sexta-feira, 11 de março de 2016

Atlético-MG sofre após lesão de Dátolo, mas empata com Colo-Colo e segue líder na Libertadores


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O Atlético-MG segue na liderança do grupo 5 na Libertadores da América-MG. Com sofrimento nos trinta minutos finais de partida, a equipe brasileira empatou em 0 a 0 com o Colo-Colo-CHI no Monumental em Santiago, nesta quinta-feira, pela terceira rodada da competição.

O time mineiro viu o ataque 'sumir' aos 15 minutos do segundo tempo após a lesão do meia Dátolo. O argentino havia entrado no intervalo e ajudado o time a criar mais na partida. O atleta, porém, sentiu uma lesão na coxa.
Sem opções no banco, Diego Aguirre teve que mandar o volante Júnior Urso a campo. O Atlético parou de criar, viu o adversário crescer, mas segurou o empate graças a falta de pontaria do adversário, ao goleiro Victor e também a uma boa postura defensiva. 
O time de Belo Horizonte (MG) é o líder da chave com sete pontos. O Colo-Colo-CHI é o segundo, com cinco pontos. Independiente del Valle-EQU, com quatro, e Melgar-PER, com zero, completam o grupo.
DESFALQUE
O desfalque de última hora no Atlético foi Robinho, uma das principais contratações para a temporada. Segundo o médico Rodrigo Lasmar, o atacante foi picado por um inseto no Brasil, teve uma infecção na coxa e, mesmo medicado, ficou com febre. Por isso, ele foi vetado pelo departamento médico. O técnico Diego Aguirre escolheu Patric como seu substituto.
JOGO CORRIDO E TRUNCADO
Na primeira etapa, o Atlético-MG não conseguiu uma chance claríssima de gol, mas tampouco foi seriamente ameaçado. Patric, na cobertura de Douglas Santos, e Luan, na de Marcos Rocha, foram bem aplicados na marcação.
Patric, aliás, ameaçou a meta adversária aos 25 minutos, quando aproveitou a sobra após cruzamento e chutou forte. A bola desviou na zaga e caiu para escanteio.
O Colo-Colo-CHI chegou mais perto do gol em cabeçada de Paredes - defendida sem problemas por Victor - e em chute de Fierro, que passou à direita da meta defendida pelo arqueiro atleticano.
INTENSIDADE
Na volta do intervalo, Aguirre mandou o Atlético com duas mudanças: tirou Patric e colocou Hyuri; e substituiu Cazares por Dátolo.
Mas foi o Colo-Colo-CHI que quase abriu o placar. Com apenas quatro minutos, Delgado recebeu nas costas de Marcos Rocha e chutou cruzado, para fora. A resposta veio cinco minutos depois, quando Dátolo arriscou de fora da área e o goleio Villar fez ótima defesa.
Foi a senha para o jogo se tornar ainda mais intenso. O time brasileiro segiu mais seguro atrás e mais ameaçador no ataque. Dátolo quase fez em cobrança de falta, assim como Hyuri em cabeçada.
LESÃO
Pouco depois dos 15 minutos, Dátolo arrancou e sentiu a coxa esquerda. Pediu substituição imediatamente. Sem um meia mais de criação no banco, Aguirre mandou Júnior Urso a campo. O esquema mudou. Com três volantes, Hyuri e Luan, antes mais presos nas laterais, passaram a flutuar mais pelo meio.
PRESSÃO DO COLO-COLO
No primeiro lance sem Dátolo, o Colo-Colo-CHI quase abriu o placar. Valdés chutou forte e Victor fez linda defesa para deixar o placar inalterado.
O time chileno passou a ter mais a bola e a ser mais ameaçador. Sem um meia mais articulador, o Atlético-MG passou a ter dificuldades para sair e manter a bola no ataque.
Aos 40 minutos, Tonso perdeu a chance mais inacreditável da partida. Ele ganhou dividida com Leonardo Silva, invadiu a área, driblou Marcos Rocha, mas, no chute, mandou para fora, mesmo cara a cara com Victor. 
AGENDA
As duas equipes voltam a se enfrentar pela Libertadores já na próxima quarta-feira, dia 16 de março. O jogo está marcado para as 21h45, no Independência.
Antes disso, o clube brasileiro enfrentará o América-MG no domingo, às 16h, pelo Campeonato Mineiro. No mesmo dia, mas às 17h, os chilenos encaram o San Marcos pela prmeira divisão local.

FICHA TÉCNICA:
COLO-COLO-CHI 0 X 0 ATLÉTICO-MG
Local: Estádio Monumental, em Santiago (CHI)
Data: 10 de março de 2016 (quinta-feira)
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Gery Vargas (BOL)
Assistentes: Juan P. Montaño (BOL) e Wilson Arellano (BOL)
Cartões Amarelos: Jaime Valdés e Jean Beausejour (Colo-Colo); Rafael Carioca, Leonardo Silva e Leandro Donizete (Atlético-MG)
Colo-Colo: Justo Villar; Gonzalo Fierro, Baeza, Julio Barroso, Jean Beausejour; Esteban Pavez, Jaime Valdés, Jorge Araya e Martín Tonso; Esteban Paredes (Javier Reina) e Juan Delgado (Martín Rodríguez). Técnico: José Luís Sierra
Atlético-MG: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos; Rafael Carioca, Leandro Donizete, Cazares (Dátolo) (Júnior Urso), Patric (Hyuri) e Luan; Pratto. Técnico: Diego Aguirre
espn



Em 15 minutos, Dátolo muda o jogo, se machuca e vê Atlético-MG sofrer

A saída do meia Dátolo foi determinante para o Atlético-MG sofrer com a pressão do Colo-Colo-CHI. Essa foi a opinião tanto dos jogadores como a do técnico Diego Aguirre após o empate em 0 a 0 na última quinta-feira, em partida válida pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores da América.

O atleta argentino entrou no intervalo no lugar de Cazares e atuou por apenas 15 minutos. Mas causou impacto na partida: deu dois chutes perigosos, clareou o jogo e conseguiu ajudar o time a ocupar o campo de ataque.
Sua saída também causou um impacto semelhante. Sem nenhuma opção ofensiva no banco de reservas, Aguirre teve que colocar o volante Júnior Urso em campo. Na prática, a equipe ficou sem nenhum um jogador com características para armar o jogo Rafael Carioca carioca e Leandro Donizete eram os outro meias.

"Creio que saída de Dátolo influenciou para a pressão do adversário. Ele estava jogando muito e ficamos sem conexão para atacar. Lamentavelmente aconteceu isso [lesão]. O time ficou mais defensivo. Também perdemos muitas bolas na saída. Acho - acho - que com Dátolo em campo o jogo poderia ter sido outro", avaliou Aguirre à Fox Sports após a partida.

Veja abaixo, baseado em dados da ferramenta ESPNTrumedia, os números e uma demonstração de como atuaram Atlético-MG e Colo-Colo com e sem Dátolo em campo. 
COM DÁTOLO
O Atlético com Dátolo em campo executou 125 ações com a bola (toques, passes, chutes, etc.). Teve presença no campo ofensivo (veja o mapa de calor abaixo) e finalizou cinco vezes: duas no gol, duas para fora e uma bloqueada - em uma delas , o goleiro Justo Villar teve que trabalhar.
Fora isso, a equipe tentou 100 passes e acertou 84 (84% de aproveitamento). Destes certos, 40 foram no campo ofensivo.
O Colo-Colo foi de fato ameaçado. O clube chileno teve apenas 98 ações com a bola e arrematou três vezes contra a meta de Victor nos primeiros 15 minutos do segundo tempo (duas para fora, uma bloqueada). Ainda acertou 59 dos 70 passes que tentou (84%), sendo 29 no campo de ataque.
SEM DÁTOLO
Após Dátolo pedir substituição depois de sentir uma fisgada na parte posterior da coxa esquerda, o destino do jogo foi selado. Aguirre não teve escolha e mandou Júnior Urso para o jogo.
Com três volantes, o Atlético sumiu do campo ofensivo e passou a ser pressionado. Segundo o ESPNTrumedia, dos 16 minutos até o apito final, foram 155 ações com a bola. Nenhum chute a gol. E 82 passes certos - sendo 31 no ataque - de 113 (72% de acerto).
O oposto ocorreu com o Colo-Colo. Foram 252 ações com a bola, oito chutes (um no alvo, quatro errados e três bloqueados), além de 174 passes certos - 127 deles no ataque - em 203 tentativas.

As entradas de Javier Reina e, principalmente, Martín Rodríguez, ajudaram o Colo-Colo a ficar mais agudo e pressionar o adversário. Mas os chilenos esbarraram na falta de pontaria e em Victor nas chances claras que tiveram até o fim do jogo. 
espn

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