Palmeiras cede Robinho e Lucas ao Cruzeiro e recebe Fabrício e Fabiano
Troca entre mineiros e paulistas acontece após eliminações na semifinal dos respectivos estaduais; jogadores ainda farão exames e assinarão contratos
No início da noite desta terça-feira, Cruzeiro e Palmeiras fecharam negócio envolvendo quatro jogadores. O clube mineiro cedeu os laterais Fabiano e Fabrício (que pode jogar no meio-campo) e, em troca, receberá do clube paulista o lateral-direito Lucas e o meia Robinho.
Fabiano chegou ao Cruzeiro no início da temporada passada, vindo da Chapecoense. O lateral-direito, que disputou 33 partidas e marcou um gol com a camisa azul, será emprestado até dezembro.
O empréstimo do canhoto Fabrício (com 41 jogos e um gol pelo Cruzeiro desde abril do ano passado), por sua vez, será até o fim de 2017.
Lucas, que tem passagem pela Seleção Brasileira, será emprestado até o fim do ano pelo Palmeiras, pelo qual atuou 75 vezes e marcou quatro gols.
Já o empréstimo de Robinho, com contrato renovado recentemente, terá validade até dezembro do ano que vem. O meia também disputou 75 jogos e balançou a rede 11 vezes.
A troca é o início da movimentação dos dois clubes após eliminações neste início de temporada. O Cruzeiro caiu na semifinal Campeonato Mineiro para o América-MG, ao passo que o Palmeiras deixou o Paulista na semifinal (para o Santos) e a Taça Libertadores na fase de grupos.
globo.com
Tendência é que zagueiro de 21 anos, que voltou a sentir um problema muscular
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Aguirre evita polêmica sobre veto a treino em estádio e mantém mistério
Treinador do Atlético-MG aproveita que o time não fez conhecimento do gramado do El Cilindro para ajustar a equipe em atividade no Centro de Treinamentos da AFA
O técnico Diego Aguirre preferiu não entrar em polêmica em relação ao assunto gramado. Por conta das chuvas que caíram em Buenos Aires nos últimos dias, o campo do El Cilindro ficou bastante castigado e, por isso, o Racing vetou o reconhecimento do gramado por parte do Atlético-MG.
O treino no local da partida na véspera do jogo é comum na Taça Libertadores. Mas o técnico Diego Aguirre preferiu ver o lado bom e não entrar em polêmica.
- Não incomoda. É normal. Tem acontecido outras vezes por causa da chuva. Não muda muito o reconhecimento do campo. Amanhã vamos aquecer no campo e já vai dar para ver como estará o campo.
O time treina no Centro de Treinamento da Associação de Futebol Argentino (AFA), o que, na visão de Aguirre, é melhor, já que o treinador vai procurar a atividade para acertar alguns detalhes e ajustar o time para o duelo desta quarta-feira, às 19h30 (de Brasília).
- Os campos estão bons e dá para fazer um bom treino, que é o importante.
Mistério
Aguirre já tem o time definido, mas fechou a última atividade em Buenos Aires para a imprensa. A expectativa é de que Dátolo seja mantido no meio-campo, no lugar de Cazares, que vinha sendo titular. Os três volantes (Urso, Donizete e Carioca) deverão ser mantidos.
Aguirre deixa o clima de mistério no ar e não confirma qual será o time atleticano.
- Não será surpresa. Pode mudar um jogador ou outro, mas vamos com um time forte. A intenção do treinador é sempre colocar em campo um time para vencer. Nem sempre com os mesmo jogadores.
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Exame aponta nova lesão na coxa, e Emerson deve perder finais do Carioca
Tendência é que zagueiro de 21 anos, que voltou a sentir um problema muscular
na perna direita, fique um tempo de molho e só retorne ao Botafogo no Brasileiro
O temor do Botafogo com relação a Emerson se confirmou: o exame de imagem realizado na noite da última segunda-feira apontou mais uma lesão na coxa direita do zagueiro de 21 anos. O departamento médico não informou a gravidade da contusão e evitou dar uma previsão de recuperação, mas a tendência é que o defensor só volte ao time no Campeonato Brasileiro, perdendo as finais do Carioca contra o Vasco nos próximos dois domingos.
Sem Emerson e Carli, Ricardo Gomes deve armar a zaga com Renan Fonseca e Emerson Silva. Há a possibilidade de os dois já serem escalados no time misto que enfrenta o Coruripe, na quinta-feira, pelo jogo de volta da Copa do Brasil, já como preparação para a final de domingo. Porém, o treinador treinou nesta terça-feira sem defensores. Com os titulares na academia, a escalação teve Helton Leite, Diego, Diogo Barbosa, Dierson, Fernandes, Gervásio "Yaca" Núñez, Lizio, Neilton e Luís Henrique. Já os reservas tiveram Saulo, Octávio, Igor Rabello, Emerson Silva, Marcinho, Lucas Zen, Anderson Aquino e Sassá.
Em trabalho técnico em campo reduzido, os reservas levaram a melhro e venceram por 2 a 1, com dois gols de Sassá e com Neilton descontando. Na parte final da atividade, Ricardo testou algumas mudanças, entre elas a entrada de Sassá no lugar de Luís Henrique. Mas a escalação só deve ser definida nesta quarta, no último treino antes da partida contra o Coruripe, às 21h30 (de Brasília) desta quinta, em Los Lários. O Alvinegro joga pelo empate para avançar à segunda fase da Copa do Brasil.
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Marcos Vinícius se recupera de contusão na coxa e deixa DM
Meia se contundiu no jogo-treino com o Náutico-RR, em março, na Toca da Raposa II
A novidade no treino do Cruzeiro desta terça-feira foi a liberação do meia Marcos Vinícius do departamento médico. Ele se recuperou de uma contusão muscular na coxa esquerda, sofrida no começo de março, durante o jogo-treino com o Náutico-RR, na Toca da Raposa II.
O meia, entretanto, ainda não teve data para voltar a jogar. Ele está entregue aos preparadores físicos do clube. Como está parado há mais de dois meses - a última partida foi em fevereiro, contra o Tupi-MG, pelo Campeonato Mineiro - Marcos Vinícius só deve ter condições de jogo no Campeonato Brasileiro. A estreia do Cruzeiro é no dia 14 de maio, contra o Coritiba, em Curitiba.
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Wallace, sobre polêmica: “Não vou deixar cair mais essa na minha conta”
Zagueiro explica entrada em campo na Arena da Amazônia, diz que gesto de fincar bandeira não foi menosprezo ao Vasco e lamenta constrangimento às crianças
Ao fincar a bandeira no círculo central da Arena Amazônia, em Manaus, Wallace não tinha ideia de que acabara de marcar território em grande polêmica. Questionamentos, ironias por parte do Vasco depois da derrota por 2 a 0 e cara de ponto de interrogação dos pequenos mascotes, que nada entenderam ao verem capitão e time entrarem em campo em disparada. As crianças tiveram que esperar o hino nacional para ficar ao lado dos ídolos. Em contato com o GloboEsporte.com, o zagueiro comentou pela primeira vez sobre a polêmica.
- Rapaz, olha só... Não vou deixar cair mais essa na minha conta. Tenho lido e ouvido muita besteira. Ainda estou aqui tentando digerir essa derrota para o rival, e é duro aguentar tudo isso calado. Disseram que a ideia foi minha, o que não é verdade. Todo mundo sabia dessa ação e eu, como capitão, concordei quando soube. E é bom que fique claro que não houve qualquer tentativa de menosprezar o adversário, mas sim fazer uma homenagem à nossa torcida e também mostrar que estávamos motivados para a decisão – afirmou o zagueiro, que não participou das atividades desta terça-feira, no Ninho do Urubu, por ter sido liberado para ir a Salvador resolver problemas particulares.
O gesto inusitado rendeu munição aos vascaínos, lembrando, com fotos, que os jogadores deram as mãos e entraram em campo ao lado dos pequenos torcedores. O zagueiro Rodrigo provocou ao final da partida, com 2 a 0 no placar e a vaga na final garantida.
- Cadê os gritinhos? Aqui ninguém marca território não - disse o jogador do Vasco.
Wallace lamentou o constrangimento causado para as crianças que aguardavam à beira do campo. E deu sua explicação:
- Em momento algum a intenção do grupo era decepcioná-las. Atendemos aos torcedores desde a chegada a Manaus, tanto no aeroporto, quanto no treino, hotel, estádio. Tenho dois filhos pequenos e lamento que isso possa ter causado qualquer constrangimento para as crianças e seus pais. E como era consenso que entraríamos correndo em campo, e tinha muita criança pequena parada ali, ficamos com medo de elas caírem.
O zagueiro e capitão do Flamengo aproveitou para comentar as declarações de Beto ao GloboEsporte.com. O ex-jogador, que foi capitão do Flamengo em algumas ocasiões, condenou a escolha do jogador como capitão.
- Se o treinador na época achava que o Beto era exemplo dentro e fora de campo, e com perfil para ser capitão... Mas sobre esses nomes (Léo Moura sugeriu que houvesse troca de capitão) eu prefiro falar num outro momento - concluiu Wallace.
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Com reforços em vista, Levir diz que Flu está abaixo dos principais rivais
Técnico acredita que a "contratação de mais dois ou três jogadores" eleva o Tricolor a um nível de competição de mais igualdade com as equipes mais fortes do país
Nestes primeiros quatro meses de 2016, o Fluminense viveu a euforia da conquista do título da Primeira Liga, na última quarta-feira, e a frustração de não ter chegado na final do Campeonato Carioca após uma campanha de altos e baixos. O técnico Levir Culpi, apesar de achar que o torneio vencido pelo Tricolor é um bom termômetro para o Brasileiro, considera que sua equipe ainda está um patamar abaixo das melhores do país, principalmente das que disputam a Libertadores.
Levir disse que a contratação de "dois ou três jogadores" pode fazer o Flu alcançar um nível de competição para bater de frente com os principais candidatos ao título brasileiro.
- Acredito que foi parâmetro sim (Primeira Liga). Acho que ainda estamos abaixo dos melhores times do Brasil. Algumas equipes estão mais compactadas e jogando competições com um nível de exigência maior, como a Libertadores. Vamos sofrer um pouquinho, mas às vezes rapidamente conseguimos com a contratação de dois ou três jogadores, porque já temos uma base. Mas, de um modo geral, ainda sinto o time um pouco abaixo do melhor nível. Precisamos de alguns reforços para chegarmos aos objetivos futuros. Estamos conversando e, possivelmente, teremos algumas soluções o mais rapidamente possível - disse o comandante tricolor.
- Acredito que foi parâmetro sim (Primeira Liga). Acho que ainda estamos abaixo dos melhores times do Brasil. Algumas equipes estão mais compactadas e jogando competições com um nível de exigência maior, como a Libertadores. Vamos sofrer um pouquinho, mas às vezes rapidamente conseguimos com a contratação de dois ou três jogadores, porque já temos uma base. Mas, de um modo geral, ainda sinto o time um pouco abaixo do melhor nível. Precisamos de alguns reforços para chegarmos aos objetivos futuros. Estamos conversando e, possivelmente, teremos algumas soluções o mais rapidamente possível - disse o comandante tricolor.
Vamos sofrer um pouquinho, mas às vezes rapidamente conseguimos com a contratação de dois ou três jogadores, porque já temos uma base. Mas, de um modo geral, ainda sinto o time um pouco abaixo do melhor nível.
Levir Culpi
Se tudo correr dentro do esperado pela diretoria, o Flu inicia o Brasileiro com uma casa provisória, o estádio de Edson Passos, do América, que passaria por melhorias. Levir acredita que a aproximação com a torcida será um ponto favorável para o time.
- Eu acho ótimo. É um ano atípico, o Fluminense ainda não jogou nenhum jogo no Rio. É complicado. Jogar no Maracanã com a torcida é outra coisa, pesa muito. A parte emocional conta. Já conversamos e estamos fazendo o máximo possível para ficarmos mais perto dos torcedores e termos uma diminuição na pressão de jogar sem o torcedor. Facilita para o adversário. Estamos tentando resolver isso.
Sobre a mudança de perspectiva da equipe desde que assumiu o comando, Levir disse não ter uma receita específica para o sucesso, mas disse que é importante o elenco comprar suas ideias e segui-las.
- Seria bacana eu saber o que eu falo que as pessoas entendem, mas não sei. Tenho minhas convicções e procuro envolver todos no que eu estou pensando. Espero que as pessoas comprem a ideia. Acho que esse é o melhor caminho. Alguns líderes conseguem impor alguma coisa, mas acho que o melhor é sempre apresentar alguma coisa e todos irem juntos.
Antes de estrear no Brasileiro, dia 15 de maio, contra o América-MG, no Independência, o Flu deve enfrentar a Ferroviária pela Segunda Fase da Copa do Brasil, mas a data ainda não foi definida pela CBF.
- Eu acho ótimo. É um ano atípico, o Fluminense ainda não jogou nenhum jogo no Rio. É complicado. Jogar no Maracanã com a torcida é outra coisa, pesa muito. A parte emocional conta. Já conversamos e estamos fazendo o máximo possível para ficarmos mais perto dos torcedores e termos uma diminuição na pressão de jogar sem o torcedor. Facilita para o adversário. Estamos tentando resolver isso.
Sobre a mudança de perspectiva da equipe desde que assumiu o comando, Levir disse não ter uma receita específica para o sucesso, mas disse que é importante o elenco comprar suas ideias e segui-las.
- Seria bacana eu saber o que eu falo que as pessoas entendem, mas não sei. Tenho minhas convicções e procuro envolver todos no que eu estou pensando. Espero que as pessoas comprem a ideia. Acho que esse é o melhor caminho. Alguns líderes conseguem impor alguma coisa, mas acho que o melhor é sempre apresentar alguma coisa e todos irem juntos.
Antes de estrear no Brasileiro, dia 15 de maio, contra o América-MG, no Independência, o Flu deve enfrentar a Ferroviária pela Segunda Fase da Copa do Brasil, mas a data ainda não foi definida pela CBF.
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Argel pode ser sexto técnico campeão gaúcho pelo Inter nos últimos 6 anos
Colorado chegou ao pentacampeonato estadual com cinco treinadores diferentes
O Gauchão chega ao fim, e lá está o capitão do Inter, com os braços em riste para erguer a taça. A cena virou rotina aos colorados, com o atual pentacampeonato estadual, em especial com a figura de D'Alessandro com a braçadeira nos quatro últimos títulos. Mas o torcedor não pode dizer o mesmo ao levar seu imaginário ao cargo do treinador. Ali, depara com uma lista de cinco técnicos diferentes em cinco conquistas até a metade da década. Relação que pode ser ainda maior, caso Argel conduza a equipe ao hexa.
Se bater o Juventude nos dois duelos decisivos pela final do Gauchão, o comandante será o sexto técnico a erguer o caneco estadual pelo Colorado desde 2011. Entraria, assim, para um rol seleto que abriga Paulo Roberto Falcão (2011), Dorival Jr. (2012), Dunga (2013), Abel Braga (2014) e seu antecessor, Diego Aguirre, no ano passado.
Arte: GloboEsporte.com
Em contrapartida, Argel ficará longe de alcançar os melhores números na competição, em comparação aos demais treinadores no estadual. Em caso de dois triunfos sobre o Ju, o Colorado alcançará aproveitamento de 72,2% no Gauchão de 2016, bem abaixo de Abel Braga, que chegou a 87,7%, em 2014. Se serve de conforto ao atual comandante, ultrapassará as estatísticas de Aguirre, com 71,6%, e terá o quarto melhor aproveitamento (confira na tabela abaixo).
O atual elenco é o terceiro a evitar o Grêmio na final do estadual. Em 2012, a equipe de Dorival Jr. chegou á decisão com o Caxias e sagrou-se campeão após empate em 1 a 1 no Centenário e virada por 2 a 1 no Beira-Rio. Depois, no ano seguinte, Dunga chegou a escapar de um confronto decisivo, ao vencer os dois turnos e garantir o título sem a necessidade de uma final.
As outras três conquistas tiveram sabor especial, com triunfo sobre o maior rival. Em 2011, inclusive, Falcão viu sua equipe erguer o caneco em pleno Estádio Olímpico na disputa de pênaltis, após perder no Beira-Rio por 3 a 2 e vencer pelo mesmo placar fora de casa. Em 2014, com Abel Braga, o Colorado bateu o Grêmio por 2 a 1 na Arena e aplicou histórico 4 a 1 na decisão, em Caxias do Sul. Por fim, Diego Aguirre viu sua equipe aplicar 2 a 1 no Beira-Rio, no jogo da volta, e, assim, assegurar a taça após o 0 a 0 na ida.
Histórico à parte, o Colorado viaja a Caxias do Sul para encarar o Juventude às 16h de domingo, no Alfredo Jaconi, pelo jogo de ida da decisão do Gauchão. A volta está marcada para as 16h do outro domingo, Dia das Mães, no Beira-Rio.
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Folha salarial do Santos é quase 10 vezes maior do que a do Audax
Peixe investe cerca de R$ 3 milhões por mês no time profissional enquanto adversário da decisão do Campeonato Paulista gasta R$ 350 mil com o elenco
Adversários na decisão do Campeonato Paulista, Santos e Audax têm muitas diferenças. O Peixe, considerado grande por sua história, tem mais jogadores renomados no elenco comandado pelo técnico Dorival Júnior. Já o time de Osasco, fundado apenas em 1985, tenta chegar ao título estadual com atletas sem tanta fama. A diferença fica nítida nas folhas salariais dos dois clubes.
O Alvinegro, que tem os astros selecionáveis Ricardo Oliveira, Lucas Lima e Gabriel, gasta cerca de R$ 3 milhões por mês com todo o seu elenco. O número, inclusive, era maior antes de 2015, quando o presidente Modesto Roma Júnior assumiu o clube e reduziu a folha salarial, que era de quase R$ 5 milhões.
O Audax não passa dos R$ 350 mil de gastos com o time profissional. As diferenças serão deixadas de lado nos dois próximos domingos, às 16h (de Brasília), no estádio José Liberatti e na Vila Belmiro, quando as equipes disputam a decisão paulista.
O Santos chegou à final depois de terminar a primeira fase como líder do Grupo A, com 32 pontos, e eliminar São Bento, nas quartas de final, e Palmeiras, na semi. Como está à frente da equipe de Osasco na classificação geral, terá a vantagem de disputar a segunda partida em casa.
O Audax também terminou a fase de grupos na liderança de seu grupo, o C, mas com 24 pontos. No mata-mata, eliminou outros dois grandes: São Paulo nas quartas e Corinthians na semi. Agora, se quiser o título inédito, terá de superar outro clube considerado maior.
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São Paulo envia defesa de Calleri, mas não há prazo para julgamento
Tricolor faz apelo para Conmebol apressar decisão sobre atacante, embora liberação de argentino, suspenso do primeiro jogo contra o Toluca, seja improvável
O São Paulo enviou a defesa de Calleri para a Conmebol nesta terça-feira e agora espera que o Tribunal Disciplinar julgue o caso – o atacante, expulso contra o The Strongest na quinta-feira passada, está automaticamente suspenso da próxima partida. O clube fez apelo nos bastidores para apressar a decisão do pedido de efeito suspensivo, mas não há garantias. Por isso, é pouco provável a liberação do argentino para o jogo desta quinta-feira, diante do Toluca, às 21h45, no Morumbi, na ida das oitavas de final da Libertadores.
A princípio, Calleri está suspenso para o primeiro jogo das oitavas da Libertadores (Foto: Marcos Ribolli)
Os argumentos da defesa do São Paulo são de que a expulsão de Calleri foi injusta. Nas imagens da televisão e em fotos é possível ver o argentino sendo agredido. O motivo do cartão vermelho é por xingamentos a jogadores do The Strongest, segundo relatado pelo árbitro chileno Roberto Tobar no informe da partida. O Tricolor contesta essa versão, e o próprio atacante nega as ofensas.
Mesmo assim, o histórico de cancelamento de expulsões é raro. Os poucos casos estudados pelo clube ocorreram em erros de árbitros que se confundiram ao aplicar o segundo amarelo para um atleta fora do lance.
De acordo com o documento que deu origem ao procedimento disciplinar de Calleri, o argentino não foi enquadrado em artigo de agressão. Por isso, é improvável que o tribunal aumente a pena de um para três jogos. Assim, ele estaria livre para o duelo de volta, na próxima quarta-feira, no México.
O Tribunal Disciplinar da Conmebol é presidido por Caio Rocha, que não pode participar do caso por ser brasileiro, mesmo caso do boliviano Alberto Lozada. Completam o tribunal Adrián Leiza Zunino (uruguaio), Carlos Tapia Aravena (chileno) e Orlando Morales Leal (colombiano).
Sabendo da dificuldade da situação do artilheiro do Tricolor no ano, com 12 gols, Edgardo Bauza prepara o time com Alan Kardec no ataque. O centroavante, aliás, tem recebido atenção especial nos treinamentos de finalização e posicionamento.
Além de Calleri, o preparador físico Bruno Militano e o auxiliar José Daniel Di Leo também foram excluídos na confusão após o jogo com os bolivianos. Expulso nos minutos finais do jogo, o goleiro Denis será substituído por Renan Ribeiro ou Léo.
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