Por: Marluci Martins
O processo de fritura de Dunga começou no gramado, chegou à Confederação Brasileira de Futebol, mas não entrou na cabeça do treinador. Dunga não acredita que os resultados ruins e seu péssimo ambiente com os jogadores coloquem-no sob risco de degola. Seu braço direito, Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções da entidade, aposta na permanência de ambos.
Gilmar está tão tranquilo, que programou para o próximo fim de semana um descanso em Ilhabela, São Paulo, com a família. Aos amigos que se preocupam com as especulações sobre sua queda e a de Dunga, o ex-goleiro avisa que tudo não passa de "fofoca de gente interessada na mudança de comando".
E até postou uma foto de Ilhabela, na tarde desta quinta-feira, enquanto os sites de notícias especulavam sobre sua possível saída da CBF: "Pode não ser o paraíso, mas é bem parecido".
O técnico da seleção sub-23, Rogério Micale, está à espera da convocação da CBF para uma reunião na qual apresentará um relatório sobre os amistosos recentes contra Nigéria e África do Sul.
- Nada mudou. Provavelmente, na semana que vem (o relatório será entregue) - avisou ao blog Extracampo, por meio de mensagem de WhatsApp.
O combinado é que Micale passe o cargo de treinador da seleção olímpica para Dunga. Mas a mudança de planos já não seria surpresa para ninguém. O treinador perdeu a confiança dos jogadores da seleção principal por insistir em deixar o zagueiro Thiago Silva e o lateral-esquerdo Marcelo fora das convocações. E está longe de contar com o apoio da opinião pública, ainda mais depois da queda do Brasil do terceiro para o sexto lugar na classificação das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2016, na Rússia. E, como aditivo, a CBF precisa tomar alguma atitude para limpar sua barra com o povo após o mar de lama na qual mergulhou desde a prisão, nos Estados Unidos, de seu ex-presidente José Maria Marin.
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