Direção timbu já começa a trabalhar em renovações para montar elenco da próxima temporada; dirigentes, porém, evitam falar em nomes por enquanto
Apesar de o Náutico ainda trabalhar visando o acesso à Série A de 2017 e ter 12 rodadas a disputar até o fim do ano, já existe um trabalho de planejamento pensando na próxima temporada, independentemente da divisão que o time estará jogando. A prova disso foi a contratação de Marco Antônio. O meio de campo assinou contrato até o fim do ano que vem e a direção alvirrubra já deixou claro que pretende montar a base do próximo ano ainda nesta temporada.
A diretoria alvirrubra não revela quem será procurado para renovar o contrato com o Náutico. As informações são guardadas a sete chave e é até uma tática para não mexer com o elenco que terá a missão de entrar no G4 e conseguir o acesso à Série A. Porém, um dos nomes que está no radar do clube é o do meia Maylson.
Mesmo estando lesionado e de dificilmente voltar aos gramados nesta temporada, o volante foi um dos atletas que se destacou com a camisa alvirrubra. Como tem o passe livre e não está vinculado a nenhum clube além do Náutico, um novo acordo só deve ser complicado por conta da concorrência de outra agremiação. Empecilho que pode ser diminuído em caso de acesso, já que o time teria maior poder de barganha.
Outros jogadores que podem permanecer no Náutico com maior facilidade seriam o zagueiro Adalberto e o meia Renan Oliveira. Mesmo tendo vínculo com outros clubes, a direção alvirrubra não vê tanta dificuldade na negociação. Talvez, a situação de Renan seja um pouco mais complicada já que o seu vínculo com o Atlético-MG vai até julho de 2017 e o Galo pode querer uma compensação financeira. Já Adalberto tem seu passe ligado ao Santa Cruz do Rio Grande do Norte e seu empresário tem uma boa relação com o Timbu, fator que facilitaria a sua permanência.
O caso mais complicado e talvez o que mais agradasse ao clube é o de Vinícius. O meia já provou em pouco tempo que tem nível para disputar a Série A e contribuir demais com o Timbu, mas como tem contrato com o Furacão até 2018, dificilmente ficaria para 2017.
Base sólida
Além de ainda ter os atletas da base com contratos mais longos, além do volante João Ananias, o clube renovou com boa parte do elenco da última temporada no começo de 2016. Jogadores como Júlio César, Rafael Pereira e Gaston permaneceram e é provável que este trio também receba proposta para que continue no clube em 2017. A prova de que o planejamento não é apenas manter uma base, mas também ter jogadores que já tenham uma identificação com o clube.
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Yuri Mamute culpa lesões por poucos jogos no Náutico e afirma que joga em qualquer função
Atacante foi contratado com a expectativa de ser o responsável por marcar gols
Contratado como solução para o ataque do Náutico, Yuri Mamute não tem tido sorte desde que chegou ao CT Wilson Campos. Lesões musculares atrapalharam a vida do atacante e fizeram com que o atleta só fizesse a sua estreia no 2º turno da Série B. Muito tempo perdido para quem chegou ao clube em junho. No último sábado, o atleta foi acionado pela quarta vez desde que chegou ao Timbu e pelo o que foi visto em campo foi a sua melhor atuação até o momento.
Apesar de passado apenas 20 minutos atuando, Mamute mostrou muita disposição nos lances que disputou e deu sinais de estar no seu melhor desde que assinou com o Alvirrubro. “Tive uma sequência de lesões e fiquei muito tempo parado. Tenho que agradecer ao departamento de fisioterapia que me ajudou demais. Pude voltar nesta vitória que foi importante demais”, comentou.
A expectativa de Mamute agora é por conseguir completar uma partida inteira pelo Náutico. O atleta até o momento só entrou no fim das partidas e não ficou mais do que 20 minutos em campo. Mesmo assim, ele afirmou que já sente ter condições de atuar durante os 90 minutos. “Estou trabalhando bem nos treinamentos e preparado, sim, para ajudar o Náutico. Acho que meu grande problema foi o tempo sem jogar, mas acho que aguento atuar os 90 minutos”.
Como foi contratado com a expectativa de ser o homem-gol do Timbu, Mamute sabe que é esperado que as redes sejam balançadas quando tiver a oportunidade. Um responsabilidade que ele não assume publicamente, mas espera compensar em ajudar de qualquer forma. “Acho que todos no grupo são titulares. Estou trabalhando o meu máximo. O professor tem que escolher. Estou pronto para ajudar o Náutico onde for preciso para buscar o acesso, independentemente de onde o Givanildo queira, como 9 ou pela beirada”.
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Após aprovar estreia, Marco Antônio fala sobre mudança de fase e mira vitória no Paraná
Meia alvirrubro atuou como segundo volante e espera sequência na evolução
Em 80 minutos em campo Marco Antônio não deu nenhum show. Muito menos comprometeu. Algo esperado para um jogador que não atuava de forma oficial desde abril. O papel de protagonista coube ao meia Vinícius e o camisa 10 deixou claro que não se importava com ter sido um mero coadjuvante na sua estreia. Ele sabe que a evolução virá com o tempo.
“Fiquei feliz e tive até mais mobilidade do que eu imaginava. Foi teoricamente o primeiro jogo da temporada. Fiquei feliz pelo resultado, muito mais do que pelo meu desempenho em campo. Conseguimos fazer o que eu queríamos como time e como grupo”, comentou o Marco Antônio.
O meia, que atuou como volante na sua reestreia pelo Timbu, espera evoluir como a equipe tem feito desde que ele chegou. Sempre otimista, o atleta mostrou que o panorama muda muito rapidamente com os resultados obtidos recentemente e mostrou confiança em um bom resultado diante do Paraná no próximo sábado.
“Quando eu cheguei, o time estava a sete pontos do G4 e vinha de duas derrotas. Estamos sendo questionados. Começaram a se falar em quatro jogos que se não ganhava. Eu sempre prefiro olhar pelo lado positivo e prefiro falar que estamos há três jogos sem perder. São três pontos que nos separam do G4 e quem engatar duas, três vitórias vai entrar no G4. Vamos para o Paraná pensando nisso”, prometeu.
A vitória da última rodada foi ideal para mostrar o exemplo dado por Marco Antônio, mas também serviu para mostrar que alguns detalhes podem ser melhorados de acordo com o atleta. “Essa perspectiva de estar há quatro jogos sem vencer, ou três sem perder é muito relativo. Acho que as coisas vêm no tempo certo. Estamos prontos para esquecer o jogo do Paysandu e temos que tirar de proveito o que erramos para lembrar e não errar mais”.
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