Depois de o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes, não comparecer à sessão do dia 2 de março da CPI do Futebol, no Senado, a Justiça Federal de Belém, no Pará, determinou a condução coercitiva do dirigente no dia 16 deste mês. O órgão atende a um pedido feito pelo senador Romário (PSB-RJ), que preside a comissão.
A condução coercitiva é uma medida em que uma testemunha, ou investigado, é levada à força para prestar esclarecimentos. O caso mais recente e famoso dessa ação aconteceu na última sexta-feira (4), quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi levado para prestar esclarecimentos na Operação Lava Jato.
Na época da solicitação, o Coronel Nunes alegou que não poderia comparecer, pois no dia seguinte aconteceria a convocação da seleção brasileira para os jogos contra Uruguai e Paraguai, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.
No dia da sessão, Romário já havia anunciado que acionaria a Justiça para que o Coronel Nunes comparecesse à CPI no dia 16 de março. "Numa atitude bem ao feitio do grupo dos 7 a 1 que se apoderou da CBF, que só pensa em ganhar salários milionários, o coronel Nunes fugiu sorrateiramente da convocação", detonou Romário na época.
Em contato com o UOL Esporte, a CBF afirmou que ainda não foi notificada oficialmente da decisão. A entidade reiterou a nota divulgada no dia 2 de março, quando disse que o Coronel Nunes compareceria espontaneamente à sessão do dia 16 de março.
O Coronel Nunes é presidente interino da CBF desde o dia 7 de janeiro, quando Marco Polo Del Nero pediu licença do cargo pela segunda vez. Por ser o vice-presidente mais velho da entidade, o representante da Federação Paraense assumiu o posto vago na presidência.
uol
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