Futebol é 'calcanhar de Aquiles' da gestão Bandeira e gera discussão no Fla
O Flamengo coleciona fracassos recentes no futebol. O carro-chefe do clube mais popular do país teve na conquista do Campeonato Carioca de 2014 o último ato de glória. A gestão Bandeira de Mello também levantou a Copa do Brasil em 2013. Foi o que se viu em 12 competições disputadas.
Se a condução financeira e jurídica do clube é elogiada por especialistas e exaltada pela torcida, o mesmo não se pode dizer do futebol, o "calcanhar de Aquiles" do presidente Bandeira e de seus pares. O time brigou contra o rebaixamento no Brasileirão em 2013 e 2014. No ano passado, foi mais uma vez irregular, flertou com o G-4 e frustrou a torcida.
Os números são decepcionantes. As três eliminações consecutivas para o Vasco - Carioca de 2015, Copa do Brasil de 2015 e Carioca de 2016 - não foram digeridas por conselheiros e figuras políticas da Gávea. As críticas têm como base as promessas de campanha da Chapa Azul, encabeçada por Eduardo Bandeira de Mello na última eleição.
Ficou claro que o futebol seria a prioridade absoluta depois que o clube evoluiu nas finanças. A necessidade de conquistar títulos e materializar o trabalho com bons resultados foi admitida a cada entrevista no período eleitoral. Em 4 de dezembro de 2015, o presidente Eduardo Bandeira de Mello conversou com o UOL Esportesobre o tema.
"A dívida deixou de ser problema no Flamengo. Nossa dívida foi diminuída, equacionada e perdeu a expressão que tinha. Podemos nos voltar para o futebol, que é a atividade fim do Flamengo. Reconheço que estamos devendo. A nossa situação financeira caminha para a estabilização. Precisamos investir na qualificação do time, em infraestrutura, excelência em performance e nas categorias de base. O segundo mandato será uma continuidade do primeiro, mas com possibilidades de satisfazer os anseios da torcida no futebol", afirmou.
O sonho do mandatário ainda não foi alcançado. Em um mês, o Flamengo foi eliminado da Primeira Liga e do Campeonato Carioca. Restam apenas a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro para buscar um título em 2016. A oposição, grupos de conselheiros e parte da torcida cobram mudanças, principalmente na contratação de jogadores.
A reportagem entrou em contato com o vice-presidente de futebol Flávio Godinho. O departamento mais importante do Rubro-negro considera as críticas justas, mas não terá alterações no comando e na comissão técnica. O Flamengo aposta no projeto idealizado para conseguir sucesso no futebol.
"Assumi a vice-presidência no início da temporada. Vamos apostar na sequência do trabalho e na competência da comissão técnica. Para tanto, vamos reforçar a zaga e fazer algumas contratações pontuais para a disputa do Brasileiro", disse.
"Os questionamentos são mais do que justos, já que o Flamengo se alimenta de vitórias. O futebol foi cuidadosamente planejado para o segundo mandato do Bandeira. Seria um retrocesso optar por qualquer solução de continuidade no trabalho da comissão técnica. Equivaleria a tentar atravessar uma lagoa, cansar na metade do caminho e voltar", completou.
Ao Blog do Rodrigo Mattos, Eduardo Bandeira de Mello previu frutos no futebol, elogiou o trabalho desenvolvido nos bastidores do Ninho do Urubu e disse que a eliminação para o Vasco foi em um jogo pontual.
Vinicius Castro
Do UOL, no Rio de Janeiro
Do UOL, no Rio de Janeiro
Gabigol cita puxão de orelha dos pais e cobranças do "chato" Elano no Santos
Atacante do Santos relembra momentos de pressão e diz que mantém os pés no
chão com a ajuda do companheiro experiente, do técnico Dorival Jr. e da família
Aos 19 anos e dono da camisa 10 imortalizada por Pelé no Santos, Gabriel Barbosa, o Gabigol, marcou os dois gols do Santos no tempo normal da semifinal do Campeonato Paulista, no último domingo, diante do Palmeiras. Mesmo com a pouca idade, momentos recentes de pressão e questionamentos o fizeram amadurecer, como ele mesmo destacou no Bem, Amigos! nesta segunda-feira. E ao seu lado ainda conta com o “chato” Elano para lhe manter na linha, além da própria família (assista ao vídeo).
- Sou muito tranquilo quanto a isso (de se deslembrar). O Santos trouxe a minha família comigo desde os oito anos, então sempre tive eles do meu lado (...). Com certeza (minha mãe puxa minha orelha), sempre, meu pai também - contou o jogador, que lembrou a cobrança de um companheiro em especial.
- O Elano é muito chato. No bom sentido (risos).
Ao falar no companheiro que lhe cobra bastante, e que inclusive foi expulso do banco de reservas na semifinal quando gritava com o atacante, Gabigol contou com um recado do próprio Elano no programa.
- Sempre uma alegria vê-lo feliz e bem, participando de um grande programa, falando da sua carreira, e desejo tudo de bom. Tem algumas histórias com Gabriel, que é um grande amigo que tenho, e pode confirmar para vocês se sou o cara mais chato que apareceu na vida dele. Mas fico feliz com o sucesso e com a evolução que ele teve em dois anos. Acho que ele merece todo o sucesso que vem tendo, e vem jogando muito bem. Fico feliz por tê-lo como amigo. Valeu, Gabi!
Gabigol admite que antes tentava enfeitar em jogadas que não pediam um drible a mais, por exemplo. Hoje diz estar mais consciente em campo.
- Às vezes, queria fazer uma jogada diferente sendo que não precisava. Às vezes, por ter esse recurso, queria usar, agora estou sabendo o momento certo de fazer isso. E claro, jogadores como Elano e até o Dorival têm me ajuda bastante. Já passei momentos com 16, 17 anos que pude aprender. Estou com 19, sou muito novo, mas já aprendi muita coisa que faz com que seja experiente com pouca idade (...). Esse momento foi importante para mim. Dentro de mim sabia o que podia fazer e render, mas foi o momento que peguei para treinar, focar e para me fechar. E agora sei da responsabilidade que tenho, foi bom ter aquele momento antes para, agora, sendo camisa 10 do Santos, independente da idade, ter isso comigo, então foi boa a pressão - completou.
Gabigol ainda não tem presença certa no jogo entre Santos e Santos-AP, na quinta-feira, na Vila, pelo jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil. O atacante se disse à disposição, mas talvez seja poupado para o primeiro jogo da final do Paulista, marcada para domingo, em, Osasco.
globo.com
Em 2015, a equipe de Eduardo Coudet brigou pela ponta do Argentino. Esteve perto de ser campeão tanto nesta competição quanto na Copa da Argentina, mas acabou sem nenhuma delas. As campanhas, porém, deixaram o ambiente leve. Houve manutenção de grande parte do elenco para este ano. Depois de iniciar bem a competição nacional, com três vitórias seguidas e seis jogos de invencibilidade, o Rosario Central está em queda. Não ganha há quatro partidas e empatou o clássico com o Newell’s no último fim de semana. Em seis confrontos anteriores com o maior rival, havia ganho cinco. Ou seja, o empate foi considerado resultado atípico no enfrentamento.
O meia de 20 anos é um “enganche” clássico e centraliza a criação das jogadas do Rosario. Tem qualidade e, segundo a imprensa local, é assediado pelo PSG, clube atual de Di María, formado no Central. As cifras especuladas giram em 15 milhões de euros. Coudet, um volante bastante rígido na marcação, conta com duas joias no meio-campo. A primeira é Franco Cervi, 21 anos, já vendido pelo clube para o Benfica, de Portugal, e está em sua reta final em Rosário. Joga pela esquerda e faz a função de marcar e atacar pelo lado. É o coadjuvante do setor por conta de Giovani Lo Celso, grande joia do clube.
Foram também nas “canteras” do Central que surgiu o principal jogador da equipe. Marco Ruben é o comandante do ataque e foi o goleador da Argentina em 2015, com 24 gols marcados. Depois de girar por clubes europeus, está emprestado pelo Dínamo de Kiev ao seu clube de formação. Encontrou seu melhor momento e é arma perigosa do time argentino.
- É difícil explicar. No futebol, às vezes um detalhe muda tudo. Ontem (domingo), se o gol legítimo fosse marcado, era outro jogo e, infelizmente, não foi (marcado). Fomos eliminados
Velhos conhecidos: gringos do Galo contam o que esperam do Racing
Cazares, Pratto e Dátolo já enfrentaram o adversário desta quarta-feira, pelas oitavas de final da Taça Libertadores, no Estádio El Cilindro, em Avellaneda
Com a classificação já garantida para a decisão do Mineiro, agora o foco do Atlético-MG volta para a Libertadores. Na manhã desta segunda-feira o time alvinegro embarca para Buenos Aires, onde o time vai encarar o Racing, na quarta-feira, às 19h30 (de Brasília). Alguns jogadores do elenco conhecem bem a terra do próximo jogo, o principal do Galo até aqui nesta temporada.
No elenco alvinegro são dois argentinos: o meia Dátolo e o atacante Lucas Pratto. Além deles, o equatoriano Juan Cazares tem passagem pelo futebol da Argentina, onde atuou no River Plate e no Banfield. Todos já jogaram no Cilindro de Avellaneda, palco da partida desta quarta-feira. Dátolo é o mais experiente dos argentinos e, desde meados de 2009, não atua no futebol argentino, mas dá a receita de como voltar com um bom resultado para Belo Horizonte.
- Joguei lá com o Boca. Também joguei pelo Banfield. O time agora é totalmente diferente. Temos que entrar muito ligados e ser muito homens para ir lá e trazer um bom resultado. O time do Racing é um time muito experiente, com muita qualidade, com muitos jogadores que já passaram pelo futebol europeu. Temos que fazer nossa parte, jogar bola, não podemos deixar de jogar bola lá, mas errar pouco. É um rival difícil, mas vamos com boas expectativas para tentar vencer - avisou o argentino.
Último jogador contratado vindo do futebol argentino, Cazares recorda a força que o Racing tem jogando em seu estádio e destaca que as condições do gramado não deverão ser das melhores para o jogo de quarta-feira.
- Racing é um time muito forte em casa. Sabemos que se porta muito bem. A pressão sempre vai existir. Eu creio que o campo não estará bom, mas isso não importante para nós. Vamos tentar ganhar.
Assim como o Atlético-MG, o Racing jogou no fim de semana, mas neste domingo. E jogou o clássico de Avellaneda contra o Independiente, em seu estádio, ficando no empate por 0 a 0, e atuando com apenas três jogadores que podem ser considerados titulares - o goleiro Saja, o zagueiro Sánchez e o meia Aued. Milito atuou, mas nem sempre está no time titular. Romero e Lisandro López entraram no segundo tempo.
Parabéns para a mamãe
A passagem por Buenos Aires vai servir para Dátolo matar a saudade da terra natal, da família e para dar uma abraço pessoalmente na mãe, que fez aniversário no último sábado, quando o time venceu a URT por 2 a 0 e garantiu a vaga na decisão do Estadual.
- Eu queria voltar lá para ver minha família, minha mãe, que fez aniversário no sábado. Bom voltar para a minha terra, me sinto bem lá. Tomara que, tanto Lucas Pratto quanto eu, possamos fazer um grande jogo e trazer um grande resultado para Minas Gerais.
Em solo argentino, o Atlético-MG treinará no Centro de Treinamentos da AFA na segunda-feira e no Estádio El Cilindro, na terça-feira, palco do jogo contra o Racing. O time retorna para Belo Horizonte na quinta-feira.
globo.com
Time de Di María, rival do Grêmio tem Herrera, joias e goleador da Argentina
Rosario Central chega a Porto Alegre nesta terça e tem Marco Ruben como destaque
Classificado em primeiro no grupo que tinha Palmeiras, Nacional-URU e River Plate-URU, o Rosario Central chega a Porto Alegre nesta terça-feira à noite. O rival do Grêmio na quarta, na Arena, não vive seu melhor momento, conforme análise de jornalistas da cidade argentina, mas tem nas figuras de Marco Ruben, artilheiro do país na temporada passada, Giovani Lo Celso e Franco Cervi, jovens das categorias de base que alvoroçam o mercado europeu, o sonho de seguir na Libertadores. Time do coração de Di María, craque do PSG, os "Canallas" contam também com Herrera, com passagem pelo próprio Tricolor, como opção no banco.
O Central, como é conhecido na Argentina, desembarca na noite desta terça-feira para iniciar o duelo nas oitavas de final da Libertadores. No domingo, empatou o clássico local da cidade de Rosário com o Newell’s Old Boys em 0 a 0. Não ganha na competição nacional há quatro partidas, o que o deixa longe da ponta, cinco pontos atrás do Godoy Cruz, que lidera o Grupo 1 do Campeonato Argentino.
Abaixo, o GloboEsporte.com esmiuça o rival do Grêmio na decisão:
MOMENTO
Em 2015, a equipe de Eduardo Coudet brigou pela ponta do Argentino. Esteve perto de ser campeão tanto nesta competição quanto na Copa da Argentina, mas acabou sem nenhuma delas. As campanhas, porém, deixaram o ambiente leve. Houve manutenção de grande parte do elenco para este ano. Depois de iniciar bem a competição nacional, com três vitórias seguidas e seis jogos de invencibilidade, o Rosario Central está em queda. Não ganha há quatro partidas e empatou o clássico com o Newell’s no último fim de semana. Em seis confrontos anteriores com o maior rival, havia ganho cinco. Ou seja, o empate foi considerado resultado atípico no enfrentamento.
– É uma equipe que arrancou muito bem no campeonato local e na Libertadores. Tinha mantido a maior parte do plantel em relação à temporada passada. Nas últimas partidas, desmoronou bastante. Não faz boa campanha. Por essas quatro partidas que não ganha, ficou um pouco longe da luta pelo título. Parece que Coudet vai apostar todas as fichas na Libertadores – aposta Federico Ludmer, produtor da Rádio del Plata.
JOIAS
O meia de 20 anos é um “enganche” clássico e centraliza a criação das jogadas do Rosario. Tem qualidade e, segundo a imprensa local, é assediado pelo PSG, clube atual de Di María, formado no Central. As cifras especuladas giram em 15 milhões de euros. Coudet, um volante bastante rígido na marcação, conta com duas joias no meio-campo. A primeira é Franco Cervi, 21 anos, já vendido pelo clube para o Benfica, de Portugal, e está em sua reta final em Rosário. Joga pela esquerda e faz a função de marcar e atacar pelo lado. É o coadjuvante do setor por conta de Giovani Lo Celso, grande joia do clube.
– Tem o distinto, o jogador a vender da base, que é Giovani Lo Celso. O PSG o busca, por 15 milhões de euros. Fala-se que migra para o futebol europeu ao final desta temporada – diz Iván Rachiti, da Rádio Nacional de Rosário.
– É uma joia que apareceu nos últimos tempos, um enganche clássico. Mas perdeu seu nível – rebate Federico.
ATAQUE COM GOLEADOR
Foram também nas “canteras” do Central que surgiu o principal jogador da equipe. Marco Ruben é o comandante do ataque e foi o goleador da Argentina em 2015, com 24 gols marcados. Depois de girar por clubes europeus, está emprestado pelo Dínamo de Kiev ao seu clube de formação. Encontrou seu melhor momento e é arma perigosa do time argentino.
– Na frente, tem a cota goleadora de Marco Ruben, que já esteve na Espanha e está em um bom nível. Foi o goleador do futebol argentino ano passado, mas segue em um momento muito bom – avalia Rachiti.
No ataque, há um velho conhecido do Grêmio: Germán Herrera, que atuou duas vezes com a camisa do Grêmio – 2006/2007 e 2009. Outro jogador importante é Marcelo Larrondo, atacante que retorna de cirurgia no menisco e deve ser titular contra o Tricolor outra vez.
ESTILO DO TIME E POSSE DE BOLA
O Rosario é daqueles times que gostam da posse da bola, como o próprio Grêmio de Roger Machado. Na fase de grupos da Libertadores, foi o time com melhor média de posse de bola, com 62,2%, segundo dados da Opta, empresa que faz a compilação de dados sobre equipes no futebol mundial. No clássico de domingo, por exemplo, teve 56% de controle do jogo, mas não marcou gols.
A equipe de Coudet joga em um 4-3-1-2, com Musto, Colman ou Montoya e Cervi na linha de três. Lo Celso atua mais adiantado, abastecendo Marco Ruben e Larrondo. Os argentinos aproveitam bem a figura do centroavante centralizado e usam a bola aérea também para atacar, um dos problemas
– Central é uma equipe montada a partir da bola, trabalha bem ela. Usa o jogo aéreo na bola parada, com a altura de Donatti, Pinola e Musto – explicoa Rachiti.
Além disso, a intensidade da equipe era um dos grandes trunfos. Só parava de buscar o gol quando o apito final soava, fosse no Gigante do Arroyito, fosse fora de casa. A característica, porém, acabou se perdendo nos últimos tempos. O Grêmio pode se aproveitar disso fisicamente.
– No melhor momento do Central, a grande virtude era que, apesar de converter um gol, buscava sempre o jogo, seguia atacando. Fisicamente superava todos os rivais. Isso vem se perdendo. Justamente nos minutos finais é que sofre mais. Creio que é um dos maiores defeitos não conseguir definir as partidas – revela Ludmer.
globo.com
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Diretoria assume culpa, mas reclama de arbitragem contra o América-MG
Vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Bruno Vicintin, diz que Raposa teria sido prejudicada pelo apito no segundo ano consecutivo no Campeonato Mineiro
O Cruzeiro, mais uma vez, se mostrou insatisfeito com a arbitragem. O vice-presidente de futebol do clube, Bruno Vicintin, lamentou o gol anulado de Bruno Rodrigo, no primeiro tempo contra o América-MG . Fato é que o lance não foi validado, os times empataram sem gols no Mineirão e, como o Coelho havia vencido a primeira partida por 2 a 0, a Raposa foi eliminada do Campeonato Mineiro e está de fora da decisão pelo segundo ano consecutivo.
- É difícil explicar. No futebol, às vezes um detalhe muda tudo. Ontem (domingo), se o gol legítimo fosse marcado, era outro jogo e, infelizmente, não foi (marcado). Fomos eliminados
por erros de arbitragem pelo segundo ano seguido, mas assumo a responsabilidade pelos erros. Mas reafirmo que fomos prejudicados pelo segundo ano seguido.O dirigente já havia feito
entrevista coletiva que marcou a despedida de Deivid do Cruzeiro, Vicintin evitou ao máximo falar de arbitragem, mas após explanar sobre a reconstrução financeira do clube, desabafou.
Reforçou que, segundo ele, o clube foi prejudicado pelo segundo ano consecutivo na
semifinal do Mineiro.
Na última temporada, o Cruzeiro foi eliminado pelo Atlético-MG na semifinal. Na ocasião, a Raposa empatou o primeiro jogo no Independência e perdeu o segundo no Mineirão. Na
época, por parte dos cruzeirenses, houve muita reclamação sobre chute de Edcarlos no
então atacante do Cruzeiro, Leandro Damião.
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Artilheiro do Inter na temporada, Sasha vive seca e completa um mês sem gols
Meia-atacante marcou pela última vez na vitória por 4 a 2 sobre o Novo Hamburgo, em 26 de março. De lá para cá, soma quatro partidas longe das redes, ou 411 minutos
Onde estão os gols do artilheiro? A pergunta ronda não só a cabeça do próprio Eduardo Sasha, mas de Argel e dos colorados. Afinal, o camisa 9 passa por um inusitado jejum. Nesta terça-feira, completa um mês sem balançar as redes dos adversários.
Desde o gol marcado aos 26 minutos do primeiro tempo na vitória por 4 a 2 sobre o Novo Hamburgo, no dia 26 de março, pela 11ª rodada da primeira fase do Gauchão, esteve em campo em outras quatro partidas, mas não conseguiu marcar. São 411 minutos de hiato.
A queda de Sasha quase afetou as pretensões do Colorado na busca do hexa estadual. Afinal, no primeiro jogo das semifinais, contra o São José, no Beira-Rio, o meia-atacante teve a oportunidade de dar tranquilidade ao time de Argel. No entanto, aos 38 do segundo tempo, desperdiçou o pênalti que o próprio tinha cavado. A cobrança no meio do gol, rasteiro, defendida pelo goleiro Fábio com os pés, manteve o placar em branco.
O resultado só não foi pior graças ao gol de Ernando no jogo da volta, no último sábado, no Passo D'Areia, que garantiu o time em mais uma decisão.
Em baixa, o camisa 9 – que acumula oito tentos na temporada – vê a aproximação dos colegas na disputa pela artilharia da temporada. Vitinho já tem seis, enquanto Andrigo e Aylon somam cinco cada. Além dos gols, Sasha já contribuiu com duas assistências, o que lhe dá participação direta em 27% dos tentos do Inter.
Se convive com fase instável, a meta estipulada para a temporada não parece ameaçada. O meia-atacante disse, ainda em meados de fevereiro, que espera anotar 20 gols.
– Todo jogador precisa colocar uma meta para alcançar. Eu tenho uma. Quero fazer, durante todo o ano, no mínimo, 20 gols. Acaba sendo uma motivação para atingir. Cada um tem seus propósitos. Esse é o meu. Não há cobrança. Estou no caminho certo. Se der para marcar em todos os jogos, melhor ainda – comentou.
Os gols no início do ano também serviram para acirrar a disputa pela vice-artilharia do atual grupo colorado. Como Valdívia, que tem 22, segue recuperação da cirurgia realizada no joelho esquerdo, Sasha e Vitinho aproveitaram para se aproximar. Cada um possui 21. O líder de bolas na rede ainda é Alex, com uma folga considerável. Apesar de não marcar há mais de sete meses, o meia soma 77 gols.
Caso reencontre logo o caminho das redes, o camisa 9 colocará seu nome ainda mais em evidência. Desde o ano passado, é monitorado pelo futebol inglês. Além dos gols, tem como principal atributo a disciplina tática, algo que agrada o estilo britânico. Costuma recompor para auxiliar o sistema defensivo. Versátil, chegou a ser utilizado como volante por Argel em situações extremas no decorrer das partidas.
Os colorados esperam que Sasha marque já no próximo domingo, quando começa a decisão do Gauchão. A partir das 16h, o Inter enfrenta o Juventude. A partida está marcada para ocorrer no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul. E vale lembrar que o atacante fez o gol que deu a vitória ao Colorado sobre o Papo no duelo da fase classificatória.
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