Fato: Tite pegou o time fora da repescagem das Eliminatórias da Copa do Mundo, e, em dois jogos, colocou a Seleção na vice-liderança do torneio – dois jogos, duas vitórias.
Percepção: houve um instante no jogo de Manaus contra a Colômbia que parecia estar revendo o Brasil de outros tempos – leve, hábil, incisivo, sobretudo confiante. A sensação era de que esse time não deixaria de vencer a Colômbia, mesmo depois do empate e daquele início de segundo tempo mais enérgico dos adversários.
Mesmo porque você olha para o banco brasileiro e vê que há alternativas pra mudar a cara do time. Como, por exemplo, a entrada de P. Coutinho no lugar de Willian, num momento em que começávamos a cair num rame-rame perigoso. E Coutinho agitou o ambiente com sua movimentação, seus dribles, seus passes. Já Giuliano nem tanto, embora se impunha a presença de um meia de articulação no lugar de Paulinho naquelas alturas da partida.
Mas, aqui, novamente, Tite apostou num rosto mais familiar, embora a mim me parecesse que Lucas Lima cairia melhor nesse figurino.
Mas, de qualquer forma, o Brasil, que abrira o placar logo ao primeiro minuto de jogo, com Miranda colhendo de cabeça corner cobrado por Neymar, e tomara o empate no finzinho do primeiro tempo (gol contra de Marquinhos), retomou o domínio do jogo, pressionou, e chegou à vitória num disparo de Neymar rasteiro, cruzado, depois de boa troca de passes entre Gabriel Jesus e Coutinho.
Destaques? Neymar, claro, assim como Coutinho, Marcelo, Miranda e Casemiro, que ancorou nosso meio de campo, nos bons e maus momentos.
Quer saber? Entre fatos e percepções, agora tá dando pra torcer por esse time de amarelo.
autor : Alberto Helena Jr.
Nenhum comentário:
Postar um comentário