sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Com Náutico desfalcado, Gallo minimiza improvisações: "O futebol moderno pede isso"

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Com quatro importantes ausências no time, treinador pode optar por escalar atletas em funções diferentes das originais; no entanto, ele garante cuidado nas mudanças


Apesar do tempo de pausa vivido pelo Náutico durante a Olimpíada, o time volta para a Série B ainda com desfalques. Exemplos de Maylson, Rodrigo Souza e Yuri Mamute. Além deles, Hugo precisou deixar o Recife e não atua contra o Criciúma. Razões que levaram o técnico Gallo a improvisar no time: Renan Oliveira e Gastón treinaram durante a semana deslocados de suas funções origiais. O treinador, porém, minimizou o fato. Para ele, a mudança constante de posições é algo exigido pelo futebol moderno.

Gallo também pontuou que todas as improvisações são pensadas com cuidado pela comissão técnica e discutidas com os jogadores. "Jamais vou escalar um atleta que diga: 'Eu não consigo fazer essa função'. Se coloco, é porque eu conversei com ele, colocamos ele em algum momento ou ele já jogou fazendo isso em outra equipe. Essa versatilidade faz parte do momento do futebol. É importante, especialmente no meio de campo, que você tenha jogadores que façam mais uma função", disse.

O treinador alvirrubro ainda não confirmou a escalação para sábado. Porém, mesmo que não desloque Gastón para a cabeça de área, ele terá que improvisar. Isso porque uma possível formação com quatro atacantes pode provocar o recuo de função de Bergson. Assim, Léo Santos, Jefferson Nem e Rony formariam o trio de frente, alternando de posições durante o jogo.

"O futebol moderno traz isso. O jogador tem que ser técnico e fazer mais de uma função. Falo sempre que nossa defesa começa no Bergson e nosso ataque começa com Júlio César. Temos que ter uma transição rápida, coisa que fazemos", explanou o treinador.

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Apesar de preferir a lateral, Gastón se coloca à disposição para atuar de volante no Náutico

Embora se veja feliz com a sequência na esquerda, uruguaio não vê problemas em voltar a jogar de volante por conta da necessidade da equipe


Após iniciar a Série B improvisado de volante, Gastón Filgueira conseguiu, no final do primeiro turno, enfim engatar uma sequência na lateral esquerda, sua posição de origem e em que se sente mais à vontade em campo. Contudo, o desfalque inesperado de Hugo deve forçar Alexandre Gallo a escalar o uruguaio novamente na cabeça de área contra o Criciúma. Fato que não entristece o jogador, que, porém, gostaria de ter uma continuidade maior na ala.

"Isso (a posição), quem decide é o treinador. Se ele precisar em algum momento da partida ou mesmo no início, eu posso fazer o meio de campo também. Na lateral, essa sequência que tive nos últimos jogos foi boa para me afirmar lá. Mas, se ele precisar, estou à disposição", explicou o jogador, presente em 16 dos 19 jogos do Timbu na Série B.

Além de lateral e volante, Gastón também acumulou outra função em algumas partidas do Timbu: a de capitão. Responsabilidade encarada com seriedade e sem deslumbramento pelo lateral. "Meu objetivo é jogar. Se for capitão, melhor, mas não fico pensando nisso o tempo todo. Penso na faixa como um reconhecimento do treinador, mas não faz diferença para mim. Nosso time tem vários capitães, várias lideranças em diferentes aspectos", pregou.

Feliz por voltar a entrar em campo após quase 20 dias, Gastón falou também da importância de uma vitória na largada do returno. "O Criciúma é um concorrente direto pelo acesso. Não conseguimos vencer eles lá ou mesmo trazer o empate, que seria importante. Mas temos que nos fortalecer em casa e trazer esses três pontos, que serão muito importantes para o decorrer do segundo turno."

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Hugo vira desfalque de última hora no Náutico e Gallo diz ter testado Gastón de volante no time

Meia está no Rio de Janeiro e não retornará a tempo de jogar contra o Criciúma


O meia Hugo se tornu uma ausência inesperada na partida entre Náutico e Criciúma, neste sábado, na Arena de Pernambuco. No Rio de Janeiro desde a última quarta-feira resolvendo problemas pessoais graves, o atleta de 35 anos precisou viajar às pressas, deixando a diretoria sem alternativas a não ser liberar o jogador dos três últimos dias de treinos do Timbu visando à reestreia na Série B. Assim, o time alvirrubro deve ter Gastón na cabeça de área ao lado de João Ananias, já que Maylson e Rodrigo Souza seguem lesionados, Eurico está suspenso e Ygor deixou o clube.

De acordo com o treinador Alexandre Gallo, a formação foi testada num dos treinos secretos realizados. "Ontem (quinta-feira),testamos outro sistema. Eventualmente na partida você tem necessidade de mudanças, e é bom ter peças. Nós treinamos essa opção (Gastón no meio) também", afirmou o técnico alvirrubro, em entrevista coletiva antes do treinamento desta sexta.

Caso Gastón seja deslocado para o meio, a tendência é que Mateus Muller assuma a lateral. Assim, a escalação alvirrubra teria Júlio César; Joazi, Rafael Pereira, Adalberto e Mateus Muller; João Ananias, Gastón e Renan Oliveira; Rony, Bergson e Jefferson Nem.

No treino da última quarta, em que Hugo também esteve ausente, Gallo testou ainda outra formação, com quatro atacantes. Neste caso, Gastón ficaria na lateral e Léo Santos entraria no time, formando um quarteto com Rony, Bergson e Jefferson Nem. Apesar de ter experimentado a formação, é difícil que o treinador opte pelo esquema, ainda mais ofensivo do que aquele que ele vinha levando aos treinos durante a semana.

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