segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Números da 37ª rodada: Alecsandro fica na banheira; Carlos Alberto é o caçador

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A 37ª rodada do Campeonato Brasileiro ficou marcada pela briga direta pela segunda colocação e pela árdua luta daqueles que tentam ficar fora da zona de rebaixamento. Grêmio e Atlético-MG são os clubes que buscam o vice-campeonato. O Tricolor gaúcho venceu o Galo por 2 a 1 e teve em Walace o seu principal destaque. O volante obteve oito roubadas de bola, recorde do quesito neste fim de semana. Pronto para fugir da degola, o Coritiba aproveitou o fato de o Palmeiras (foto) usar sua equipe suplente e saiu com a vitória por 2 a 0, em São Paulo. Alecsandro, do Verdão paulista, ficou impedido três vezes na partida.

O Vasco venceu o Santos por 1 a 0 em São Januário e também contou com a vantagem de enfrentar um adversário recheado de reservas. O Figueirense foi para a zona do rebaixamento ao perder para o São Paulo, por 3 a 2. Dois jogadores do clube catarinense estão na liderança de ítens estatísticos da rodada. Dudu foi quem mais errou passes. Carlos Alberto terminou o fim de semana como jogador mais faltoso: seis no total.

Veja as estatísticas da rodada#37:

Pacotão da 37ª rodada brasileirão

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por Cassius Leitão


Botafogo campeão Série BTerminada a Série B deste ano com acesso e o título do Botafogo, o blog Numerólogos recorreu à história para mostrar a campanha dos clubes grandes - num universo que engloba os quatro de SP, quatro do RJ, dois do RS e dois de MG - quando esses estiveram na Segunda Divisão nacional. Além do Alvinegro carioca, Grêmio, Fluminense, Palmeiras, Atlético-MG, Corinthians e Vasco tiveram o gosto amargo de disputar a competição. A maioria, no entanto, passou apenas um ano e retornou à elite. A exceção é o Tricolor das Laranjeiras.

Não por acaso o Fluminense é dono do pior aproveitamento entre os gigantes em uma campanha na Série B. Em 1998, em um formato diferente do torneio, o Tricolor ficou em quinto lugar de um grupo com seis componentes. Ficou atrás de Joinville, ABC, Paysandu e CRB. À frente apenas do Juventus-SP. Assim sendo, o clube carioca foi um dos seis condenados a disputar a Terceira Divisão do ano seguinte, tendo conquistado apenas 36,6% dos pontos que disputou, com somente duas vitórias em dez partidas na campanha.

O Grêmio também passou por maus bocados quando disputou a Série B pela primeira vez. Em uma competição dividida em cinco fases, o Tricolor gaúcho caiu logo na segunda. No fim das contas, ficou na nona colocação e só retornou para a Série A porque 12 times subiram de divisão, já que houve mudança no formato e 32 clubes estiveram na elite no ano seguinte. Em 2005, quando voltou a competir na B, os gremistas levaram o título após a memorável vitória sobre o Náutico por 1 a 0, conhecida como Batalha dos Aflitos. 

Anderson Batalha dos Aflitos















Quem cumpriu melhor a obrigação de passar pela Segundona sem maiores sustos foi o Corinthians. Em 2008, o Timão venceu 25 partidas, perdeu apenas três e terminou a competição com 74,5% de aproveitamento, 17 pontos à frente do vice-campeão Santo André. O Palmeiras também não chegou a ter problemas nas duas ocasiões em que disputou a Segundona. Em 2003, o Verdão foi primeiro na fase de classificação e se manteve assim na segunda e terceira fases, ficando com o título, com o Botafogo no segundo lugar. O bicampeonato veio em 2013, já no sistema de pontos corridos. Ficou dez pontos à frente da Chapecoense, segunda colocada.

O Atlético-MG disputou a primeira Série B por pontos corridos e também pulou essa dura etapa da história do clube sem grandes preocupações. Foi campeão com sobra em 2006. O mesmo aconteceu com o Vasco três anos depois. No ano passado, no entanto, o Cruz-Maltino teve campanha um pouco claudicante e ficou na terceira colocação, conseguindo o acesso à Série A na penúltima rodada, após empate com o Icasa, no Maracanã.

No total, os grandes somam 361 partidas na Série B e venceram 193 delas, com um aproveitamento de 63,4%.

Veja as campanhas dos sete grandes que disputaram a Série B:




Grandes na Série B B
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Por Eduardo de Sousa
Tabela rebaixamento rodadas finaisFaltando duas rodadas para o término do Campeonato Brasileiro, apenas o Joinville já teve o seu rebaixamento para a Série B em 2016 sacramentado. Outros três clubes ainda vão cair. Contra isso, cinco times lutam para somar o maior número de pontos possível para escapar da queda. Se a competição terminasse hoje, Goiás (35), Vasco (37) e Avaí (38) se juntariam ao JEC, mas Figueirense e Coritiba, ambos com 40 pontos, ainda correm risco.
Se analisarmos o retrospecto desde 2003, quando foi implementado o sistema de pontos corridos, o panorama não é muito favorável para as equipes que estão atualmente no Z-4. Desde então, apenas cinco clubes que estavam na zona do rebaixamento na antepenúltima rodada conseguiram se manter na Primeira Divisão quando o campeonato acabou, o que representa 10,8% dos 46 times que estavam na degola a dois jogos do término do Brasileirão. São eles: Ponte Preta (2003), Atlético-MG (2004), Goiás (2007), Fluminense (2009) e Coritiba (2013). Nos seus lugares acabaram caindo Fortaleza, Criciúma, Corinthians, Coritiba e Portuguesa*, respectivamente. 

Sete das 12 edições (2005, 2006, 2008, 2010, 2011, 2012 e 2014) já realizadas não tiveram mudanças nas equipes que desceram ao fim das duas últimas rodadas, sendo que em quatro oportunidades (2005, 2008, 2010 e 2014) a classificação dos quatro piores permaneceu intacta. Em 2006, os rebaixados foram os mesmos, mas o Fortaleza ficou na frente do São Caetano, enquanto em 2011 o Atlético-PR passou o Ceará, e em 2012 o Atlético-GO superou o Figueirense no saldo de gols.
Outro dado que chama a atenção é que dos cinco clubes que se livraram do descenso, três (Goiás, em 2007, e Fluminense, em 2009, e Coritiba, em 2013) eram os mais bem colocados entre aqueles que cairiam antes da penúltima partida. No Brasileiro de 2004, o Atlético-MG era o segundo melhor entre os quatro que desceriam, enquanto em 2003 a Ponte era o pior time da competição, mas apenas dois eram rebaixados. Naquele ano não havia diferença de pontuação entre as equipes da zona do rebaixamento (Ponte Preta e Bahia) e a primeira fora da degola (Grêmio). Ambas somavam 46 pontos.

Tal situação se repetiu em 2013 com Coritiba e Fluminense, que tinham 42 pontos após a 36ª rodada. Três anos mais tarde, Vitória e Avaí estavam empatados com 40 pontos, mas nenhum clube que estava na parte de baixo da tabela conseguiu evitar a queda. Em 2007, por sua vez, a distância entre o Goiás (42), equipe mais bem colocada do Z-4, e o Corinthians (43), último time antes da degola, era de apenas um ponto, e o Esmeraldino conseguiu se safar. Nos anos de 2011 (Ceará 38; Cruzeiro 39), 2012 (Sport 40; Portuguesa 41) e 2014 (Vitória 38; Palmeiras 39), a diferença também era de um ponto, mas as equipes que caíram permaneceram as mesmas. 

Em 2009, o Fluminense (42) fez uma campanha surpreendente de recuperação a partir da metade do returno, mas chegou na penúltima rodada dois pontos atrás do Botafogo (44), primeiro clube fora do Z-4. Ainda assim, o Tricolor conseguiu se salvar. O mesmo ocorreu em 2004 com o Atlético-MG (47), que tinha dois pontos a menos que o Criciúma (49). Tais exemplos podem servir de alento e motivação para o Avaí na atual temporada. Esse ano, a diferença do Leão (38) para o Figueirense (40) também é de dois pontos. Em 2005 (Coritiba 45; Figueirense 47) e 2008 (Figueirense 38; Náutico 40), tal distância também aconteceu, mas o Z-4 não sofreu nenhuma alteração. A duas rodadas do fim da competição, a maior diferença entre o primeiro time na zona da degola e o último fora dela ocorreu em 2006. Na ocasião, três pontos separavam a Ponte Preta (38) do Fluminense (41), o que dificultou uma reação dos últimos colocados.
                    
Em 2013, o Coritiba se livrou da queda nas rodadas finais. Na ocasião, o Fluminense teria caído no lugar da Portuguesa, mas por conta das escalações irregulares de Héverton, da Lusa, e André Santos, do Flamengo, o Tricolor - que havia sido rebaixado em campo - acabou escapando da queda no STJD e ficando na 15ª posição. Após perder quatro pontos, a Portuguesa caiu. O Flamengo também foi punido com quatro pontos, mas se salvou ao ficar na 16ª colocação.

Lembrando que nas duas primeiras edições dos pontos corridos, o Brasileirão foi disputado por 24 times, em 2005 por 22, e a partir de 2006 por 20 equipes. À exceção de 2003, quando apenas dois times caíram, o Brasileiro sempre teve quatro clubes rebaixados prevê o rebaixamento de quatro clubes.


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