sexta-feira, 22 de abril de 2016

Além de focar na maratona de decisões, Santa Cruz tem se preocupado com recuperação física


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Elenco coral tem treinado com força total em apenas dois dias da semana


O Santa Cruz está vivendo uma verdadeira maratona de decisões. Os mata-matas do Campeonato Pernambucano ainda não permitiram que o técnico Milton Mendes tivesse um tempo de treino mais aprofundado com a equipe. Mesmo assim, a falta de tempo não tem atrapalhado. A evolução ocorreu e está mais do que clara. A preocupação agora é outra. O objetivo é arrumar algum tempo de descanso para os jogadores.

Disputando jogos tão intensos e decisivos, o elenco do Santa Cruz geralmente só consegue realizar um treino na forma que poderia. O dia após o jogo é sempre de descanso e ontem não foi diferente. Os atletas só subiram ao gramado quando os refletores já estavam acesos e os titulares não passaram mais do que 20 minutos no gramado. O único dia de relaxamento, segundo o meia Lelê.

“Na verdade estamos trabalhando mais forte ainda. O Milton (Mendes) e o (Flávio) Trevisan (preparador físico) passaram para nós um trabalho diferente na recuperação e pode ver que temos corrido mais e se dedicado mais. Isso tem nos ajudado. Temos que continuar trabalhando forte para no fim fazermos a diferença”, relatou Lelê.

Para conseguir jogar 23 jogos em 79 dias, o Tricolor do Arruda está até bem para tantos jogos. O único atleta, considerado titular, que está fora da equipe neste momento por conta de lesão é Allan Vieira, que já está na fase de transição física. Isto é fruto do trabalho da preparação física feita desde o começo do ano e de algumas novas ideias trazidas por Milton Mendes. 

“A gente fez uma ótima pré-temporada e eles (comissão técnica) uniram um trabalho novo e com o que estava aqui. Às vezes só temos um dia para treinar. A preparação física tem ajudado bastante, Eles chegaram com umas coisas novas e juntaram com as que já existiam aqui”, revelou Tiago Costa que não disse exatamente o que tem sido feito de diferente.

O fato é que o Santa Cruz tem ido bem nos jogos. No jargão futebolístico, está "voando", mas sabe que precisa se precaver. Nesta quinta-feira, Grafite, Wallyson e João Paulo não subiram ao campo e apenas fizeram recuperação física. Nesta sexta-feira, quando Mendes realmente terá a oportunidade de comandar um treino, que terá os portões fechados, o Tricolor fará seu único trabalho antes de mais uma decisão. Uma rotina que já foi assimilada pelo grupo, já que este ritmo só será interrompido no dia 9 de maio, quando, independentemente de ser finalista ou não, a Copa do Nordeste e o Pernambucano terão sido finalizados. Exatamente uma semana antes da estreia na Série A. 

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Diretoria do Santa Cruz justifica tumulto na entrada para clássico e promete obras no Arruda

Seis novos portões serão construídos e o clube prometeu fazer campanha para fazer com que a torcida tricolor evite entrar em campo de última hora


Mais de 40 mil torcedores estiveram no Arruda para o clássico contra o Náutico na última quarta-feira. E não foram poucos os que sofreram para entrar no estádio. Filas imensas, tumultos e muita confusão marcaram as entradas de acesso ao estádio pelos portões 9 e 10 do estádio. Inúmeros torcedores desistiram de entrar em campo. Os que resistiram sofreram. No empurra-empurra, muitos passaram mal, perderam pertences e documentos. A diretoria tricolor prometeu ações para minimizar os problemas - a começar pela final da Copa do Nordeste, contra o Campinense, na próxima quarta-feira.

De acordo com o diretor de Segurança Patrimonial do Santa Cruz, coronel Alexandre Carvalho, duas razões são as causadoras dos usuais problemas nas entradas de jogos no Arruda. O primeiro, seria estrutural. "A diretoria reconhece que as quantidades de acesso ao estádio são insuficientes e, por isso, já estamos providenciando a construção de seis novas entradas", afirmou. Atualmente, o Arruda possui dez entradas (sendo duas de emergência e não utilizadas pelo grande público). O intuito do clube é fazer esse número de acessos subir para um total de 16.

Outro agravante para os tumultos, segundo o coronel Alexandre, seria cultural. "Todo mundo deixa para entrar no estádio em cima da hora. Temos uma estatística de como funciona a entrada a partida do momento em que abrimos os portões, da primeira hora e uma hora antes do jogo atualizando os números a cada 20 minutos. No total, 80% público deixa para entrar nos últimas 40 minutos e como tem poucos portões e muita gente querendo entrar, há os problemas", relatou.

Outro ponto ressaltado pelo diretor de Sergurança foi o problema com os cambistas. "Além disso, há o problema com os cambistas. O clube já montou para esse último jogo mas vai aumentar a operação contra os cambistas. Eles criam muito tumulto de propósito, filas e algumas pessoas se aproveitam para gerar o empurra-empurra para entrar de graça", afirmou.

Obras

De pronto, três novos acessos para a entrada do torcedor estão em construção, de acordo com o coronel Alexandre Carvalho. "Estarão prontos até o início da Série A", disse. "Os portões são na altura do escudo por trás da quadra, outro próxima ao portão 9 (para anel superior) e mais outro no canal exatamente atrás da barra", acrescentou. A previsão é que, na semana que vem, outros três acessos também comecem a ser construídos.

Uma medida mais pontual traçada pelo clube para tentar minimizar os problemas é fazer campanha para estimular a entrada dos torcedores de maneira antecipada. "Vamos buscar criar sorteios para incentivar isso", pontuou o coronel Alexandre Carvalho.

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Lelê revela maior sossego no Santa Cruz após voltar a vencer o Náutico


Corais não batiam Timbu há cinco jogos, mas construíram boa vantagem para final
do Pernambucano 2016: "O momento é bom e todo mundo esperava isso", disse


O Santa Cruz estava engasgado com o Náutico. Segundo Lelê, o triunfo ajudou a "desentalar" os alvirrubros da garganta. Após cinco jogos sem vencer o Timbu, a tranquilidade, enfim, voltou ao Arruda. O time bateu o Timbu, por 3 a 1, na última quarta-feira, e construiu uma boa vantagem para o confronto de domingo, na Arena Pernambuco - os corais podem perder por um gol de diferença para avançar às finais. 
- Com certeza (o time desentala). Quando você fica um tempinho sem ganhar do seu adversário, principalmente em um clássico, dá essa tranquilidade. Mas isso não quer dizer nada. 
Lelê lembrou da invencibilidade de oito partidas, para ratificar o bom momento. A última derrota foi contra o Bahia, por 1 a 0, na rodada final da fase de grupos da Copa do Nordeste. De lá para cá, somam-se quatro empates e quatro vitórias.

- O momento é bom. Todo mundo esperava por isso, essa sequência de vitórias, oito jogos sem perder e temos de continuar assim. A gente tem de saber que ainda não ganhamos nada. Sabemos que temos essa vantagem. Mas temos de ir com os pés no chão.
globo.com

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