Londrina bateu o time alvirrubro pelo placar de 2 a 0 em plena Arena de Pernambuco, em partida da 22ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro
O Náutico está completamente mudado no 2º turno da Série B. O time que fechou a primeira metade da competição como melhor mandante perdeu logo na estreia do returno em casa. A mesma equipe, que não tinha força fora de casa, venceu longe do Recife na rodada seguinte. Nesta terça-feira, na Arena de Pernambuco, diante do Londrina, a esperança era que a equipe voltasse a vencer em casa e entrasse na briga pelo G4, mas o que se viu foi o Náutico "versão 2.0" desta Série B. Um time sem criatividade e que perdeu o seu ímpeto como mandante. Situação perfeita para que o Londrina utilizasse a bola parada e o contra-ataque para vencer por 2 a 0.
A derrota colocou o Timbu na oitava posição e o afastou, mais uma vez, do grupo dos quatro mais bem classificados na Série B. Agora, a distância é de seis pontos - seria de apenas três se a equipe tivesse conseguido cumprir o fundamental para quem sonha com o acesso: fazer o dever de casa. O Náutico volta a campo no sábado, ás 21h, contra o Sampaio Corrêa, no Maranhão. Depois, enfrenta o Bahia, na Arena de Pernambuco.
O jogo
O primeiro tempo foi de dar sono. O futebol apresentado em campo refletiu na arquibancada. Ao invés de uma partida de futebol, o público se comportava como se assistisse uma peça de teatro. E das ruins! Inerte, silenciosa. O único momento que mudou isso foi quando Rony arrancou do meio de campo, mas finalizou para fora. Isso ocorreu aos 12 minutos. Foi a única finalização com perigo dos donos da casa. Para não dizer que o Timbu não chegou próximo ao gol de Marcelo outra vez nos 45 minutos iniciais, Renan Oliveira e Rony fizeram uma boa tabela, mas o meia não conseguiu finalizar.
A situação do Náutico piorou quando aos 36 minutos, através de uma bola alçada na área, o Londrina abriu o placar. O volante Germano, que já teve passagem pelo Sport, completou o cruzamento na segunda trave e complicou a vida do Náutico. A partir desse momento, a impaciência da torcida somada à falta de criatividade do time fez com que o resultado não se alterasse.
A derrota colocou o Timbu na oitava posição e o afastou, mais uma vez, do grupo dos quatro mais bem classificados na Série B. Agora, a distância é de seis pontos - seria de apenas três se a equipe tivesse conseguido cumprir o fundamental para quem sonha com o acesso: fazer o dever de casa. O Náutico volta a campo no sábado, ás 21h, contra o Sampaio Corrêa, no Maranhão. Depois, enfrenta o Bahia, na Arena de Pernambuco.
O jogo
O primeiro tempo foi de dar sono. O futebol apresentado em campo refletiu na arquibancada. Ao invés de uma partida de futebol, o público se comportava como se assistisse uma peça de teatro. E das ruins! Inerte, silenciosa. O único momento que mudou isso foi quando Rony arrancou do meio de campo, mas finalizou para fora. Isso ocorreu aos 12 minutos. Foi a única finalização com perigo dos donos da casa. Para não dizer que o Timbu não chegou próximo ao gol de Marcelo outra vez nos 45 minutos iniciais, Renan Oliveira e Rony fizeram uma boa tabela, mas o meia não conseguiu finalizar.
A situação do Náutico piorou quando aos 36 minutos, através de uma bola alçada na área, o Londrina abriu o placar. O volante Germano, que já teve passagem pelo Sport, completou o cruzamento na segunda trave e complicou a vida do Náutico. A partir desse momento, a impaciência da torcida somada à falta de criatividade do time fez com que o resultado não se alterasse.
Mudar era preciso. Mudanças que devem ter sido programadas por Alexandre Gallo na véspera - não estava no banco de reservas, suspenso. Logo no intervalo, o atacante Bergson e o meia Vinícius entraram nos postos de João Ananias e Hugo. Enquanto o meia mostrou que mudaria a cara da partida em poucos minutos, Bergson, mais uma vez, comprovou o motivo de não começar uma partida como titular rotineiramente. Nos seus dois primeiros chutes ao gol, parecia mais preocupado em reclamar da arbitragem e pedir algum tipo de irregularidade do adversário.
Com apenas um volante, três atacantes e um meia, o Náutico naturalmente pressionou o adversário, mas se limitava a abrir a bola nas laterais, principalmente na direita com Joazi, e tentar cruzá-la na área. Foi ineficaz. Em um desses lances, para completar, o camisa 2 perdeu a bola que definiu a partida. Em contra-ataque rápido, Keirrison recebeu livre e não perdoou. Colocou no fundo das redes de Júlio César e instaurou um clima hostil na Arena de Pernambuco. Principalmente para Joazi. A todo momento que o lateral tocava na bola, as vaias ecoavam no estádio.
O gol do Londrina definiu o jogo. Não por mérito dos visitantes, mas pela inoperância do Náutico que não mudou o seu modo de atacar. Limitou-se a tentar cruzar bolas na área e a chutar de longe quando não conseguia a penetração. Características de um time que carece de alternativas e parece mal treinado. Talvez a ausência de Gallo na beira do campo tenha feito falta, mas não é algo que justifique o pobre futebol apresentado.
Náutico
Júlio César; Joazi, Rafael Pereira, Adalberto e Gaston; João Ananias (Vinícius, no intervalo), Eurico, Hugo (Bergson, no intervalo) e Renan Oliveira (Yuri Mamute, aos 37’ do 2ºT); Rony e Jefferson Nem. Técnico: Valdir Benedito (interino).
Londrina
Marcelo; Igor Bosel, Everton Sena, Matheus (Luizão, aos 40’ do 2ºT) e Paulinho; Germano, Filippe Souto, Rafael Gava (Zé Rafael, aos 31’ do 1ºT) e Rondinelly; Jô e Keirrison (Itamar, aos 23 do 2ºT)’. Técnico: Claudio Tencate.
Data: 30/8/16.
Estádio: Arena de Pernambuco, em São Lourenço.
Árbitro: Devarly Lira do Rosário (ES)
Assistentes: Leonardo Mendonça e Valberson Braz Zanotti (ambos do ES)
Gols: Germano (aos 37’ do 1ºT) e Keirrison (aos 15’ do 2ºT)
Cartões amarelos: Eurico e Rony (NAU); Germano (LON)
Público: 3.177
Renda: R$ 47.680
Com apenas um volante, três atacantes e um meia, o Náutico naturalmente pressionou o adversário, mas se limitava a abrir a bola nas laterais, principalmente na direita com Joazi, e tentar cruzá-la na área. Foi ineficaz. Em um desses lances, para completar, o camisa 2 perdeu a bola que definiu a partida. Em contra-ataque rápido, Keirrison recebeu livre e não perdoou. Colocou no fundo das redes de Júlio César e instaurou um clima hostil na Arena de Pernambuco. Principalmente para Joazi. A todo momento que o lateral tocava na bola, as vaias ecoavam no estádio.
O gol do Londrina definiu o jogo. Não por mérito dos visitantes, mas pela inoperância do Náutico que não mudou o seu modo de atacar. Limitou-se a tentar cruzar bolas na área e a chutar de longe quando não conseguia a penetração. Características de um time que carece de alternativas e parece mal treinado. Talvez a ausência de Gallo na beira do campo tenha feito falta, mas não é algo que justifique o pobre futebol apresentado.
Náutico
Júlio César; Joazi, Rafael Pereira, Adalberto e Gaston; João Ananias (Vinícius, no intervalo), Eurico, Hugo (Bergson, no intervalo) e Renan Oliveira (Yuri Mamute, aos 37’ do 2ºT); Rony e Jefferson Nem. Técnico: Valdir Benedito (interino).
Londrina
Marcelo; Igor Bosel, Everton Sena, Matheus (Luizão, aos 40’ do 2ºT) e Paulinho; Germano, Filippe Souto, Rafael Gava (Zé Rafael, aos 31’ do 1ºT) e Rondinelly; Jô e Keirrison (Itamar, aos 23 do 2ºT)’. Técnico: Claudio Tencate.
Data: 30/8/16.
Estádio: Arena de Pernambuco, em São Lourenço.
Árbitro: Devarly Lira do Rosário (ES)
Assistentes: Leonardo Mendonça e Valberson Braz Zanotti (ambos do ES)
Gols: Germano (aos 37’ do 1ºT) e Keirrison (aos 15’ do 2ºT)
Cartões amarelos: Eurico e Rony (NAU); Germano (LON)
Público: 3.177
Renda: R$ 47.680
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