meus companheiros, acredito que fiz história aqui. Deixo meu agradecimento, também aos torcedores. Nunca fui unanimidade, mas sei que a maioria me apoiou. Onde eu estiver, vou ser mais um tricolor", completou, sem revelar o nome de seu novo clube.
Pelo Santa Cruz, o meia foi um dos destaques na campanha do acesso coral à Série A, em 2015. Além de Daniel, o Tricolor confirmou as saídas do lateral-direito Lucas Ramon, do zagueiro Alemão e do volante Alex Bolaño.
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Santa evita contato com imprensa e torcida, mas não escapa de protesto no aeroporto; veja vídeo

Jogadores não passaram pelo saguão do aeroporto, mas foram avistados por grupo de torcedores na sala de embarque e sofreram cobrança: "Respeita a torcida"


O clima de instabilidade vivido pelo Santa Cruz continuou um dia após a derrota do time para a Ponte Preta. Depois de um treino fechado de última hora, os jogadores corais junto com o técnico Milton Mendes  e o presidente Alírio Moraes já arrumaram as malas para viajar a Minas Gerais, onde o time enfrenta o Botafogo, no próximo domingo. No aeroporto, uma nova tentativa de evitar qualquer contato. A delegação não passou pelo saguão do Aeroporto do Recife, mas não se livrou da cobrança.

Já na entrada da sala de embarque, um grupo pequeno de torcedores visualizou o elenco e começou a protestar com gritos de cobrança e insatisfação com a postura do grupo. 

Um dos torcedores chegou a gritar: "Raça! Raça! Respeita a torcida, car... Passa pela frente", esbravejou. Em seguida, um novo grito de protesto. "Tem que ser homem para jogar no tricolor".

Diante da decisão de não passar pela área comum do aeroporto, uma coletiva do técnico de Milton Mendes que estava programada não aconteceu sem qualquer explicação.

Treino fechado de última hora antes do embarque
O Santa Cruz também resolveu fechar os portões do treino da manhã desta sexta, no Arruda. A mudança na programação - o treino iria ser aberto - foi comunicada por um segurança ao Superesportes,  que esteve no estádio para acompanhar a movimentação.

De acordo com a assessoria do clube, os atletas que atuaram diante da equipe paulista fizeram trabalho regenerativo na piscina, enquanto os demais estiveram em campo com o técnico Milton Mendes. Após o treino, os jogadores seguiram para o Aeroporto.

A missão contra o time carioca é reagir para, quem sabe, deixar a zona de rebaixamento. Para isso, além da vitória, o Tricolor necessita que Sport (17º) e Coritiba (16º) não vençam. Em confronto direto, o Santa encara o Botafogo, neste domingo, às 16h, no estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora, Minas Gerais. A equipe carioca ocupa a 18ª posição da tabela e briga diretamente com o Tricolor para sair do Z4.

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Para Mendes, psicológico dos atletas é o principal motivo do baixo rendimento do Santa Cruz

Treinador acredita que time está puxando culpa do mau momento do Tricolor para si


Milton Mendes acredita que o fator psicológico dos jogadores é o principal motivo para as derrotas do Santa Cruz na Série A. Se fosse elencar as causas do baixo rendimento do Tricolor no campeonato, o quesito emocional viria na frente da deficiência técnica dos atletas, de erros de planejamento tático ou mesmo da limitação de peças no elenco. Mas o treinador coral garante que tentará minar a ansiedade dos seus comandados na sequência da competição.

Além de um entusiasta da parte tática, o treinador chegou no Arruda como motivador nato, no fim de março, quando veio para substituir Marcelo Martelotte. De fato, conseguiu recuperar peças do grupo que estavam sem espaço e desmotivadas, transformando um time desacreditado em campeão da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano. Agora, sem os resultados necessários no Brasileirão, fala que novamente é o momento de retomar o psicológico dos atletas.

Perguntado sobre o que deve ser mudado na equipe para o Santa Cruz voltar a render, o técnico foi enfático. “Acho que o que podemos mudar é, talvez, dar um pouquinho de mais tranquilidade, sem ansiedade. Esses jogadores são os mesmos que vinham jogando bem. Pela nossa experiência no futebol, sabemos que isso (má fase) é ansiedade”, declarou. “Se eu pudesse mudar alguma coisa, daria mais tranquilidade, mais segurança. Tenho que pensar em como tirar a ansiedade deles neste momento”, completou.

Apesar de sempre imputar para si mesmo a responsabilidade pelas derrotas, Mendes crê que os atletas estão somatizando demais o mau momento do time na Série A. “Estão se auto-punindo, estão puxando isso (a culpa) para eles. Sabem como eu sou e sabem que os protejo, os defendo, e eles estão assumindo isso.”

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