Com vitória por 1 a 0, time rubro-negro joga por um empate, domingo, em Campina Grande, para chegar a mais uma decisão da copa do Nordeste
O cenário estava montado. Nesta quinta-feira, pouco mais de 23 mil rubro-negros compareceram no maior público do ano em Pernambuco e incentivaram o time antes mesmo da partida, fazendo uma bela recepção ao ônibus do time, com a “avenida rubro-negra”. Em campo, porém, o Sport demorou a corresponder a todo esse apoio. Com um futebol pobre durante todo o jogo, foi preciso apelar para a mística. Que dessa vez atendeu pelo nome de Durval. Com um gol aos 50 minutos do segundo tempo, o Leão venceu o Campinense por 1 a 0 na partida de ida das semifinais da Copa do Nordeste e com isso joga por um empate no jogo de volta, em Campina Grande, no próximo domingo. Ou mesmo uma derrota por um gol de diferença, desde que também marque.
Com a Ilha do Retiro vestida de “La Bombonilha”, o Sport começou a partida como se esperava: procurando sufocar o Campinense. No entanto, para que a pressão fosse efetiva, era preciso saber como funcionaria o quarteto ofensivo formado por Diego Souza, Mark González, Lenis e Vinícius Araújo, que pela primeira vez na temporada atuava junto. Nos primeiros 45 minutos, porém, os quatro não se entenderam como deveriam.
Apesar de ter a maior posse de bola, o Sport jogava com suas linhas espaçadas, com um buraco entre ataque e defesa e lentidão na saída de bola, o que acarretou em um grande volume de passes errados. Principalmente do volante Serginho, que não deveria ser o homem a fazer essa transição. Mas por muitas vezes foi.
Além disso, o próprios jogadores do quarteto atuaram muito afastados um dos outros. Nesse aspecto, Vinícius Araújo era o vértice que mais comprometia a evolução, já que a opção pela sua titularidade era a de dar maior mobilidade e opções de jogadas. Porém, poucas vezes a teoria se transformou em prática.
Para completar, o Sport tinha pela frente um Campinense que mostrou porque é dono da segunda melhor campanha do Nordestão, com 19 pontos, quatro a menos do que o Bahia. Dentro da sua estratégia de jogar compactado na defesa, a espera de uma brecha na defesa rubro-negra, os paraibanos tiveram uma atuação exemplar. Com uma equipe bem postada, mas procurando sair com consciência ao ataque, chegando a assustar nos minutos finais.
Ao Sport, apenas um lance de maior perigo, já aos 44 minutos, quando Lenis recebeu dentro da área uma bola espirrada após passe de Diego Souza e isolou. Na descida para os vestiários, um misto de aplausos e vaias da torcida.
Para o segundo tempo, Falcão não fez nenhuma modificação na equipe, que ao menos voltou com uma maior movimentação entre os quatro homens de ataque. No entanto, ainda sem poder de penetração. Até os 15 minutos, os dois melhores lances haviam sido chutes de fora da área com Gonzalez e Lenis. Por sua vez, o Campinense, aos poucos, aumentava o seu ímpeto ofensivo, explorando cada vez mais os espaços nas costas da defesa.
Só aos 20 minutos, o técnico rubro-negro fez a primeira mudança na equipe, desfazendo o quarteto ofensivo ao colocar o volante Luiz Antônio na vaga de Mark González. Assim, o time voltava a atuar com três volantes, esquema mais utilizado por Falcão na temporada. Dois minutos depois, o goleiro Glédson fez grande defesa em finalização de Rithely. Logo em seguida, foi a vez de Vinícius Araújo dar a vaga para Johnathan Goiano, em mais uma tentativa de dar fôlego ofensivo ao Leão.
Mas quem apareceria para salvar o Sport foi o goleiro Danilo Fernandes. Aos 27 minutos, o camisa 12 impediu o gol dos paraibanos, após grande jogada individual de Pitbull, no meio da exposta defesa rubro-negra. A essa altura, já com os donos da casa sem nenhum domínio em campo e precisando de criatividade, Falcão partiu para a última tentativa ao sacar Lenis para a entrada de Maicon. Teve que escutar os gritos de “burro” da arquibancada. Aos 45 minutos, na base do sufoco, Glédson espalmou para fora uma bomba de Johnathan Goiano, na defesa do jogo. Porém, aos 50 minutos, o arqueiro não pode fazer nada. Quando a torcida paraibana já comemorava o empate. Durval completou de cabeça para as redes, fazendo explodir a Ilha do Retiro. Enfim, recompensada.
Ficha do jogo
Sport
Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Henriquez, Durval e Christianno; Serginho, Rithely, Mark Gonzalez (Luiz Antônio), Diego Souza e Lenis (Maicon); Vinícius Araújo (Jhonathan Goiano). Técnico: Paulo Roberto Falcão
Campinense
Com a Ilha do Retiro vestida de “La Bombonilha”, o Sport começou a partida como se esperava: procurando sufocar o Campinense. No entanto, para que a pressão fosse efetiva, era preciso saber como funcionaria o quarteto ofensivo formado por Diego Souza, Mark González, Lenis e Vinícius Araújo, que pela primeira vez na temporada atuava junto. Nos primeiros 45 minutos, porém, os quatro não se entenderam como deveriam.
Apesar de ter a maior posse de bola, o Sport jogava com suas linhas espaçadas, com um buraco entre ataque e defesa e lentidão na saída de bola, o que acarretou em um grande volume de passes errados. Principalmente do volante Serginho, que não deveria ser o homem a fazer essa transição. Mas por muitas vezes foi.
Além disso, o próprios jogadores do quarteto atuaram muito afastados um dos outros. Nesse aspecto, Vinícius Araújo era o vértice que mais comprometia a evolução, já que a opção pela sua titularidade era a de dar maior mobilidade e opções de jogadas. Porém, poucas vezes a teoria se transformou em prática.
Para completar, o Sport tinha pela frente um Campinense que mostrou porque é dono da segunda melhor campanha do Nordestão, com 19 pontos, quatro a menos do que o Bahia. Dentro da sua estratégia de jogar compactado na defesa, a espera de uma brecha na defesa rubro-negra, os paraibanos tiveram uma atuação exemplar. Com uma equipe bem postada, mas procurando sair com consciência ao ataque, chegando a assustar nos minutos finais.
Ao Sport, apenas um lance de maior perigo, já aos 44 minutos, quando Lenis recebeu dentro da área uma bola espirrada após passe de Diego Souza e isolou. Na descida para os vestiários, um misto de aplausos e vaias da torcida.
Para o segundo tempo, Falcão não fez nenhuma modificação na equipe, que ao menos voltou com uma maior movimentação entre os quatro homens de ataque. No entanto, ainda sem poder de penetração. Até os 15 minutos, os dois melhores lances haviam sido chutes de fora da área com Gonzalez e Lenis. Por sua vez, o Campinense, aos poucos, aumentava o seu ímpeto ofensivo, explorando cada vez mais os espaços nas costas da defesa.
Só aos 20 minutos, o técnico rubro-negro fez a primeira mudança na equipe, desfazendo o quarteto ofensivo ao colocar o volante Luiz Antônio na vaga de Mark González. Assim, o time voltava a atuar com três volantes, esquema mais utilizado por Falcão na temporada. Dois minutos depois, o goleiro Glédson fez grande defesa em finalização de Rithely. Logo em seguida, foi a vez de Vinícius Araújo dar a vaga para Johnathan Goiano, em mais uma tentativa de dar fôlego ofensivo ao Leão.
Mas quem apareceria para salvar o Sport foi o goleiro Danilo Fernandes. Aos 27 minutos, o camisa 12 impediu o gol dos paraibanos, após grande jogada individual de Pitbull, no meio da exposta defesa rubro-negra. A essa altura, já com os donos da casa sem nenhum domínio em campo e precisando de criatividade, Falcão partiu para a última tentativa ao sacar Lenis para a entrada de Maicon. Teve que escutar os gritos de “burro” da arquibancada. Aos 45 minutos, na base do sufoco, Glédson espalmou para fora uma bomba de Johnathan Goiano, na defesa do jogo. Porém, aos 50 minutos, o arqueiro não pode fazer nada. Quando a torcida paraibana já comemorava o empate. Durval completou de cabeça para as redes, fazendo explodir a Ilha do Retiro. Enfim, recompensada.
Ficha do jogo
Sport
Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Henriquez, Durval e Christianno; Serginho, Rithely, Mark Gonzalez (Luiz Antônio), Diego Souza e Lenis (Maicon); Vinícius Araújo (Jhonathan Goiano). Técnico: Paulo Roberto Falcão
Campinense
Glédson; Fernando Pires, Joécio, Tiago Sala e Danilo; Negretti, Magno, Roger Gaúcho e Felipe Ramon (Jussimar). Raul (Chapinha) e Bruno Correia (Adalgíso Pitbull). Técnico: Francisco Diá.
Local: Ilha do Retiro. Árbitro: José Ricardo Vasconcellos (AL). Assistentes: Rondinelle dos Santos Tavares e Pedro Jorge Santos (Ambos de AL). Cartões amarelos: Bruno Correia ( C), Christianno, Rithely, Durval (S). Publico; 23.390; Renda: R$ 416.850. Gol: Durval (50 min do 2º tempo)
Local: Ilha do Retiro. Árbitro: José Ricardo Vasconcellos (AL). Assistentes: Rondinelle dos Santos Tavares e Pedro Jorge Santos (Ambos de AL). Cartões amarelos: Bruno Correia ( C), Christianno, Rithely, Durval (S). Publico; 23.390; Renda: R$ 416.850. Gol: Durval (50 min do 2º tempo)
superesportes
No último minuto, Sport vence o Campinense
Com a Ilha do Retiro lotada, o Sport conseguiu a vitória no último da partida na base da raça e vontade. O Leão venceu o Campinense por 1×0, nesta quinta-feira (14), na Ilha do Retiro, em partida válida pelo primeiro jogo da semifinal da Copa do Nordeste. A grande expectativa era para a atuação do “quarteto mágico” ofensivo com Mark González, Lenis, Diego Souza e Vinícius Araújo. Apesar da aparente falta de entrosamento, os jogadores superaram com determinação em busca do resultado positivo.
Mesmo mostrando uma grande dificuldade tática, principalmente na transição da defesa para o ataque, o time rubro-negro conseguiu superar a boa marcação do Campinense. O Sport não teve um destaque individual. O saldo positivo da equipe pernambucana é o empenho dos atletas em busca do resultado positivo até o último minuto. O confronto decisivo acontece no domingo (17), às 16h, no estádio Amigão, em Campina Grande.
O JOGO
Empurrado pela torcida e explorando as jogadas pelas pontas com Mark González e Lenis, o Sport começou a partida pressionando o Campinense. Só aos 12 minutos, o time paraiabano conseguiu trabalhar a bola e invadir a defesa rubro-negra. O primeiro lance de perigo foi do Leão. Após desarme do ataque adversário, Durval passou para Christianno. Ele arrancou pela esquerda e arriscou de fora da área.
O lado esquerdo do Sport, direito do Campinense, foi setor em que as das equipes tentavam sair da defesa. Pelo lado dos donos da casa, Christiano e Mark González reaizavam as investidas. Enquanto Roger Gaúcho jogava nas costas do lateral esquerdo rubro-negro. Apesar do grande volume de jogo, o Leão não conseguiu encaixar boas jogadas no início do primeiro tempo.
Tanto que na metade da etapa incial, o técnico Paulo Roberto Falcão inverteu as posições dos meias Mark González (direita) e Lenis (esquerda). Pouco minutos depois, o “quarteto mágico” conseguiu criar uma jogada que foi finalizada com um chute do Diego Souza dentro da grande área, mas que bateu na rede pelo lado de fora. Assim como Lenis e Mark conseguiram penetrar na defesa adversária.
Já o Campinense conseguia segurar as investidas e o bom volume de jogo do Leão. Como também criar algumas jogadas de ataque. Aos 39, Bruno César, em posição irregular, invadiu a grande área e acertou a trave. A melhor chance do jogo foi do Sport. Aos 45, Vinícius Araújo ajeitou Lenis, que na entrada da pequena área, bateu por cima da barra do goleiro Gledson.
O segundo tempo tempo começou semelhante ao primeiro com o Sport em cima do Campinense. Logo aos 3, Mark González solta uma bomba de longe e o goleiro Gledson fez uma grande defesa. A primeira boa chance do Campinense só veio aos 10. Roger Gaúcho arrancou pelo meio e tocou para Felipe Ramon que bateu em cima da marcação. O time rubro-negro pernambucano respondeu em seguida com chute de Lenis de fora da área.
Apesar de ter uma maior posse de bola, o Sport apresentava uma grande dificuldade na transição de bola da defesa para o ataque. O que facilitou para a equipe do Campinense roubar a bola e explorar os contra-ataques. Aos 16, na cobrança de falta do meia Magno, o time paraibano assustou o goleiro Danilo Fernandes que viu a bola passar perto do seu gol.
Seis minutos depois, o Sport perdeu uma grande uma chance. Rithely recebeu o passe de Diego Souza, invadiu a área e soltou uma bomba para boa defesa de Gledson. Só que a melhor oportunidade jogo foi do Campinense. Pitbull arancou do meio-campo, passou pela defesa do Leão, saiu na cara do goleiro Danilo Fernandes que salvou o Leão de tomar o gol.
Nos últimos minutos da partida, o Sport foi para cima do Campinense na base da vontade. Christianno levantou a bola na cabeça de Johnathan Goiano, mas a bola apenas tirou tinta da trave. Novamente, Johnathan Goiano acertou uma bomba na gaveta, mas o goleiro Glédson fez uma grande defesa. Após uma verdadeira blitz do Leão, a equipe pernambucana conseguiu marcar o gol da vitória no último minuto. Maicon da Silva arrancou pela direita e cruzou na cabeça do zagueiro e capitão Durval decretar a vitória.
FICHA DO JOGO
Sport – Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Oswaldo Henríquez, Durval, Christianno; Serginho (Maicon da Silva), Rithely, Diego Souza, Reinaldo Lenis, Mark González (Luiz Antônio) e Vinícius Araújo (Johnathan Goiano). Técnico: Paulo Roberto Falcão.
Campinense – Gledson; Negretti, Joéci, Tiago Sala, Danilo; Fernando Pires, Magno, Filipe Ramon (Jussemar), Róger Gaúcho; Raul (Chapinha) e Bruno César (Pitbull). Técnico: Francisco Diá.
Local: Ilha do Retiro. Árbitro: José Ricardo Vasconcelos (AL). Assistentes: Rondinelle Tavares e Pedro Jorge Araújo (ambos de AL). Cartões amarelos: Durval, Rithely (Sport) e Bruno César (Campinense). Gol: Durval aos 49′ do 1ºT.Público: 23.390 torcedores. Renda: 416.850 reais.
blog do torcedor
Durval marca aos 50, e Sport sai na frente do Campinense por vaga na final
O Sport sofreu, mas conseguiu sair em vantagem na semifinal da Copa do Nordeste. Jogando na Ilha do Retiro, o Leão venceu o Campinense por 1 a 0 com um gol de Durval aos 50 minutos do segundo tempo.
Com o resultado, a equipe rubro-negra jogará por um empate na partida de volta, marcada para o domingo, às 16h (de Brasília), no estádio Amigão, em Campina Grande (PB). O time paraibano buscará uma vitória por dois ou mais gols de diferença.
O jogo começou em ritmo lento, com as duas equipes se estudando e deixando de lado a parte ofensiva. A primeira grande chance do jogo foi do Campinense, aos 38 minutos da etapa inicial, em um chute de Bruno Corrêa que explodiu na trave.
O Sport melhorou na etapa final, mas a paciência da torcida se esgotava com a falta de objetividade do ataque da equipe. O técnico Falcão era o principal alvo dos protestos, especialmente ao trocar Mark González por Luiz Antonio aos 21 do segundo tempo.
O Campinense, que não tinha nada com isso, voltou a assustar a torcida rubro-negra aos 27 minutos, quando Adalgiso Pitbull perdeu uma chance incrível, após driblar Durval e bater para defesa de Danilo Fernandes de frente para o gol.
Tudo se encaminhava para um frustrante empate para os rubro-negros, mas foi aí que brilhou a estrela de Durval. Aos 50 minutos da etapa final, o zagueiro recebeu cruzamento de Maicon na pequena área e empurrou de cabeça para o fundo das redes, explodindo o torcedor do Leão na Ilha e definindo a boa vitória dos comandados de Falcão.
gazeta esportiva
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