autor : Maurício Saraiva
Confronto clássico de escolas bem-sucedidas, Guardiola x Mourinho é atração garantida e não ficou devendo nada a quem parou para ver Manchester United x Manchester City na manhã do sábado. Até o goleiro indicado por Pep falhar grosseiramente e recolocar o United no jogo - aliás, estreia comprometedora de Bravo -, o City ganhava de 2x0 com autoridade de quem é candidatíssimo ao título inglês e à Liga dos Campeões. Tudo funcionava no padrão Guardiola. Fora de casa, controle absoluto da bola e do jogo, chances criadas, efetividade, movimentação intensa, marcação alta e futebol bem jogado, receita tradicional do treinador espanhol que já se vê no City. Porém, contra um gigante como o United na casa dele, não dá para cometer falhas infantis como a cometida pelo goleiro chileno. Uma resultou no gol de Ibrahimovic, mas houve outras no segundo tempo, quando o dono da casa esteve perto de empatar.
Guardiola se obrigou a um pragmatismo raro, se não inédito. Teve que fazer entrar um segundo volante sacrificando um meia-atacante, retomou o jogo que lhe fugia, teve chance de ampliar para 3x1, mas terminou a partida enchiqueirado e dando bico para frente para sustentar sua importantíssima vitória. O United foi bravo na reação, Mourinho mexeu muito bem no time aproveitando os bons recursos do banco e o empate não seria absurdo. No conjunto da obra, resultou justa a vitória de Guardiola e seus comandados. Fiquei com a impressão de que poderia haver goleada histórica para o City, não fosse o surpreendente erro técnico de Bravo a dar sobrevida aos anfitriões.
Guardiola se obrigou a um pragmatismo raro, se não inédito. Teve que fazer entrar um segundo volante sacrificando um meia-atacante, retomou o jogo que lhe fugia, teve chance de ampliar para 3x1, mas terminou a partida enchiqueirado e dando bico para frente para sustentar sua importantíssima vitória. O United foi bravo na reação, Mourinho mexeu muito bem no time aproveitando os bons recursos do banco e o empate não seria absurdo. No conjunto da obra, resultou justa a vitória de Guardiola e seus comandados. Fiquei com a impressão de que poderia haver goleada histórica para o City, não fosse o surpreendente erro técnico de Bravo a dar sobrevida aos anfitriões.
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