domingo, 4 de outubro de 2015

FC Porto-Belenenses, 4-0 (resultado final)


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Corona, Brahimi, Osvaldo e Marcano marcaram os golos.


FC Porto goleou este domingo o Belenenses por 4-0, em jogo da sétima jornada da Liga

Corona, aos 54, Brahimi, aos 57, Osvaldo, aos 81, e Marcano, aos 87, marcaram os golos portistas, que voltam a isolar-se à condição no primeiro lugar. 

FC Porto-Belenenses, 4-0 (crónica)

Corona de louros para os extremos que resolvem


Não estava fácil para o FC Porto selar a 19.ª vitória consecutiva em casa para a Liga, a bola demorava a entrar na baliza do Belenenses, mas a persistência de Corona merecia ser premiada. 

O mexicano, merecedor de coroa de louros pelo que jogou e mostrou, chegou mesmo ao 1-0, depois de tanto tentar. Pouco depois, ajudava no segundo, com assinatura do outro extremo: Brahimi.  
  
A vantagem portista, mais do que justa, só surgiu depois dos 50, mas apareceu bem a tempo de emprestar justiça a um duelo bonito de ver, bem jogado, entre diferentes tons de azul e branco: os dragões, mais talentosos mas pouco concretizadores até ao intervalo; o Belenenses, arrumado e atrevido no primeiro tempo, mas sem recursos para reagir à desvantagem, na metade complementar.  

Resolvida a questão, ainda deu para Osvaldo se estrear a marcar pelo FC Porto, num 3-0 iniciado pela direita por Tello, em golo inteiramente saído do banco, e para Marcano, de cabeça, selar a goleada: 4-0... 
  

  
Foi uma boa primeira parte: com um FC Porto a querer chegar ao golo e a construir boas ocasiões, mas um Belenenses arrumado e a tentar algumas saídas com perigo. 
  
Corona, quatro golos em quatro jornadas da Liga (só ficou em branco no clássico, fez dois em Arouca e outro em Moreira de Cónegos, além do 1-0 de hoje), embalou os dragões para perto do golo, sobretudo no lance vistoso, aos 20, em que foi pivot de ensaio tabelado com Aboubakar, concluído com remate bem próximo da baliza de Ventura. 
  
À passagem da meia-hora, outra vez o mexicano a protagonizar o perigo, em remate fortíssimo, só travado pelo sangue frio do guarda-redes do Belenenses.  
  
Brahimi também estava com vontade de brilhar, deu muito trabalho a João Amorim, mas foi falhando no momento de finalizar.  



Sempre que possível, o Belenenses tentava aparecer -- e por vezes até com perigo. Kuca, de cabeça, forçou Casillas a enorme defesa (14); e de novo o 12 do conjunto de Sá Pinto a rematar ao poste, aos 37, após belo centro de André Geraldes e falha de cobertura de Layún. 

O jogo estava bom, o 0-0 não condizia com a vontade das duas equipas em chegar ao golo.  

Maicon, no último lance do primeiro tempo, lesionou-se sozinho e já não regressou no segundo tempo. Lopetegui lançou Danilo, precavendo-se já para um cenário de ter arriscar. 

A segunda parte prometia. 

Dragão com mais chama após o intervalo 

E a verdade é que o FC Porto (com Rúben Neves, 18 anos, a capitão, após a saída de Maicon) voltou das cabinas com mais chama. O primeiro golo não tardou a aparecer, o segundo surgiu em breves (três) minutos. Ainda não havia 60 cumpridos e o resultado já exibia um 2-0 esclarecedor. 

O Belenenses, até ai duro e rigoroso, não desistiu de jogar, mas na prática sabia que tinha o jogo quase perdido. 

Após o 2-0, o conjunto de Lopetegui reduziu a velocidade, como era de esperar. Corona, com missão mais do que cumprida, saiu para entrar Tello.  

O espanhol, cheio de vontade de mostrar serviço, apareceu da direita e serviu Osvaldo, que finalmente fez o gosto ao pé. Marcano, mesmo no fim, ainda concretizou o quarto de cabeça. 

Que mais poderiam pedir os adeptos portistas para selar os festejos? 

FC Porto-Belenenses, 4-0 (destaques)


Brahimi e Corona, génios siameses


A FIGURA: Brahimi 
Dois jogos de enorme qualidade de Yacine Brahimi, frente a Chelsea e Belenenses. Ivanovic, alvo de críticas no fragilizado Chelsea, terá sido responsável pelo despertar do argelino, que subiu claramente de nível na Liga dos Campeões mas fez questão de provar que não era uma questão de palco. Frente ao Belenenses, repetiu a dose e deixou João Amorim à beira de um ataque de nervos. Exibição em crescendo, como a sua época, lançando aviso com um remate em arco, à trave, ainda antes do intervalo. Uma dança, outra e depois mais uma. À enésima tentativa, foi Rúben Pinto a ficar por caminho antes do cruzamento para o golo de Jesus Corona. Logo depois chegou o seu. O primeiro golo da época num cabeceamento em voo. Percebeu-se que Brahimi estava à procura daquele momento. O festejo foi elucidativo. Yacine Brahimi é nesta altura um feiticeiro com um aprendiz à altura: Jesús Corona. 

O MOMENTO: nó desatado 
Sem exercer uma pressão sufocante, longe disso, o FC Porto criou oportunidades para marcar na primeira parte mas teve de esperar pelo 54º minuto de jogo. Brahimi tinha deixado João Amorim por terra pouco antes. Dessa vez foi Rúben Pinto a fazer frente ao argelino, de novo sem sucesso. O cruzamento, a bola a chegar ao segundo poste, Corona a rematar de primeira e Gonçalo Brandão a desviar do alcance de Ventura, involuntariamente. Nó desatado. 

OUTROS DESTAQUES: 

Jesús Corona 
Quarto golo em quatro jogos na Liga 2015/16, alcançando o melhor marcador do FC Porto (Vincent Aboubakar) na competição. O extremo mexicano não tem apenas uma vasta gama de recursos técnicos, assemelhando-se a Yacine Brahimi nesse captítulo: tem golo. Atrevido como o argelino, esbanjando confiança, parte para cima dos adversários em velocidade e a ensaiar fintas, sendo difícil adivinhar o que vai fazer a seguir. Deliciosa jogada aos 20 minutos, em sucessivas tabelas até rematar ao lado. Comete alguns excessos, como Brahimi nos seus piores dias, mas tem potencial para formar uma dupla temível com o argelino. Génios siameses. 

Rúben Neves 
Vai cimentando a sua posição no onze do FC Porto, acumulando pontos no duelo com Danilo Pereira. Na primeira parte, o meio-campo azul e branco não conseguiu garantir uma superioridade clara, mas Rúben apresentou a qualidade habitual. Após o intervalo, face à lesão de Maicon, surgiu com a braçadeira de capitão. Um momento para mais tarde recordar. Aos 18 anos. 

Marcano 
A sua eficácia nem sempre é devidamente valorizada. Tem sido um verdadeiro pilar desta defesa do FC Porto. Discreto, vai resolvendo inúmeras situações de perigo e não parece acusar a pressão. Desta vez, viu Maicon sair ao intervalo e adaptou-se com naturalidade a Danilo Pereira, por natureza o prémio. O destaque já estava a ser escrito antes de Marcano assinar o 4-0, mas o golo fica-lhe bem. 

Osvaldo 
Nota para o primeiro golo de dragão ao peito. Um bom golo, por sinal, já que aquele toque com o pé esquerdo, de improviso, é coisa de ponta-de-lança experiente e disposto a correr riscos. Tem algo para dar a este FC Porto, parece certo, embora a dimensão física de Aboubakar seja imcomparável. 

Belenenses 
O que dizer de uma equipa que sofre oito golos em dois jogos (0-4 frente à Fiorentina e 4-0 no reduto do FC Porto)? O mais fácil – e injusto – seria a crítica. Mas não. Estes homens de Ricardo Sá Pinto pagam a fatura pela falta de experiência em ciclos de três jogos por semana. Ainda assim, dividiram o jogo na etapa inicial, enquanto as pernas resistiram. Merecem elogios pelo apuramento para a fase de grupos da Liga Europa, mas este é o preço a pagar. Dores de crescimento.


U. Madeira-Benfica: jogo adiado devido ao nevoeiro


Nova data ainda não foi anunciada, mas regulamento diz que tem de ser entre duas a quatro semanas da data original

O jogo União da Madeira-Benfica foi adiado para data ainda a determinar por causa das condições climatéricas no estádio da Choupana, na Madeira, que seria a casa emprestada do União para este encontro. 



denso nevoeiro que impedia a visibilidade levou a que às 16:00, hora marcada para o encontro, o árbitro Cosme Machado decidisse fazer  uma hora de espera como dizem os regulamentos, para ver se as condições melhoravam. Como nada se alterou, o árbitro decidiu que não há condições para o jogo decorrer. 

Representantes das duas equipas vão reunir-se agora para determinar uma nova data. A possibilidade de jogar no dia seguinte não deverá ser aceite, já que é uma data FIFA, ou seja, os clubes terão de ceder jogadores às seleções nacionais. 

O regulamento diz que o jogo tem de ser realizado entre duas a quatro semanas da data original. 

Curiosamente, cinco minutos depois de a decisão ter sido tomada, o nevoeiro levantou completamente, mas o adiamento já tinha sido oficialmente decretado. E entretanto, o nevoeiro voltou a ficar muito cerrado e deixou de haver visibilidade de novo.

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