José Neves Cabral
O Sport enfrenta o Campinense em Campina Grande. Venceu no Recife, por 1×0. Pode perder por diferença de um gol desde que também balance a rede no campo inimigo. Se os paraibanos devolverem o mesmo placar da derrota no Recife a decisão da vaga na final do Nordestão vai para os pênaltis.
Já o Santa Cruz empatou por 2×2, no Arruda, e se classifica por empate por 3×3, 4×4 em diante ou com vitória diante do Bahia, na Arena Fonte Nova, neste domingo. Se os tricolores conseguirem e o Sport também teremos uma inédita final de Nordestão entre pernambucanos.
Mas vamos pesar o que pode favorecer rubro-negros e tricolores, e o que pode atrapalhar também.
Do time de Falcão, há aspectos em evidencia que podem ajudar. É um grupo experiente, acostumado a disputar títulos e que conta com a experiência de Diego Souza e Mark González, além do talento deles, é claro.
Tem também um dos melhores goleiros do Brasil no momento. E Danilo Fernandes é um desses atletas que nós podemos dizer que podem decidir uma partida.
Contra os rubro-negros, podemos dizer que há uma inexplicável irregularidade. A equipe oscila muito de um jogo a outro. Falcão mexe demais no meio de campo, tornando-o um setor instável. E essa instabilidade alcança o ataque, que ainda não deslanchou na temporada. Verdade que houve alguns lampejos de artilheiro de Túlio de Melo, mas só lampejos.
Não é preciso ensinar pai nosso a vigário. Acho que a provável estratégia de Falcão é jogar nas falhas do Campinense e explorar a velocidade de Reinaldo Lenis. Mas no treino de vésperas Falcão deixou pistas de que poderia barrar o atacante. Será?
Do Santa Cruz, apesar do empate em casa, ficou a boa impressão de um time que evoluiu. Mais compacto, tocando melhor a bola e aguerrido, solidário. O ataque sabe fazer gols e já provou isso. Conta com Keno em excelente fase e Grafite, experiente e frio, para colocar a bola pra dentro.
O ponto negativo é a defesa, oscilante, ainda não consolidada. Marcelo Martelotte não encontrou a dupla de zaga ideal e Milton Mendes vem experimentando também. A boa fase de Wellington César e de Uillian Corrêa pode compensar, fazendo a bola não chegar na área. Se chegar… É um Deus nos acuda.
Resumindo, ambos têm boas chances de classificação à final.
Torcida é por uma final pernambucana
O futebol pernambucano tem tudo para, neste domingo, mostrar a sua força levando, respectivamente, Santa Cruz e Sport às finais da Copa do Nordeste. Porém, pela frente o Tricolor encara o Bahia, às 16h, na Arena Fonte Nova, em Salvador, enquanto o Sport visita o Campinense, no Amigão, no mesmo horário, em Campina Grande. Ao que parece, a missão da Cobra Coral é um pouco mais complicada por conta do empate por 2x2, na última quarta-feira, no Mundão do Arruda. Por conta disso, o time de Milton Mendes, que no quesito vontade é bem superior ao que era dirigido por Marcelo Martelotte, terá que vencer por qualquer placar ou buscar empates a partir de 3x3 pelo peso que os gols têm fora de casa. Missão difícil e que vai ter que contar com João Paulo, Keno e Grafite para lá de inspirados. Já o Leão precisa apenas segurar o empate por conta do 1x0 na Ilha com gol de Durval. Porém, vai para o duelo com os paraibanos sem o seu zagueiro/capitão, suspenso. Quem também está fora é o volante Rithely e, sem eles, é melhor o ataque funcionar desta vez.
Santa e Sport jogam em Salvador e em Campina Grande em busca das vagas nas finais do Nordestão
A luta de João Ananias -Desde novembro do ano passado, há pouco mais de quatro meses, o volante João Ananias, do Náutico, luta para recuperar-se de uma lesão nos ligamentos cruzados do joelho esquerdo. Tudo ocorreu na partida diante do Paraná, pela Série B, quando o Náutico venceu por 2x0 e o jogador se destacava, na época, pela quantidade de desarmes na competição nacional: 108. O jogador vem trabalhando diariamente no Centro de Treinamentos do Timbu sob os cuidados do competente fisioterapeuta, Silmário Gomes.
Artilheiros na briga - Entre os quatro semifinalistas do Nordestão, três deles têm concorrentes diretos na briga pela artilharia da competição. Rodrigão, do Campinense, lidera a briga com sete gols. Hernane, do Bahia, tem seis, enquanto Keno, do Santa Cruz, já balançou as redes adversárias cinco vezes. No Sport, Túlio de Melo, com três gols (igual a Gratife, do Tricolor), dificilmente entrará no duelo com os atacantes.
Só contra o Ceará - Vencer clássicos não vem sendo a praia do Santa na temporada. No Estadual, Náutico e Sport levaram vantagem, respectivamente, com uma vitória e um empate. Já na Copa do Nordeste, o Bahia venceu duas e empatou uma. Porém, como bem lembrou o Assessor de Imprensa coral, Jamil Gomes, a Cobra Coral bateu o Ceará, no Recife e em Fortaleza, nas quartas de final em duelo de rivais.
Tem que segurar - E, para quem não se lembra, foi justamente no segundo jogo das quartas de final do Nordestão contra Ceará que Tiago Cardoso fez uma partida irretocável. Pegou pênalti, fez defesas de pagar ingresso, e o Tricolor acabou, em um contra-ataque, matando o jogo. Se repetir a dose contra o Bahia e Grafite estiver inspirado, Tricolor fará nova festa.
Perde ofensividade - Quem conhece sabe que, sem o zagueiro Durval e sem o volante Rithely o Sport perde em força ofensiva. Afinal, ambos costumam incomodar as defesas adversárias e marcar gols. O alento é a volta do lateral-esquerdo Renê, que marcou o gol da classificação nas quartas de final contra o CRB/AL, na Ilha.
Santa e Sport jogam em Salvador e em Campina Grande em busca das vagas nas finais do Nordestão
A luta de João Ananias -Desde novembro do ano passado, há pouco mais de quatro meses, o volante João Ananias, do Náutico, luta para recuperar-se de uma lesão nos ligamentos cruzados do joelho esquerdo. Tudo ocorreu na partida diante do Paraná, pela Série B, quando o Náutico venceu por 2x0 e o jogador se destacava, na época, pela quantidade de desarmes na competição nacional: 108. O jogador vem trabalhando diariamente no Centro de Treinamentos do Timbu sob os cuidados do competente fisioterapeuta, Silmário Gomes.
Artilheiros na briga - Entre os quatro semifinalistas do Nordestão, três deles têm concorrentes diretos na briga pela artilharia da competição. Rodrigão, do Campinense, lidera a briga com sete gols. Hernane, do Bahia, tem seis, enquanto Keno, do Santa Cruz, já balançou as redes adversárias cinco vezes. No Sport, Túlio de Melo, com três gols (igual a Gratife, do Tricolor), dificilmente entrará no duelo com os atacantes.
Só contra o Ceará - Vencer clássicos não vem sendo a praia do Santa na temporada. No Estadual, Náutico e Sport levaram vantagem, respectivamente, com uma vitória e um empate. Já na Copa do Nordeste, o Bahia venceu duas e empatou uma. Porém, como bem lembrou o Assessor de Imprensa coral, Jamil Gomes, a Cobra Coral bateu o Ceará, no Recife e em Fortaleza, nas quartas de final em duelo de rivais.
Tem que segurar - E, para quem não se lembra, foi justamente no segundo jogo das quartas de final do Nordestão contra Ceará que Tiago Cardoso fez uma partida irretocável. Pegou pênalti, fez defesas de pagar ingresso, e o Tricolor acabou, em um contra-ataque, matando o jogo. Se repetir a dose contra o Bahia e Grafite estiver inspirado, Tricolor fará nova festa.
Perde ofensividade - Quem conhece sabe que, sem o zagueiro Durval e sem o volante Rithely o Sport perde em força ofensiva. Afinal, ambos costumam incomodar as defesas adversárias e marcar gols. O alento é a volta do lateral-esquerdo Renê, que marcou o gol da classificação nas quartas de final contra o CRB/AL, na Ilha.
MÁRCIO CRUZ
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