Atacante chegou ao Alvirrubro no dia 1º de março e, 16 dias depois, já estava
regularizado para atuar entre os profissionais do clube, mesmo com 17 anos
No último jogo do Náutico, diante do Salgueiro, um jogador foi acionado no segundo tempo. E boa parte da torcida se perguntou quem era aquele garoto de cabelo black power que acabara de entrar em campo. Dúvida natural: a ascensão de Matheus Lucas Jacintho Ferreira, de 18 anos incompletos, foi muito rápida no Timbu.
Acompanhe o processo: no dia 1º de março, Matheus chegou ao Náutico - apesar de carioca, vinha do Atlético-GO. A contratação, a princípio, era para reforçar a base. Poucos dias depois, Gilmar Dal Pozzo, cheio de atacantes no estaleiro, precisou de um atleta da posição para completar o treino. Decidiu chamar o garoto de quem ouvira o auxiliar Levi Gomes falar maravilhas.
Ele subiu, mostrou personalidade e agradou. Dezessete dias mais tarde, estava regularizado. Não para atuar no Sub-20. Mas entre os profissionais. O treinador é todo elogios ao moleque.
- Estamos monitorando o trabalho de Levi na base. Toda vez que alguém se destaca, damos a oportunidade. Precisávamos de um atacante em um treino e o chamamos. Ele foi muito bem e na sequência já pedimos a permanência dele e mudamos ele de concentração. Matheus chama muita a atenção pela qualidade. Tem uma finalização muito boa e a marcação também.
Ainda com alguma timidez - nervosismo confessado na entrevista - e vocabulário pontuado por gírias, o atleta mostra confiança no próprio potencial.
- Tenho muita força e gosto de jogar pelas beiradas do campo. Minha principal característica é ir para cima, mas também sou de marcar. Dal Pozzo sempre fala que preciso me preocupar primeiro em marcar e depois atacar.
JUVENTUDE COM EXPERIÊNCIA
O time do Náutico, ao menos o titular, é marcado pela experiência dos atletas. Jogadores como Júlio César, Fabiano Eller, Ronaldo Alves, Gastón Filgueira e Daniel Morais, por exemplo, são muito rodados. E têm bagagem para passar. Matheus diz que há brincadeiras com ele, mas afirma que recebe muitos conselhos.
- Eles brincam muito comigo, mas os caras costumam me dar muito conselho, dentro e fora de campo. Gil e Esquerdinha me dão muito apoio. Os outros também. É uma honra para mim jogar com atletas como Júlio César, que é um campeão mundial. O mesmo vale para Fabiano Eller também.
globo.com
Exame não constata fratura, e Gastón deve defender Náutico na semifinal
Lateral-esquerdo sofreu pancada na costela em jogo-treino contra o Botafogo-PB; Ressonância descartou fratura na região, mas atleta ainda é dúvida para semifinal
O lateral-esquerdo Gastón sofreu uma pancada na costela em jogo-treino contra o Botafogo-PB, na última quinta-feira. O perigo maior, no entanto, foi afastado com o exame de imagem a que o jogador foi submetido. Não há fratura na região.
A presença do uruguaio na partida da próxima quarta-feira, contra o Santa Cruz, no Arruda, no entanto, ainda não é totalmente certa. De acordo com informações da assessoria de imprensa do clube, o jogador será avaliado. Se estiver sem dores, ficará à disposição. A tendência, embora o clube não admita, é que ele vá para a partida.
Caso a tendência de recuperação completa se confirme, a decisão fica a critério do técnico Gilmar Dal Pozzo, que deve escolher entre Gastón e Henrique.
A julgar pelos treinamentos, o uruguaio saiu na frente na disputa pela vaga. Tanto no treino da quarta-feira, quanto no jogo-treino da quinta-feira, ele começou a treinar no time titular. Henrique só o fez na sexta-feira - quando Gastón não treinou por estar com dores na costela.
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