sábado, 30 de abril de 2016

Opinião dos Blogueiros de Pernambuco




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As cidades das finais do Nordestão, com Campina Grande recebendo a 13ª edição


Divisão das torcidas de Campinense e Santa Cruz, na final do Nordestão, no Amigão. Crédito: Campinense/twitter
A cidade de Campina Grande é a única do interior a receber uma decisão da Copa do Nordeste. Em 2016, o populoso município no agreste paraibano chega à segunda finalíssima, com Campinense e Santa Cruz na disputa pela cobiçada taça dourada. Para se ter uma ideia, o Recife, um dos principais centros futebolísticos da região, até hoje só recebeu uma final, numa lista de seis cidades que uma folgada liderança de Salvador, com cinco aparições.
Com a capacidade liberada para 20 mil torcedores, a mesma carga em 2013, o Amigão será ocupado em 1º de maio por 17 mil raposeiros e 3 mil corais, com a disposição das torcidas já estabelecida pelo mandante – além disso, os dois estados poderão ver o jogo na tevê aberta. De 1994 a 2015, os mandantes ganharam sete títulos, enquanto os visitantes levaram a melhor em cinco.
As sedes das 13 decisões do Nordestão
1994 – Rei Pelé, Maceió-AL (CRB (2) 0 x 0 (3) Sport*)
1997 – Barradão, Salvador-BA (Vitória* 1 x 2 Bahia)
1998 – Machadão, Natal-RN (América* 3 x 1 Vitória)
1999 – Fonte Nova, Salvador-BA (Bahia 1 x 0 Vitória*)
2000 – Ilha do Retiro, Recife-PE (Sport* 2 x 2 Vitória)
2001 – Fonte Nova, Salvador-BA (Bahia* 3 x 1 Sport)
2002 – Barradão, Salvador-BA (Vitória 2 x 2 Bahia*)
2003 – Barradão, Salvador-BA (Vitória* 0 x 0 Fluminense)
2010 – Frasqueirão, Natal-RN (ABC 1 x 2 Vitória*)
2013 – Amigão, Campina Grande-PB (Campinense* 2 x 0 ASA)
2014 – Castelão, Fortaleza-CE (Ceará 1 x 1 Sport*)
2015 – Castelão, Fortaleza-CE (Ceará* 2 x 1 Bahia)
2016 – Amigão, Campina Grande-PB (Campinense x Santa Cruz)
* Os clubes campeões
Ranking de cidades
5 – Salvador
2 – Natal, Fortaleza e Campina Grande
1 – Maceió e Recife
Ranking de estádios
3 – Barradão
2 – Fonte Nova, Castelão e Amigão
1 – Rei Pelé, Machadão, Ilha do Retiro e Frasqueirão
por Cassio Zirpoli

Opinião: Tem que descer do pedestal e encarar a realidade


Álvaro Filho, editor do Blog do Torcedor
twitter @alvarofilho
Jogador de futebol não abre jogo.
São treinados desde o “fraldinha” a valorizarem a vitória e abominar a derrota. Recebem como prêmio o afago do pai, que com a mão assanha o cabelo do filho ou, no caso contrário, são obrigados a andar pela casa arrastando o peso do fracasso de não ter sido merecedor do carinho paterno.
No futebol, não há espaço para quem perde.
Se o Sport perdeu para a Aparecidense não foi porque quis, porque fazia parte dos planos, porque tinha priorizado outra competição, porque estava com o time misto, porque tinha um interino no banco ou seja lá o porquê que se ande dizendo.
Perdeu porque foi pior que o adversário. Foi inferior que o adversário. E foi inferior nos dois jogos.
Arrumar uma desculpa, além de pegar mal, não ajuda em nada. Se quiser mudar alguma coisa, é preciso descer do pedestal e encarar a realidade.
A realidade de quem queria a Copa do Nordeste e perdeu para o CRB e o Campinense e não não conseguiu vencer o River do Piauí.
A realidade de quem ainda quer o Estadual e perdeu três vezes para o Salgueiro e, a cereja do bolo, também para o América, o velho Mequinha.
A realidade de quem perdeu na Copa do Brasil duas vezes para a Aparecidense, de Goiás, time que debutou na Copa do Brasil e não tem nem de perto um status do Goiás, Vila Nova e Atlético Goianiense, e até da Anapolina.
A torcida e alguns dirigentes podem andar por aí defendendo a tese de que o Sport quis perder ou de que a Copa do Brasil não era prioridade – colocando em dúvida inclusive o caráter de quem estava em campo – mas o novo treinador não pode repetir essa cantilena.
Precisa ter humildade para reconhecer os erros e limitações. Tapar o ouvido para as justificativas e pensar nas soluções.
Não engolir a corda das desculpas esfarrapadas.
Até para não ser enforcado por ela.
Autor: Alvaro Filho

O balanço financeiro do Sport em 2015, com faturamento e dívida recordes


Números do Sport. Arte: Maria Eugênia Nunes/DP
O balanço financeiro do Sport em 2015 registrou a maior receita operacional da história do clube. Com um aumento de 44% em relação ao dado ano anterior, o Leão teve um faturamento de R$ 87 milhões. O que esclarece o pesado investimento para ter Diego Souza e André no elenco, sexto colocado na Série A. Só o departamento de futebol, aliás, consumiu R$ 58 milhões na temporada. Mesmo com tanto dinheiro, quase o triplo de Náutico e Santa somados, o clube aumentou consideravelmente o passivo total.
Se há um ano o incremento negativo de R$ 50 milhões foi justificado pela direção como “dívidas antigas (várias tributárias) que faltavam ser reconhecidas”, em parcelamentos, empréstimos, financiamentos e receitas antecipadas, agora o novo aumento, de R$ 47 milhões (65%), também se explica com novos fatores. O principal deles é que o clube considera como “dívida” os R$ 18 milhões adiantados pela Globo, como luvas, para a cessão dos direitos de transmissão do Brasileiro de 2019/2020. Ainda há uma conta de R$ 17 milhões a ser paga pelos empréstimos e financiamentos junto ao BMG e à Caixa. Por outro lado, as obrigações sociais, trabalhistas e tributárias, segundo o balanço (abaixo), somam R$ 6 milhões (baixo para o padrão), assim como o caixa, com um lastro de R$ 27 milhões, tornando o cenário ainda mais curioso.
O relatório financeiro, auditado pela consultoria BDO RCS, é bem mais detalhado que o dos rivais. No caso do patrimônio, estimado em R$ 143 milhões, há uma divisão setor setor por setor (estádio, quadras, piscinas etc). Ainda que não tenha sido nominado, também foi listada a venda dos direitos econômicos de Joelinton ao Hoffenheim, num depósito de R$ 5,14 milhões. Outro dado destrinchado é a receita com as cotas de televisão, passando de R$ 32 milhões em 2014 para R$ 46 milhões em 2015. Esse repasse deve ser ainda maior em 2016, cujo balanço será publicado apenas em abril do próximo ano.
Receita operacional
2011 – R$ 46.875.544
2012 – R$ 79.807.538
2013 – R$ 51.428.086
2014 – R$ 60.797.294
2015 – R$ 87.649.465
Passivo
2011 – R$ 45.278.851
2012 – R$ 27.381.926
2013 – R$ 22.751.467
2014 – R$ 73.396.626
2015 – R$ 121.167.577
Superávit/déficit
2011 (+321.305)
2012 (+22.541.556)
2013 (-4.963.656)
2014 (-8.627.606)
2015 (-26.528.983)
Confira a postagem sobre o balanço anterior do rubro-negro aqui.


O balanço financeiro do Náutico em 2015, com a dívida chegando a R$ 149 milhões


por Cassio Zirpoli

Números do Náutico. Arte: Maria Eugênia Nunes/DP
Em 2015, o Náutico terminou o ano fazendo um adiantamento de R$ 2,9 milhões, quase metade da cota de televisão para a Série B de 2016. O repasse garantiu o pagamento das contas de futebol no ano, mas nem assim resultou num saldo positivo. O déficit de R$ 11 milhões manteve o cenário negativo na década. A receita operacional acabou na faixa de R$ 18 milhões, superior à temporada anterior, mas ainda abaixo da metade dos dois anos em que esteve na elite (2012/2013). Dados presentes no balanço oficial do clube (abaixo).
Levando em conta que o Timbu não obteve resultados efetivos no campo – no Estadual foi o lanterna do hexagonal e na Segundona ficou a dois pontos do acesso -, fora dele o buraco aumentou de vez. Somando os passivos circulante e não circulante, a dívida aumentou R$ 12 mi, chegando a R$ 149 milhões! Uma aproximação perigosa do valor estimado para o patrimônio do clube, de R$ 172 milhões – claro, para efeitos de mercado, em qualquer hipotética negociação o valor dos bens alvirrubros pode ser maior. À parte do vazio no uniforme, sem patrocínio-master, a arena esvaziada também pesou contra. Em 2015, com 29 jogos como mandante, o Náutico teve uma média de 6 mil torcedores e renda bruta de R$ 3,4 milhões, 50% do valor registrado no ano anterior.

Vale lembrar que na gestão de Glauber Vasconcelos, que sucedeu Paulo Wanderley, a dívida cresceu 56% no primeiro ano por causa da atualização efetuada pelo clube em suas informações fiscais junto à Receita Federal e à normalização da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais de 2010 a 2013 – dados não reconhecidos pelo antecessor. Voltando ao presente, à gestão de Marcos Freitas, o Náutico precisará administrar a distância em relação aos rivais, com o Sport consolidado e o Santa enfim passando – em 2015, mesmo campeão e com o acesso, os corais tiveram uma receita menor.
Receita operacional
2011 – R$ 19.236.142
2012 – R$ 41.089.423
2013 – R$ 48.105.068
2014 – R$ 15.956.176
2015 – R$ 18.414.086
Passivo
2011 – R$ 62.442.207
2012 – R$ 71.979.517
2013 – R$ 87.916.127
2014 – R$ 137.364.572
2015 – R$ 149.267.447
Superávit/déficit
2011 (-1.643.179)
2012 (-392.993)
2013 (-721.320)
2014 (-13.346.684)
2015 (-11.071.601)

Balanço financeiro do Santa em 2015, com título e acesso com apenas R$ 15 milhões


por Cassio Zirpoli
Números do Santa Cruz. Arte: Maria Eugênia Nunes/DP
Fazendo uma relação entre dinheiro e futebol, o Santa Cruz conseguiu um resultado excepcional em 2015. Basta observar a enxuta receita do clube, que disputou apenas duas competições, o Estadual e a Série B, obtendo êxito nas duas, com o título local e o acesso à elite nacional. A ausência das cotas do Nordestão e da Copa do Brasil foi sentida no balanço oficial, cuja receita operacional foi de R$ 15,1 milhões. Foi a segunda menor em cinco anos, o período contabilizado pelo blog. À frente apenas de 2012, quando o time ganhou o título pernambucano, mas não passou da primeira fase da terceirona. Agora, com uma média mensal de R$ 1,2 milhão, o Tricolor precisou ser socorrido até por empréstimos de pessoas física (R$ 2,1 mi) e jurídica (R$ 5,2 mi).
Pesou a bilheteria menor em relação aos dois anos anteriores – R$ 7 milhões em 26 partidas. Já a cota da televisão para o Brasileiro, após o desconto da FPF, foi de apenas R$ 2,7 milhões. Outro ponto importante no balanço publicado no Diário Oficial do Estado e no Diario de Pernambuco (abaixo) é o parcelamento da dívida junto ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro). Inicialmente, R$ 15,3 milhões. Um movimento necessário, até porque o clube registrou pela segunda vez seguida um déficit milionário, aumentando o passivo.
Esse cenário minguado nas finanças – resultados no campo à parte – será completamente transformado no próximo balanço, a ser divulgado em abril do próximo ano. Isso porque a cota da Rede Globo, agora pelo Brasileirão, será dez vezes maior, assim como a presença de patrocínios mais volumosos (Dry World e MRV). Fora a arrecadação no Arruda. Assim, a receita bruta, que certamente será a maior da história coral, poderá ser até triplicada.
Receita operacional
2011 – R$ 17.185.073
2012 – R$ 13.133.535
2013 – R$ 16.955.711
2014 – R$ 16.504.362
2015 – R$ 15.110.061
Passivo
2011 – R$ 69.775.333
2012 – R$ 71.536.863
2013 – R$ 71.377.478
2014 – R$ 72.727.047
2015 – R$ 77.728.805
Superávit/déficit
2011 (+1.443.869)
2012 (-692.408)
2013 (+453.996)
2014 (-1.766.461)
2015 (-3.388.522)

Balanço financeiro do Santa Cruz em 2015. Crédito: Diário Oficial do Estado/reprodução





Márcio Cruz/Colunista de Esportes
Depois de ver o Santa Cruz trocar Marcelo Martelotte por Milton Mendes e o time decolar na temporada chegando, respectivamente, às finais do Nordestão e do Pernambucano, os dirigentes do Sport e Náutico não titubearam.
No Timbu, Alexandre Gallo substituiu Gilmar Dal Pozzo e, no Sport, Oswaldo Oliveira ocupou o espaço deixado por Paulo Roberto Falcão.
Quando isso acontece, fato comum no nosso futebol quando os resultados não acontecem em campo, a mudança sempre faz com que a acomodação entre os jogadores diminua.
No antes “País do Futebol” – a Alemanha hoje pode reivindicar a denominação -, a mudança de comandante é sempre um caminho mais fácil do que, por exemplo, trocar parte de um grupo atletas por novos jogadores.
Sem falar que aqueles que não vinham tendo oportunidade e estavam chamando os titulares para uma “cervejinha” voltam a se empenhar para voltar ao time e à mídia.
Um novo técnico também tem sempre mais moral para dispensar os que não estão rendendo e pedir novas contratações.
É o mundo tupiniquim da bola praticamente girando em torno dos chamados “professores”.
por Márcio Cruz - folha de pernambuco


Agora é a vez de Oswaldo de Oliveira


Há pouco tempo, a troca de técnicos tornou-se rotina no Sport ora pela falta de resultados, ora pela pressão da torcida. Mas, após a saída de Geninho no início de 2014 para a entrada de Eduardo Baptista, houve uma trégua pelo fato de no mesmo ano o Leão ter conquistado os títulos da Copa do Nordeste e do Pernambucano. Em seguida, o próprio Baptista conseguiu manter o clube na Série A e, no ano seguinte, mesmo sem brigar por títulos, passou o bastão para Falcão terminar o ano com o clube fazendo uma campanha histórica no Brasileirão. Porém, a pressão por títulos voltou a crescer e, após a desclassificação rubro-negra no Nordestão para o Campinense/PB, o catarinense, que fez moda ao usar bermuda e camisa florida à beira do gramado da Ilha, acabou dando adeus ao Sport, afirmando que esperava mais respaldo dos dirigentes. Dirigentes que agora apostam na experiência de Oswaldo de Oliveira que, segundo o vice-presidente e homem forte do futebol leonino, Arnaldo Barros, encabeçava uma lista composta por 20 nomes. Agora é ver no que vai dar, já que a troca constante de comando nunca foi o melhor caminho.  

Técnico era o primeiro da lista entre os 20 nomes que estavam cotados para serem técnicos do Sport após a saída de Falcão

Trio de Ferro e seus novos técnicos
O primeiro a trocar de técnico na temporada foi o Santa Cruz. E a mudança deu tão certo que o Tricolor, além de decidir o Nordestão diante do Campinense, amanhã, às 16h, no Amigão, em Campina Grande, com a vantagem do empate, está também na nas finais do Campeonato Pernambucano depois de despachar o Náutico nas semifinais jogando um futebol vistoso. O sucesso sem dúvida impulsionou os rivais a trocarem, respectivamente, Gilmar Dal Pozzo por Gallo e Falcão por Oswaldo de Oliveira.

Quando o desgaste acontece... >
 O aproveitamento de Dal Pozzo, no Náutico, até que era considerado bom. Porém, em momentos decisivos como na reta final da Série B, ano passado, como nas semifinais do Campeonato Pernambucano, time não correspondeu e a situação ficou insustentável. Teve ainda a desclassificação timbu na Copa do Brasil para o pouco conhecido Vitória da Conquista/BA.

Passividade no discurso > Sem falar que Dal Pozzo, no Náutico, e Falcão, no Sport, tinham comportamentos passivos após os fracassos das suas respectivas equipes. O ex-técnico rubro-negro chegou ao cúmulo de afirmar que o Leão terminou o Nordestão entre os quatro melhores em meio aos 20 times que iniciaram a disputa e que o ex-técnico timbu registrou, em nota após a sua saída, que o Alvirrubro foi o único a vencer o Salgueiro por duas vezes lá no Sertão. E?  

 Afago no Marajá >
Logo em sua chegada ao Sport Oswaldo de Oliveira, além de elogiar a forma aguerrida do Leão quando veio ao Recife como seu adversário, disse que tinha extrema felicidade em comandar um jogador da qualidade de Diego Souza. E realmente o Marajá da Ilha tem muito talento, principalmente naqueles jogos onde a mídia é maior no Brasileiro da Série A.

Gallo também > 
Gallo também chegou ao Náutico animado e com objetivo definido: levar o Timbu de volta à elite do futebol nacional. E já mostrou, em outras situações que tem condições de fazer um bom trabalho. Porém, precisa de reforços principalmente no setor de criação (o velho camisa 10) e no ataque. Sem gols não dá para sobreviver!

por Márcio Cruz - Folha de Pernambuco


Mesmo calejado de levantar taças ou de conseguir acessos, nos últimos anos, o Santa Cruz nunca foi tão longe na Copa do Nordeste. Chegara, anteriormente, no máximo às quartas de final. Hoje, no entanto, pode ser campeão. Uma inédita conquista que levaria o tricolor a um outro patamar. Ao de maior da região na temporada. Como diz seu próprio hino. Com a adição de o colocar, também pela primeira vez, numa competição internacional oficial.
Algo que o torcedor tricolor sempre sonhou. Especialmente por ser o único grande da capital pernambucana a ficar restrito às disputas nacionais.
Para isso basta um empate diante do surpreendente Campinense. Um time com orçamento modesto, com futebol simples, mas difícil de ser batido. Principalmente quando joga em casa, em Campina Grande. Onde só conheceu uma derrota no ano, justamente para o time reserva do Salgueiro. Mesmo assim, eliminando o Carcará.
Por isso o Santa precisa toda atenção e força, crescendo na hora certa. Como fez nos últimos quatro títulos estaduais, na conquista da Série C em 2013 e em todos os recentes acessos.
por Carlyle Paes Barreto 

Sport e Náutico e a obrigação de reformular seus times


Depois de assistir vídeos dos últimos jogos, Oswaldo Oliveira e Alexandre Gallo viram a necessidade de reforçar os times do Sport e Náutico, respectivamente. E, mais que isto, a obrigação de remontá-los. Mesmo já chegando ao quinto mês do ano, é como se a temporada estivesse começando, de fato, agora.
O Náutico já deu início ao recomeço, ao afastar quatro jogadores. Mesmo às vésperas da decisão pelo terceiro lugar do Pernambucano. Que vale vaga na Copa do Nordeste de 2017. Mas preferiu antecipar a reformulação. Abrindo vaga na equipe e no orçamento para novos jogadores.
O Sport ainda não fala em novas contratações. Embora o substituto de Falcão já tenha alguns nomes na cabeça. Pelo que viu em algumas apresentações da equipe pela TV, além de ter observado o péssimo futebol in loco dos reservas, sabe que a mudança deve ser geral. É certo que pode modificar o jeito de jogar desengessando um esquema que caducou. Porém, sabe que só irá alterar o panorama com a chegada de outros atletas.
São remédios amargos para clubes que não se preveniram. Ou se cuidaram de forma errada.
 por Carlyle Paes Barreto



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