sexta-feira, 15 de abril de 2016

Análise: Qual o negócio do futebol brasileiro, afinal?

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Erich Beting analisa concentração de patrocínio estatal financiando elite de clubes que disputará o Brasileirão-2016

Ter 60% dos clubes de futebol da Série A do Campeonato Brasileiro bancados por apenas duas empresas, e ainda por cima estatais, mostra o quanto o futebol por aqui ainda não é um negócio que está inserido na indústria do entretenimento.
Clubes e empresas ainda enxergam o patrocínio no futebol sob a ótica da exposição de marca. Isso é evidente quando constatamos que, entre os 12 clubes mais populares do país, apenas um tem patrocínio máster de empresa privada. E, até aí, de uma marca que é mais um mecenas do que propriamente um patrocinador que tomou uma decisão racional de investimento no esporte.
Os outros clubes ou estão com um patrocinador estatal, ou estão sem qualquer marca exposta na camisa.
Está muito caro investir num clube de futebol. Pelo menos sob a ótica que sempre balizou o mercado. Para ter a exposição de marca que o time gera, é muito caro o valor oferecido. Além de, com a fragmentação do consumo da mídia, estar cada vez mais difícil ter o alto retorno de exposição de marca do passado.
Os clubes inflacionaram seus valores nos últimos anos tão e somente por conta da euforia econômica do Brasil pré-Copa, pré-sal e pré-crise.
Hoje, com o cenário político-econômico em frangalhos, as marcas estão pensando muito mais antes de agir. E, quando era a hora de o futebol ser o porto seguro para um investimento de massa e alto engajamento do público, ele perde espaço para a propaganda tradicional.
O negócio do futebol é engajar o público como ninguém. Exposição de marca deveria ser só o bônus.


maquinadoesporte.



Presidente da comissão que julgou Guerrero é torcedora do Flamengo


José Teixeira, com o jogador Guerrero e a filha Renata
José Teixeira, com o jogador Guerrero e a filha Renata Foto: Diogo Dantas
A fotografia ao lado de Paolo Guerrero, durante julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), na última terça-feira, foi apenas mais uma demonstração de simpatia pelo Flamengo. Renata Mansur, presidente da 2ª Comissão Disciplinar, foi quem organizou a tietagem explícita ao atacante. Filha do presidente do TJD, José Teixeira, ela coleciona no seu perfil de Facebook uma série de postagens nas quais mostra seu apreço pelo Rubro-negro.

Renata compartilhou foto em uma rede social

A maioria das postagens foi feita em 2014, quando o Flamengo foi campeão estadual sobre o Vasco. Renata chega, num dos posts, a ironizar o clube de São Januário por ter sido vice. "Boa noite a todos. Quem mandou ganhar do Fluminense? Vice de novo!", escreveu, referindo-se ao fato de o Cruz-maltino ter se classificado para a final após passar pelo Tricolor.

Postagem no Facbook de Renata Mansur

Postagem no Facbook de Renata Mansur




fonte > extra.Globo.com

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