segunda-feira, 19 de outubro de 2015

OPINIÃO DOS BLOGUEIROS

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VASCO CEDE EMPATE NO FIM

Fla se despede da Libertadores

POR RENATO MAURÍCIO PRADO
O ano acabou ontem, para o Flamengo. Ao ser derrotado, por 1 a 0, pelo Internacional, em pleno Maracanã (a quinta derrota, nas últimas seis rodadas!), o clube Mais Querido do Brasil viu se esfumaçarem os seus sonhos de ainda terminar entre os quatro primeiros colocados do Brasileirão e, assim, disputar a Libertadores do ano que vem.
Matematicamente, essa possibilidade ainda existe (afinal, são cinco pontos que o separam do Santos, atual quarto colocado e ainda faltam sete rodadas) mas, na prática, quem conhece futebol sabe que as chances rubro-negras acabaram. Entre o time da Vila Belmiro e o da Gávea existem vários outros e para que o carioca chegasse ao G-4, precisaria de uma sequência espetacular de vitórias e de contar também com o fracasso de todos os que estão à sua frente. Na vida real, zero de possibilidade.
Se, ao menos, este ano, o Fla conseguiu ficar longe da zona do rebaixamento bem mais cedo, a temporada serviu também para comprovar que precisa de MUITOS reforços para 2015. O goleiro é fraco; a zaga, medonha e o meio-campo inexiste. Jogadores como César Martins, Pará, Márcio Araújo e Canteros jamais deveriam ter usado a camisa do clube. São horríveis! E se houver um mínimo de bom senso, estarão todos juntos na barca de dispensas, ao final do ano.
Outros, como Éverton, Paulinho, Gabriel e que tais não chegam a ser pernas-de-pau, mas são valores apenas medianos, para completar o elenco. Não podem ser titulares absolutos. E até como reservas de primeira linha são discutíveis. Jogadores vaga-lume; acendem e apagam. Mas apagam muito mais do que acendem.
Pra valer, num critério rigososo, o Fla pode dizer que tem três jogadores à altura de suas tradícões: Paolo Guerrero, Emerson Sheik (apesar das atitudes tresloucadas) e o promissor garoto Jorge. O resto é de mediano pra baixo.
Pelo que o presidente Eduardo Bandeira de Mello tem dito, no ano que vem, ainda tendo muita coisa pra pagar, os cofres deverão ter um bom alívio, com a entrada no Profut. É preciso que esse dinheiro seja muito bem aplicado. No futebol. Com contratações acertadas!
Aliás, quem foi que recusou o Nenê (que está quase salvando a pele do Vasco) e preferiu o Ederson (mais um manquitola trazido como craque)? Isso já não é mais nem caso de "dedo podre", mas de cegueira, mesmo...
Por pouco
O Vasco fez bonito, no Morumbi e quase saiu de lá com os três pontos que praticamente lhe garantiriam a realização do milagre de escapar do rebaixamento depois de estar tão encalacrado no Z-4. Sofreu o gol de empate, após virar o jogo para 2 a 1 e ver o rival com um a menos e, por isso, sua torcida terminou a partida com um gosto de derrota na boca.
Mas, matematicamente, o resultado não foi de todo ruim. O Gigante da Colina está  na lanterna, mas agora a apenas quatro pontos do primeiro fora da área da degola (o Avaí) e tem, sim, totais condições de sair do buraco por suas próprias forças. O mais difícil já foi feito. Agora é só não patinar na reta final.
Com outro foco
O Fluminense perdeu do Cruzeiro, no Mineirão, mas o resultado desta partida, na verdade, pouco importava ao tricolor. Seu foco total é na Copa do Brasil, onde enfrentará o Palmeiras, na semifinal, e se for campeão pode garantir seu ingresso na competição mais importante do continente no ano que vem. O risco de rebaixamento é mínimo, daí a derrota de hoje não ser nem um pouco traumática.
Renato Mauricio Prado


Não é porque o Grêmio faz uma campanha muito superior à qualquer expectativa do início do campeonato que a palavra vai ser evitada. O que o Grêmio fez na Arena domingo contra a Chapecoense foi fiasco. Ganhava por 2x0, tomou virada da Chapecoense para 3x2 com um jogador a menos.  Fiasco, sim, dada a esperança dos gremistas de que a vitória encaminhada antes do intervalo deixaria o Grêmio a três pontos da classificação matemática com vaga direta na Libertadores.
Faltou a tal atitude, mas também erros táticos e técnicos vitimaram o Grêmio. Marcação distante, passes errados e até balões. Luan, participante dos dois gols, jogou um segundo tempo ausente. Guto Ferreira introduziu um meiocampista no lugar de um defensor, ganhou em toque de bola e penetração e ainda liberou Apodi, artífice da virada com Túlio de Melo. Justa a vitória catarinense, aliás. Até agora, toda vez que o Grêmio vacilou numa rodada do Brasileirão recuperou-se na outra. É contra o Vasco no Rio domingo.



Corinthians prova que é possível “estocar vento” e transforma o Furacão em ventinho na Arena da Baixada; Galo é goleado pelo Sport; São Paulo consegue empate injusto diante do Vasco; Santos atropela o Goiás; Inter bate o Fla no Maraca; virada incrível da Chapê sobre o Grêmio; Cruzeiro passa pelo Flu; e Ponte supera o Coxa!

Atlético-PR 1 x 4 Corinthians
Honestamente, nunca vi o Atlético-PR tão apequenado e amedrontado dentro da Arena da Baixada lotada!
Atuação de time pequeno contra o Corinthians, que aproveitou muito bem o desanimo do rival e enfiou 4 a 1 na equipe da casa.
Inclusive, o Corinthians provou hoje que é possível “estocar vento” e transformou o Furacão em um mero ventinho…
Brincadeiras à parte, a superioridade do Corinthians, não só no duelo de hoje, mas no Brasileirão, é impressionante.
Fruto do trabalho do melhor técnico brasileiro já há muito tempo: Tite.
Ah, como seria bom vê-lo na Seleção no lugar do cabeça dura do Dunga.

Sport 4 x 1 Atlético-MG
É, rapaz, não era o dia do Galo…
Depois de ver o Timão golear o Furacão, o Atlético-MG conseguiu perder para o Sport, do bom Falcão, pelo mesmo placar.
Agora a diferença do Maior de Minas para o líder é de… oito pontos.
Ficou difícil…
Mas nada é impossível para o Galo, que já conseguiu viradas mais inacreditáveis.
Fé, Galo!
MUITA fé!
São Paulo 2 x 2 Vasco
Incrível como o São Paulo continua lutando para aumentar sua lista de vexames jogo após jogo, dia após dia.
E isso há… SEIS ANOS!
A pisada de bola da vez foi o enganoso empate diante do Vasco da Gama, que no primeiro turno foi massacrado pelo Tricolor (lembram?).
No Morumbi, o Cruzmaltino merecia DEMAIS vencer o Tricolor, que só conseguiu a igualdade no placar graças a um gol lotérico de Rodrigo Caio, já nos últimos minutos da partida.
Seja pelo caso Maidana-Aidar, ou no campo em 2016, o São Paulo está destinado ao rebaixamento.
Moralmente já está!
Legado das péssimas administrações e recentes brigas políticas, que estão fazendo com que o São Paulo, que sempre foi um exemplo para os outros clubes, lembre muito o bagunçado Corinthians dos anos 60.
Santos 3 x 1 Goiás
Fora da Vila Belmiro, o Santos é um gatinho manso.
Mas dentro da Vila, o Peixe se transforma em um leão selvagem!
Dentro de casa, a vítima da vez do Alvinegro Praiano foi o Goiás: 3 a 1.
Com o resultado o Santos volta para o G4, de onde parece que não sairá mais!
Flamengo 0 x 1 Internacional
Xi, Mengão…
Mesmo com Guerrero em campo, parece que o tal “caô” voltou mesmo para a Gávea, hein?
Afinal, nos últimos cinco jogos, o Flamengo perdeu quatro e venceu apenas uma vez.
Aproveitamento de time rebaixado, não é mesmo?
O revés desta rodada foi para o Internacional, que nem está lá essas coisas.
Será que ainda dá tempo de o Mengão voltar a flertar com o Z4?
Aguardemos…
Grêmio 2 x 3 Chapecoense
Verdade que a rodada teve jogos importantes na parte de cima, na parte de baixo da tabela e tudo mais.
Mas o jogo mais emblemático do fim de semana foi Grêmio 2 x 3 Chapecoense.
Que virada espetacular do time catarinense, mesmo após estar perdendo por 2 a 0.
Viva o futebol de Santa Catarina!
Às 11h…
Cruzeiro 2 x 0 Fluminense
Mano Menezes parece mesmo ter levado tranquilidade ao Cruzeiro.
Com a vitória de hoje, sobre o Fluminense, por 2 a 0, a Raposa se distanciou do Z4 e agora já pode até sonhar com uma vaguinha na Libertadores.
Já o Tricolor, que está com o pensamento totalmente voltado para a Copa do Brasil, é bom abrir bem os olhos com a degola, viu?
Ponte Preta 3 x 0 Coritiba
Com direito até a gol de mão, a Ponte Preta, que parece não estar sentindo nenhuma falta de Doriva, meteu 3 a 0 no Coxa, em Campinas.
Com o triunfo, a Macaca fica bem pertinho do G4.
Já o Coxa…

Miton Neves

Doriva, o pequeno construtor

O pequeno construtor é um brinquedo da minha infância. Bloquinhos de madeira que serviam para montar castelinhos. Pouquíssima variação. Não se podia criar muito. Um bloquinho caía e outro igual assumia seu lugar. Mais simples que isso só boisinho de xuxu. Com um xuxu, evidente, e alguns palitos.
Nada criativo.
Assim é Doriva. Suas decisões não saem do normal.Não são seis por meia duzia.
São seis por seis mesmo.
Falo da postura tática e das trocas.
Vejamos
1) São Paulo faz o primeiro gol com um minuto de jogo.
2) Pressiona o Vasco, avança suas linhas, marca no campo do rival? Nada disso.
3) Recua e aposta no contra-ataque.
4) Sofre com Madson em cima de Matheus Reis. E com a cobertura falha de Luiz Eduardo. Uma dupla que não tem condições técnicas para jogar em time grande.
5) Doriva não faz nada. Nada. E o juiz dá um pênalti inexistente. E dá amarelo para Matheus Reis. Termina o primeiro tempo.
6) O São Paulo precisa vencer. O jogo está empatado. Há um intervalo de 15 minutos para Doriva pensar na vitória.
7) Doriva tira um atacante e coloca Reinaldo na lateral. Típico de quem vai se fechar e apostar em um contra-ataque.
8) O que ele poderia ter feito? Recuar um pouco Rodrigo Caio, montar três zagueiros e recuar Pato? Ou recuar Rogério? Ou deslocar um pouco Thiago Mendes ou Rodrigo para a lateral?
9) O Vasco faz o segundo, de cabeça. O segundo em dois jogos.
10) O São Paulo esta perdendo e precisa ganhar. O que faz Doriva? Tira Luis Fabiano e coloca Alan Kardec? Não poderia tirar um volante?
11) Doriva tira Pato e coloca Centurión. Novamente, não poderia tirar um volante?
12) O Vasco domina e não marca. E o São Paulo empata no final.
13) Por fim, Ganso e Pato não tem ânimo para jogar. Não tem personalidade para comandarem um time.
14) Luiz Eduardo, Matheus Reis e muitos outros não tem  bola para jogar no São Paulo. Reinaldo, Edson Silva e outros, também não.
menon.

Vasco é o mais beneficiado com pênaltis “bola na mão”


Na penúltima rodada (30ª), o Vasco deixou o Maracanã revoltado com a arbitragem de Ricardo Marques Ribeiro, que marcou um pênalti de Rodrigo depois de a bola bater em seu braço a favor da Chapecoense aos 40 minutos do segundo tempo. Além disso, os vascaínos reclamaram muito de um toque na mão de Tiago Luís.
Hoje, porém, contra o São Paulo, pela 31ª rodada, o Vasco foi beneficiado pelo árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva (PA), que marcou um pênalti a favor após a bola ter tocado involuntariamente no braço do lateral esquerdo Matheus Reis, que foi ainda expulso. Esse foi o quarto pênalti dessa maneira no campeonato marcado a favor do Vasco. Assim, o lanterna do Brasileirão lidera o ranking dos pênaltis marcados após o toque no involuntário no braço.
Dos 77 pênaltis marcados no Brasileirão até a 31ª rodada, 20 foram após a bola bater no braço ou na mão de algum jogador. Desses, quatro a favor do Vasco.
Clubes que mais receberam pênaltis após a bola bater na mão:
Vasco (4)
Goiás, Ponte Preta, Santos e São Paulo (2)
Avaí, Chapecoense, Corinthians, Coritiba, Figueirense, Flamengo e Grêmio (1)
Atlético-MG, Atlético-PR, Cruzeiro, Fluminense, Internacional, Joinville, Palmeiras e Sport (0)
Por outro lado, os clubes que mais foram prejudicados com essa orientação absurda da Comissão de Arbitragem foram Palmeiras e São Paulo, que cometeram três pênaltis cada.
Clubes que mais cometeram pênaltis após a bola bater na mão:Palmeiras e São Paulo (3)
Atlético-PR, Avaí, Figueirense, Flamengo, Fluminense e Vasco (2)
Grêmio e Sport (1)
Rodolfo Rodrigues





Levir não tem como colocar a culpa só nos árbitros, se o Corinthians for campeão. O Atlético Mineiro implodiu. E deixou o time de Tite disparar. São oito pontos de vantagem. Faltam sete rodadas para acabar o ‘campeonato manchado’…


Nunca na história do futebol desse país, faltando apenas sete rodadas, uma equipe com oito pontos de vantagem deixou de ser campeã. O Atlético Mineiro terá de fazer o que ninguém jamais ousou fazer. Culpa dele mesmo. Os planos de Levir Culpi implodiram ontem em Recife.

O Brasileiro 'manchado' está nas mãos do líder Corinthians.

O técnico projetava vencer não só o Sport, como a Ponte Preta domingo que vem. Acreditava que o rival ganharia também do Flamengo em casa.

E domingo, dia 1º de novembro, seu time derrotaria o Corinthians. Diminuiria a distância apenas a dois pontos do líder. Jogaria toda a pressão psicológica para cima de Tite e seus jogadores. Coritiba, Vasco, São Paulo, Sport ou Avaí poderiam vencer. Bastaria um tropeço e os mineiros seguirem perfeitos diante de Figueirense, São Paulo, Goiás, Grêmio e Chapecoense.

Só que os devaneios de Levir acabaram em Pernambuco. Seu time mostrou completo despreparo psicológico. Teve comportamento infantil contra o bem postado Sport de Falcão. Aos seis minutos já estava perdendo por 1 a 0, tomou gol em bola parada. Marlone cobrou e todos assistiram Matheus Ferraz desviar para as redes. O nervosismo, a insegurança, a responsabilidade de não poder perder o jogo contaminou todo o elenco atleticano.

Aos 12 minutos, houve um pênalti para o Sport não marcado. Samuel Xavier cruza, Giovanni Augusto tenta cortar com um carrinho. E a bola toca no seu cotovelo direito. Pelos critérios atuais, Wilton Pereira Sampaio deveria ter marcado a penalidade. Fez de conta que não viu. O técnico atleticano não reclamou.

E veio a tona em uma expulsão inconsequente, inacreditável de Carlos. O jovem talentoso atacante havia sido a surpresa de Levir no confronto. O técnico escolheu a velocidade, a força física dos seus 20 anos em eventuais contragolpes. E deixou no banco o experiente, o rodado artilheiro de 29 anos, Thiago Ribeiro.



Resultado, aos 14 minutos, Carlos dá um carrinho desnecessário em Hernani e toma o amarelo. Aos 18, coloca tudo a perder ao dar outro carrinho, por trás em Uendel. E foi expulso, com toda a justiça. O lance estúpido contagia todo o time atleticano. O time implode. É goleado por 4 a 1, merecendo perder até por mais. A partida acabou com a torcida pernambucana se divertindo, gritando olé, vendo os jogadores do segundo colocado do Brasileiro, correndo atrás da bola. Vexame inesquecível.
O Atlético poderia até perder o jogo. Sair desmoralizado sabota a perseguição ao Corinthians. Oito pontos de vantagem faltando sete rodadas se mostra algo grande demais. Ainda mais psicologicamente, depois da goleada, do time ridicularizado na Ilha do Retiro.
Para piorar, Levir não conseguia evitar mostrar que o ambiente havia implodido. Nos vestiários, o treinador demostrava ter errado ao preferir Carlos em vez do vivido Thiago Ribeiro, mais acostumado a jogos de tanta responsabilidade na casa do adversário.
"O Carlos é aquele cara que fez quatro gols no Cruzeiro. Ou já se esqueceram dele?! Qual o problema em escalar o Carlos? Tem um aproveitamento nas partidas muito grande. O problema de ele ter entrado é porque perdeu."
Ser truculento, mostrar raiva porque o repórter perguntou sobre Carlos não adiantou nada. Só piorou as coisas. Carlos poderia ter feito 50 gols em um jogo contra o Cruzeiro. Mas o treinador deveria ter a visão se ele estava abalado psicologicamente antes de tê-lo escalado. Levir viu a entrada desnecessária e violenta em Hernani. Deveria ter contigo o garoto para que não repetisse o carrinho quatro minutos depois.
O acuado, irritado Levir, teve de admitir a irresponsabilidade de seu jogador.
"Não foi normal. Se você está amarelado, você vai dar outro carrinho? Foi imprudente. Não foi falta de empenho. Foi falta de percepção no momento. Na ânsia de tomar a bola. Ele queria lutar. Não dá para condenar", tentou disfarçar o técnico.
Para piorar, toda a racionalidade do técnico se evaporou de vez. Bastou ser questionado se manteria as folgas de hoje e amanhã. E o time só voltaria a treinar na quarta-feira.
"A gente sabe o que tem que fazer. Quem é o cara que vai me dizer que o time tem que treinar segunda-feira? Não tem conhecimento nenhum. É apenas uma raiva momentânea. Tem pessoas ali que trabalham há 50 anos."
O ódio tomou lugar à tristeza absoluta ao ter de encarar a pergunta óbvia sobre os oito pontos que separam seu time do Corinthians.
"Nós temos que ganhar três e eles perderem. Temos que pensar no próximo jogo. Quem sabe duas vitórias nos coloquem novamente no campeonato. Ninguém sabe o que vai acontecer."
O treinador falou o que nem ele mesmo acredita. Em 31 partidas, o Corinthians perdeu quatro jogos. Justo agora, na reta final, na melhor fase, no ápice de sua campanha no Brasileiro, o clube seria derrotado três vezes. Enquanto isso o abalado Atlético Mineiro ganharia todas as partidas que restam, faria um exemplar restante de torneio nacional.
Levir sabe que a possibilidade de brigar pelo título tem tudo para ter escapado ontem.
E tudo o que está acontecendo de forma limpa. Sem questionamento da arbitragem, como Levir fez no mês passado. Indicando favorecimento ao Corinthians.
"O Campeonato Brasileiro de 2015 já está manchado pela arbitragem. Não me lembro de ter havido, nos últimos tempos, tamanha comoção em torno de arbitragem. Realmente causa desconfiança. Situações repetidas... E isso tira um pouco o foco. O trabalho é esse: colocar para os jogadores que tem que ganhar da melhor maneira possível e mais honesta que puder.
"Ficamos desconfiados, sim, porque vivemos num país desonesto, todos somos desonestos e deve ter havido alguma coisa. Mas temos lei e precisamos provar, como na máfia de 2005. Pegaram o cara e ele sumiu do mapa, pelo menos isso, mas acredito sim em tudo porque somos na essência um país desonesto."
Suas palavras ainda repercutem no Parque São Jorge. Tite proibiu seus jogadores de retrucarem. Prometeu que a resposta seria dada em campo.
Um mês depois, oito pontos de diferença. Com o Atlético Mineiro implodindo sozinho.
E o Corinthians muito perto de mais um Brasileiro.
O que tem tudo para ser o hexacampeonato.
No Brasileiro 'manchado', o Atlético de Levir não fez sua parte.
Não suportou a pressão psicológica de seguir correndo atrás do Corinthians.
E agora não há em quem colocar a culpa.
A não ser em si mesmo.
Saiu humilhado do Recife graças apenas a seus jogadores.
E às escolhas equivocadas de seu treinador...
Cosme Rimolí


Sport tritura o Galo

O Galo não deu nem para o começo e, se duvidar, retirou-se da luta pelo título na Ilha do Retiro.
Para a desgraça não ser completa, o vice-líder do Brasileirão teve a sorte de ver o Grêmio ser abalroado pela Chapecoense.
Mas foi triturado pelo Sport que fez 3 a 0 no primeiro tempo, com Élber, aos 27, Diego Souza, aos 23 e Matheus Ferraz, aos 7, assim, em contagem regressiva, porque, neste entretempo, Carlos foi estupidamente expulso, aos 19, como aos 13 houve um pênalti para o Sport muito mais claro que o marcado para o Vasco, mas não assinalado.
Como miséria pouca é bobagem, aos 10 do segundo tempo, São Victor saiu para cortar um eventual cruzamento de Maikon Leite e ele, espertamente, mandou para o gol, fazendo um golaço, o do 4 a 0.
A 31ª rodada teve gols especiais, como a “cabeçada de três dedos de Renato Augusto” no primeiro gol do Corinthians contra o outro Atlético, o Paranaense.
O Mineiro ainda teve de ouvir a torcida do Sport dar olé e corre o risco de perder o caminho de casa, de tomar um avião para Porto Alegre se se abraçar ao Grêmio, em vez de ir para Belo Horizonte, onde o rival Cruzeiro comemora a vitória sobre o Fluminense.
Mesmo sem André, emprestado pelo Galo, e para desmoralizar o STJD da CBF que advertiu os clubes que lançaram mão do expediente, o quinto gol pintou mais que o de honra do Galo.
Mas foi Thiago Ribeiro quem diminuiu, de pênalti, aos 37: 1 a 4.
O Galo ficou a oito pontos do líder e o Sport a três do G4.
O blog acertou que o Sport venceria. 
Acredita?
Juca Kfouri

Só falta marcar a data do casamento do Corinthians com a taça

A goleada e o desempenho assombroso do Corinthians em Curitiba — especialmente no primeiro tempo — somados ao massacre e a perda de pontos do Atlético na Ilha do Retiro exigem as contas. Não para saber se o Atlético ainda pode alcançar o Corinthians, mas para entender quando o time de Tite vai colocar as duas mãos na taça de campeão brasileiro. Já virou formalidade.
Há algumas hipóteses. Uma delas é imaginar que o Corinthians seja campeão contra o São Paulo, a duas rodadas do fim. Para isso…
32a rodada – Corinthians ganha do Flamengo em Itaquera e Atlético vence a Ponte Preta no Horto (70 x 62)
33a rodada – Atlético empata com o Corinthians no Horto (71 x 63)
34a rodada – Corinthians ganha do Coritiba em Itaquera e Atlético vence o Figueirense em Floripa (74 x 66)
35a rodada – Corinthians vence o Vasco no Rio de Janeiro e Atlético vence o São Paulo no Morumbi (77 x 69)
36a rodada – Com um empate contra o São Paulo e oito de vantagem faltando seis para disputar, o Corinthians seria campeão no clássico, no dia 22 de novembro.
Mas basta ver a combinação de resultados, com três vitórias do Atlético e um empate para entender que há chance de o Corinthians ser campeão mais cedo. Pode ser contra o Vasco, no Maracanã, como no Mundial de Clubes de 2000.
A chance mais remota, neste momento, é o Corinthians ser campeão na última rodada, contra o Avaí, em Itaquera, no dia 6 de dezembro. Mais remota do que essa, só o Atlético virar o jogo e ganhar a taça.

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O Corinthians mostrou autoridade de campeão. Goleou o 

Atlético Paranaense em plena Arena da Baixada. 4 a 1 foi 

até pouco. Renato Augusto esteve excepcional. Restam 

só sete jogos…


O líder do Brasileiro foi cruel. O Corinthians explorou todas as falhas do desarticulado Atlético de Cristóvão. De nada adiantou o emocionante apoio dos torcedores paranaenses. O Corinthians deu uma aula de organização, personalidade, futebol moderno, intenso. Venceu impiedosamente por 4 a 1. Com direito a uma exibição de gala de Renato Augusto. Ele esteve excepcional. E ainda houve a recuperação de Vagner Love, autor de dois dois. Um em impedimento, é verdade. Mas a equipe paulista já vencia por 3 a 1.
Com a goleada de hoje, restam apenas sete partidas para o fim do Brasileiro. O Corinthians tem o melhor ataque, a melhor defesa. Acumula 67 pontos em 31 partidas. 20 vitórias, sete empates e quatro derrotas. Segue mantendo distância segura do Atlético Mineiro, seu único perseguidor real. Mas o que impressiona além da organização tática é a confiança dos jogadores. A noção da realidade.
"Temos de continuar humildes e trabalhando duro para tentar ser campeão lá na frente. Não pensamos no Atlético-MG, se fizermos nossa parte até o final do campeonato, seremos felizes lá na frente", resumia, Elias, após a goleada.
A partida que Renato Augusto fez foi excelente. Elias e Jadson também foram ótimo escudeiros, na movimentação, na articulação, nas infiltrações, nas inversões. Jadson, por exemplo, chegou a 23 assistências. Neurônios e ótimo preparo físico no meio de campo corintiano.
No futebol é importantíssimo saber detalhes do adversário. Tite é um dos treinadores mais estudiosos do país. Ele sempre detestou ir para a Arena da Baixada com o Atlético empolgado, confiante, bem organizado. Definitivamente não é o caso deste time montado por Mário Celso Petraglia. O dirigente que age como dono do clube paranaense se precipitou.

Não quis seguir com Milton Mendes, treinador que fazia o Atlético sonhar com a Libertadores. Até mesmo fez o clube ter uma fugaz passagem pela liderança. O time jogava de maneira moderna, compacta, com bom trabalho de recomposição. Sabia preencher os espaços. Tinha velocidade. Mas o elenco oferecido por por Petraglia é limitado. E a expectativa foi exagerada. Assim como a frustração, que custou o emprego do técnico. O presidente atleticano também aproveitou o fato dele falar demais com a imprensa.
O dirigente não tolera jornalistas desde 1997, quando chegou a ser eliminado do futebol, acusado de ajudar financeiramente a campanha política do então presidente do Comitê de Arbitragem, Ivens Mendes. Gravações mostravam o pedido de R$ 25 mil de Ivens para Petraglia, na sua campanha para tentar ser deputado federal. Veio banimento do dirigente e depois o perdão.
Ele voltou à presidência atleticana em 2011. Desde então faz o que quer. Como demitir Milton Mendes, técnico que conseguia tirar tudo do elenco limitado. E era adorado pelos jogadores. A chegada de Cristóvão só mostrou o erro. O time despenca na tabela.
Tite sabia muito bem o que teria pela frente. Quando analisou a escalação atleticana, com o meio de campo adiantado, foi calculista. Com jogadores tecnicamente fracos com Deivid, Hernani, Marcos Guilherme e Bruno Mota, não haveria susto. Ralf, Elias e Jadson fechavam a intermediária para que Renato Augusto atuasse como o articulador, por trás dos volantes em linha de Cristóvão.
Deu até pena.
O meia livre desequilibrou a partida. Nos primeiros 45 minutos, Renato Augusto já havia marcado dois gols e dado excepcional assistência para Vagner Love marcar. O Corinthians vencia por 3 a 0. Os três pontos estavam garantidos.
O primeiro gol nasceu na bola parada corintiana. Treinada à exaustão. Jadson procurou Gil. O zagueiro desviou para Renato Augusto, livre, tocar no contrapé de Weverton. Aos 18 minutos, os líderes do Brasileiro na frente. O que havia de ânimo nos paranaenses foi para o ralo.
A equipe de Cristóvão se abateu. Passou a errar passes e facilitar ainda mais o trabalho corintiano. Psicologicamente, a vitória estava mais do que desenhada. O que chamou a atenção era a ineficiência, falta de visão dos donos da casa para ao menos tentar explorar o ponto fraco defensivo corintiano. A lateral direita, com Edílson, razoável no ataque e fraquíssimo na marcação. Nem isso o Atlético tentou fazer. Era irritante ver o seu mais talentoso jogador outra vez obeso. Walter seguia sem conseguir se movimentar, presa fácil para Gil e Felipe.
Perdendo e pressionado de forma desesperada por sua torcida, o Atlético se adiantou ainda mais. E só evidenciou como sua proposta de jogo era inadequada. Coragem é bem diferente de irresponsabilidade tática. Renato Augusto livre, por trás dos volantes, deixou Vagner Love livre. O atacante desta vez não teve coragem de perder o gol. Bateu forte na saída de Weverton. 2 a 0, aos 28 minutos.
A sensação de partida definida dominava a todos. A dinâmica não mudou. E outro lance previsível. Elias tomou a bola de Vilches na intermediária. Parecia um adulto diante de um menino. O volante tocou para Renato Augusto, ele o deixou livre diante de Weverton. Mas correu para a área. Elias bateu cruzado. A zaga atleticana salvaria o gol, mas Renato Augusto, em excelente estado físico, não deixou. 3 a 0, aos 45 minutos.
A torcida paranaense chamava seu time de 'sem vergonha'. E xingava todas as gerações de Petraglia. Sabia o quanto o 'dono' do Atlético havia sabotado a equipe com a troca de treinador.
Era só esperar o segundo tempo acabar para confirmar mais três importantes pontos. Tite segurou seus jogadores. A ordem era diminuir o ritmo, evitar a correria. A vitória estava conquistada. O Atlético Paranaense descontou. Eduardo ganhou de Renato Augusto, que ajudava Guilherme Arana. O lateral cruzou para a entrada de Bruno Mota, que chegou antes de Gil. 3 a 1, aos 10 minutos.
Apesar de os atleticanos passarem a correr desesperados, a partida seguia sob controle. Até que o Corinthians foi ajudado pela péssima arbitragem neste Brasil. Jadson cobrou falta, Ralf desviou e Vagner Love, impedido, empurrou a bola para as redes 4 a 1. O gol irregular aos 16 minutos acabou de vez com qualquer emoção no partida.
A aula de Tite sobre Cristóvão estava acabada.
O líder do Brasileiro poupou forças para enfrentar o Flamengo, domingo, em casa. O título brasileiro se torna cada vez mais real. E os atleticanos sabiam que teriam de conviver com mais essa derrota. E tentar juntar forças para ficar livre da zona do rebaixamento. É o que resta. Graças a Petraglia...
Cosme Rimolí

Uma rodada de campeão para o Corinthians: oito pontos à frente do Galo

O caminho para a volta olímpica do Corinthians, a sexta do time na história do Brasileirão, ficou bem mais fácil.
A equipe simplesmente transformou o Furacão num mero ventilador portátil no pasto da Arena da Baixada, diante de 26.051 torcedores, e ainda foi beneficiada pela sensacional goleada do Sport sobre o Galo (4 a 1) e a surpreendente derrota do Grêmio para a Chapecoense (3 a 2).
O Corinthians agora lidera com 67 pontos, oito a mais que o time mineiro, faltando sete rodadas para o final do Brasileirão. O time gaúcho tem 55.
Ou seja: as costureiras da zona leste da capital paulista já podem começar a pensar na produção da faixa do hexacampeonato corintiano.
Com excepcional atuação de Renato Augusto, o Corinthians deixou os paranaenses de quatro. O meia marcou dois gols. Vagner Love também guardou dois, um deles em milimétrico impedimento, só perceptível pela TV.
O time corintiano, com atuação de campeão, praticamente liquidou a parada no primeiro tempo, quando abriu 3 a 0. O Furacão diminuiu com Bruno Mota no início do segundo, mas pouco depois o Corinthians jogou uma ducha de água fria na torcida paranaense e fez o quarto. O Furacão completou nove jogos sem vencer.
Antes de a bola rolar, Corinthians, Galo e Palmeiras dividiam o posto de melhor ataque do campeonato, com 53 gols. O time corintiano ficou sozinho na ponta, com 57. Jadson (12) e Vagner Love (10) são os principais goleadores da equipe, que também tem a melhor defesa (tomou 25 gols).
Na 'Ilha de Lost' (15.459 presentes), com muitos agradecimentos dos corintianos, o Leão devorou o Galo, com gols de Matheus Ferraz, Diego Souza, Elber e Maikon Leite. Thiago Ribeiro, de pênalti, descontou. Com o resultado, o Sport ainda tem esperanças de chegar ao G4. Já ao Galo resta a esperança do 'eu acredito'.
No aquário da Vila Belmiro (6.198 torcedores), o Peixe precisou de apenas 45 minutos para liquidar o Goiás e retomar a quarta posição na tabela, agora com 49 pontos, um à frente do Palmeiras e dois acima de São Paulo, Saci colorado e Ponte.
Werley e Ricardo Oliveira (2) derrubaram o Periquito do cerrado no primeiro tempo. David descontou. O centroavante desencantou após um jejum de quatro partidas. É o artilheiro do campeonato, com 19. Lucas Lima, que chegou a 100 jogos pelo Santos, deu mais uma aula no meio de campo.
Com a quarta derrota seguida, o Goiás se manteve fiel à zona do agrião queimado. Já o Peixe alcançou o 13º triunfo seguido em casa.
No Morumbi (18.349 espectadores), o soberano São Paulo voltou a jogar muito mal sob o comando do ‘professor' Doriva e só empatou (2 a 2) com o lanterna Vasco, que não perde há oito jogos.
É verdade que sua senhoria, o paraense Dewson Fernando Freitas, sucumbiu à pressão do capitão gancho Eu-rico Miranda, inventou um pênalti para o time vascaíno e ainda expulsou Matheus Reis, mas o Tricolor só não levou uma coça porque Rogério Ceni fechou o gol.
O time paulista saiu na frente, com um gol de Luis Fabiano a 53 segundos. A equipe carioca virou com Nenê (cobrando pênalti na bacia das almas do primeiro tempo) e Rodrigo, aos 17 do segundo. Rodrigo Caio evitou a derrota tricolor aos 42. Porém não conseguiu silenciar as vaias da torcida.
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Pitacos da rodada 1. O último trem das 11 do Brasileirão partiu com vitórias da Raposa e da Macaca: no Mineirão (38.577 passageiros), o pão de queijo despachou o Fluminense, com dois gols de Willian e 'olé' da torcida, e voltou a navegar sem risco de naufrágio no Brasileirão, enquanto em Campinas (6.535 testemunhas), a Ponte passou por cima do Coxa, com dois de Alexandro (um deles de mão) e um de Biro Biro, completou sete embates sem derrota e segue na cola do G4.
Sugismundo Freud. Não se impõe disciplina com violência.
Pitacos da rodada 2. Saci colorado abate Urubu no ‘new Maraca' (28.786 presentes), com petardo do lateral Ernando, e segue sonhando com a Libertadores - Flamengo tem mais posse de bola (61% a 39%) e finaliza mais (17 a 8), mas deixa o campo com a quinta derrota em seis jogos e sob incentivo da torcida (‘time sem vergonha');
imortal Grêmio abre dois de vantagem sobre a Chapecoense, com Douglas e Bobô, se acomoda na Arena (21.900 torcedores) e toma virada dos catarinenses, com Túlio Melo (2) e Apodi (aos 50 do segundo tempo) - gaúchos estacionam nos 55 pontos (terceiro lugar), e Chapecoense respira mais aliviada na tabela (14º).
Zé Corneta. Flamengo, feliz 2016!
Bem, amiguinhos. O Palmeiras trabalha na surdina para tirar o atacante Nenê, 34 anos, do Vasco. O jogador tem contrato com o time carioca até dezembro de 2016, mas pode rescindi-lo se pintar uma boa proposta.
Caiu na rede. O campeonato está manchado... pela falta de competitividade de 19 equipes.
Bem, diabinhos. O primeiro a levantar a bola foi o 'professor' Tite: por que Corinthians e Galo não jogam no mesmo horário? Resposta do goleiro 'são Victor': por absoluta falta de bom senso do Circo Brasileiro de Futebol.
Dona Fifi. Orlando Magic encesta o Flamengo diante de 15 mil torcedores. Um passeio dos americanos no Rio. Chuá!
Gilete press. De Rogério Ceni, o M1to, à mídia, após o empate do soberano São Paulo com o Vasco: "O pênalti não foi apitado dentro de campo. Foi um pênalti de bastidor, dado antes da partida. O juiz é bom, mas cometeu um erro grave. O interessante é que o Eurico [Miranda, chefão do Vasco] falou muito depois da partida contra a Chapecoense e nada aconteceu. Ninguém da CBF se manifestou. Então, parece que há mesmo alguma coisa." Quem não chora não mama.
De chaleira. Willian Bigode, o melhor maquinista do trem das 11 do Brasileirão: seis gols pela Raposa em dois jogos na estação BH.
Tititi d'Aline. Novo love story na praça: o zagueiro vascaíno Aislan e a ex-bailarina do Faustão Carol Nakamura. O relacionamento começou há pouco tempo. O jogador tem 1,93m e 27 anos, cinco a menos que Nakamura, 1,70m.
Você sabia que... o tenista sérvio Djokovic, campeão em Xangai, acumula 73 vitórias, 13 finais em 14 torneios e nove canecos nesta temporada?
Bola de ouro. Rafinha/Erivelton/Ednei/Bismark. Os quatro mosqueteiros colocaram ponto final no jejum do ABC na segundona: 19 jogos sem vencer (11 derrotas e oito empates). Próximo desafio: salvar o time do rebaixamento. Aí tem de chamar Tom 'Missão Impossível' Cruise.
Bola de latão. Sub-17. Uma estreia animadora da molecada brasileira no Mundial do Chile: Coreia do Sul, 1 a 0. Que fase do Circo Brasileiro de Futebol!
Bola de lixo. CM Aidar. Último negócio da China do ex-mandachuva e raios do dilacerado soberano Tricolor seria a contratação do zagueiro Edcarlos, com direito a comissões de R$ 800 mil. O jogador foi revelado pelo São Paulo, no início dos anos 2000, e hoje é reserva do Galo.
Bola sete. "A defesa de José Maria Marin dá como certo que amanhã [segunda] o ex-presidente da CBF será transferido para os EUA, como resultado de um acordo de delação premiada. Assim, trocará a cela de uma prisão na Suíça pelo seu apartamento no 41º andar do Trump Tower, em Nova York" (de Lauro Jardim, em 'O Globo' - a conferir).
Dúvida cruel. Corinthians x Galo: acabou a graça?
José Roberto Malia
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Time com vergonha e time sem vergonha


Um grupo de jogadores que passa a maior parte da temporada recebendo sua remuneração com meses de atraso. Outro grupo embolsa em dia os salários. O primeiro caminha para um título. O segundo se distancia de sua modesta meta, apenas um quarto lugar.
O time que será campeão convive com uma diretoria à antiga, cujo presidente acha normal não pagar em dia os profissionais contratados. O que nem em quarto chega tem na direção homens que reescrevem a história do clube. Dívidas sendo pagas e credibilidade recuperada.

Faz diferença a postura dos grupos de jogadores. Um, que não finge jogar, leva tudo tão a sério que as falhas graves da administração são superadas. Méritos para um técnico que extrapola seu papel com inegável capacidade. Outro, que raramente joga bem, contradiz a tese segundo a qual futebol profissional não existe sem pagamentos em dia e visão empresarial.
A irresponsabilidade de cartolas que gastam mais do que arrecadam custa caro, cedo ou tarde. Chega essa conta um dia. A responsabilidade dos que nadam na outra direção trará benefícios inevitavelmente. Mesmo que demore e em dado momento os cartolas pensem mais na manutenção do poder do que no time.
Mas no futebol há coisas estranhas e que fogem à lógica. O que não muda? Times com vergonha costumam proporcionar coisas boas aos seus torcedores. E aqueles que merecem ser chamados de sem vergonha não vão a lugar algum. Mesmo quando a arquibancada assim a ele se refere. Afinal, qual sem vergonha fica incomodado com um insulto qualquer?
Mauro Cezar Pereira, blogueiro do ESPN

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