Serginho fica entre reservas e Oswaldo de Oliveira monta Sport com Paulo Roberto e Renê

Treinador rubro-negro decidiu manter volante mesmo com volta de Serginho

Sem mistérios, o técnico Oswaldo de Oliveira praticamente confirmou a escalação do Sport para a partida do próximo sábado, contra o Botafogo, em Juiz de Fora (MG). A equipe terá duas mudanças com relação à que entrou em campo na última rodada, na vitória frente o Flamengo, na Arena Pernambuco. Ambas forçadas. Porém, a principal novidade é uma permanência.

Elogiado pelo treinador após o triunfo frente os cariocas, o volante Paulo Roberto ganhou a posição na equipe. Com isso, Serginho, que atuou em 38 partidas na temporadas, sendo 36 como titular, permanece fora do time. O jogador não enfrentou o Flamengo por estar suspenso.

Com relação às mudanças, a principal disputa era pela lateral esquerda, que não contará com Rodney Wallace, suspenso. Dessa forma, Renê volta a ganhar uma oportunidade. Sua última partida foi na vitória sobre o Grêmio por 4 a 2, na Ilha, quando o costarriquenho esteve lesionado. Assim, Mansur segue na reserva.

Já no meio de campo, que não terá Diego Souza, com uma lesão muscular na coxa esquerda, a opção foi pela manutenção do trio formado por Gabriel Xavier, Rogério e Everton Felipe, com o primeiro mais centralizado. Assim, Edmilson, autor do gol da vitória sobre o Flamengo, também volta a começar como titular.

Contra o Botafogo, o Sport defende uma invencibilidade de seis jogos nesse Brasileiro (quatro vitórias e dois empates). O time vai entrar em campo com: Magrão; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Ronaldo Alves e Renê; Paulo Roberto, Rithely, Rogério, Gabriel Xavier e Everton Felipe; Edmilson.

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Sport tem aproveitamento satisfatório sem Diego Souza em jogos de Série A

Regular e sem muitos problemas de lesão, meia só não jogou em seis partidas do Brasileirão entre 2015 e 2016; Quando esteve fora, Leão conseguiu 46% dos pontos

Não há dúvidas que, no aspecto técnico, o Sport perde muito com a lesão de Diego Souza - que deve ficar fora por cerca de duas semanas. Na referência e na liderança, igualmente. A torcida, portanto, tem todo o direito de ficar preocupada. Mas os dados dão algum conforto: sem o meia, o Leão, em jogos de Série A, tem cerca de 46% de aproveitamento.

Cabe ressaltar que a amostragem não é tão grande. Com poucos problemas físicos ou disciplinares, Diego Souza desfalcou o Sport pouquíssimas vezes de 2014 para cá no Brasileirão. 

São apenas dez jogos de ausência, no total (incluindo, na conta, o jogo contra o Flamengo, no último domingo, em que ele atuou por apenas cinco minutos). Sem Diego, o Leão conquistou quatro vitórias, dois empates e foi derrotado quatro vezes. 

Dos dez, três foram em 2014 (excluindo, claro, os que aconteceram antes de ele ser contratado). Foram jogos consecutivos: perdeu para o São Paulo no Morumbi por 2 a 0, na 19ª rodada, ganhou do Santos por 3 a 1, em casa, pela 20ª, e nova derrota, para a Chapecoense, na Arena Condá, por 3 a 1, na 21ª. Dali em diante, Diego só não atuou na 33ª rodada. Um empate em 2 a 2 contra o Flamengo.

Em 2015, foram quatro partidas sem ele. A primeira na 10ª rodada, jogo contra o Internacional. Com bela atuação de Régis, seu substituto na ocasião, o Sport derrubou o Colorado por 3 a 0, dentro da Ilha do Retiro.

Na 27ª rodada, sem ele, o Leão penou. Perdeu por 2 a 1 para o Vasco, fora de casa. Na 30ª, ele voltou a desfalcar o time. Mas, em casa, o time não sentiu sua falta: aplicou confortáveis 3 a 0 no Avaí. Na 33ª, deu azar. Diego Souza ficou fora de novo e o Leão foi derrotado por 3 a 0 pelo São Paulo, no Morumbi.

Nesta edição da Série A, curiosamente, o Sport sofreu ainda menos sem Diego Souza. Mas foram menos jogos. Apenas dois: os dois últimos, contra Figueirense e Flamengo - vale lembrar que contra o Rubro-negro carioca ele foi substituído com cinco minutos.

Fora de casa, contra o Figueira, a equipe comandada por Oswaldo de Oliveira conseguiu um empate por um a um. E, diante do Flamengo, o Sport venceu por um a zero, com gol justamente do atleta que o substituiu: Edmilson.

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Após má fase, Matheus Ferraz se recupera no Sport: "Trabalhei firme"

Jogador admite que começou mal a temporada, mas celebra bom momento e titularidade na equipe - à frente, inclusive, do ídolo Durval, que está no banco

O começo de 2016 não foi bom para o zagueiro Matheus Ferraz, do Sport. Após o Campeonato Brasileiro positivo do ano anterior, esperava-se que seu entrosamento com Durval só aumentasse. Não foi o que aconteceu. O defensor não começou bem - perdeu o prestígio com a torcida, foi alvo de piadas e acabou saindo do time. Nos últimos jogos da Série A, o jogador voltou a ganhar moral e, hoje, é titular da equipe.

O jogador comemorou a boa fase, admitiu a queda no início do ano e expôs o motivo que, na visão dele, fez seu nível subir.

- Estou bastante feliz com meu crescimento individual. No começo do ano, não estava jogando como eu gostaria, errando coisas simples, que era desnecessário. Estou feliz, trabalhei forte. Quando saí, trabalhei muito firme, procurei melhorar aquilo que eu tinha de melhorar. Procurei fazer treinamentos individuais, coisas extracampo, que tinha de melhorar para o rendimento ser melhor. Estou colhendo o que plantei - afirmou.

Matheus acredita, ainda, que a titularidade foi fruto de oportunismo. Do senso de não deixar passar a chance.

- A oportunidade voltou a aparecer, infelizmente foi numa situação de lesão de Oswaldo (Henríquez), mas eu estava preparado para aproveitar e agarrar essa chance - disse.

Não é só Matheus que vem mantendo a regularidade no time titular. Ronaldo Alves também. Os dois formarão a dupla de zaga do Sport pela sétima vez consecutiva no jogo deste sábado, contra o Botafogo. O ídolo Durval está no banco de reservas.

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