sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Mesmo sendo rápida, Leandro Euzébio teve uma conturbada passagem pelo Náutico


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O Náutico fez um "barulho" tremendo ao anunciar a contratação do zagueiro Leandro Euzébio. Com direito a ida do presidente Glauber Vasconcelos ao aeroporto para receber o jogador. Levando em consideração seu currículo recente e sua relação com o clube alvirrubro, foi de fato uma grande contratação. Em 2006, foi uma das lideranças da equipe que conseguiu acesso à Série A. E no Fluminense, foi bicampeão brasileiro. Ou seja,  mereceu o tal "barulho". Mas faltou aos dirigentes do Náutico dois detalhes importantes: a condição médica do atleta e sua motivação. E nesses casos, Leandro Eusébio não mereceu um traque de massa.

Quando chegou no clube, depois de alguns dias, foi revelado que o jogador estava com uma contusão séria no joelho. Algo que deixou a diretoria desconfiada.  As declarações dos dirigentes na imprensa deixou Leandro Euzébio chateado, que também se queixou na imprensa. Revelou suas queixas. Disse que a diretoria não cumpriu o que havia prometido nas negociações e que não recebeu nenhum tratamento dos médicos assim que chegou. Estava ali escancarado uma relação conflituosa entre o jogador e a diretoria.

E sinceramente, pelas declarações, Leandro Euzébio não demonstrava que não tinha a mínima motivação para jogar pelo Náutico. No seu retorno ao clube, aceitou acertar um contrato de R$ 30 mil. Bem baixo para quem foi recentemente bicampeão brasileiro. Há quem diga também que sua relação com os jogadores era complicada. Fico imaginando como era o comportamento do zagueiro nesse retorno rápido ao Náutico após ter conquistado dois títulos nacionais pelo Fluminente. Até porque, em 2006, quando vestiu a camisa alvirrubra pela primeira vez, chegou a se queixar aos quatro ventos quando perdeu a braçadeira de capitão em alguns jogos da Série B.

A gota d'água para a diretoria foi a ausência do zagueiro no jogo-treino contra a Cabense. Euzébio justificou que enfrentou problemas familiares e, por isso, não compareceu. No entanto, a diretoria tomou conhecimento que o jogador estava na balada na noite anterior. A saída de Leandro Euzébio era algo óbvio de acontecer. Mas pelo comportamento do atleta desde a sua chegada, não havia interesse em vir para o clube. Por isso, nem deveria ter sido contratado.

Resta saber qual o prejuízo do Náutico nessa história. 

Marcelo Cavalcante-Globo.com

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