quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Histórico de derrotas dentro de casa não é bom sinal para campanha do Náutico na Série B



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Imposição como mandante sempre significou acesso para o Timbu na Série B


Se houvesse um manual das competições de pontos corridos, um dos principais itens para obter sucesso seria conquistar as vitórias dentro de casa. Vencer todas como mandante garantiria 50% de aproveitamento e deixaria qualquer equipe em situação confortável. Só que vencer tantas assim é algo quase impossível, ainda mais na Série B. Alguns empates e derrotas vão acontecer naturalmente. No caso do Náutico, ser um bom mandante sempre foi sinônimo de sucesso na competição, uma característica que não está sendo tão marcante em 2016.

Nas duas ocasiões em que conseguiu o acesso à Série A na era dos pontos corridos, o Timbu foi incontestável em casa. Em 2011 e 2006, o Alvirrubro só sofreu três derrotas em 38 jogos e jamais perdeu duas partidas seguidas como nesta temporada. Ano passado quase conseguiu repetir o feito, só que vacilou quando não havia margem para erro já que fora de casa foi muito mal logo no início da competição.

Ano passado, quando ficou a dois pontos do acesso, o Timbu só perdeu uma partida em casa e fez da Arena de Pernambuco uma aliada. A derrota por 4 a 1 para o Botafogo não foi o que fez a diferença. Talvez os cinco empates, em especial o contra o CRB, restando apenas mais duas partidas para o fim da competição. 

Calejado das decepções e disputando a terceira Segundona pela Timbu, o capitão Gaston sabe que o histórico do Náutico sempre pesou quando obteve os acessos à Série A. Por isso ele acredita que o único modo de ser recuperar após duas derrotas consecutivas é vencer fora de casa. 

“O Náutico nas vezes que conseguiu o acesso foi muito forte em casa e sabemos disso. Termos que ser bem mais fortes fora de casa. A gente não contava com essas derrotas. Temos que caprichar jogo a jogo. Não entramos em desespero. Sabemos que estamos no fio da navalha e não podemos errar mais.”

Além de estar decepcionando e não ter desempenho similar aos anos que deixou a Série B, o Náutico ainda adquiriu um número incômodo. Perdeu duas partidas consecutivas em casa. Algo que não ocorria nesta competição desde 2010, ano em que também falhou na tentativa ao acesso.  

As campanhas do Náutico na Série B na era dos pontos corridos

2015
13 vitórias
5 empates
1 derrota
30 gols marcados
14 sofridos

2014
10 vitórias
3 empates
6 derrotas
24 gols marcados
21 gols sofridos

2011
13 vitórias
6 empates
35 gols marcados
16 sofridos

2010*
10 vitórias
5 empates
4 derrotas
27 gols marcados
20 sofridos

2006
16 vitórias
2 empates
1 derrota
48 gols marcados
20 sofridos

*Sofreu duas derrotas seguidas
Náutico 0 x 1 Americana
Náutico 1 x 4 Paraná

superesportes

Antes de viajar Gallo não define time, mas afirma que Hugo começará partida entre reservas

Técnico do Náutico também confirmou que relacionará Maylson para a partida


No último treino no Recife, o técnico Alexandre Gallo como sempre não divulgou a escalação. Algo comum. Bem diferente da não divulgação da lista de relacionados para a viagem, prática incomum na maioria dos clubes não só do Brasil, mas do mundo. Porém, o técnico deixou claro que ao menos uma alteração ocorrerá. Hugo ficará no banco de reservas contra o Sampaio Corrêa e será opção para o decorrer da partida. 

“Nós não vamos fugir do nosso ritmo de trabalho. Não quero dar a escalação, mas Hugo é um caso especial. Sabíamos que ele estava com o CK muito alto. Iremos dar um respiro para ele pelo menos no começo desse jogo. Com 35 anos isso pesa um pouco. Jogando fora de casa e em um gramado pesado, ele ficará como opção no banco de reservas”, revelou o técnico.

Por outro lado, quem deve estar ganhando uma vaga no meio de campo, e não deve ser no lugar de Hugo, é o volante Maylson. Recuperado de lesão que o tirou de combate por quatro jogos, o atleta treinou normalmente nos últimos dias e Gallo sinalizou que deve utilizá-lo contra o Sampaio Corrêa. 

“Ele estava clinicamente recuperado, mas para estar em condições de jogo é necessário um caminho para ser trilhado. Ele precisava treinar alguns dias específicos para estar pronto e não termos o risco de perdemos ele de novo”, explicou o treinador que confirmou que o jogador foi relacionado. 

Ainda existe a expectativa de que além de Maylson, Rodrigo Souza e Esquerdinha também possam ser aproveitados. Porém, isto só será confirmado no treino desta sexta-feira, quando em São Luis a imprensa poderá ter ideia de quais foram os atletas relacionados.

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