Para dirigente do Náutico, rivais agiriam da mesma forma
O vice-presidente de futebol do Náutico, José Barbosa, acredita que Sport e Santa Cruz tomariam a mesma decisão e também iriam vetar a ideia da Federação Pernambucana de Futebol (FPF). “Se fosse ao contrário, Sport e Santa Cruz não abririam mão, então o Náutico tem esse direito também. Discordamos dos valores oferecidos nos contratos dos dois clubes.”
“Não vamos aceitar que Sport e Santa Cruz façam contratos com valores superiores ao nosso”, continuou Zé Barbosa, que reclamou da atitude dos rivais em não divulgar os contratos ao clube alvirrubro. “Eles poderiam ser transparentes e mostrar os valores. A posição já foi definida através do voto. O presidente (Evandro Carvalho) pode até mudar, mas o Náutico não vai mudar a sua decisão”, completou.
A proposta do consórcio era de que os rivais do Alvirrubro mandassem os jogos contra o Timbu no estádio em troca de uma compensação financeira. O Sport fechou um contrato de 10 jogos com a Arena, enquanto o Santa Cruz acertou seis partidas.
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No esquema “low cost”, Náutico quer voar mais longe
Assim como algumas companhias aéreas, o Náutico aposta no esquema “low cost” para voar mais longe no Estadual. E sem as turbulências com atrasos de salários, o Timbu pode surpreender e trazer a taça na bagagem.
O repórter Thiago Wagner vem apresentando as equipes que disputam o título do Estadual aqui no Blog do Torcedor. Depois do Sport, nessa quarta (28) é a vez do Náutico. A quinta está reservada ao Santa e aos clubes do interior, na sexta. Como está o Alvirrubro dentro das quatro linhas, você acompanha clicando aqui.
Assim como aconteceu com o Sport, vou tentar contribuir com esse debate em relação ao Náutico.
A comparação com as companhias aéreas que apostam nos voos de baixo custo, ou “low cost”, não foi por acaso. Atormentado por uma temporada onde o noticiário do clube parecia mais pertinente aos cadernos de Economia que o de Esportes, com as palavras “dinheiro”, “crise” e “dívidas” repetidas em profusão, finalmente a diretoria alvirrubra resolveu baixar o trem de pouso da folha salarial.
O que pode garantir a tranquilidade suficiente para que o trabalho flua, sem altos e baixo.
Fazendo valer do CT e, por que não, na Arena, o Náutico conseguiu convencer uma geração de jogadores que foram criados em estruturas semelhantes aos do centro de treinamento timbu. Foram o caso de Patrick Vieira e Stéfano Yuri, respectivamente do Palmeiras e Santos.
Apertar os cintos também obrigou o Timbu a olhar com um pouco mais de cuidado para a base, garantia se não de mais qualidade, pelo menos de mais fidelidade com o clube.
Outro ponto aparentemente positivo é quem pilota essa equipe. Ao contrário do ano passado, quando um Lisca bipolar levava o elenco e a diretoria aos extremos, Moacir Júnior pode até não ser o mais centrado dos técnicos, mas tem se mostrado bem mais discreto.
E não tenha dúvidas: sossego é o que o Náutico mais precisa.
O torcedor alvirrubro pode ir se acostumando ao estilo “low cost” da equipe e se preparar para uma viagem sem muito luxo no Estadual. A boa notícia é que se o plano de voo for bem feito, tem chances de o clube aterrissar com segurança na Série A no final da temporada.
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