Resultado na Arena de Pernambuco deixa situação coral ainda mais difícil no Brasileiro
ão faltou luta ao Santa Cruz. E até por conta disso o empate por 2 a 2 nesta quarta-feira, na Arena de Pernambuco, contra a Chapecoense, teve um sabor tão amargo para os corais. Após sair atrás do marcador, o tricolor, com um jogador a menos em campo, teve forças para virar a partida. Mas não para segurar a vitória. No final, aplausos por parte da torcida, que, no entanto, não minimizam a situação critica do time na classificação do Campeonato Brasileiro. Com apenas 20 pontos, o tricolor segue encravado na vice lanterna e vendo a cada rodada a fuga do rebaixamento se transformar em um milagre.
Sem poder contar com o volante Derley e o atacante Keno, ambos suspensos, o técnico Doriva não inventou na escalação, optando por Jádson e Arthur como os respectivos substitutos. Inclusive, com ambos fazendo as mesmas funções dos desfalques, com Arthur se movimentando e dando opção de ataque pelas pontas e Jádson dando o primeiro combate na marcação, ainda na saída de bola catarinense.
Sem poder contar com o volante Derley e o atacante Keno, ambos suspensos, o técnico Doriva não inventou na escalação, optando por Jádson e Arthur como os respectivos substitutos. Inclusive, com ambos fazendo as mesmas funções dos desfalques, com Arthur se movimentando e dando opção de ataque pelas pontas e Jádson dando o primeiro combate na marcação, ainda na saída de bola catarinense.
Ocupando bem o meio de campo, os corais dificultavam a saída de bola da equipe catarinense, ao mesmo tempo que preenchia o campo de defesa do adversário. E assim, pressionaram e foram melhores em campo na maior parte do primeiro tempo. Faltava ao Santa um maior poder de definição. Porém, seria pelo lado esquerdo, principal via de ataque tricolor, que veio o erro capital tricolor.
Aos 27 minutos, após Allan Vieira e João Paulo não de entenderem em uma cobrança de lateral, a bola sobrou para o meia Gil que avançou e tocou para Kempes, driblar Tiago Cardoso e abrir o placar, no primeiro ataque da Chapecoense.
O gol foi devastador para o Santa, que pela situação complicada na tabela sentiu mais do que deveria e se perdeu em campo, com o nervosismo turbinando os erros de passes. Assim, a Chapecoense, que até então apostava apenas em contra-ataques, terminou a etapa melhor. Tendo inclusive chance para ampliar antes da descida para o vestiário.
Aos 27 minutos, após Allan Vieira e João Paulo não de entenderem em uma cobrança de lateral, a bola sobrou para o meia Gil que avançou e tocou para Kempes, driblar Tiago Cardoso e abrir o placar, no primeiro ataque da Chapecoense.
O gol foi devastador para o Santa, que pela situação complicada na tabela sentiu mais do que deveria e se perdeu em campo, com o nervosismo turbinando os erros de passes. Assim, a Chapecoense, que até então apostava apenas em contra-ataques, terminou a etapa melhor. Tendo inclusive chance para ampliar antes da descida para o vestiário.
Segundo tempo
No retorno para a etapa final, Doriva apostou apenas na conversa nos vestiários e voltou com o mesmo time. E o time voltou exercendo uma pressão ainda maior do que no primeiro tempo, ao ponto de criar duas ótimas chances de empatar nos seis minutos iniciais. Ambas com João Paulo, obrigando o goleiro Danilo a fazer excelente defesa em uma delas.
Para melhorar o poder de finalização e fazer valer a pressão do Santa, o técnico Doriva resolveu substituir Grafite, em uma má fase que parece sem fim, para a entrada de Bruno Moraes, herói da classificação na Sul-Americana, sobre o Sport. Mas antes da mudança ser efetuada, a justiça foi feita no placar. Após cruzamento de Léo Moura, Arthur, de cabeça, mandou sem defesa para Danilo, empatando e incendiando a partida aos 11 minutos
Dois minutos depois do gol, o zagueiro Luan Peres recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Porém, o que poderia indicar um novo baque para o tricolor não chegou a ser sentido. Com um jogador a menos, a virada sairia aos 18, com um iluminado Bruno Moraes, que após receber lançamento de João Paulo, ajeitou e bateu, sem chance de defesa.
Com a vantagem no marcador e a desvantagem numérica de jogadores em campo, Doriva fechou o time, trocando os ofensivos Pisano e Arthur pelo volante Danilo Pires e o zagueiro Wellington Silva. Era a hora do time, que tanto atacou, se defender. Mas ai, veio o segundo erro capital dos corais no jogo, com Danilo Pires cometendo pênalti em Kempes. O experiente Bruno Rangel cobrou com categoria e sacramentou o amargo empate do Santa na Arena.
Ficha do jogo
Santa Cruz 2
Tiago Cardoso; Léo Moura, Danny Morais, Luan Peres e Allan Vieira; Jádson, Uillian Correia, Arthur (Wellington Silva), João Paulo e Pisano (Danilo Pires); Grafite (Bruno Moraes). Técnico: Doriva.
Chapecoense 2
Danilo; Gimenez (Sérgio Manoel), Willian Thiego, Felipe Machado e Dener Assunção; Josimar, Gil (Bruno Rangel), Cléber Santana e Arthur Maia; Lucas Gomes e Kempes. Técnico: Caio Júnior.
Local: Arena de Pernambuco. Árbitro: Savio Pereira Sampaio (DF). Assistentes: Lehi Sousa Silva e Lucas Torquato Guerra (ambos do DF). Gols: Kempes (aos 27 min do 1º) e Arthur (112 min do 2º) e Bruno Moraes (18 min do 2º) e Bruno Rangel (41 min do 2º). Cartões amarelos: Ananias, Arthur Maia (C ), Jádson, Danilo Pires (SC). Expulsão: Luan Peres (SC). Público: 12.265. Renda: R$ 230.510
No retorno para a etapa final, Doriva apostou apenas na conversa nos vestiários e voltou com o mesmo time. E o time voltou exercendo uma pressão ainda maior do que no primeiro tempo, ao ponto de criar duas ótimas chances de empatar nos seis minutos iniciais. Ambas com João Paulo, obrigando o goleiro Danilo a fazer excelente defesa em uma delas.
Para melhorar o poder de finalização e fazer valer a pressão do Santa, o técnico Doriva resolveu substituir Grafite, em uma má fase que parece sem fim, para a entrada de Bruno Moraes, herói da classificação na Sul-Americana, sobre o Sport. Mas antes da mudança ser efetuada, a justiça foi feita no placar. Após cruzamento de Léo Moura, Arthur, de cabeça, mandou sem defesa para Danilo, empatando e incendiando a partida aos 11 minutos
Dois minutos depois do gol, o zagueiro Luan Peres recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Porém, o que poderia indicar um novo baque para o tricolor não chegou a ser sentido. Com um jogador a menos, a virada sairia aos 18, com um iluminado Bruno Moraes, que após receber lançamento de João Paulo, ajeitou e bateu, sem chance de defesa.
Com a vantagem no marcador e a desvantagem numérica de jogadores em campo, Doriva fechou o time, trocando os ofensivos Pisano e Arthur pelo volante Danilo Pires e o zagueiro Wellington Silva. Era a hora do time, que tanto atacou, se defender. Mas ai, veio o segundo erro capital dos corais no jogo, com Danilo Pires cometendo pênalti em Kempes. O experiente Bruno Rangel cobrou com categoria e sacramentou o amargo empate do Santa na Arena.
Ficha do jogo
Santa Cruz 2
Tiago Cardoso; Léo Moura, Danny Morais, Luan Peres e Allan Vieira; Jádson, Uillian Correia, Arthur (Wellington Silva), João Paulo e Pisano (Danilo Pires); Grafite (Bruno Moraes). Técnico: Doriva.
Chapecoense 2
Danilo; Gimenez (Sérgio Manoel), Willian Thiego, Felipe Machado e Dener Assunção; Josimar, Gil (Bruno Rangel), Cléber Santana e Arthur Maia; Lucas Gomes e Kempes. Técnico: Caio Júnior.
Local: Arena de Pernambuco. Árbitro: Savio Pereira Sampaio (DF). Assistentes: Lehi Sousa Silva e Lucas Torquato Guerra (ambos do DF). Gols: Kempes (aos 27 min do 1º) e Arthur (112 min do 2º) e Bruno Moraes (18 min do 2º) e Bruno Rangel (41 min do 2º). Cartões amarelos: Ananias, Arthur Maia (C ), Jádson, Danilo Pires (SC). Expulsão: Luan Peres (SC). Público: 12.265. Renda: R$ 230.510
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