domingo, 11 de setembro de 2016

Quem decidirá o último Clássico das Multidões da temporada, neste domingo, na Ilha do Retiro?

Resultado de imagem para FLAG BRASILResultado de imagem para logo brasileirao 2016

No oitavo e último confronto entre as equipes na temporada - e que vale taça -, tricolores e rubro-negros apostam suas fichas em atletas que podem fazer a diferença


Sete partidas não foram suficientes para que o Troféu Givanildo Oliveira - disputado entre Santa Cruz e Sport no ano em que o Clássico das Multidões completa 100 anos - fosse decidido. A cada confronto, um nome de cada lado era decisivo na construção do resultado. Uma atuação desconcertante, um gol determinante, uma defesa salvadora. A pergunta, às vésperas do oitavo e último jogo, neste domingo, na Ilha do Retiro, é quem vai definir o duelo que pode servir de recomeço para uma das equipes na temporada e colocar mais uma taça na galeria.

Do lado dos corais, o principal candidato é um "talismã" para a torcida. E chega com o retrospecto de ter definido um dos Clássicos das Multidões do ano: Bruno Moraes. No segundo jogo da Sul-Americana, ele substituiu Grafite, marcou no final e deu a vaga nas oitavas ao Santa. Machucado e em má fase técnica, o camisa 23 deve ser vetado do clássico. Uma chance de ouro para o General driblar a inconstância que o acompanhou nesta temporada. Caso marque, será pelo terceiro jogo seguido. Dois deles, sobre o maior rival. 

"Clássico tem sempre um sabor de algo a mais. Tem uma rivalidade por trás disso. E vale até troféu esse jogo", disse Bruno, que mostrou que pode decidir mesmo sem ser titular, como na última semana, na Arena de Pernambuco. "Não tinha marcado ainda contra o Sport. Deu para saber que é algo que tem uma importância muito grande. Tem um sabor a mais. Na cidade, tem muito mais calor da torcida, muito mais apoio depois dessse gol. Se eu puder repetir e vencer, é tudo o que a gente quer."

Além do General, outros atletas com força decisiva são o atacante Keno, o meia João Paulo e o goleiro Tiago Cardoso. Estes dois últimos já provaram o sabor de deixar um Clássico das Multidões como protagonistas. O camisa 1 por mais de uma vez. Foi destaque nas conquistas dos Pernambucanos de 2011, 2012, 2013 e 2016, todas superando o Sport na final. João Paulo marcou o gol de empate na última rodada do hexagonal do Pernambucano de 2015, no último minuto, num lance em que acabou cortando o rosto. 

SPORT
Nas arquibancadas rubro-negras, a esperança maior vestirá a camisa 87. Mas Diego Souza terá ao seu lado algumas peças que podem ajudá-lo. Em especial, o atacante Rogério, que fez falta ao time nas últimas duas semanas, quando ficou de fora por lesão. Coincidentemente, o Leão não venceu jogos nesse tempo. Saiu da falsa sensação de conforto do meio da tabela para voltar a rondar a zona de rebaixamento.

Rogério e o Sport esperam que o retorno aos gramados signifique também a retomada no caminho vitorioso traçado no final do primeiro turno. "Esse clássico vai ser uma decisão, assim como todos os jogos estão sendo. Temos que entrar focados porque não podemos mais vacilar. Estamos perto da zona de rebaixamento. Por isso temos que entrar em campo para vencer o jogo. Não tem essa de empate. Temos que recuperar a pegada que vínhamos tendo", pregou o atacante.

E, da mesma forma que o camisa 1 tricolor pode ser decisivo, assim também é com o Sport. Magrão chega com um bom retrospecto no ano frente aos corais. Sofreu apenas um gol do Santa Cruz neste ano, exatamente o marcado por Bruno Moraes. Cumpre ressalvar, entretanto, que atuou somente em três Clássicos das Multidões, os três mais recentes - nos outros, o titular era Danilo Fernandes.

superesportes-Pernambuco

Nenhum comentário:

Postar um comentário