Em quatro das cinco edições no sistema de pontos corridos disputadas pelo clube, o Timbu praticamente repetiu o desempenho do turno inicial na 38ª rodada
Desde que a Série B passou a ser disputada no sistema de pontos corridos, em 2006, o Náutico teve seis partipações (contando com a atual) na competição de acesso à elite do Campeonato Brasileiro. Em quatro edições, o encerramento do primeiro turno foi um espelho fiel do que seria o Timbu ao fim da competição. O time só conseguiu subir à Série A quando terminou a 19ª rodada no G4. Algo não mais possível para este ano. Nada, porém, que fuja ao planejamento do técnico Alexandre Gallo e impeça a quebra da escrita em 2016.
No ano passado, por exemplo, o time fechou a 19ª rodada na quinta colocação. E repetiu a posição ao fechamento da 38ª rodada - ficando a apenas dois pontos do América-MG, que fechou o grupo de acesso. Similaridade nas colocações ao fechamento dos turnos que se repetiram em 2006 (2º e 3º), 2011 (3º e 2º) e 2014 (11º e 13º). A exceção foi em 2010, quando ficou em quinto na 19ª rodada e despencou para 13º ao final da Série B.
Estatísticas que o treinador alvirrubro sempre faz questão de se manter alheio. Gallo costuma dizer em suas entrevistas que o importante, neste período da competição, é deixar o time pelo menos entre os oito primeiros na classificação. Ou seja, próximo ao G4. Vindo de duas vitórias consecutivas, o Timbu soma 27 pontos - a cinco menos que CRB e Atlético-GO, 3ª e 4ª colocados. Não pode alcançá-los mesmo que vença o Oeste, amanhã, na Arena Baruari, na conclusão dos chamados “jogos de ida”.
Técnico e atletas alvirrubros preferem evidenciar o hoje. Afinal, a equipe voltou a se reaproximar do G4 com as duas vitórias consecutivas em casa, sobre o Avaí e Tupi, respectivamente. O Timbu esteve no grupo de acesso entre a 7ª e a 10ª rodada. Desde então, não sentiu mais o gosto de estar no seleto grupo. Ausência que muito se deve a ineficiência da equipe longe de seus domínios. A única vitória como visitante aconteceu na sétima rodada - quando o Timbu venceu o Paysandu por 3 a 1. Em nove partidas como visitante apenas 18% de aproveitamento: o Timbu empatou dois e saiu derrotado em seis - inclusive, perdeu as três últimas, para o Ceará, Atlético-GO e Goiás.
Confiança
Se os três pontos contra o Oeste podem não recolocar o time dentro do G4 já na rodada que marcará o fechamento do turno, ao menos deixará o Náutico em situação confortável para no início dos "jogos de volta" estar forte na briga pelo acesso. "Esses dois jogos dentro de casa forma de suma importância para encostarmos no G4. Agora é pensar no Oeste. Falamos no vestiário que também temos que pontuar fora de casa. Eles têm qualidade, mas temos que beliscar esses pontos", ressaltou o volante João Ananias.
Primeiro turno: o espelho do Náutico ao fim da Série B
Série B 201538ª rodada
5º lugar 63 pontos (55% de aproveitamento)
19ª rodada
5º lugar 33 pontos (58% de aproveitamento)
Série B 201438ª rodada
13º lugar 50 pontos (44% de aproveitamento)
19ª rodada
11º lugar 27 pontos (47% de aproveitamento)
Série B 201138ª rodada
2º lugar 64 pontos (56% de aproveitamento)
19ª rodada
3º lugar 34 pontos (60% de aproveitamento)
Série B 200638ª rodada
3º lugar 64 pontos (56% de aproveitamento)
19ª rodada
2º lugar 35 pontos (61% de aproveitamento)
A exceção
Série B 2010
38ª rodada
13º lugar 48 pontos (42% de aproveitamento)
19ª rodada
5º lugar 31 pontos (55% de aproveitamento)
No ano passado, por exemplo, o time fechou a 19ª rodada na quinta colocação. E repetiu a posição ao fechamento da 38ª rodada - ficando a apenas dois pontos do América-MG, que fechou o grupo de acesso. Similaridade nas colocações ao fechamento dos turnos que se repetiram em 2006 (2º e 3º), 2011 (3º e 2º) e 2014 (11º e 13º). A exceção foi em 2010, quando ficou em quinto na 19ª rodada e despencou para 13º ao final da Série B.
Estatísticas que o treinador alvirrubro sempre faz questão de se manter alheio. Gallo costuma dizer em suas entrevistas que o importante, neste período da competição, é deixar o time pelo menos entre os oito primeiros na classificação. Ou seja, próximo ao G4. Vindo de duas vitórias consecutivas, o Timbu soma 27 pontos - a cinco menos que CRB e Atlético-GO, 3ª e 4ª colocados. Não pode alcançá-los mesmo que vença o Oeste, amanhã, na Arena Baruari, na conclusão dos chamados “jogos de ida”.
Técnico e atletas alvirrubros preferem evidenciar o hoje. Afinal, a equipe voltou a se reaproximar do G4 com as duas vitórias consecutivas em casa, sobre o Avaí e Tupi, respectivamente. O Timbu esteve no grupo de acesso entre a 7ª e a 10ª rodada. Desde então, não sentiu mais o gosto de estar no seleto grupo. Ausência que muito se deve a ineficiência da equipe longe de seus domínios. A única vitória como visitante aconteceu na sétima rodada - quando o Timbu venceu o Paysandu por 3 a 1. Em nove partidas como visitante apenas 18% de aproveitamento: o Timbu empatou dois e saiu derrotado em seis - inclusive, perdeu as três últimas, para o Ceará, Atlético-GO e Goiás.
Confiança
Se os três pontos contra o Oeste podem não recolocar o time dentro do G4 já na rodada que marcará o fechamento do turno, ao menos deixará o Náutico em situação confortável para no início dos "jogos de volta" estar forte na briga pelo acesso. "Esses dois jogos dentro de casa forma de suma importância para encostarmos no G4. Agora é pensar no Oeste. Falamos no vestiário que também temos que pontuar fora de casa. Eles têm qualidade, mas temos que beliscar esses pontos", ressaltou o volante João Ananias.
Primeiro turno: o espelho do Náutico ao fim da Série B
Série B 201538ª rodada
5º lugar 63 pontos (55% de aproveitamento)
19ª rodada
5º lugar 33 pontos (58% de aproveitamento)
Série B 201438ª rodada
13º lugar 50 pontos (44% de aproveitamento)
19ª rodada
11º lugar 27 pontos (47% de aproveitamento)
Série B 201138ª rodada
2º lugar 64 pontos (56% de aproveitamento)
19ª rodada
3º lugar 34 pontos (60% de aproveitamento)
Série B 200638ª rodada
3º lugar 64 pontos (56% de aproveitamento)
19ª rodada
2º lugar 35 pontos (61% de aproveitamento)
A exceção
Série B 2010
38ª rodada
13º lugar 48 pontos (42% de aproveitamento)
19ª rodada
5º lugar 31 pontos (55% de aproveitamento)
superesportes
Atletas do Náutico lamentam perda de Maylson, mas elogiam Léo Santos, possível substituto
Lesionado, volante não enfrenta o Oeste; um dos atletas cotados para sua vaga é o prata da casa que entrou contra o Tupi e foi coroado com o gol da vitória
Ainda no primeiro tempo da partida contra o Tupi, um dos principais atletas do Náutico voltou a sofrer com problemas físicos. O volante Maylson sentiu a coxa e teve que deixar o gramado. Desfalque que se estende para o próximo jogo, contra o Oeste. Um dos termômetros do Timbu, o atleta teve sua ausência lamentada pelos companheiros de grupo. No entanto, os jogadores também destacaram a força do elenco, exemplificada pelo garoto Léo Santos, que substituiu Maylson no último jogo e acabou marcando o gol da vitória.
"No nosso time, quem está jogando é importante, mas quem entra também é importante. Um claro exemplo disso é o Léo Santos, que quase não estava aparecendo no time, do nada entrou, fez a diferença e ajudou bastante. Então, o time inteiro está preparado para jogar. Quem entrar, independente da estratégia, vai dar conta do recado", pontuou o lateral Gastón Filgueira.
A saída de Maylson do time pode provocar uma nova mudança de posicionamento do meia Renan Oliveira. Contra o Tupi, ele começou jogando mais à frente e foi recuado com a saída do companheiro. "Nesse jogo, comecei como meia, fui para volante e terminei no meio. De acordo com a partida, temos que estar dispostos a ajudar. Foi isso que eu procurei fazer. A gente sabe que o Maylson é um jogador extremamente técnico e que ajuda bastante a nossa equipe. Mas, se precisar, estou disposto a fazer a função novamente", comentou.
Opções
Além de Léo Santos, o técnico Alexandre Gallo ainda conta com os volantes Ygor e Gustavo Henrique para a vaga de Maylson. Embora não confirme a escalação, o técnico fez elogios aos prata da casa. "O mérito tem que ser dado a ele. Fazemos treinos contra a base para vermos nossas necessidades. Ele me chamou a atenção no treino porque faz um giro de corpo muito rápido. Ele entrou bem. Marcou bem e fez o trabalho dele. Teve personalidade. A personalidade às vezes fala mais do que a condição física. Se mostrou bem e cumpriu taticamente o que foi pedido", exaltou.
"No nosso time, quem está jogando é importante, mas quem entra também é importante. Um claro exemplo disso é o Léo Santos, que quase não estava aparecendo no time, do nada entrou, fez a diferença e ajudou bastante. Então, o time inteiro está preparado para jogar. Quem entrar, independente da estratégia, vai dar conta do recado", pontuou o lateral Gastón Filgueira.
A saída de Maylson do time pode provocar uma nova mudança de posicionamento do meia Renan Oliveira. Contra o Tupi, ele começou jogando mais à frente e foi recuado com a saída do companheiro. "Nesse jogo, comecei como meia, fui para volante e terminei no meio. De acordo com a partida, temos que estar dispostos a ajudar. Foi isso que eu procurei fazer. A gente sabe que o Maylson é um jogador extremamente técnico e que ajuda bastante a nossa equipe. Mas, se precisar, estou disposto a fazer a função novamente", comentou.
Opções
Além de Léo Santos, o técnico Alexandre Gallo ainda conta com os volantes Ygor e Gustavo Henrique para a vaga de Maylson. Embora não confirme a escalação, o técnico fez elogios aos prata da casa. "O mérito tem que ser dado a ele. Fazemos treinos contra a base para vermos nossas necessidades. Ele me chamou a atenção no treino porque faz um giro de corpo muito rápido. Ele entrou bem. Marcou bem e fez o trabalho dele. Teve personalidade. A personalidade às vezes fala mais do que a condição física. Se mostrou bem e cumpriu taticamente o que foi pedido", exaltou.
superesportes
Com Alexandre Gallo, Náutico volta a apostar na base e tem quase um time de jovens no elenco
Jogadores têm sido decisivo na campanha do Náutico como na partida diante do Tupi
Na última sexta-feira, quando o Náutico entrou em campo, três atletas formados na base alvirrubra estavam entre os titulares. Um em cada setor. Joazi, João Ananias e Jefferson Nem são figuras carimbadas na escalação alvirrubra. Na partida diante do Tupi, por sinal, Léo Santos saiu do banco e foi o autor do gol da vitória. Mais uma cria timbu. Esses atletas confirmam o histórico do técnico Alexandre Gallo, que sempre dá chance aos mais jovens nos clubes em que trabalha. Dentro do elenco, aliás, existe quase um time jogadores nascidos no Alvirrubro.
Sentindo que os atletas formados no clube vinham sendo pouco aproveitados, a direção que assumiu o Náutico em janeiro queria mudar a situação. Após a saída de Gilmar Dal Pozzo, analisou e o perfil de Gallo pesou. “Quando contratamos Gallo, uma das nossas reivindicações foi que ele trabalhasse com a base. Precisamos ser um clube revelador. Exportador de jogadores. Não importador. Temos que parar de trazer muitos jogadores de fora. O Atlético-PR hoje tem a maioria dos jogadores formados na base e está jogando uma Série A. No fim do ano, quando se revela, se vende e consegue melhorar a estrutura. Essa é uma das filosofias de Gallo. Foi Gallo quem revelou Douglas Santos. Hoje temos Joazi, temos Jefferson Nem. Nenhum deles vinha sendo aproveitado antes”, destacou o diretor de futebol Eduardo Henriques.
Dentro do clube, este trabalho tem sido ampliado. Vez ou outra, as redes sociais alvirrubras divulgam alguma imagem dos encontros da comissão técnica do elenco profissional com os jogadores da base. O intuito é preparar os atletas para quando uma oportunidade surgir no time principal. “Queremos fazer essa transição para a base profissional. Elliot (Paes, preparador físico) e Gallo têm dado palestras no auditório do clube e implantado uma filosofia. Em 2012, Gallo já fez isso quando lançou Marcus Vinícius, Renato, João Ananias”, lembrou Henriques.
Hoje, dos 32 atletas do elenco profissional, 11, se incluirmos Rodolpho, foram revelados na base do clube. Um bom número, mas segundo o planejamento do clube deve ser ampliado em breve. “Pretendemos ter 50% do time profissional sendo formado na base. Assim economizaremos e começaremos a plantar o futuro. Por pensar nisso e Gallo ter esse perfil, o contratamos para fazer um trabalho de médio a longo prazo”, finalizou o diretor.
Sentindo que os atletas formados no clube vinham sendo pouco aproveitados, a direção que assumiu o Náutico em janeiro queria mudar a situação. Após a saída de Gilmar Dal Pozzo, analisou e o perfil de Gallo pesou. “Quando contratamos Gallo, uma das nossas reivindicações foi que ele trabalhasse com a base. Precisamos ser um clube revelador. Exportador de jogadores. Não importador. Temos que parar de trazer muitos jogadores de fora. O Atlético-PR hoje tem a maioria dos jogadores formados na base e está jogando uma Série A. No fim do ano, quando se revela, se vende e consegue melhorar a estrutura. Essa é uma das filosofias de Gallo. Foi Gallo quem revelou Douglas Santos. Hoje temos Joazi, temos Jefferson Nem. Nenhum deles vinha sendo aproveitado antes”, destacou o diretor de futebol Eduardo Henriques.
Dentro do clube, este trabalho tem sido ampliado. Vez ou outra, as redes sociais alvirrubras divulgam alguma imagem dos encontros da comissão técnica do elenco profissional com os jogadores da base. O intuito é preparar os atletas para quando uma oportunidade surgir no time principal. “Queremos fazer essa transição para a base profissional. Elliot (Paes, preparador físico) e Gallo têm dado palestras no auditório do clube e implantado uma filosofia. Em 2012, Gallo já fez isso quando lançou Marcus Vinícius, Renato, João Ananias”, lembrou Henriques.
Hoje, dos 32 atletas do elenco profissional, 11, se incluirmos Rodolpho, foram revelados na base do clube. Um bom número, mas segundo o planejamento do clube deve ser ampliado em breve. “Pretendemos ter 50% do time profissional sendo formado na base. Assim economizaremos e começaremos a plantar o futuro. Por pensar nisso e Gallo ter esse perfil, o contratamos para fazer um trabalho de médio a longo prazo”, finalizou o diretor.
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