segunda-feira, 7 de março de 2016

Grafite e Lelê estão fora e João Paulo pode voltar a atuar como segundo volante no Santa Cruz

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Contra o Confiança, equipe deve ter Leandrinho, Wallyson e Arthur como novidades


Há oito jogos seguidos como meia neste ano, João Paulo pode voltar a fazer as vezes de segundo volante, posição exercida por ele na vitoriosa campanha da Série B do ano passado e no início da temporada 2016. No treino desta segunda-feira, no Arruda, o atleta se revezou na função mais recuada com Leandrinho, que acabou sendo acionado como titular do Santa Cruz no lugar do prata da casa Marcílio. A formação deve ser utilizada na partida desta terça, quando o Tricolor recebe o Confiança, pela sequência da Copa do Nordeste. O time, no entanto, não contará com o meia-atacante Lelê e o atacante Grafite, com dores na coxa e no glúteo - respectivamente. Cansado, Allan Vieira é dúvida.

Como opções para o posto de Lelê, o treinador Marcelo Martelotte tem Wallyson, conforme mostrou nas atividades. Já para jogar no posto de Grafite, Arthur foi testado no treino e é, portanto, a solução mais plausível. Os dois vetados, de acordo com o departamento médico do Santa Cruz, ainda serão reavaliados e não têm prazo definido para voltas, pelo menos por enquanto.

Para a lateral esquerda do Tricolor, também segundo foi indicado no treinamento pelo comandante, Tiago Costa ganhará mais uma oportunidade se Allan Vieira for mesmo vetado da partida.

Sendo assim, a base coral para o jogo é: Tiago Cardoso; Everton Sena, Alemão, Leonardo e Allan Vieira (Tiago Costa); Wellington Cézar, João Paulo, Leandrinho, Wallyson e Keno; Grafite.

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Aproveitamento do Santa Cruz no Arruda despenca: de 82% na Série B para 40% em 2016

Tricolor começa o ano de retorno à Série A sem a força em casa e preocupa técnico


O Arruda está sem peso em 2016. Na temporada, o Santa Cruz não vem conseguindo mandar em seus domínios. Nos cinco jogos oficiais disputados em casa, o time conquistou apenas uma vitória. Empatou três jogos, perdeu um. Aproveitamento de 40% dos pontos disputados que justifica as vaias recebidas diante de mais uma decepção tricolor e a situação coral nos dois campeonatos, o Estadual e o Nordestão. No limite das zonas de classificação para a próxima fase.

A situação deixa o técnico Marcelo Martelotte preocupado e saudosista. Tem lembrado dos tempos em que seu time fazia o mando de campo valer a pena. Na Série B do ano passado, o Santa Cruz venecu 15 dos 19 jogos em casa. Empatou outros dois. Foram duas derrotas apenas e um aproveitamento de 82,45%.

Foi após o empate em 0 a 0 com o Central, no último sábado, que Martelotte atentou para os deslizes que sua equipe vem dando quando joga diante de sua torcida. Queixa que, frise-se, não é destinada ao torcedor. “Está me incomodando, hoje, não ter mais o Arruda como aliado. Pelo menos nesse início de temporada está sendo assim. A gente precisa lembrar que a conquista do acesso, no ano passado, começou com vitórias importantes em casa, onde a gente não deixava passar a oportunidade. Temos que retormar isso o quanto antes”, destacou o treinador coral.

Para mudar esse panorama, Martelotte cobrou mais personalidade dos atletas. Ele ressaltou também que erros primários precisam ser evitados. “No jogo diante do Central, a partir de um certo momento, quando erramos alguns dois ou três lances seguidos, a paciência acabou e a tranquilidade também. A gente conversou no intervalo e vimos que era necessário corrigir os erros, voltar a tocar a bola. Não se pode errar domínio de bola e o passe simples com tanta frequência”, explicaou.

Explicação
Martelotte utilizou, por diversas vezes, a palavra decepção para comentar o empate sem gols com o Central. Disse que esperava uma apresentação convincente. Resignado, tentou justificar o desempenho com o desgaste do time. “Chegamos às 6h da manhã na quinta-feira, do jogo em Senhor do Bonfim. Ou seja: passamos praticamente a noite sem dormir. Nos concentramos a partir da quinta mesmo para esse jogo com o Central. E pegamos um adversário que veio de uma semana de preparação e recuperação. Mas isso não serve como desculpas. A gente tinha como fazer um jogo melhor”, acrescentou.
E para reagir em casa o Santa Cruz vai precisar superar o desgaste. O time já volta a campo amanhã, contra o Confiança, pela Copa do Nordeste, às 21h30. Novamente, no Arruda. Um tropeço é inadmissível pela situação do clube. E pode deixar o técnico Marcelo Martelotte numa situação complicada.

O Santa Cruz no 
Arruda em 2016


4/2 

Santa Cruz 1 x 1 Salgueiro - PE2016

11/2

Santa Cruz 4 x 2 América - PE2016

14/2

Santa Cruz 0 x 1 Bahia - Nordestão

24/2

Santa Cruz 1 x 1 Juazeirense - Nordestão

5/3

Santa Cruz 0 x 0 Central - PE2016

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Eles estão sem muitas chances no Santa Cruz: conheça a situação dos preteridos no Arruda

Walter, Neris, Pedrinho Botelho e Ítalo Borges esperam por mais oportunidades


Diante das sistemáticas contusões e dos também não raros desgastes físicos dos principais jogadores do Santa Cruz neste início de temporada, a maioria das peças do plantel já acabou ganhando chances de atuar. Entre os atletas corais, todavia, também há aqueles que, mesmo assim, ainda estão sendo subaproveitados pelo técnico Marcelo Martelotte até aqui. O treinador prega um discurso de que “todos terão oportunidades na hora certa”. Na prática, porém, a hora deles parece bem longe de chegar.

A dinamicidade do futebol os permitem sonhar com dias mais promissores. Mas os novos contratados do clube e as iminentes chegadas de outros reforços, que devem ser anunciados pela diretoria tricolor ainda neste mês, postergam ainda mais este grupo dentro do elenco. Jogar não será fácil. Daqui para frente, estes jogadores precisarão se desdobrar nos treinamentos e convencer o treinador a abrir-lhes algum espaço no time para, que sabe, poder até jogar uma Série A, daqui a dois meses. Mais. Precisam também “torcer” por ausências dos colegas que vêm sendo utilizados com mais frequência e que não mostram sinais que vão se desgarrar tão fácil da lista de preferidos de Martelotte.

Exceto os goleiros reservas, Miller, Fred e Edson Kölln, que sabem não vão jogar com muita frequência por causa do Tiago Cardoso, seguro neste cargo de confiança, os zagueiros Walter Guimarães e Neris, o meia Pedrinho Botelho e o atacante Ítalo Borges são os que esperam mais oportunidades no clube.

Veja os preteridos, com exceção dos goleiros reservas


Ricardo Fernandes/DP
Walter Guimarães
O prata da casa é o caso de ostracismo mais emblemático do Santa Cruz. Desde o ano passado como opção no time principal do Tricolor, o jogador de 20 anos ainda não recebeu sequer uma chance numa partida oficial, seja com o técnico Ricardinho, seja com o atual treinador. Nem quando três dos quatro zagueiros estavam impossibilitados de atuar na Segundona, Martelotte não quis utilizá-lo, preferindo improvisar o lateral esquerdo Marlon na posição. O ápice de Walter Guimarães no clube foi uma participação em um amistoso contra o Campinense-PB, o segundo da última temporada. Em jogo vencido por 3 a 0 pelos corais, no Arruda, substituiu Alemão no segundo tempo e teve uma atuação apenas discreta. Posteriormente, sentou no banco de reservas 14 vezes. Hoje, Walter Guimarães é o quinto zagueiro da equipe.


Ricardo Fernandes/DP
Neris
Figura constante entre os titulares na campanha do acesso à elite, sendo titular por 15 vezes na Série B, perdeu espaço depois de ter sofrido duas contusões, ficando de fora da reta final do campeonato, quando o time entrou no G4 e se classificou para a Primeira Divisão. O zagueiro só fez uma partida em 2016. E só por causa de um desgaste físico do titular Alemão, que o fez entrar de frente no 4 a 2 sobre o América, no Arruda - pela terceira rodada do Campeonato Pernambucano. O jogador sempre teve desempenhos elogiados e, em amistoso contra o Botafogo-PB durante esta pré-temporada, fez o seu primeiro gol com a camisa do Santa Cruz. A chegada do rodado Leonardo, no entanto, deixou Neris mais esquecido. Está à frente apenas de Walter Guimarães pela disputa por uma vaga na zaga do Tricolor.


Santa Cruz/Divulgação
Pedrinho Botelho
Agenciado pelo mesmo empresário de João Paulo, Christian Mânica, com quem a diretoria tricolor mantém estreitas relações, o meio-campista de 23 anos chegou no início de janeiro com uma boa relação de custo-benefício e assinou contrato até dezembro deste ano, com prioridade de renovação para o Santa Cruz. Destaque do Paranaense de 2015 pelo campeão Operário-PR, o meia só permaneceu em campo pelo time coral por nove minutos. Tempo suficiente para cometer um erro crucial que lhe custou caro. Na etapa final do clássico frente ao Náutico, pela estreia do Pernambucano, recuou uma bola para o adversário. O Timbu aproveitou-se da falha dele e fez o segundo gol do triunfo por 2 a 0, na Arena Pernambuco. Desde então, Pedrinho Botelho não entrou em mais nenhuma lista de relacionados de Martelotte.


Brenda Alcantara/Esp.DP
Ítalo Borges
Ainda com idade de categorias de base, o atacante foi contratado também por causa de indicação de empresário (no caso, Alexandre Luzz - o mesmo do ex-zagueiro coral Renan Fonseca, com passagem no Arruda entre 2013 e 2014 hoje no Botafogo). Aos 20 anos, Ítalo Borges não apareceu nem mesmo no banco de reservas em nenhum jogo do Santa. No dia da reapresentação do jogadores para a temporada 2016, por sinal, nem mesmo membros da comissão técnica e a assessoria de imprensa do clube haviam sido informados sobre a chegada do atleta, que participou da última Copa São Paulo de Juniores pelo Coritiba. Se já não tinha espaço, viu as suas chances de jogar minarem ainda mais na semana passada, quando ficou fora dos treinos por causa de um desgaste muscular.

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