O retorno em massa de nomes que estavam no Departamento Médico foi comemorado pelo técnico Gilmar Dal Pozzo mas, por enquanto ainda é uma boa notícia “pela metade” para a partida frente o Santa Cruz, quarta (20), pela primeira partida da semifinal do Campeonato Pernambuco. Dois dos quatro nomes, pelo tempo que passaram no DM, tem pouquíssimas chances de jogar e os outros dois, ainda precisam ser avaliados.
“Falar no retorno de Bergson e Ratão ainda é muito prematuro”, disse o treinador, referindo-se aos dois atacantes, que até se mostram dispostos a irem para o jogo. “Eles dizem que estão preparados, que querem, mas quem faz a avaliação é a comissão técnica e estou com pouca esperança de contar com eles”, avaliou Dal Pozzo.
O técnico alvirrubro justifica a cautela pelo fato do rival estar “voando” em campo. “O adversário vem em ritmo de competição, está entrosado com as partidas consecutivas e por isso mesmo tempos que colocar quem estiver cem por cento técnica e fisicamente”, disse. Bergson e Ratão treinaram na manhã desta sexta (15) com a base alvirrubra e demonstraram que ainda precisam de mais tempo para estarem no ritmo dos demais.
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Náutico treina com três ausências no CT Wilson Campos
Náutico treina com três ausências no CT Wilson Campos
Gastón Filgueira levou pancada na costela em jogo-treino e preocupa para o clássico
O jogo-treino diante do Botafogo-PB realizado na última quinta-feira, na Arena Pernambuco, rendeu duas baixas ao time do Náutico: o zagueiro Rafael Ribeiro saiu de campo sentindo uma lesão na posterior da coxa esquerda, enquanto que o lateral esquerdo Gastón Filgueira levou uma pancada na costela e também deixou a movimentação mais cedo, sentindo muitas dores na região.
Os dois foram realizar exame de imagem e não treinaram com o restante do elenco na tarde desta sexta-feira (15). O uruguaio, inclusive, preocupa para o clássico contra o Santa Cruz.
Outro que não apareceu no CT Wilson Campos, no bairro da Guabiraba, foi o lateral direito Joazi. A avó do jogador faleceu e ele foi liberado pela comissão técnica do Náutico para se juntar à família.
No treino desta tarde, o técnico Gilmar Dal Pozzo comandou um técnico-tático e mais uma vez montou praticamente a mesma equipe que vem trabalhando durante a semana, com Henrique no lugar do ausente Gastón. Outra novidade foi a alternância entre Caíque Valdívia e Gil Mineiro.
O time que treinou teve: Júlio César; Rafael Pereira, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Henrique; Ygor, Rodrigo Souza, Renan Oliveira, Gil Mineiro (Caíque Valdívia) e Rony; Thiago Santana.
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Técnico do Náutico analisa momento do Santa Cruz e afirma: "A postura também está diferente"
Dal Pozzo afirmou que procura soluções para frear bom momento ofensivo coral
Se os jogadores do Náutico estão acompanhando o Santa Cruz de perto, o que falar de Gilmar Dal Pozzo? O treinador do Náutico é um estudioso do futebol e tem visto tudo o que o rival da semifinal do Campeonato Pernambucano tem feito recentemente. Da mudança de treinador à nova postura tática, Dal Pozzo demonstrou que está por dentro do que ocorre no Arruda.
“É uma equipe que joga mais compacta entre as linhas. Joga atrás das linhas da bola, inclusive o Grafite, que tem voltado para fazer uma recomposição. Os jogadores da ponta têm velocidade, colocou Lelê pelo meio, que também tem velocidade. É algo diferente do que o Martelotte vinham fazendo. O Lelê também vem trocando de lugar com o Arthur. É uma equipe com muita velocidade na transição. Tanto ofensiva e defensiva”, reconheceu Dal Pozzo.
O principal fator para que isto ocorresse é a mudança do técnico do rival. O técnico alvirrubro lembrou que situações como têm seus pontos benéficos, principalmente no quesito motivação. “A postura também está diferente. Não questiono a mudança do treinador, mas quando chega um técnico novo, os atletas se motivam mais para jogar. Buscam mais espaço, têm mais atitude e isso é positivo”, afirmou.
Olho em Keno
A subida de produção do adversário da semifinal foi coletiva, mas um dos jogadores do Santa Cruz está chamando a atenção de todos. As boas exibições de Keno causam preocupação no adversário e Dal Pozzo busca opções para evitar que o atleta consiga manter o nível. “Primeiro temos que reconhecer a boa fase não só do Keno, mas do Santa Cruz. Quando o time cresce em grupo, o individual aparece. Temos que saber neutralizar. Não adianta eu falar para os atletas. Tenho que achar a solução para eles temos que repetir isso. Tenho que trazer um jogador para fazer os movimentos do Keno, do Lelê, do Grafite e dar opções”, comentou.
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