segunda-feira, 21 de março de 2016

Opinião dos Blogueiros

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Cade investiga retaliação da Globo por Brasileiro, mas clubes negam


O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) investiga se a a Globo ameaça com retaliação contra clubes na negociação de direitos de televisão do Brasileiro. Ou seja, quer saber se a emissora não fechará com times na TV Aberta se não obtiver acordo na TV Fechada. No procedimento no órgão, os clubes negam que a emissora os tenha intimidado. A Globo também já rechaça utilizar essa tática.
O procedimento do Cade começou em fevereiro para analisar se há algum prática que fere as leis de concorrência na disputa entre Globo e Esporte Interativo pelo Brasileiro. Foram enviadas perguntas a pelo menos 16 clubes e às duas emissoras.
Em sua resposta, o canal da Turner indicou que os times tinham medo de retaliação. “Estes clubes manifestaram preocupação de não receberem propostas, ou de receberem propostas em valores discriminatórios, pelos direitos de TV Aberta se fechassem contrato de TV Fechada com o Esporte Interativo'', afirmou a emissora.
Os dois clubes que já responderam ao Cade, Corinthians e Grêmio, no entanto, negaram terem sido pressionados pela emissora. “Não houve qualquer tipo de ameaça da Rede Globo de Televisão em caso de aceite da proposta do Esporte Interativo'', informou o presidente gremista, Romildo Bolzan Jr., em resposta dada em 15 de março.
O presidente do Corinthians, Roberto Andrade, também afirmou que não houve ameaça de retaliação da Globo, e disse que a proposta de TV Fechada não foi condicionada a de TV Aberta. O clube fechou com a emissora até 2020, e o Grêmio até 2024.
Ao mesmo tempo que afirmam não haver condições, Grêmio e Corinthians reconhecem que fecharam com a Globo por um valor global que incluía todos os direitos do Brasileiro, embora os contratos sejam separados.''À época não se falou em negociação por mídia até porque não havia nenhuma proposta concorrente'', afirmou o presidente corintiano, que disse nunca ter sido procurado pelo Esporte Interativo. Agora, as duas partes negociam, segundo apurou o blog.
Os outros clubes ainda não responderam, assim como a Globo que pediu um prazo maior. Foram enviadas perguntas à emissora sobre a possibilidade de desistir de alguns times se fechassem com concorrentes.
“Sim, negociaremos TV aberta e PPV com os clubes que tiverem a TV fechada comprada pela Turner. Nós só não poderemos negociar transmissão com clubes que fecharem contrato com players que nos impeçam disso. Não vamos comentar esta ou aquela proposta'', afirmou o diretor da Globo Esportes, Pedro Garcia, por e.mail ao blog no final de fevereiro. E disse que as propostas da emissora eram separadas.
Rodrigo Mattos

E Obama foi pra Cuba…

My God!
O mundo está perdido!
De tanto se informar sobre a crise brasileira, olha no que deu:
Até ele aceitou a ordem…
Comunista!!!
Juca Kfouri

Corinthians reserva levou mais gente ao estádio do que o Fla-Flu


O Pacaembu recebeu 30.188 espectadores, sendo 28.727 pagantes. O Pacaembu estava lindo, pintado de vermelho, preto, verde, branco e grená. O jogo ajudou menos do que o público. Domínio do Fluminense no primeiro tempo, sem muitas chances de gol e com bom futebol especialmente de Scarpa — sempre ele.
O Flamengo poderia ter vencido nos minutos finais, com boa atuação de Gabriel, que entrou no lugar de Marcelo Cirino. Muricy ainda não conseguiu fazer seu time ser confiável. Trabalha muito a bola, mas agride pouco o adversário. Não está bom.
Nem o futebol, nem o público foi totalmente bom. Claro que foi diferente, divertido, havia uma parte da torcida que raras vezes vai ao futebol, mas apostou na saída da monotonia por haver um clássico carioca pela segunda vez no Pacaembu — o segundo 0 x 0.
O fato do fim de semana não foi o Fla-Flu, de 30 mil presentes, 28 mil pagantes.
Foi o Corinthians levar 31.334 pagantes para ver seus reservas ganharem do Linense, pelo Campeonato Paulista.
pvc

São Paulo desperdiça talento de Ganso em Itu


Eternamente questionado, Paulo Henrique Ganso jogou o fino contra o Ituano. Serviu com classe os companheiros, mostrou boa movimentação, chegou a se colocar na área como centroavante para finalizar, abrindo o placar, e ainda ajudou na marcação no campo de defesa.
Ganso foi completo, mas de nada adiantou. Aos 43 minutos do segundo tempo, depois de ele ser substituído, a defesa tricolor falhou e levou o gol que decretou o empate.
É preocupante quando uma equipe como São Paulo não consegue vencer um adversário que não está entre os grandes do Estado nem com uma atuação de gala de seu principal jogador. A sensação é de talento desperdiçado.
O time até que mostrou evolução, mas abusou de novo de erros individuais em trocas de passes e na marcação. Não houve Ganso ou técnico que desse jeito. Chegou a hora de Edgardo Bauza começar a ser cobrado, pois já teve tempo para acabar com falhas que se repetem a cada partida. Afinal, a diretoria já criticou atletas publicamente e o vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro foi afastado. Enquanto isso, o treinador tem sido poupado.
Perrone

Rio boicota o seu futebol como demonstra o Fla-Flu itinerante


Não há dúvidas que um Fla-Flu ocasional no Pacaembu ou em Brasília torna-se um bom espetáculo. Uma prova disso foram os públicos acima de 30 mil em São Paulo e no Distrito Federal para os dois jogos de 2016. O problema é quando isso se torna uma rotina e o clássico perde sua referência maior, o Maracanã.
Uma consequência dos seguidos equívocos do governo do Estado do Rio de Janeiro, da Odebrecht e da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro). Juntamente com erros da prefeitura do Rio, não faltam medidas que boicotam o futebol carioca ao gerar enormes obstáculos para os quatro grandes da cidade.
Basta dizer que a dupla Fla-Flu iniciou o ano sem estádio para jogar. Com prejuízo financeiro, e prestes a entregar o Maracanã, a Odebrecht decidiu fecha-lo e inviabilizar sua operação em fevereiro. Deu a arena antecipadamente para o Comitê Rio-2016 no início de março. Quem conversou com membros do Rio-2016 sabia que havia margem para retardar o fechamento.
Se a empresa não quer perder dinheiro, o governo do Estado também não pensa em gastar nada, e aceitou tudo passivamente. Pior, após uma desastrosa concessão do estádio para a Odebrecht, há uma articulação para entregar o estádio para a dupla BWA/Langardere, segundo mostrou o jornal “O Globo''. O secretário da Casa Civil do governo, Leonardo Espíndola, já falou com entusiasmo sobre o grupo que poderia comprar ativos da Odebrecht.
Caso isso se concretize, seria entregar o estádio sem licitação para empresa de atuação polêmica no Brasil. A BWA cresceu com relação estreia com dirigentes da FPF (Federação Paulista de Futebol), incluindo o presidente afastado da CBF Marco Polo Del Nero. E se viu envolvida em casos de venda irregular de ingressos.
Fora o histórico da empresa, só o fato de dar o estádio sem licitação arrumar novo dono para o estádio sem que os clubes, principais interessados, fossem ouvidos. Exatamente o mesmo erro da fracassada concessão à Odebrecht.
Ora, a BWA não desce pela goela da diretoria do Flamengo. Há uma grande chance de, caso assuma o estádio, o clube optar por se afastar e ir jogar no Engenhão. A diretoria rubro-negra não aceita uma solução que não passe por uma conversa com ela e com a cúpula do Fluminense. A jogada ensaiada pelo governo do Estado ameaça afastar de vez o Fla-Flu do estádio. Que gênios!
Não é o único caso de prejuízo cometido contra clubes do Rio por autoridades. A inépcia na obra e depois o atraso no conserto do Engenhão prejudicaram financeiramente e tecnicamente o Botafogo. Sem sua casa, que tinha meios de se tornar rentável, o time alvinegro viu se expandir o seu buraco econômico. Pense em quanto tempo o Botafogo ficou sem poder jogar na arena que lhe foi concedida.
Em paralelo a atuação das autoridades, a Ferj em nada contribuiu para resolver o problema dos estádios ao mesmo tempo em que atrapalha soluções alternativas. Faz birra para liberar jogos fora do Estado para depois autorizá-los a contragosto. Boicota uma competição potencialmente rentável para os cariocas como a Primeira Liga. E impõe um Estadual mais uma vez inchado por times irrelevantes.
Em meio aos ataques de fogo-amigo que recebe diariamente, a dupla Fla-Flu tem como única alternativa se afastar cada vez mais da cidade e do Estado que o tornaram famosos. Quem sabe um dia o tradicional clássico se tornará tão raro no Maracanã quanto foi no Pacaembu.
Aí poderemos celebrar o jogo como um “evento especial'', como se fosse um show do Rolling Stones. Na tribuna de honra, certamente um governador e um prefeito do PMDB, e Rubens Lopes pela Ferj. É provável que um deles faça um discurso sobre a importância do jogo para o Rio de Janeiro. E nós ainda teremos que ouvir calados.
Rodrigo Mattos

Projetando as cotas do Esporte Interativo na Série A, já considerando o Santa Cruz


Projeção de cotas do Esporte Interativo no Brasileiro em 2019. Crédito: Douglas Batista Cruz (@dbatistadacruz)

A partir de 2019 a transmissão da Série A na televisão por assinatura ficará dividida entre os canais Sportv (da Globo) e Esporte Interativo (da norte-americana Turner). A cisão, a primeira em vinte anos, ocorre porque o EI vem seduzindo os clubes com propostas mais vantajosas na plataforma fechada. A promessa é repartir R$ 550 milhões entre os vinte clubes a cada ano, seguindo o modelo inglês: 50% igualitário, 25% pela última campanha e 25% por audiência. A partir dos clubes já acertados, o torcedor Douglas Batista Cruz, com outras colaborações no blog, fez uma projeção sobre a divisão “hoje”.
O quadro inclui o Santa, com forte indício da negociação com o EI, há mais de um mês. Assim, seriam sete clubes na elite. Logo, o bolo (proporcional) seria de R$ 192,5 milhões. Para o cálculo, foi tomado como base de dados a audiência de 2016 (ou seja, a divisão feita pela Globo, o único modo conhecido para mensurar) e as campanhas no Brasileiro de 2015. Os números mudam dependendo da representatividade de cada time, técnica e televisiva.
No caso coral, vice-campeão da Segundona e no piso das cotas globais, o montante seria de R$ 19.813.000 – só pela tevê fechada, reforçando. Em tempo: neste ano o tricolor receberá R$ 26 milhões, somando os cinco contratos possíveis (aberta, fechada, pay-per-view, internet e internacional). Ou seja, com a projeção via Esporte Interativo, os corais precisariam captar R$ 7 milhões na tevê aberta e no PPV para superar o valor atual (e real). Difícil?
Cassio Zirpoli

Ituano joga melhor, é prejudicado pela arbitragem e apenas empata com o fraco time do São Paulo
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O São Paulo entrou em campo com a mesma “preguiça” de ultimamente e levou pressão do Ituano.

O time do interior abriu o placar na primeira etapa, mas o árbitro anulou o gol.

No segundo tempo, o São Paulo teve um lampejo, graças ao talento de Ganso que marcou um bonito gol.

Não teve jeito, com o saída do camisa 10, o Ituano empatou com Leonardo Luiz.

Prejudicado pela arbitragem, o Ituano permanece na segunda colocação do grupo B.

Já o São Paulo, se continuar assim, vai passar vergonha e cair na primeira fase do Paulistão e da Libertadores da América.

Que fase, hein Tricolor?

Não vence nem com a ajuda da arbitragem.

O maior clube da América se tornou um time de um jogador só.

Se não fosse o Ganso, a fase do São Paulo estaria pior ainda.

Audax-SP 2 x 1 Palmeiras

Está claro que o problema do Palmeiras não é o técnico.

Os jogadores contratados aleatoriamente não tem cara de  time.

Falta um craque, falta organização e principalmente objetividade.

Que furada, hein, Cuca?
Rio Claro 0 x 0 Santos

É raro, mas às vezes o Santos joga mal, como nesta noite.

Esse tropeço frente ao Rio Claro não vai atrapalhar a campanha do Peixe, rumo ao título.
FlaxFlu

No Pacaembu, o charmoso clássico carioca não teve gols.

Milton Neves

Resumo da 8ª rodada do Pernambucano


A 8ª rodada do hexagonal do título definiu mais um classificado ao mata-mata do Campeonato Pernambucano de 2016. O Sport goleou o Mequinha no sábado, num Arruda com apenas 1.497 pessoas, e se juntou a Náutico e Salgueiro. A última vaga deve ficar com o Santa Cruz, que hoje só pode terminar a fase no máximo em 4º lugar, tendo como único adversário o América – será o confronto da próxima rodada, diga-se. No Clássico das Emoções, também no Arruda, com 12.010 torcedores, o time de Martelotte teve a chance de facilitar a campanha, mas ficou no empate. Completando o domingo, um Lacerdão com 352 testemunhas, para uma tarde sem gols entre Patativa e Carcará.
Hoje, as semifinais seriam Náutico x Santa Cruz e Salgueiro x Sport.  
Em 24 jogos nesta fase do #PE2016 saíram 56 gols, com média de 2,33. Em relação à artilharia, que a FPF considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, Jhon, do Salgueiro, e Ronaldo Alves, do Náutico, lideram com 4 gols.
América 0 x 4 Sport - Em ritmo de treino, os rubro-negros golearam, aliviando um pouco a barra após a incrível derrota na Ilha – a primeira em 43 anos.
Santa Cruz 1 x 1 Náutico – Faltou mais qualidade técnica nas finalizações, mas após algumas semanas enfim vimos um jogo empolgante no torneio.
Central 0 x 0 Salgueiro – A Patativa jogou com um mais durante 73 minutos, após a expulsão de Mondragon, mas foi incapaz de vencer. Está fora.
Destaque: Henríquez. Quase não teve trabalho com o ataque do América, fato, mas fez um belo gol e vai ganhando a vaga de Matheus Ferraz no Sport.
Carcaça: Thiago Santana. Impressionante a incapacidade de fazer gols do jogador. Mesmo com um concorrência limitada, deve sair do ataque timbu.
Próxima rodada
26/03 (18h30) – América x Santa Cruz, Ilha do Retiro
27/03 (16h00) – Sport x Salgueiro, Ilha do Retiro
02/04 (18h30) – Náutico x Central, Arena Pernambuco
A classificação atualizada do hexagonal do título após a 8ª rodada.
A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2016 após 8 rodadas. Crédito: Superesportes
Cassio Zirpoli

Presidente de Tribunal da Conmebol diz que Nacional não deve perder pontos


Jogar com estádio vazio, pagar uma multa ou perder mandos de jogo. Segundo o presidente do Tribunal de Disciplina da Conmebol, o brasileiro Caio César Vieira Rocha, estas são as prováveis punições que deverão ser impostas ao Nacional de Montevidéu por causa do gesto racista de um torcedor durante o jogo contra o Palmeiras (1 a 0), na última quinta-feira no estádio Gran Parque Central, na capital do Uruguai. “A tendência da penalidade é multa ou algum tipo de sanção relacionada à torcida, como portões fechados etc'', disse ao Blog do Boleiro.
A Confederação Sul-americana de Futebol ainda não puniu um clube cujo torcedor cometeu uma ação racista com a perda de pontos.
Até a noite desta sexta-feira, a entidade ainda não tinha recebido o material enviado pelo Palmeiras. Trata-se de um vídeo mostrando um torcedor do Nacional imitando um macaco na frente do jovem atacante palmeirense Gabriel Jesus. O fato aconteceu no segundo tempo da partida vencida pelo Nacional por 1 a 0.
O clube brasileiro informou que pediu que as imagens fossem enviadas à Conmebol pelo delegado da partida. Caio César não tinha sido informado deste material nem da denúncia dos dirigentes do Palmeiras.
A assessoria de imprensa do Palmeiras emitiu a seguinte nota: “A Sociedade Esportiva Palmeiras vem a público para repudiar os atos racistas cometidos contra o atleta Gabriel Jesus na noite da última quinta, em Montevidéu. O clube reitera que condena quaisquer práticas que discriminem seres humanos por sua raça, cor, etnia, religião, gênero ou procedência nacional. Informamos que, por meio do delegado da partida, encaminhamos as imagens para a Confederação Sul-Americana de Futebol a fim de que se tome as providências cabíveis''.
O caso vai parar no Tribunal de disciplina. Em tese, Caio César diz que é possível se punir um clube com perda de pontos em casos como o de racismo. “Mas nunca houve aplicação de perda de pontos em caso semelhantes'', completou o Caio, que é também presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. A Conmebol, em seu novo estatuto, acenou com a ideia de penas mais duras contra atos racistas.
Mas não é o que casos anteriores mostram.
Em 2005, o zagueiro argentino Desábato, do Quilmes, foi preso por ofender o atacante Grafite com palavras de teor racista durante um jogo da Copa Libertadores. O clube não perdeu pontos. O mesmo aconteceu com o Real Garcilaso, do Peru, cujos torcedores xingaram incessantemente o meia Tinga, do Cruzeiro. Até a CBF entrou no caso e fez a denúncia, mas o Tribunal da Conmebol limitou a pena a uma multa de, na época, cerca de R$ 50 mil.
Depois de ser ofendido com os gestos do torcedor do Nacional, Gabriel Jesus reclamou com o árbitro da partida Carlos Vera. Se o juiz colocar esta queixa na súmula, a abertura de processo será automática.
O presidente do Tribunal de Disciplina não poderá participar do caso. “Sou brasileiro e este fato envolve um clube brasileiro, no caso o Palmeiras'', disse Caio César. O órgão tem cinco participantes. O vice presidente Adrián Leiza Zunino é uruguaio e também está impedido de analisar esta denúncia do Palmeiras. Restam três nomes:  Alberto Lozada Añez(Bolívia), Carlos Tapia Aravena (Chile) e Orlando Morales Leal (Colômbia). Serão eles os julgadores.
Luciano Borges

São Paulo tem pior início no Paulistão em 31 anos

Rodolfo Rodrigues

Com apenas 14 pontos (4 vitórias, 2 empates e 4 derrotas – 46,7% de aproveitamento), o São Paulo tem o seu pior início na história do Campeonato Paulista desde 1985. Naquela edição, o time dirigido pelo técnico Cilinho começou as 10 primeiras rodadas do Paulistão com 3 vitórias, 4 empates e 3 derrotas (43,3% de aproveitamento). A equipe que tinha Darío Pereyra, Pita, Silas e Müller, porém, deu a volta por cima e conquistou o título daquele ano com um aproveitamento de 64,3% dos pontos – perdeu apenas 3 e ganhou 20 dos 32 jogos restantes.
O atual time do São Paulo, do técnico argentino Edgardo Bauza, tem também o pior ataque nos últimos 26 anos. Em 1990, o time de Raí, Cafu, Ricardo Rocha, Ronaldão e Bobô, marcou apenas 10 gols em 10 jogos. O São Paulo de 2016 fez 12 gols também em 10 jogos, sendo pior do que o ataque de 2008 (15 gols), então o pior desde 1990.
Sem poder atuar em seu estádio, o Morumbi, o São Paulo vem fazendo feio também nas arquibancadas. O Tricolor tem apenas a 6ª melhor média de público do Paulistão de 2016 com 7.357 torcedores por partida em média, bem atrás dos rivais Corinthians (30.103), Palmeiras (20.305) e Santos (10.072).
Dez primeiros jogos do São Paulo no Paulistão de 2016Red Bull 1 x 1 São Paulo
São Paulo 4 x 0 Água Santa
São Paulo 2 x 0 Mogi Mirim
Corinthians 2 x 0 São Paulo
São Paulo 1 x 0 Rio Claro
São Paulo 2 x 0 Novorizontino
Ponte Preta 1 x 0 São Paulo
São Paulo 1 x 3 São Bernardo
São Paulo 0 x 2 Palmeiras
Ituano 1 x 1 São Paulo
Dez primeiros jogos do São Paulo no Paulistão de 1985Botafogo 1 x 1 São Paulo
Paulista 2 x 1 São Paulo
São Paulo 0 x 0 Santo André
América 3 x 2 São Paulo
São Paulo 3 x 0 Portuguesa
XV de Piracicaba 1 x 0 São Paulo
São Paulo 2 x 1 Ponte Preta
São Paulo 2 x 0 XV de Jaú
Noroeste 1 x 1 São Paulo
São Paulo 0 x 0 Marília
Desempenho do São Paulo nas dez primeiras rodadas do Paulistão desde 1985:
AnoVEDGolsAprov.%
20164241246,7
20157122273,3
20144331650
20137121973,3
20125412363,3
20116132163,3
20105231856,7
20097211876,7
20085411563,3
20077302180
20066222766,7
20059103193,3
20048112183,3
20036222766,7
20015322360
20008112583,3
19997212876,7
19988113183,3
19974601960
19965141753,3
19956131963,3
19946132163,3
19936222466,7
19925501666,7
19916402073,3
19904331050
19895411363,3
19886132163,3
19874512256,7
19863611250
1985343243,3

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