terça-feira, 22 de março de 2016

Conselho lança “pacote” para volta do Náutico aos Aflitos

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O Conselho Deliberativo do Náutico apresenta nesta terça (22) ao presidente Marcos Freitas um “pacote” para tentar viabilizar o retorno do time aos Aflitos.
Entre as medidas, o Conselho pretende deliberar sobre a volta da cobrança da anuidade das cadeiras e permitir que o nome do estádio possa ser alterado no caso de acerto com um patrocinador, o que se chama de “naming rights”.
A ideia é que o clube encontre receita para cobrir as despesas na reforma do velho estádio.
O Conselho também deve receber um novo parecer da Comissão de Obras com um custo de reforma dos Aflitos “apenas” para que o estádio possa  receber jogos, não contemplando as melhorias previstas no primeiro orçamento.
O primeiro orçamento, que previa melhorias que deixariam o estádio em melhor condições do que estava, em 2013, a reforma custaria cerca de R$ 2,5 milhões.
Outra medida a ser apresentada é a liberação para que o Executivo alvirrubro contrate um escritório de advocacia para que o clube corra atrás dos seus direitos com ações contra o Governo e a Odebrecht. A tese é que o Náutico quando assinou o contrato tinha um estádio apto para atuar e com o “divórcio” entre as partes agora terá que arcar com o custo.
A ideia do Conselho é também tentar pressionar o presidente Marcos Freitas a encampar a ideia. À imprensa, o presidente alvirrubro vem dizendo que o clube precisa esperar o desenrolar dos fatos para se posicionar e tomar alguma atitude.
O sentimento dos conselheiros, porém, é que se o clube não se movimentar e aproveitar o momento, não terá outra saída a não ser fechar novamente com a Arena.
blog do torcedor

Não basta treinar e escalar um time: Dal Pozzo vem dando mostras de bom gestor no Náutico

Técnico timbu tem apresentado soluções relevantes ao longo dos problemas em 2016


O ofício de um treinador de futebol vai muito além dos aspectos táticos do jogo. A tática, por razões óbvias, é, sim, extremamente importante. Mas não pode ser trabalhada isoladamente. De pouco adianta a um técnico ter pleno conhecimento tático do jogo, se não tiver, também, domínio sobre outros aspectos que se relacionam diretamente com o cotidiano de um time de futebol. É preciso que haja uma integração entre os aspectos físicos, técnicos e psicológicos, que ganham sentido na organização estratégico-tática do jogo. Só com este trabalho interdisciplinar é que se consegue extrair o máximo potencial de um atleta. O treinador, portanto, além de técnico é um gestor de recursos humanos, na medida em que precisa deixar sempre motivado um grupo de dezenas de jogadores. É o que Gilmar Dal Pozzo vem procurando fazer à frente do Náutico. Algo que ficou evidenciado no Clássico das Emoções do último domingo.

A viagem do Timbu ao Sertão baiano deixou marcas no elenco alvirrubro. O empate por 0 a 0 com o Vitória da Conquista pela Copa do Brasil representou quatro baixas no Náutico. O time desembarcou no Recife sabendo das lesões de Niel e Caíque e ainda teve as baixas de Esquerdinha e Walber de última hora, às vésperas do confronto com o Santa Cruz, no domingo, no estádio do Arruda. Sem estes quatros - além dos já lesionados Bergson e Rafael Ratão -, Dal Pozzo tinha poucas opções alternativas para escalar o time. E é aí que entra seu papel de gestor de grupo.

O treinador gaúcho costuma dizer que é o atleta que se escala. O comandante alvirrubro exige que seus jogadores treinem com intensidade, como se emulassem um jogo real, para estarem preparados para o momento em que forem acionados. Foi assim, que decidiu escalar Gil Mineiro no lugar de Caíque. Com contrato perto de acabar em maio e com situação indefinida no clube, o atleta vinha treinando normalmente, mas muitas sequer participava dos coletivos. A dedicação do jogador ao trabalho, apesar de tudo, mereceu a recompensa. "Sempre treinou em alta intensidade. Surgiu a oportunidade. Conversei muito com ele", afirmou, explicando sua opção por Gil Mineiro, revelando esse lado do trabalho psicológico.

Com a oportunidade dada ao meio-campista, que no ano passado atuou várias vezes como lateral esquerdo, Dal Pozzo ganha mais um elemento no elenco. Sem precisar de uma contratação, ele reforça o grupo alvirrubro. Isso porque Gil Mineiro, apesar dos dois gols perdidos, foi bem em sua função principal - seguro no meio de campo, recompôs bem na transição defensiva, impedindo a progressão tricolor, e articulava bem na saída para o ataque.

Outro jogador que ganhou moral com a oportunidade da titularidade no clássico foi Eduardinho, que substituiu Niel. A torcida alvirrubra temia que o meio-campista não emprestasse a consistência defensiva necessária. O jogador, que foi contratado a pedido de Dal Pozzo, foi bem no clássico, sendo, ao lado de Rodrigo Souza, um dos melhores do Náutico em campo. E, assim, o técnico ganha um elenco cada vez mais confiante em suas capacidades.

superesportes

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