sábado, 3 de setembro de 2016

Grafite volta a treinar no Santa Cruz, mas apenas realiza trabalhos físicos na academia do Arruda

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Atacante sofreu pancada na cabeça no clássico com Sport e se recupera bem


Grafite voltou a treinar no Arruda. Na tarde desta sexta-feira, o atacante ainda não participou das atividades no campo com o restante do elenco do Santa Cruz por precaução do departamento médico, mas pôde realizar trabalhos físicos específicos na academia do clube. No último Clássico das Multidões, pela Copa Sul-Americana, o veterano deixou a Arena de Pernambuco mais cedo, aos 22 minutos do segundo tempo, ao ter se chocado com o lateral esquerdo do Leão, Mansur. Substituído por Bruno Moraes, que acabou como herói da classificação coral, o experiente centroavante, chorando, foi encaminhado para o Hospital Português, no bairro do Derby.

No hospital, Grafite foi submetido a exames neurológicos de quarta para quinta-feira e permaneceu em casa, repousando, na reapresentação do time, um dia depois do duelo com os rubro-negros. O Santa Cruz mantém o diagnóstico inicial e não coloca o camisa 23 como desfalque para o compromisso seguinte da equipe tricolor na temporada (na próxima quarta-feira, contra a Chapecoense, no Arruda - pela Série A). O resguardo deste treino foi somente para evitar uma nova pancada na cabeça.

"Por precaução, dentro das 48 horas reservadas para traumas cranianos, ele fez academia normalmente, mas não é problema para o departamento médico liberá-lo para jogar", explicou o médico do clube, Wilton Bezerra. Quem segue em tratamento é o também atacante Wallyson, com um trauma no tornozelo.

Grafite passa pelo seu pior momento no Santa Cruz e nos últimos dez anos na carreira. O camisa 23 vive uma "seca" de gols que parece não ter mais fim. Não consegue encontrar o caminho das redes há 11 partidas em 2016.

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Sem Keno, Marion e Wallyson, Arthur deve voltar a ganhar chance no time titular do Santa Cruz

Lelê, que também seria opção, está em processo de distrato com o clube e técnico Doriva deve escalar Arthur pela primeira vez como titular sob seu comando


Sabe-se que o técnico Doriva não conta com dois titulares para enfrentar a Chapecoense na próxima quarta-feira, no Arruda, pela sequência da Série A do Brasileiro.  Suspensos, o volante Derley e o atacante Keno não poderão atuar. O primeiro poderá ter a sua vaga preenchida por Jadson ou Danilo Pires. O segundo, no entanto, tem já o seu substituto praticamente definido. A tendência natural é que Arthur volte à figurar na equipe de cima.

Arthur disputaria a vaga de Keno com Marion e Wallyson. Mas ambos os concorrentes estão entregues ao departamento médico - com tendinite no joelho e incômodos no tornozelo, respectivamente. Outra opção do treinador seria Lelê, mas ele está em processo de distrato do clube e sequer vem treinando.

A última vez de Arthur como titular foi há quatro jogos na temporada, quando iniciou no time de cima diante do Vitória, no Barradão, sob a supervisão do interino Adriano Teixeira após a saída de Milton Mendes. Com Doriva, foi acionado no decorrer de duas partidas (Santa Cruz 0 x 1 Fluminense, pela Série A; além de de Sport 0 x 1 Santa Cruz, em jogo da Sul-Americana, na última quarta-feira).

O atacante chegou a ser titular absoluto pelo Santa Cruz com Milton Mendes. No início do ano, fez gols importantes como o da vitória por 3 a 1 sobre o Náutico, no Arruda, na primeira semifinal do Campeonato Pernambucano. Fez também o gol do título inédito da Copa do Nordeste, no 1 a 1 com o Campinense, na Paraíba. No Brasileiro, teve 21 participações, 15 como titular e vinha tendo uma sequência até perder a posição na derrota por 1 a 0 para o Coritiba, em casa. Arthur jogou 39 vezes pelo Tricolor (sendo 29 escalado de início). Balançou as redes sete vezes.

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Com Grafite na seca de gols e sem Keno, Santa Cruz vai se deparar com pior defesa da Série A

Chapecoense sofreu 37 gols no Campeonato Brasileiro e Tricolor aumenta chance de melhorar aproveitamento ofensivo em duelo da próxima quarta-feira, no Arruda


A Chapecoense é time de meio de tabela na Série A. Está exatamente na décima colocação. Mas a campanha regular não tem coincidido com um desempenho satisfatório da sua defesa. Próximo adversário do Santa Cruz, o time catarinense é o que mais sofreu gols no campeonato. Apesar de o Tricolor ter Grafite em “jejum” de gols e não contar com Keno, precisa transpor este frágil sistema defensivo na próxima quarta-feira, no estádio do Arruda.

Keno está suspenso depois de ter recebido o terceiro cartão amarelo na rodada passada do Brasileiro, na derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro, no Mineirão. Arthur deve ficar com a vaga dele. O problema é que o titular tem sido a principal peça ofensiva do Santa Cruz. É o líder de assistência para gol equipe, com quatro até aqui, além de ser a peça do Tricolor que mais finaliza no campeonato. Foram 34 chutes até aqui, quatro deles que encontraram o caminho das redes e o transformaram em vice-artilheiro do time na Primeira Divisão.

Grafite tem o dobro de gols de Keno e ainda é o principal goleador coral na Série A. Vive, entretanto, a sua pior fase no clube. Não fez gols nos seus últimos 11 jogos no ano. Diante de uma Chapecoense que foi vazado 37 vezes em 22 partidas, numa média de 1,68 gol sofrido por rodada.

Em geral, o ataque do tricolor pernambucano não tem sido tão eficiente até aqui. Começou o Brasileirão em alta, fazendo 11 gols (metade do que tem) nas quatro primeiras rodadas. Com 22 tentos anotados, o Tricolor, igualado com o Fluminense, só tem ataque melhor que Atlético-PR (21), Figueirense (18) e América-MG (14). A equipe de Doriva não encontrou o caminho das redes nas duas partidas passadas na elite, mas fez um gol solitário na vitória sobre o Sport na última quarta-feira, na Arena de Pernambuco, mas pela Copa Sul-Americana. O autor foi Bruno Moraes.

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