sexta-feira, 22 de abril de 2016

Na volta contra Santa, Náutico terá que superar dificuldade de propor o jogo

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Dal Pozzo admitiu, em entrevistas ao longo desta temporada, que Náutico tem dificuldades de tomar iniciativa das partidas, situação que deve acontecer no domingo


Desde o início do ano, o técnico Gilmar Dal Pozzo admite que o Náutico tem grande dificuldade em uma situação específica: propor jogos e abrir defesas bem armadas. No domingo, contra o Santa Cruz, na Arena Pernambuco, é justamente esse cenário que o Timbu vai enfrentar para tentar reverter a desvantagem de dois gols na semifinal do Campeonato Pernambucano.
Para seguir adiante, o Náutico tem que conseguir uma vitória de ao menos três gol de diferença para o Santa. Se vencer por dois gols, leva a decisão aos pênaltis. Qualquer outro resultado é coral.
A fim de reverter essa dificuldade, Dal Pozzo abriu possibilidade de mudança de peças para a partida da volta.
- Não faço comparação entre os treinadores, mas, hoje, o Santa Cruz é um time mais compacto. Se a gente quiser acelerar o jogo e colocar velocidade onde não tem espaço, não vai dar certo. Temos que criar alternativas com outros jogadores para fazer isso.
O treinador, porém, não revelou quais são as peças. E nem vai revelar: os últimos treinos antes da partida são fechados à imprensa. As opções para mexer no setor ofensivo são várias: Caíque Valdívia, Esquerdinha, Daniel Morais e Jefferson Nem.
O problema é que, mesmo com mudanças de peças, o Náutico vai ter que buscar o jogo a todo momento. E, claro, se expor ao contra-ataque - justamente a característica que Dal Pozzo enxerga como um dos pontos fortes do Tricolor.
- Temos que achar solução. O Santa Cruz já fez isso contra o Bahia. Mesmo ganhando, eles trouxeram a equipe para trás e buscaram a transição em velocidade. Quando fez o 1 a 0 (no Arruda), trouxe a equipe para trás para jogar na velocidade porque tem jogadores rápidos. Nós temos que encontrar alternativas com características de jogadores para sair dessa marcação.
globo.com

Joazi minimiza impacto de Keno em semi e mostra confiança no Naútico

Prata da casa, lateral-direito de 19 anos também comemorou seu primeiro gol
na carreira, que manteve as esperanças alvirrubras para jogo de volta no Arruda


Autor do gol que diminuiu a derrota do Náutico, na última quarta-feira, para 3 a 1, o lateral-direito Joazi deu esperança ao Timbu de uma difícil - mas ainda possível - classificação à final do Campeonato Pernambucano. Além de estar feliz por ter marcado seu primeiro tento como profissional, o jogador minimizou o impacto do atacante Keno, do Santa Cruz, no jogo.
- Ele não é um jogador qualquer. É um atleta de muita qualidade. Infelizmente, conseguiu fazer a jogada que gerou o primeiro gol. Mas, depois daquilo, acho que não aconteceu muita coisa daquele lado na parte ofensiva deles. E consegui fazer o que mais sei, que é dar profundidade, ir ao fundo e cruzar.
Mesmo precisando vencer por três gols de diferença (ou dois para levar aos pênaltis) na partida de domingo, na Arena Pernambuco, Joazi acredita no poder de reação do Náutico diante do Santa.
- Futebol é assim. Tem surpresas. Todos os jogadores são experientes e sabem como é. As vezes tem goleada que se consegue reverter. Não é impossível. Vamos dar nosso melhor e, mesmo se o resultado não vier, vamos sair de cabeça erguida por sabermos que demos nosso máximo.
globo.com


“Situação é difícil, mas só depende de nós”, diz Eller

Mais do que um líder, Fabiano Eller tem sido a cara do Náutico. Na reapresentação do time após a derrota por 3×1 para o Santa Cruz, quarta-feira, no Arruda, pela primeira partida das semifinais do Pernambucano, não foi diferente. O sempre sorridente e brincalhão zagueiro estava como todo o grupo alvirrubro: sisudo. O momento pedia seriedade e responsabilidade e ele (como um bom líder) não fugiu de nenhuma das duas. Ele admitiu que o time ficou sim abalado, mas procurou enaltecer a qualidade do grupo.
“Realmente é uma situação difícil, não vou falar que é fácil, só que a gente tem possibilidade. Nosso time não chegou por acaso em uma semifinal, fazendo 23 pontos, com só uma derrota, com a zaga menos vazada, tendo o artilheiro da competição e maior número de gols feitos. Ninguém chega até aqui por acaso”, defendeu o zagueiro.
Os jogadores tem consciência de que terão que se superar para vencer por mais de dois gols de diferença o tricolor no segundo jogo das semifinais, domingo, na Arena Pernambuco. Por isso, o próprio Eller citou momentos de superação na carreira. “Eu lembro que estava no Vasco e em um jogo contra o Palmeiras, pela Mercosul, o time ganhou por 4×3. Contra o Vasco uma vez, quando eu jogava no Flamengo, no primeiro jogo ganhamos por 2×1. No segundo, eles fizeram um gol logo no início da partida e no final ganhamos por 3×1”, rememorou.
E é justamente essa experiência que o defensor está procurando passar para os companheiros de time nesse momento delicado. “Eu tenho que colocar na cabeça deles que a gente é capaz e tem potencial para reverter isso aí. O Santa Cruz realmente cresceu muito nos últimos jogos, está jogando bem, mas o nosso time não é pior que o deles. Nosso time é bom e sempre foi um candidato a chegar na final e levar o título. Não é agora por conta de uma derrota que foi tudo por água abaixo”, argumentou.
Eller citou que foi bastante xingado por alguns torcedores nas redes sociais e mandou um recado: “Pra os torcedores que não xingaram e continuam acreditando uma coisa eu falo: a gente vai fazer o máximo que de repente a gente nunca fez em jogo nenhum a gente vai fazer nessa. Não sei se a gente vai sair com a classificação, agora esses que estão acreditando com a gente vão sair orgulhosos.”
blog do torcedor

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