Por Guilherme Marçal*Rio de Janeiro
Perto de conquistar o Troféu de Artilheiro do Ano de 2015, santista tem números que impressionam concorrentes e corre atrás de tarefas compatíveis com seu faro de gol
Ricardo Oliveira tem a faca e o queijo na mão para conquistar o prêmio de artilheiro do Brasil em 2015. O camisa 9 do Santos conta com números incontestáveis que fazem o vento soprar a seu favor na disputa: larga vantagem na ponta da artilharia, melhor média de gols, mais partidas a disputar.Kieza, do Bahia, e Alexandre Pato, do São Paulo, são os maiores concorrentes, mas está difícil.
E vale lembrar que o Troféu Friedenreich não contabiliza tentos marcados por seleções, o que ainda "rouba" um golzinho do montante de Ricardo. Nada que o abale. Ricardo Oliveira tem outras marcas a buscar: ser tríplice artilheiro num mesmo ano e ultrapassar o recorde de 43 gols de Neymar, imposto em 2012. Será possível?
E vale lembrar que o Troféu Friedenreich não contabiliza tentos marcados por seleções, o que ainda "rouba" um golzinho do montante de Ricardo. Nada que o abale. Ricardo Oliveira tem outras marcas a buscar: ser tríplice artilheiro num mesmo ano e ultrapassar o recorde de 43 gols de Neymar, imposto em 2012. Será possível?
ESTATÍSTICAS FAVORÁVEIS
Quem acompanha as matérias do Artilheiro do Ano já sabe que a situação se mantém há algum tempo: Ricardo Oliveira líder com boa margem para os demais goleadores. No recorte atual, ele está oito gols à frente de Kieza, e com nove a mais que Alexandre Pato. Outros números dão mais dimensão dessa distância.
Ao avançar para a final da Copa do Brasil na última quarta-feira, o artilheiro ajudou a eliminar o São Paulo (marcando dois gols na Vila Belmiro, diga-se de passagem) e, numa tacada só, evitou que Pato disputasse mais partidas e garantiu mais duas oportunidades de sair para o abraço. Sendo assim, cabem a Pato e Kieza "apenas" jogar o restante das Séries A e B, respectivamente.
Ao avançar para a final da Copa do Brasil na última quarta-feira, o artilheiro ajudou a eliminar o São Paulo (marcando dois gols na Vila Belmiro, diga-se de passagem) e, numa tacada só, evitou que Pato disputasse mais partidas e garantiu mais duas oportunidades de sair para o abraço. Sendo assim, cabem a Pato e Kieza "apenas" jogar o restante das Séries A e B, respectivamente.
Com forma física exemplar para quem está com 35 anos, Ricardo é quem mais entrou em campo no Top3: 57 vezes. Alexandre Pato, de 26 anos, e Kieza, 29, até estão próximos, mas não alcançam o veterano. E a média de gols - adivinhe! - é a mais alta. A cada dez jogos, manda a bola para as redes em seis, o que ampliaria a diferença de momento se fizermos uma projeção.
Segundo colocado, Kieza reconhece a missão quase impossível que terá pela frente.
- Estou tentando me aproximar, mas o homem está impossível, não para de fazer gol. Fica complicado, né? (risos). Mas fico feliz por estar entre os cinco melhores do Brasil, concorrendo com grandes jogadores. Espero que as bolas continuem entrando e que eu possa me aproximar mais dele, acho que vai ser difícil de passar. Mas vamos continuar tentando - afirma.
TRÍPLICE ARTILHARIA? SE GABIGOL DEIXAR...
Ricardo Oliveira e seu prêmio de goleador do Paulistão, conforme o previsto (Foto:Marcos Ribolli)
No Campeonato Paulista, diante da desconfiança de parte da imprensa e da torcida por conta da idade avançada e dos quatro anos atuando numa liga menos competitiva nos Emirados Árabes, Ricardo Oliveira garantiu que brigaria pela artilharia. E conseguiu. Seus 11 gols renderam a renovação contratual até dezembro de 2017 com o Peixe (chegou com salário reduzido até maio).
No Brasileirão, lidera a lista de marcadores com folga (19, contra 12 de Lucas Pratto e Jadson). Dificilmente perderá o posto a seis rodadas do fim.
Mas para buscar a tríplice artilharia do ano, ironicamente, seu grande adversário é companheiro de time. Gabriel encabeça a lista de goleadores da Copa do Brasil, com sete gols, dois a mais que o centroavante. Nos dois jogos contra o Palmeiras, Ricardo precisa de três tentos. A julgar pelo último duelo, contra o São Paulo, na Vila, Gabigol não será nem um pouco egoísta.
No Brasileirão, lidera a lista de marcadores com folga (19, contra 12 de Lucas Pratto e Jadson). Dificilmente perderá o posto a seis rodadas do fim.
Mas para buscar a tríplice artilharia do ano, ironicamente, seu grande adversário é companheiro de time. Gabriel encabeça a lista de goleadores da Copa do Brasil, com sete gols, dois a mais que o centroavante. Nos dois jogos contra o Palmeiras, Ricardo precisa de três tentos. A julgar pelo último duelo, contra o São Paulo, na Vila, Gabigol não será nem um pouco egoísta.
RECORDE DE NEYMAR: SERÁ QUE DÁ?
Desde a criação do Troféu Friedenreich, em 2008, sete jogadores se sagraram os grandes artilheiros de uma temporada. Keirrison, Diego Tardelli, Leandro Damião, Hernane Brocador... Mas nenhum deles fez mais gols que Neymar. Num ano de 2012 inspiradíssimo, o craque da seleção brasileira emplacou incríveis 43 gols. Detalhe: em apenas 47 partidas.
Em 2010, lá estava a atual fera do Barcelona, desta vez com 42 gols em 60 jogos, dividindo o posto com Jonas, à época do Grêmio, atualmente destaque do Benfica, de Portugal.
O desafio de Ricardo Oliveira é ingrato, mas não impossível: média de um gol por partida até o encerramento do ano para chegar ao patamar de Neymar. Se as capas de jornais catalães dizem que o camisa 9 santista poderia se tornar parceiro de ataque do grande nome do Brasil na Europa... Vai duvidar de um cara que "não cansa de fazer gol"?
- Essa é minha função. Quanto mais gols, melhor. Não sei se serei artilheiro, mas pretendo fazer muitos gols, ajudar a minha equipe. Mas, certamente, esse é um dos meus objetivos - afirma Ricardo Oliveira.
Em 2010, lá estava a atual fera do Barcelona, desta vez com 42 gols em 60 jogos, dividindo o posto com Jonas, à época do Grêmio, atualmente destaque do Benfica, de Portugal.
O desafio de Ricardo Oliveira é ingrato, mas não impossível: média de um gol por partida até o encerramento do ano para chegar ao patamar de Neymar. Se as capas de jornais catalães dizem que o camisa 9 santista poderia se tornar parceiro de ataque do grande nome do Brasil na Europa... Vai duvidar de um cara que "não cansa de fazer gol"?
- Essa é minha função. Quanto mais gols, melhor. Não sei se serei artilheiro, mas pretendo fazer muitos gols, ajudar a minha equipe. Mas, certamente, esse é um dos meus objetivos - afirma Ricardo Oliveira.
Colaborou o repórter Thiago Pereira.
GLOBO.COM
Santos fecha patrocínio master para clássico contra o Palmeiras, na Vila
Empresa de bebidas Guaraviton estampará o espaço frontal do uniforme santista neste domingo, às 17h (de Brasília), contra o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro
O Santos fechou um patrocínio master para o clássico deste domingo contra o Palmeiras, às 17h (de Brasília), na Vila Belmiro, válido pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. A empresa de bebidas Guaraviton estampará o espaço principal do uniforme santista.
Atualmente, os patrocínios fixos do Peixe são Corr Plastik (mangas da camisa) e Voxx Suplementos (barra do calção). Sem marca no principal espaço do uniforme desde 2013, quando a parceria com o Banco BMG terminou, o Alvinegro vem recorrendo a acordos curtos para jogos exclusivos.
O orçamento do Santos para 2015 previa R$ 16 milhões em patrocínio master. Sem acordo, o clube obteve cerca de R$ 4,7 milhões em contratos pontuais no primeiro semestre, segundo consta no balancete financeiro divulgado pelo Comitê de Gestão.
Em busca de uma empresa interessada em estampar sua marca no principal espaço do uniforme do time em 2016, o departamento de marketing torce para que o Peixe volte à Libertadores.
Atualmente, os patrocínios fixos do Peixe são Corr Plastik (mangas da camisa) e Voxx Suplementos (barra do calção). Sem marca no principal espaço do uniforme desde 2013, quando a parceria com o Banco BMG terminou, o Alvinegro vem recorrendo a acordos curtos para jogos exclusivos.
O orçamento do Santos para 2015 previa R$ 16 milhões em patrocínio master. Sem acordo, o clube obteve cerca de R$ 4,7 milhões em contratos pontuais no primeiro semestre, segundo consta no balancete financeiro divulgado pelo Comitê de Gestão.
Em busca de uma empresa interessada em estampar sua marca no principal espaço do uniforme do time em 2016, o departamento de marketing torce para que o Peixe volte à Libertadores.
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