sábado, 16 de abril de 2016

Opinião dos Blogueiros

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Desde o final do ano passado a diretoria do Corinthians diz que os naming rights do estádio alvinegro estão praticamente vendidos. Porém, o comprador, uma instituição do ramo financeiro que não tem seu nome revelado, quer incorporar também a operação do programa de sócio-torcedor do clube. Só que até agora não houve acordo para a saída da Omni, administradora atual do Fiel Torcedor.
Direção alvinegra e empresa divergem de maneira contundente sobre os valores que o clube teria que pagar para rescindir o contrato. Internamente, entretanto, os cartolas negam que o imbróglio tenha emperrado a venda do nome da arena. Afirmam que a negociação já está fechada, e que, se não houver acerto com a Omni, o Corinthians rescindirá unilateralmente o compromisso. Caso isso seja feito, deve ocorrer uma batalha na Justiça.
O blog apurou que a empresa recusou o valor oferecido pelo Corinthians e alega que o clube deve uma quantia muito maior, já que ela teria feito uma série de investimentos para tocar a operação até o fim do compromisso. Segundo duas pessoas ouvidas pelo blog e que acompanham a discussão, a parceira cobrou pelo menos R$ 20 milhões.
Por sua vez, os corintianos alegaram que a empresa não tem documentos que comprovem esses investimentos e, consequentemente, a dívida apontada.
O contrato terminaria em 2017, mas foi renovado até 2019 pelo ex-presidente Mário Gobbi. A atual diretoria vinha se queixando de ter que pagar para a Omni uma taxa correspondente à aproximadamente 50% da receita bruta obtida pelo Fiel Torcedor. Por isso, cartolas alvinegros afirmam que o contrato provavelmente acabaria rescindido, mas a negociação envolvendo os naming rights antecipou o processo de ruptura.
A empresa disposta a botar seu nome na Arena Corinthians não tem interesse só em fixar sua marca, segundo dirigentes corintianos. Ela quer fidelizar os torcedores e lucrar com a ativação da parceria. É nesse contexto que tem interesse na administração do Fiel Torcedor.
Procurada, a assessoria de imprensa do Corinthians não respondeu até a publicação deste post. O blog não conseguiu contato com a Omni. Funcionária que trabalha no Fiel Torcedor na arena disse que não estava autorizada a passar os contatos de ninguém da Omni e afirmou que deveria ser procurada a ouvidoria do Corinthians.
Perrone

Como a dívida milionária do Fla por Edmundo explica o cartola irresponsáve


O Conselho Deliberativo do Flamengo aprovou, nesta quinta-feira, um acordo para pagar R$ 61,5 milhões para uma empresa referente à contratação de Edmundo. Sim, aquele Edmundo da seleção, do Vasco, do Palmeiras, hoje comentarista de tv. A operação foi executada há mais de 20 anos pelo ex-presidente Kléber Leite. É um símbolo da irresponsabilidade da cartolagem nacional que ainda se vê em vários clubes.
Vou contar aqui a história completa para comparação com casos atuais. Em 1995, Leite assinou um contrato de empréstimo de R$ 6 milhões com o Consórcio Plaza que construiria um shopping na sede do Flamengo, na Gávea. Com parte desse dinheiro, compraria o atacante Edmundo do Palmeiras.
Nas famosas reengenharias financeiras do então dirigente, ele vendeu a ideia de que o custo inteiro entraria na construção do shopping, e o clube nada gastaria. Como não existe almoço grátis, o consórcio tinha como garantia o passe de Edmundo para o empréstimo. Repita-se, no final da linha, era um empréstimo.
Resultado: o shopping não saiu por complicações entre o consórcio e o governo do Estado – houve até acusações de corrupção na época. Restava então o empréstimo a pagar, e o passe de Edmundo. Kléber Leite vendeu o jogador ao Vasco, mas nada pagou ao consórcio: não reconhecia a dívida.
Trocou-se o passe de Edmundo pelo de Júnior Baiano como garantia ao consórcio. O zagueiro nada rendeu à empresa, e o presidente seguinte Edmundo Santos Silva tratou de ignorar o assunto e as cobranças do grupo. Ninguém no clube na época se preocupou em ir à Justiça para discutir a questão ou tentar pagar o débito.
Em 2002, o Consórcio entrou com uma cobrança judicial da dívida. Tinha um contrato de empréstimo na mão assinado. Ganhou em todas as instâncias do Tribunal de Justiça do Rio. Após o atual presidente Eduardo Bandeira de Mello assumir, com a causa já quase perdida, sofreu o último revés no Superior Tribunal de Justiça.
Neste meio tempo, a empresa conseguiu penhora de fatias da maioria das rendas do Flamengo. Direitos sobre jogador, contratos de televisão com a Globo, acordos com Adidas, Caixa Econômica Federal, Viton, etc. O total cobrado era de R$ 95 milhões. A perícia judicial estabelecera o valor em R$ 80 milhões.
“Eles (consórcio) chegaram a levantar R$ 16 milhões dos depósitos judiciais enquanto corria o processo. Era o melhor dos mundos. Continuavam a aumentar os valores e ainda recebiam. Conseguimos pelo menos segurar as penhoras por sete meses, mas não havia como durar muito. Depois, ficou só o contrato da Globo'', contou o vice-jurídico do Fla, Flavio Willeman.
No total, a Justiça reteve R$ 41 milhões do clube. Agora, com o dinheiro de luvas da Globo, o clube vai pagar outros R$ 20 milhões em até um ano para extinguir a dívida. Será resolvido 21 anos depois da operação. E o departamento jurídico do Flamengo analisará se cobrará de Kléber Leite e outros dirigentes indenização pelo negócio. E é uma raridade nos momentos atuais?
Pense na contratação de Leandro Damião pelo Santos em 2013 quando este era comandado pelo ex-presidente Odílio Rodrigues. O clube santista firmou um contrato de empréstimo (de novo) com o fundo Doyen para contratá-lo por € 13 milhões do Internacional.
Esse fundo secreto, cuja origem do dinheiro é um empresário do Cazaquistão que se esconde em paraísos fiscais, tinha direito a tudo: se Damião não fosse vendido, recebia o dinheiro de volta com juros. Se o atleta fosse negociado, o fundo ficaria com a maior parte dos lucros.
Como Damião não deu certo no clube e não foi negociado, o Doyen entrou com uma ação de cobrança de R$ 78 milhões contra o Santos agora em 2016. Provavelmente, o caso se arrastará durante anos em que haverá cobranças de juros estratosféricos, multiplicando o débito.
O leitor pode pensar em outras contratações fracassadas como Pato, no Corinthians. E pode lembrar que outros clubes acumulam rombos nas contas produzidos por gastos no futebol acima de suas capacidades. Mas esses dois casos são mais emblemáticos pelo rastro de destruição deixado pela irresponsabilidade.
Separadas por 18 anos, foram contratações em que os cartolas não pensaram nas consequências financeiras para seus clubes, vangloriaram-se com holofotes e obtiveram resultados esportivos pífios em troca de dívidas milionárias. Odílio foi expulso do Santos. Sabe se lá o que ocorrerá com Kléber Leite no Fla.
Lembre deles quando o seu clube contratar um atleta milionário e anunciar que não haverá custo, e que alguém bancará tudo. Não existe almoço grátis quanto mais jogadores.
PS Kléber Leite não tem atendido telefonemas do blog recentemente para falar sobre acusações inclusive as investigadas pelo FBI. Sua defesa no caso Edmundo pode ser lida em seu blog: www.kleberleite.com. Basicamente, ele responsabiliza o ex-presidente Edmundo dos Santos Silva por não ter brigado judicialmente contra a cobrança da dívida.
Rodrigo Mattos


por Milton Neves
Sem microfone no domingo, opino, chuto e lembro

Que tal uma final de Libertadores-2016 entre o comum São Paulo e o ótimo Atlético Mineiro?
Difícil, mas tomara!
Seria a reedição da final do Brasileiro de 77.
Em decisão já em 78, o Galo fez campanha de campeão e perdeu do regulamento e da sacanagem da suspensão de Reinaldo, seu Zico à época.
Expulso um mês antes, só foi julgado e suspenso na semana do jogo final.
Por essa e mais outras (certo, Flamengo 80 e 81?), é que o Galo forma ao lado da ex-União Soviética e da Portuguesa, o trio mais operado pelo apito na história do futebol desde os anos 98 a.C.
Já Flamengo, Juventus de Turim, o atual Barcelona (certo, Atlético de Madrid?), Corinthians e seleção brasileira são os mais beneficiados.
Nunca se errou contra o Brasil em Copas, desde 1930.
Vavá quebrou a perna do francês Junquet na semifinal de 58 e não foi expulso ainda no primeiro tempo.
E a França teve que jogar com dez quase a partida inteira, porque naquele tempo não eram permitidas substituições.
Garrincha, mesmo expulso em 62 na semifinal da Copa do Chile, jogou… a final!
Foi uma vergonha!
E o gol legal da Espanha anulado quando já perdíamos por 1 a 0 em jogo eliminatório na mesma copa de 62?
Uma indecência!
E na final contra a Tchecoslováquia, logo depois do empate de Amarildo, o ponta Jelinek deu uma bagaçada a cinco metros do bico da grande área e Djalma Santos espalmou a bola com as duas mãos dentro da área e o pênalti não foi marcado.
E o curioso é que o loirinho de topete espetado não reclamou.
Era a ferrenha disciplina dos comunistas da “Cortina de Ferro”.
Em 82, a seleção de Telê não perdeu da União Soviética porque o árbitro não marcou “200 pênaltis” do Luizinho e anulou gol legalíssimo de Shenghelia logo após o Brasil empatar com Sócrates.
Em 86, Sócrates de cabeça fez 1 a 0 para o Brasil contra a Espanha, mas no 0 a 0 Michel chutou firme contra Carlos, a bola bateu na trave e entrou uns “dois quilômetros” no gol brasileiro.
E nada do apitador mandar a bola para o centro do campo.
Até em 2002, quando tínhamos um timão, a seleção sem prestígio da Bélgica não nos eliminou porque também teve um gol legal anulado.
Foi indecente, de novo.
E vou me furtar aqui de citar os erros do apito contra o Galo e Lusa e os a favor de Corinthians, Flamengo e Juventus de Turim, porque faltariam tempo, espaço e papel.
E no papel dos estatísticos, prós e contras, governo e oposição estão cantando vitória a todos os pulmões, às portas do grande clássico deste domingo lá no “Estádio da Câmara Mané Garrincha Federal”, de Brasília.
Com transmissão ao vivo de todo mundo, será a maior audiência da história da imprensa brasileira.
E o meu DataNeves também foi à campo e “ouviu todos” os 513 deputados federais.
Entre “sufrágios” confirmados, traições, abstenções e faltas, o vencedor terá apertada vitória por diferença só de…três votos!
Sim, Dilma fica por três votos ou cai por três votos apenas!
Anooooooteeeem, narraria o célebre e saudoso Jorge Cury da Rádio Nacional do Rio.
E na cobertura brilharão os “hors-concours” Ricardo Boechat e José Paulo de Andrade, as revelações políticas Andréia Sadi (a musa do impeachment), Paloma Tocci e Valteno de Oliveira; e Globo e Band, líderes do jornalismo de TV no Brasil.
E no exterior são excelentes Guga Chacra e Sônia Blota.
Já o meu PDMM, o “Partido do Meu Microfone”, está fora e calado neste domingo.
Ah, e o Corinthians que repatriou Marquinhos Gabriel, não será campeão paulista, mas este craque que o Santos não soube segurar, irá para a seleção brasileira com sua nova visibilidade.


Simeone é o Felipão que entende o futebol moderno


Ver Diego Simeone no banco de reservas exalando desespero, reclamando de tudo e de todos e orquestrando um time que joga à sua imagem e semelhança, com jogadores transpirando sangue, defendendo como poucos, arrumando treta sempre que possível e vencendo suas partidas no jogo aéreo e na bola parada, traz uma sensação de “déjà vu” para quem viveu o futebol brasileiro nos anos 1990.
É difícil olhar para o treinador do Atlético de Madri em uma partida da Liga dos Campeões e não se lembrar imediatamente das históricas campanhas de Luiz Felipe Scolari nas Libertadores e Copas do Brasil do fim do século passado.
E, antes que os mais críticos ao trabalho de Felipão achem que essa é uma tentativa de desvalorizar Simeone e defender o Barcelona, eliminado da Champions pelo Atlético na quarta-feira, já digo: a verdade é o contrário, esse é um grande elogio ao argentino.
Antes de ser o cara do 7 a 1, o treinador que fez o Brasil passar vergonha em casa em uma Copa do Mundo, Scolari foi um gênio dos matas-matas. Alguém capaz de vencer uma Copa do Brasil com o Criciúma (1991), dar o bicampeonato da Libertadores ao Grêmio (1995) e fazer o Palmeiras ganhar o mais cobiçado título das Américas (1999). Isso sem contar, é claro, a Copa de 2002.
Com exceção do penta, os maiores feitos de Felipão não foram conquistados com os elencos dos mais técnicos e habilidosos. Pelo contrário, foram ganhos por grupos de jogadores batalhadores, defesas muito bem postadas e inteligência tática.
Só que as transformações táticas do futebol desmontaram Scolari. Ele sabia neutralizar aquele jogo dos anos 1990, baseado em lançamentos, velocidade e jogadas individuais. Quando o padrão Barcelona, de toques curtos, técnica e triangulações passou a vigorar, ele ficou para trás. E levou 7 a 1 de uma Alemanha que jogava dessa forma.
E é aí que surge Simeone. Não é errado dizer que o técnico argentino é o Felipão que entende o futebol moderno.
O comandante do Atlético de Madri faz sucesso porque possui exatamente as mesmas características que fizeram, no passado, o brasileiro ser considerado um dos grandes treinadores do mundo.
A diferença está em sua contemporaneidade. Simeone dá a resposta para o jogo do presente, sabe como conter os Barcelonas da vida e não ser envolvido pelas rápidas e constantes trocas de passes que caracterizam o futebol contemporâneo.
O sucesso do seu Atlético de Madri é importante para nos fazer lembrar que não existe só um jeito de se jogar futebol. E que aquele velho “estilo Felipão” ainda pode ser admirado, mesmo que tenha tido que se atualizar para isso.
Rafael Reis


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Flamengo explica como vai recuperar patrocínios e espera mais dinheiro da Caixa


O vice de marketing do Flamengo, José Sabino, e o diretor da área, Bruno Spindel, detalharam a busca do clube para obtenção de patrocínios ao longo de 2016 e responderam aos questionamentos do EXTRA através do Departamento de Comunicação.
O Flamengo possui hoje acordos com a Caixa Econômica e a TIM, que juntas pagam cerca de R$ 35 milhões por ano, mas tenta buscar novas empresas parceiras com a saída da Jeep e da Viton 44, que rendiam quase R$ 25 milhões, além de aumentar os valores vigentes em novos contratos. Em 2015, o Rubro-negro chegou a arrecadar quase R$ 90 milhões em patrocínios com as marcas e a fornecedora Adidas. Nesta sexta-feira, o clube anunciou parceria pontual com a Konami para exibir a marca PES no jogo de domingo contra o Bangu. A empresa já tem um contrato de exclusividade no jogo de vídeo-game que rende boa quantia para o clube.
EXTRA: Como o Flamengo espera se aproximar em 2016 da quantia obtida em patrocínios dos anos anteriores? Já é possível dizer que a camisa vai valer menos esse ano? Quais são as medidas para que exista uma compensação em outras frentes?
R: A área de marketing do Flamengo trabalha de forma ininterrupta para conquistar novos parceiros comerciais. E acreditamos que a visibilidade que o Flamengo tem, seus valores, os bons relacionamentos no mercado, o posicionamento de nossa marca e a credibilidade conquistada nos últimos anos são ferramentas de venda poderosas e que estão dando resultados.
EXTRA: O Corinthians fechou o acordo de maior valor com a Caixa Econômica (R$ 30 milhões), mas o Flamengo não teve quebra de contrato. O clube considera seu acordo mais vantajoso, sobretudo pela exposição menos numerosa do patrocinador na camisa?
R: Temos uma relação de longo prazo e de muito sucesso com a Caixa Econômica Federal, que é uma de nossas maiores parceiras. Sempre tivemos o feedback de que éramos o parceiro que oferecia o maior retorno. Vamos procurar entender o que podemos fazer de melhor para gerar mais valor para as duas partes, aumentando o valor do patrocínio e o retorno para a Caixa.
EXTRA: A Caixa e a Tim estão em quase todos os clubes. Há negociações para que novas empresas façam contratos exclusivos? Qual o prazo ideal desejado pela diretoria para novos acordos?
R: A crise em que se encontra o país criou inúmeras dificuldades na área. Por outro lado, entendemos que se abriu uma janela de oportunidade para que outras muitas aproveitem o retorno oferecido pelo clube. Dada a evolução das conversas que temos tido com um universo enorme de empresas e agências, entendemos que essa janela vai ser fechar rapidamente em todas as nossas propriedades de uniforme.
EXTRA: Há possibilidade de acordos pontuais, por jogo, para que os recursos sigam entrando mesmo sem uma patrocínio de longo prazo? Como o firmado com a Konami e a marca PES para o jogo com o Bangu?
R: Obviamente, o prazo através do qual os patrocinadores obtém o maior retorno do patrocínio é de três a cinco anos. Mas nem sempre as empresas iniciam as parcerias dessa forma. Um casamento sempre começa com um namoro. Assim, construímos também parcerias e patrocínios de prazo mais curto, mas sempre com a intenção de gerar o maior retorno possível para os patrocinadores e procurando construir relações duradouras, estáveis e de longo prazo.
EXTRA: A camisa hoje tem espaço livre na manga, nas costas e na barra inferior. Como o clube pretende preencher as lacunas com os patrocínios em negociação? Uma marca poderá ficar com todos os espaços restantes ou será preservado algum para patrocínios pontuais, estilo "spot"?
R: Não revelamos a estratégia de posicionamento para possíveis patrocinadores na camisa do Flamengo.


extra.globo.com


TV precisa de bom produto; Champions e Libertadores são a prova


Um dos maiores problemas do arrastado Campeonato Estadual com 19 datas no atual calendário brasileiro é que, aos poucos, ele vai se transformando num péssimo produto também para a televisão.
Prova disso foi a audiência de quarta-feira do futebol na TV aberta.
De tarde, Atlético de Madri x Barcelona pelas quartas-de-final da Liga dos Campeões da Uefa atingiu 18 pontos de audiência no Ibope (com 39% das TVs ligadas) em São Paulo e 19 pontos (41% de participação entre as TVs ligadas) no Rio de Janeiro.
De noite, São Paulo x River Plate, jogo decisivo da primeira fase da Copa Bridgestone Libertadores, rendeu 26 pontos no Ibope (com 41% das TVs ligadas) em São Paulo. No Rio, Remo x Vasco pela Copa Continental do Brasil somou 25 pontos no Ibope, com 42% das TVs ligadas.
Os números se assemelham. E mostram que, hoje, a Liga dos Campeões começa a ser um produto tão bom quanto jogos importantes de times brasileiros.
E os Estaduais? Na fase de classificação, à exceção dos clássicos, a audiência dos jogos ficou próxima dos 20 pontos. É pouco, quase nada. Teve jogo com menos de 35% de participação em TVs ligadas.
Com uma concorrência cada vez mais acirrada de outros meios de comunicação e atividades de lazer, a TV precisa de um bom produto para exibir para ter altos índices de audiência.
Nesse cenário, os Estaduais são um estorvo cada vez maior. Ou as federações reduzem o número de datas e deixa os jogos mais importantes ou, rapidamente, começarão a ser colocadas para escanteio pela televisão, hoje a principal fonte de renda dos Estaduais.

Erick Beting

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Felipe, ídolo do Vasco, critica Dinamite: 'Ele não honrou sua palavra'


Felipe planeja ser treinador com Pedrinho Foto: Marluci Martins
Além dos principais títulos da história do Vasco, o aposentado Felipe, de 38 anos, jogador mais vitorioso do clube, colecionou também problemas. Em entrevista veiculada nesta quinta-feira no Facebook do Jornal Extra, o ex-lateral não poupou Roberto Dinamite, ao lembrar o fim de seu ciclo em São Januário.
- Ele não honrou sua palavra. Disse uma coisa e fez outra - criticou Felipe.
O ídolo do Vasco refere-se à rescisão de seu contrato após questionar, no fim de 2012, em entrevista ao Jornal Extra, a contratação do então diretor René Simões. Felipe caiu em desgraça com o ex-dirigente e teve de Roberto, presidente do clube àquela época, a promessa de que voltaria a jogar.
- Foi uma burrice (a rescisão). Eu tinha um ano de contrato, e o Vasco aumentou a dívida. Fui na casa do Roberto explicar a situação. Ele disse: "Fica tranquilo. Você vai voltar a treinar" - lembrou o ex-lateral, cobrando, quase três anos depois, a promessa não cumprida.
De René, não ficou mágoa. Apenas indiferença:
- René mora no meu condomínio. A gente nunca se esbarrou. O Vasco já tinha o Ricardo Gomes e o Daniel Freitas. Pra que contratar mais um diretor? Não sei o que passou na cabeça do Roberto Dinamite, que era o presidente. Se você buscar o histórico do René, acho que ele gosta de aparecer em cima das pessoas que têm nome. Se não me engano, ele falou do Neymar, no Santos... Disse que estavam criando um monstro. Tenho até que agradecer a ele porque fiquei com dois salários: do Vasco e do Fluminense - destacou, referindo-se à sua mudança para o Tricolor, mesmo com vencimentos pagos pelo Cruz-maltino.

O maior vencedor da história do Vasco relembra o passado
O maior vencedor da história do Vasco relembra o passado Foto: Marluci Martins

Além de algumas poucas recordações amargas, o Vasco deu a Felipe uma amizade que já dura mais de 30 anos: Pedrinho, ao lado de quem o ex-lateral planeja, num futuro próximo, assumir o comando de um time de futebol.
- Fizemos uma parceria dentro de campo. Desde os 6 anos a gente se atura. A gente vai fazer essa parceria também fora - revelou Felipe.
Pedrinho é auxiliar de Deivid no Cruzeiro e frequentou com Felipe o curso de treinadores da CBF. Falta ainda um módulo para a dupla finalmente realizar o sonho.
- A princípio, eu seria o treinador, e ele, meu auxiliar. Mas se ele quiser ser o treinador, não tem vaidade nenhuma. A parceria da gente deu muito certo dentro de campo. Não vai ter problema. Pedrinho pode assinar (a súmula) - disse Felipe.
Além da amizade com Pedrinho, o Vasco deu ao ex-lateral o treinador mais importante de sua carreira: Antônio Lopes. Mas, na prática, nem todos os métodos do mestre serão seguidos pelo técnico Felipe.
- Não vou ser um treinador chato. Uma preleção não pode passar de 50 minutos porque o jogador não presta atenção. Passou de 25 minutos, fica complicado. A preleção do Lopes demorava muito. Mas ele era muito bom na bola parada. Muito exigente. Me ajudou muito, tecnicamente - destacou Felipe.
Por: Marluci Martins 

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