Antes das férias, alguns jogadores estiveram no clube nesta segunda-feira e falaram sobre as chances de seguir no Arruda na próxima temporada
Com o objetivo do acesso conquistado, chega a hora do elenco do Santa Cruz descansar. Antes das merecidas férias, porém, alguns atletas apareceram no Arruda nesta segunda-feira. Provavelmente, pela última vez neste ano. E com pensamentos divididos: uma parte do elenco coral espera pela renovação, enquanto outra descansará com tranquilidade pelo contrato já estendido. Em todos eles, em comum o sentimento de dever cumprido.
Renatinho foi um dos primeiros a chegar no Arruda. Com contrato até dezembro de 2016, o lateral passou alguns minutos nos vestiários do clube. "Vim só pegar umas chuteiras pra bater pelada com os amigos. Depois é férias", disse. O zagueiro Alemão, acompanhado do pai, também havia passado pelo Arruda antes de seguir para as férias em Campina Grande. De poucas palavras, ele falou sobre a possibilidade de ficar no Santa: "Agora é torcer. Espero ficar, mas vou ter que esperar para ver o que vai acontecer", pontuou.
O último a aparecer pela manhã foi o volante Bileu. E, segundo ele, a viagem foi perdida. "Vim buscar a minha carteira de trabalho, mas ainda não está pronta", lamentou. Já sobre as possibilidades de seguir no elenco para o ano que vem, ele foi otimista: "A diretoria já está conversando com meus empresários. Eu quero ficar. Já roí o osso... Agora, no bem e bom, quero continuar. Acho que eu fico, sim", confia.
Renovação distante
Renatinho foi um dos primeiros a chegar no Arruda. Com contrato até dezembro de 2016, o lateral passou alguns minutos nos vestiários do clube. "Vim só pegar umas chuteiras pra bater pelada com os amigos. Depois é férias", disse. O zagueiro Alemão, acompanhado do pai, também havia passado pelo Arruda antes de seguir para as férias em Campina Grande. De poucas palavras, ele falou sobre a possibilidade de ficar no Santa: "Agora é torcer. Espero ficar, mas vou ter que esperar para ver o que vai acontecer", pontuou.
O último a aparecer pela manhã foi o volante Bileu. E, segundo ele, a viagem foi perdida. "Vim buscar a minha carteira de trabalho, mas ainda não está pronta", lamentou. Já sobre as possibilidades de seguir no elenco para o ano que vem, ele foi otimista: "A diretoria já está conversando com meus empresários. Eu quero ficar. Já roí o osso... Agora, no bem e bom, quero continuar. Acho que eu fico, sim", confia.
Renovação distante
O goleiro Fred também passou pela sede, mas com um semblante mais cabisbaixo. Se despedindo dos funcionários, ele admitiu que não recebeu contatos para renovar o contrato: "Eu quero ficar, mas acho que vai depender do Marcelo. Estou indo para Minas Gerais passar minhas férias e mas vou continuar treinando para começar o ano 100%", comentou o goleiro, que sofreu uma lesão na cartilagem do joelho, ainda em agosto.
Bastante contestado pela torcida, Fred fez sua última partida na derrota por 2 a 1 para o Náutico, na Arena Pernambuco, ainda em 11 de julho. Com a volta de Tiago Cardoso, recuperado de lesão, o goleiro acabou amargando a reserva até o final do ano, e não é prioridade da diretoria para renovação.
Bastante contestado pela torcida, Fred fez sua última partida na derrota por 2 a 1 para o Náutico, na Arena Pernambuco, ainda em 11 de julho. Com a volta de Tiago Cardoso, recuperado de lesão, o goleiro acabou amargando a reserva até o final do ano, e não é prioridade da diretoria para renovação.
superesportes
SANTA CRUZ
Empresário de Martelotte pede "o dobro" do salário para treinador renovar com o Santa
Segundo Joca Sloccowick, atual vencimento do técnico é abaixo do mercado
Comandante e um dos principais nomes do acesso do Santa Cruz à Série A, o técnico Marcelo Martelotte não esconde o desejo de permanecer no clube em 2016. No entanto, para isso pediu uma valorização. Que segundo o seu empresário, Joca Sloccowick, chegaria ao dobro do que o treinador recebe atualmente no Arruda. Em entrevista ao Superesportes, o procurador revelou que Martelotte assinou com o tricolor para ganhar um salário abaixo do que vinha recebendo. Por isso, para uma renovação, será necessário uma equiparação nos valores.
O empresário espera ter uma reunião com os diretores do Santa nos próximos dias para uma definição. "A única conversa que eu tive com o presidente (Alírio Morais) foi em Itu (no jogo contra o Mogi Mirim, que garantiu o acesso). Depois não houve mais contato. O Marcelo tem total interesse de permanecer, mas é preciso entender que houve uma valorização profissional. Ele assumiu o time na zona de rebaixamento e entregou como vice-campeão", lembrou Joca.
"Futebol é momento. Marcelo veio para o Santa Cruz ganhando abaixo do que ele vinha recebendo porque o momento dele não era bom. Mas, as vezes, é preciso dar um passo para trás para poder dar dois na frente no futuro. O momento agora é diferente. Não estipulamos um valor mínimo, mas será preciso equiparar o salário para o que ele vinha ganhando e ter uma valorização. Isso daria mais ou menos o dobro do que ele ganha atualmente. Não vamos pedir uma fortuna, nem nada fora da realidade, mas sim aquilo que achamos necessário de acordo com a valorização que ele teve", completou o empresário.
Livre no mercado
Além do reajuste salarial, Joca Sloccowick também pediu pressa para uma definição por parte do Santa Cruz. Apesar de reforçar que o tricolor tem prioridade, o empresário lembrou que a partir desta segunda-feira o treinador está livre no mercado. "O Marcelo é um profissional que tem mercado. Não vamos ficar apenas esperando o Santa Cruz. Oficialmente, ainda não recebi nenhuma proposta. Mas acredito que isso é porque os clubes acham que o Marcelo já renovou com o Santa", finalizou.
A reportagem tentou entrar em contato com a diretoria do Santa Cruz, mas o vice-presidente Constantino Júnior e o diretor de futebol Jomar Rocha não atenderam as ligações.
O empresário espera ter uma reunião com os diretores do Santa nos próximos dias para uma definição. "A única conversa que eu tive com o presidente (Alírio Morais) foi em Itu (no jogo contra o Mogi Mirim, que garantiu o acesso). Depois não houve mais contato. O Marcelo tem total interesse de permanecer, mas é preciso entender que houve uma valorização profissional. Ele assumiu o time na zona de rebaixamento e entregou como vice-campeão", lembrou Joca.
"Futebol é momento. Marcelo veio para o Santa Cruz ganhando abaixo do que ele vinha recebendo porque o momento dele não era bom. Mas, as vezes, é preciso dar um passo para trás para poder dar dois na frente no futuro. O momento agora é diferente. Não estipulamos um valor mínimo, mas será preciso equiparar o salário para o que ele vinha ganhando e ter uma valorização. Isso daria mais ou menos o dobro do que ele ganha atualmente. Não vamos pedir uma fortuna, nem nada fora da realidade, mas sim aquilo que achamos necessário de acordo com a valorização que ele teve", completou o empresário.
Livre no mercado
Além do reajuste salarial, Joca Sloccowick também pediu pressa para uma definição por parte do Santa Cruz. Apesar de reforçar que o tricolor tem prioridade, o empresário lembrou que a partir desta segunda-feira o treinador está livre no mercado. "O Marcelo é um profissional que tem mercado. Não vamos ficar apenas esperando o Santa Cruz. Oficialmente, ainda não recebi nenhuma proposta. Mas acredito que isso é porque os clubes acham que o Marcelo já renovou com o Santa", finalizou.
A reportagem tentou entrar em contato com a diretoria do Santa Cruz, mas o vice-presidente Constantino Júnior e o diretor de futebol Jomar Rocha não atenderam as ligações.
superesportes
A festa agora fica apenas para o torcedor. A diretoria do Santa Cruz já começa a arregaçar as mangas para começar 2016. Entenda-se por isso renovar os contratos dos que interessam – incluindo aí a comissão técnica. Ainda no gramado do Arruda no sábado após a vitória sobre o Vitória-BA, pela última rodada da Série B, o presidente Alírio Moraes admitiu que já vem conversando com alguns jogadores, entre eles o meia João Paulo.
A situação do jogador é bem peculiar. O contrato dele com o Internacional acabaria no final de outubro e o clube gaúcho não tinha interesse na renovação. Isso o deixaria sem condições de continuar no Santa. Mas a diretoria coral negociou e foi feito um aditivo ao contrato com os clube gaúcho até o dia 30 de novembro e, por consequência, uma extensão do compromisso com o Tricolor até a mesma data.
A próxima empreitada é deixar o camisa 10 por, pelo menos, mais uma temporada. “Estamos caminhando bem com João Paulo. Existe um clamor nas ruas (pela permanência) e acho que vai dar tudo certo”, disse Alírio. Ele também prevê uma semana com novidades a cada dia para a torcida.
Uma das boas pode ser o acordo de uma cota de televisão mais próxima dos anseios dos dirigentes. Inicialmente, o valor estimado seria R$ 16 milhões. O presidente já adiantou que não aceita menos de R$ 20 mi e, por isso, vai ao Rio de Janeiro esta semana tentar um aumento.
O vice-presidente Constantino Júnior já adota um discurso mais duro, avisando que se for pouco, o televisionamento dos jogos do time na Série A será proibido. “Nossa primeira briga é com a tv para melhorar as cotas. O que ofereceram foi muito pouco e se for isso a gente deixa o jogo passar na internet. Tem que respeitar o Santa Cruz, essa camisa não é qualquer uma. Não transmite jogo do Santa e ponto final”, avisou.
Dinheiro de tv à parte ele também conclamou a torcida para que ajude a pagar a conta. De acordo com Constantino, os tricolores são parte essencial no processo, não apenas indo aos jogos, mas tornando-se sócio. “Sendo sócio, vai permitir fazer um time forte e competitivo. A cobrança já vem sendo muito grande, mal terminou o campeonato e já falam em renovar com fulano, contratar kieza. Para que isso aconteça o torcedor tem que participar”, argumentou.
Sem essas ajudas, o dirigente prevê um horizonte bastante complicado, já que na Série A a quantidade de adversários com um orçamento bem superior ao Santa é muito maior. “O nível é muito alto, a Série A é implacável e quem entrar mais ou menos é atropelado”, apontou.
A ideia é formar um time para o início do ano que entre para brigar pelas duas primeiras competições – Pernambucano e Nordestão – mas deixar uma margem para reforçar a equipe na Série A. Tudo isso mantendo os vencimentos em dia. “Queremos manter uma folha que possamos pagar. O maior reforço é pagar em dia”.
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