sexta-feira, 22 de abril de 2016

Corinthians fechou 2015 com déficit superior a R$ 97 milhões

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por Perrone


O Corinthians fechou 2015 com um déficit de R$ 97.084.000, marca pouco pior do que a registrada em 2014 (R$ 97.015.000). Isso apesar de a receita operacional liquida (já descontados impostos) do departamento de futebol ter pulado de cerca de R$ 217 milhões para aproximadamente R$ 252,4 milhões de um ano para o outro.
Os números estão no balancete enviado aos conselheiros que votarão no próximo dia 26 o balanço do clube em continuação de reunião suspensa na última segunda justamente para que eles pudessem conhecer melhor os dados.
O déficit só com o futebol em 2015, ano em que o clube conquistou o hexacampeonato brasileiro, foi de R$ 72.878.000. Em 2014, o departamento havia fechado com R$ 48.868.000 no vermelho.
As despesas operacionais do futebol corintiano em 2015 foram de R$ 250.277.000 contra 238.497.000 em 2014.
No quesito arrecadação com premiações, programa de sócio-torcedor e loterias fica claro o reflexo da vitoriosa campanha no último Brasileiro para os cofres alvinegros. Esses itens somados representaram receita de R$ 28.881.000 no ano passado. Em 2014, com campanha irregular no Brasileiro, eles geraram R$ 9.338.000.
Também houve aumento no montante arrecadado com a venda de jogadores. Foram R$ 51.932.000 em 2015 e R$ 41.061.000 no ano anterior.
Abaixo, veja trechos do balancete corintiano.
Reprodução

Caixa dá aval ao Corinthians para assinatura de contrato dos naming rights


O Corinthians vive dias decisivos para assinar o acordo financeiro mais importante no que diz respeito à Arena em Itaquera: a venda dos naming rights. Recentemente, a Caixa Econômica Federal teve acesso ao contrato com mais de 700 páginas e deu 'ok' para que a transação fosse realizada. 
O banco estatal foi responsável por financiar empréstimos para que a Arena Corinthians fosse construída e precisava dar o aval para operações como a dos naming rights, já que compõe a administração do estádio. De acordo com o informado pelo presidente Roberto de Andrade a membros do Conselho Deliberativo na última segunda-feira, o anúncio oficial deve ser feito no início de maio. 
A negociação dos naming rights também teve impacto na definição de patrocínio master entre Corinthians e Caixa. O contrato foi renovado recentemente com mudanças nos termos que vigoravam até fevereiro e um impeditivo importante. 
A empresa do ramo financeiro que irá assumir o nome do estádio em Itaquera impôs uma condição: a Caixa não poderia estar em mais espaços do uniforme além do peito da camisa, justamente por ser considerada concorrente. Os dirigentes corintianos negam que o parceiro seja exatamente um banco. 
A tendência, por sinal, é que a Caixa divida espaço no uniforme com a empresa que irá assumir os naming rights da Arena. O grupo, de nome guardado a sete chaves por dirigentes, negocia para colocar sua marca nas costas da camisa, uma propriedade avaliada em R$ 12 milhões. 
De acordo com o Blog do Perroneum dos entraves finais na operação do estádio diz respeito ao direito de gerir o programa Fiel Torcedor. A empresa que dará nome à Arena vai assumir esse serviço, mas a atual dona do contrato, Omni, faz jogo duro para rescindir o vínculo válido até 2019. 
Dassler Marques
Do UOL, em São Paulo





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