Tonel dá prenda de natal antecipada e Sporting vence
O Sporting venceu o Belenenses por 1-0 em encontro da 11.ª jornada da Primeira Liga. William Carvalho marcou de penálti o único golo da partida, quando já decorria o tempo de compensação.
O Sporting dominou todo o jogo, teve bola, teve oportunidades, mas sofreu até final para marcar. A equipa só se podia queixar de si mesma por não conseguir desatar o nó que o Belenenses tinha dado a este jogo.
Logo aos quatro minutos, Bryan Ruiz, a unidade em maior evidência na primeira parte, tirou um cruzamento atrasado para Adrien chegar e finalizar, mas a bola desviou em João Amorim. Pouco depois foi Montero a rematar à entrada da área para defesa fácil de Ventura. A melhor oportunidade surgiria com Bryan Ruiz aos 38 minutos. O costa-riquenho passou com classe por três adversários, mas estava lá Ventura a defender para canto.
Em 45 minutos, o Belenenses só por uma vez se atreveu a tentar chegar à baliza de Rui Patrício, mas a bola pontapeada por Sturgeon saiu ao lado.
Na segunda parte nada mudou, a história continua a ser a mesma. Uma equipa atacava, a outra defendia e o resultado mantinha-se inalterado.
Os leões tentavam por Slimani, depois por Montero, mas invariavelmente a bola ia para todos os lados, menos para o fundo da baliza do Belenenses.
Jorge Jesus via no banco que nada se resolvia, e fez entrar as setas Matheus Pereira e Gelson Martins. A irreverência dos miúdos ajudou a adensar a pressão, cheirava a golo, mas ele não aparecia.
Até que aos 92 minutos, o nó foi desatado por Tonel que ofereceu uma prenda de natal antecipada à sua antiga equipa. O central tocou a bola com a mão dentro da área, e o árbitro Artur Soares Dias apontou para marca da grande penalidade.
William Carvalho chamado a marcar, uma vez que Adrien já tinha saído, não falhou e deu os três pontos para os leões.
O Sporting continua a liderar o campeonato, agora com 29 pontos, mais cinco do que o FC Porto, que conta com menos um jogo.
Sporting-Belenenses, 1-0 (resultado final)
O Sporting venceu o Belenenses por 1-0 com um golo de William Carvalho nos últimos instantes da partida na marcação de uma grande penalidade
FICHA DE JOGO
O médio dos leões não tremeu da marca dos 11 metros e bateu Ventura após Artur Soares Dias ter visto uma mão de Tonel na área da equipa do Restelo.
Com este resultado, o Sporting mantém distâncias para o FC Porto, que está a cinco pontos mas também com um jogo a menos. O Benfica, que encerra esta noite a 11.ª jornada da Liga, está provisoriamente a 11 pontos da formação leonina.
FICHA DE JOGO
O médio dos leões não tremeu da marca dos 11 metros e bateu Ventura após Artur Soares Dias ter visto uma mão de Tonel na área da equipa do Restelo.
Com este resultado, o Sporting mantém distâncias para o FC Porto, que está a cinco pontos mas também com um jogo a menos. O Benfica, que encerra esta noite a 11.ª jornada da Liga, está provisoriamente a 11 pontos da formação leonina.
Tonel dá uma mãozinha a um líder «pastelão»
Um penálti de Tonel, já em período de descontos, abriu caminho para uma vitória sofrida do Sporting sobre o Belenenses (1-0). William Carvalho assumiu a responsabilidade, e da marca de onze metros garantiu o triunfo leonino no regresso de Sá Pinto a Alvalade.
O líder só respirou de alívio para lá do minuto 90, depois de uma exibição em que foi algo «pastelão», sobretudo na primeira parte. As entradas de Gelson e Matheus incutiram irreverência na segunda parte, mas só a abordagem despropositada de Tonel num lance aéreo com Slimani permitiu chegar ao golo.
O jogo teve sentido único, com Rui Patrício convertido um mero espectador, mas o Sporting sentiu dificuldades para criar ocasiões de golo. Até ao intervalo a equipa de Jorge Jesus criou apenas duas ocasiões claras: um remate de Fredy Montero para defesa relativamente fácil de Ventura (18m) e depois uma grande iniciativa de Bryan Ruiz, a furar entre dois adversários e a obrigar o guarda-redes do Belenenses a uma notável intervenção (39m).
Na fase inicial do encontro a equipa de Sá Pinto também deixou algumas avisos em jeito de contra-ataque, mas sem chegar a incomodar Rui Patrício, e com o passar do tempo as saídas em transição rápidas foram perdendo qualidade.
Com a zona central bem fechada pelo Belenenses, atento às movimentações de Montero e às incursões de João Mário e Bryan Ruiz, o Sporting começou por revelar limitações no jogo exterior, acentuadas pela ausência de Jefferson.
Irreverência larga
Com a entrada de Gelson (57m) e Matheus (66m), já na segunda parte, Jorge Jesus procurou anular essa limitação e incutir alguma irreverência no futebol ofensivo do Sporting.
Montero foi o protagonista da primeira grande ocasião da etapa complementar, ao encher o pé direito para um remate que saiu perto do poste de Ventura (63m). João Mário também falhou o alvo numa tentativa de livre direto (72m), antes de os miúdos assumirem em definitivo as despesas do jogo.
Matheus Pereira ainda deixou alguns adeptos a gritar golo com um remate à malha lateral, e pouco depois atirou a centímetros do poste após cruzamento rasteiro de Gelson (76 e 79m).
Matheus voltaria a tentar a sorte ao minuto 89, com um remate por cima, depois do único remate do Belenenses na segunda parte, protagonizado por Luís Leal e sem perigo para Rui Patrício (82m).
Já em período de descontos apareceu a tal grande penalidade, indiscutível, a desfazer o nulo. Tonel saltou com Slimani de braços no ar e acabou por tocar na bola com a mão direita, acima da cabeça do argelino. William não renegou a oferta algo natalícia.
O líder só respirou de alívio para lá do minuto 90, depois de uma exibição em que foi algo «pastelão», sobretudo na primeira parte. As entradas de Gelson e Matheus incutiram irreverência na segunda parte, mas só a abordagem despropositada de Tonel num lance aéreo com Slimani permitiu chegar ao golo.
O jogo teve sentido único, com Rui Patrício convertido um mero espectador, mas o Sporting sentiu dificuldades para criar ocasiões de golo. Até ao intervalo a equipa de Jorge Jesus criou apenas duas ocasiões claras: um remate de Fredy Montero para defesa relativamente fácil de Ventura (18m) e depois uma grande iniciativa de Bryan Ruiz, a furar entre dois adversários e a obrigar o guarda-redes do Belenenses a uma notável intervenção (39m).
Na fase inicial do encontro a equipa de Sá Pinto também deixou algumas avisos em jeito de contra-ataque, mas sem chegar a incomodar Rui Patrício, e com o passar do tempo as saídas em transição rápidas foram perdendo qualidade.
Com a zona central bem fechada pelo Belenenses, atento às movimentações de Montero e às incursões de João Mário e Bryan Ruiz, o Sporting começou por revelar limitações no jogo exterior, acentuadas pela ausência de Jefferson.
Irreverência larga
Com a entrada de Gelson (57m) e Matheus (66m), já na segunda parte, Jorge Jesus procurou anular essa limitação e incutir alguma irreverência no futebol ofensivo do Sporting.
Montero foi o protagonista da primeira grande ocasião da etapa complementar, ao encher o pé direito para um remate que saiu perto do poste de Ventura (63m). João Mário também falhou o alvo numa tentativa de livre direto (72m), antes de os miúdos assumirem em definitivo as despesas do jogo.
Matheus Pereira ainda deixou alguns adeptos a gritar golo com um remate à malha lateral, e pouco depois atirou a centímetros do poste após cruzamento rasteiro de Gelson (76 e 79m).
Matheus voltaria a tentar a sorte ao minuto 89, com um remate por cima, depois do único remate do Belenenses na segunda parte, protagonizado por Luís Leal e sem perigo para Rui Patrício (82m).
Já em período de descontos apareceu a tal grande penalidade, indiscutível, a desfazer o nulo. Tonel saltou com Slimani de braços no ar e acabou por tocar na bola com a mão direita, acima da cabeça do argelino. William não renegou a oferta algo natalícia.
Sporting-Belenenses, 1-0 (destaques)
A FIGURA: Slimani
Boa exibição do avançado diante do Belenenses. No primeiro tempo foi o único que procurou criar perigo junto da baliza do Belenenses, aproveitando a preciosa ajuda de Montero, que desbravou caminho em diversos lances ofensivos dos leões. Na segunda parte o argelino eclipsou-se, juntamente com o resto da equipa, mas foi sempre muito interventivo no ataque, saindo da sua cabeça os principais lances de perigo. Acabou também por ter preponderância no resultado, ao estar envolvido no lance com Tonel que ditou o penalti e o golo solitário de William Carvalho.
O MOMENTO: a mão «marota» de Tonel
Quando tudo caminhava para o empate, eis que um lance disparatado do experiente Tonel (no regresso a Alvalade) deu a sorte grande ao Sporting. Aos 90 minutos, o central tentou ganhar vantagem sobre Slimani nas alturas. Ao ver que não conseguia, Tonel utilizou a mão para cortar a bola. O lance não passou despercebido a Artur Soares Dias, que apontou de imediato para a marca de grande penalidade. Na conversão, William Carvalho fez o golo do triunfo leonino.
OUTROS DESTAQUES:
Montero
O «avioncito» não só tem asas como agora também ganhou um trem de aterragem. Bola na frente vinda do meio campo termina quase sempre no pé do colombiano porque é ele o «trabalhador» que Jorge Jesus tanto gosta de ter nas suas equipas. Sempre muito interventivo no ataque, jogou e deu a jogar, mostrando ser uma solução mais do que à altura a Teo Gutiérrez, com o pormenor de arrastar a marcação dos defesas e dar mais espaço de manobra a Slimani. É aquele que estica o ataque quando é preciso, e também o que assenta ideias e ajuda a construir ocasiões de perigo, combinando muito bem com os homens que aparecem em terrenos mais ofensivos. Apesar da boa exibição na primeira parte, acabou sendo substituído a meio do segundo tempo.
João Pereira
Jogo para esquecer (mais um) do lateral direito do Sporting. Ricardo Sá Pinto deu conta das fragilidades do português e mandou o Belenenses atacar pelo lado direito preferencialmente, ao ponto de todos os ataques perigosos dos azuis terem partido sempre daquele lado. Valeu a consistência defensiva que foi adquirindo ao longo da partida.
O lance de génio de Bryan Ruiz
Aos 39 minutos, o avançado costarriquenho rompeu pelo lado direito do terreno e foi ultrapassando, com calma e mestria, todos os adversários que foi encontrando pelo caminho. Um, dois, nom meio de outros dois, e depois rematou cruzado para a baliza do Belenenses. A bola levava selo de golo mas uma defesa quase por instinto de Ventura, com a mão esquerda, negou-lhe essa possibilidade. Um lance de génio que recolheu «aaaaahhs» e aplausos das bancadas.
A surpresa de Sá Pinto
André Sousa no lado direito do ataque. Ao contrário do que vem sendo o onze escalado pelo técnico ao longo do campeonato, em Alvalade o Belenenses apresentou-se com um triângulo de meio campo formado por Rúben Pinto, Ricardo Dias e Fábio Sturgeon, este no vértice mais adiantado. André Sousa, que habitualmente povoa aquela região e cuja parelha com Rúben Pinto tem dado frutos, avançou na direita para fazer as vezes de extremo. O motivo desta alteração só Sá Pinto saberá, mas, tendo em conta as rotinas do médio, terá sido pensada de um ponto de vista mais defensivo, ou seja, para travar as investidas de Jonathan Silva por aquele lado e, ao mesmo tempo, colmatar as possíveis dificuldades de João Amorim, que teve de render o «leão» André Geraldes na defesa. E não é que resultou? Excetuando uma jogada que até poderia ter resultado em golo de Bryan Ruiz, no primeiro tempo o Sporting praticamente não atacou por aquele flanco.
Boa exibição do avançado diante do Belenenses. No primeiro tempo foi o único que procurou criar perigo junto da baliza do Belenenses, aproveitando a preciosa ajuda de Montero, que desbravou caminho em diversos lances ofensivos dos leões. Na segunda parte o argelino eclipsou-se, juntamente com o resto da equipa, mas foi sempre muito interventivo no ataque, saindo da sua cabeça os principais lances de perigo. Acabou também por ter preponderância no resultado, ao estar envolvido no lance com Tonel que ditou o penalti e o golo solitário de William Carvalho.
O MOMENTO: a mão «marota» de Tonel
Quando tudo caminhava para o empate, eis que um lance disparatado do experiente Tonel (no regresso a Alvalade) deu a sorte grande ao Sporting. Aos 90 minutos, o central tentou ganhar vantagem sobre Slimani nas alturas. Ao ver que não conseguia, Tonel utilizou a mão para cortar a bola. O lance não passou despercebido a Artur Soares Dias, que apontou de imediato para a marca de grande penalidade. Na conversão, William Carvalho fez o golo do triunfo leonino.
OUTROS DESTAQUES:
Montero
O «avioncito» não só tem asas como agora também ganhou um trem de aterragem. Bola na frente vinda do meio campo termina quase sempre no pé do colombiano porque é ele o «trabalhador» que Jorge Jesus tanto gosta de ter nas suas equipas. Sempre muito interventivo no ataque, jogou e deu a jogar, mostrando ser uma solução mais do que à altura a Teo Gutiérrez, com o pormenor de arrastar a marcação dos defesas e dar mais espaço de manobra a Slimani. É aquele que estica o ataque quando é preciso, e também o que assenta ideias e ajuda a construir ocasiões de perigo, combinando muito bem com os homens que aparecem em terrenos mais ofensivos. Apesar da boa exibição na primeira parte, acabou sendo substituído a meio do segundo tempo.
João Pereira
Jogo para esquecer (mais um) do lateral direito do Sporting. Ricardo Sá Pinto deu conta das fragilidades do português e mandou o Belenenses atacar pelo lado direito preferencialmente, ao ponto de todos os ataques perigosos dos azuis terem partido sempre daquele lado. Valeu a consistência defensiva que foi adquirindo ao longo da partida.
O lance de génio de Bryan Ruiz
Aos 39 minutos, o avançado costarriquenho rompeu pelo lado direito do terreno e foi ultrapassando, com calma e mestria, todos os adversários que foi encontrando pelo caminho. Um, dois, nom meio de outros dois, e depois rematou cruzado para a baliza do Belenenses. A bola levava selo de golo mas uma defesa quase por instinto de Ventura, com a mão esquerda, negou-lhe essa possibilidade. Um lance de génio que recolheu «aaaaahhs» e aplausos das bancadas.
A surpresa de Sá Pinto
André Sousa no lado direito do ataque. Ao contrário do que vem sendo o onze escalado pelo técnico ao longo do campeonato, em Alvalade o Belenenses apresentou-se com um triângulo de meio campo formado por Rúben Pinto, Ricardo Dias e Fábio Sturgeon, este no vértice mais adiantado. André Sousa, que habitualmente povoa aquela região e cuja parelha com Rúben Pinto tem dado frutos, avançou na direita para fazer as vezes de extremo. O motivo desta alteração só Sá Pinto saberá, mas, tendo em conta as rotinas do médio, terá sido pensada de um ponto de vista mais defensivo, ou seja, para travar as investidas de Jonathan Silva por aquele lado e, ao mesmo tempo, colmatar as possíveis dificuldades de João Amorim, que teve de render o «leão» André Geraldes na defesa. E não é que resultou? Excetuando uma jogada que até poderia ter resultado em golo de Bryan Ruiz, no primeiro tempo o Sporting praticamente não atacou por aquele flanco.
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