Criciúma anuncia Paulo Pelaipe no futebol e reforça discurso de acesso
Novo diretor executivo de futebol fala em transparência, disciplina e trabalho para recolocar o Tigre "entre os grandes do futebol"; gaúcho comanda também a base
O Criciúma anunciou no final da manhã desta quarta-feira mudanças no departamento de futebol. O presidente Jaime Dal Farra trouxe um novo diretor executivo para comandar o departamento profissional e também as categorias de base do Tigre. Na verdade, um velho conhecido do futebol brasileiro, o gaúcho de 65 anos, Paulo Pelaipe. Empolgado com o projeto apresentado pelo clube catarinense, o novo dirigente tricolor mostrou-se otimista com a possibilidade de acesso à Série A do Brasileiro ainda para a atual temporada - o returno da Série B do Brasileiro inicia ao final desta semana.
A chegada de Paulo Pelaipe passa por aquilo que Jaime Dal Farra entende como um necessidade para encorpar o departamento de futebol do Tigre. Para ele, a experiência do novo diretor executivo irá proporcionar ganhos na gestão do futebol, tanto do profissional como da base. E, com isso, reforçar o principal objetivo do clube: voltar à Série A - seja em 2016 ou nos próximos dois anos.
- Quero apresentar ao meu lado o Paulo Pelaipe, o novo diretor executivo de futebol, estamos trazendo ele para somar, são mais de 20 anos no Grêmio, depois Flamengo e também muitos títulos na carreira. Ele assume o futebol profissional e a base do clube. Ele está há mais de 35 anos no futebol. No espírito de equipe, o Grêmio é aguerrido como o nosso Tigrão. O Emerson (Almeida) segue como gerente de futebol. Eu percebi essa necessidade, procurei e ele veio por boas indicações. Estamos fazendo um trabalho sério para podermos subir – disse em entrevista coletiva nesta manhã de quarta-feira.
Paulo Pelaipe, em seu discurso, reforçou a transparência no trabalho que realiza nos clubes em que passou. Segundo ele, o projeto apresentado pelo presidente Jaime Dal Farra tem como meta recolocar o Criciúma de volta à Série A do Brasileiro e, diante da boa estrutura que o clube detém, a possibilidade torna-se real.
- É um prazer muito grande, agradeço as palavras do presidente. Trabalhar no Criciúma é mais um desafio na minha carreira. Fiquei muito impressionado com a estrutura policial desse clube, com as condições de trabalho e centro de treinamento. Isso me motivou muito, vir para cá e procurar ajudar nesse projeto de colocar o Criciúma novamente entre os grandes do futebol brasileiro. Pode ter certeza que vamos fazer todo o esforço para que os objetivos sejam alcançados – disse.
Natural de Porto Alegre, Paulo Pelaipe acumula experiência de mais de 20 anos no Grêmio e - entre base e futebol profissional. Em 2012, ele comandou o futebol do Flamengo até 2014. Desde então, procura manter-se atualizado sobre o futebol, sendo que recentemente fez viagens para a Europa, para conhecer a gestão do futebol dos times europeus.
O PROJETO APRESENTADO
O projeto não é meu, é do Criciúma. Somos agente de uma política de futebol traçada pela diretoria. Eu acredito naquilo que estou fazendo. Quando assumi o Flamengo, em 2012, eu fiz uma frase que o Flamengo em 2013 iria festejar títulos. Alguns até caçoaram daquele momento, pois era um clube com muitas dificuldades financeiras, que não é o caso do Criciúma. Eu disse essa frase, e no final de 2013 o Flamengo foi campeão da Copa do Brasil. A gente tem que trabalhar, temos que trabalhar. O que posso prometer é que vamos trabalhar muito. É um processo de dois ou três anos para subir o Criciúma, mas que podemos tornar isso realidade esse ano, estamos a oito pontos dos quatro primeiros. Pela paridade que estamos vendo, um perde ganha constante na Série B, nós temos que acreditar, temos elementos. E o clube dá condições para os atletas para isso. É trabalhar com o propósito de olhar para frente.
O projeto não é meu, é do Criciúma. Somos agente de uma política de futebol traçada pela diretoria. Eu acredito naquilo que estou fazendo. Quando assumi o Flamengo, em 2012, eu fiz uma frase que o Flamengo em 2013 iria festejar títulos. Alguns até caçoaram daquele momento, pois era um clube com muitas dificuldades financeiras, que não é o caso do Criciúma. Eu disse essa frase, e no final de 2013 o Flamengo foi campeão da Copa do Brasil. A gente tem que trabalhar, temos que trabalhar. O que posso prometer é que vamos trabalhar muito. É um processo de dois ou três anos para subir o Criciúma, mas que podemos tornar isso realidade esse ano, estamos a oito pontos dos quatro primeiros. Pela paridade que estamos vendo, um perde ganha constante na Série B, nós temos que acreditar, temos elementos. E o clube dá condições para os atletas para isso. É trabalhar com o propósito de olhar para frente.
O TRABALHO COM A BASE
Vamos fazer uma política de futebol para o clube, não somente para o profissional. Vamos nos reunir com o supervisor, com o pessoal da base, para ver o que precisamos. Temos um alojamento muito bom, uma estrutura muito boa. O clube continua com seu trabalho, e que ele, às vezes, demora para surgir. No momento em que o Criciúma forma jogadores e vende, ele desperta interesse para que outros atletas venham para cá. É um clube formador, temos que fortalecer essa situação, de ser um clube formador. A base tem que ter jogadores para suprir o futebol profissional, você não pode pegar o dinheiro do clube, e gastar com jogadores que não vão trazer retorno. A contratação tem que ser para suprir jogadores e carências, jogador mais ou menos tem que ser vindo da base para a composição do grupo.
Vamos fazer uma política de futebol para o clube, não somente para o profissional. Vamos nos reunir com o supervisor, com o pessoal da base, para ver o que precisamos. Temos um alojamento muito bom, uma estrutura muito boa. O clube continua com seu trabalho, e que ele, às vezes, demora para surgir. No momento em que o Criciúma forma jogadores e vende, ele desperta interesse para que outros atletas venham para cá. É um clube formador, temos que fortalecer essa situação, de ser um clube formador. A base tem que ter jogadores para suprir o futebol profissional, você não pode pegar o dinheiro do clube, e gastar com jogadores que não vão trazer retorno. A contratação tem que ser para suprir jogadores e carências, jogador mais ou menos tem que ser vindo da base para a composição do grupo.
QUEM SAI E QUEM CHEGA
Passa por mim, e eu trabalho com a comissão técnica, trabalho com o treinador e nós não vamos contatar nenhum jogador sem ouvir a opinião do treinador. A nossa intenção é que não saia ninguém até o final do ano. Queremos agregar algum atleta para que a gente tenha alguma carência, queremos trazer. Se chegar alguma proposta, eu vou levar para o presidente, ele vai me autorize a contratar ou vender um jogador. Ninguém vai fazer as coisas sozinho, eu sou mais um que estou aqui vindo para colaborar com o clube, eu vou assumir essa responsabilidade, para colaborar com o clube.
Passa por mim, e eu trabalho com a comissão técnica, trabalho com o treinador e nós não vamos contatar nenhum jogador sem ouvir a opinião do treinador. A nossa intenção é que não saia ninguém até o final do ano. Queremos agregar algum atleta para que a gente tenha alguma carência, queremos trazer. Se chegar alguma proposta, eu vou levar para o presidente, ele vai me autorize a contratar ou vender um jogador. Ninguém vai fazer as coisas sozinho, eu sou mais um que estou aqui vindo para colaborar com o clube, eu vou assumir essa responsabilidade, para colaborar com o clube.
TRABALHO COM OS JOGADORES QUE RECEBEM O ASSÉDIO
O clube é muito bem estruturado, nós vamos no dia a dia conversar, temos bons relacionamentos com os empresários e com o mundo do futebol. É fundamental a gente sempre trabalhar com o jogador com o objetivo e uma linha de trabalho voltada na honestidade. É falar a verdade, e o jogador gosta disso. É esse o trabalho que nós vamos fazer, nós vamos faze rum trabalho dentro da realidade do clube, mostrar que muitas vezes ele ficar no clube é benéfico. Isso é o nosso trabalho, no dia a dia, para cada jogador e a gente ter um estilo de trabalho. Não vamos abrir mão de jeito nenhum da disciplina, nunca tive problemas com jogadores, sempre trabalhei de forma clara e transparente.
O clube é muito bem estruturado, nós vamos no dia a dia conversar, temos bons relacionamentos com os empresários e com o mundo do futebol. É fundamental a gente sempre trabalhar com o jogador com o objetivo e uma linha de trabalho voltada na honestidade. É falar a verdade, e o jogador gosta disso. É esse o trabalho que nós vamos fazer, nós vamos faze rum trabalho dentro da realidade do clube, mostrar que muitas vezes ele ficar no clube é benéfico. Isso é o nosso trabalho, no dia a dia, para cada jogador e a gente ter um estilo de trabalho. Não vamos abrir mão de jeito nenhum da disciplina, nunca tive problemas com jogadores, sempre trabalhei de forma clara e transparente.
globo.com
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