segunda-feira, 19 de outubro de 2015

BRASILEIRÃO NOTICIAS

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Zé Roberto acerta renovação até dezembro de 2016 com o Palmeiras


Zé Roberto acertou nesta segunda-feira a renovação de seu contrato com o Palmeiras. O meia de 41 anos de idade tinha vínculo até o fim desta temporada e o prolongou até dezembro de 2016. Titular, o camisa 11 mostrou-se empolgado com os projetos do clube para o ano que vem.
- Estou muito feliz pelo planejamento que está sendo feito e, claro, pela extensão do meu contrato. É motivo de muita alegria saber que eu vou continuar jogando pelo Palmeiras por mais um ano e espero que, durante este período, a gente possa honrar a camisa do clube e buscar os nossos objetivos, que, com certeza, passam pela conquista de títulos e dar ainda mais alegrias aos torcedores palmeirenses - disse, ao site do clube.
Capitão, Zé Roberto é o jogador mais velho a atuar e marcar pela equipe alviverde, com 40 anos e seis meses. Mesmo com a idade avançada, o jogador já disse que pensava em atuar por mais dois anos e depois encerrar a carreira no Verdão. No ano, ele fez 42 partidas, fez seis gols e ainda deu cinco assistências.
Com o acerto, esta é a terceira renovação para o ano que vem. Fernando Prass prolongou seu contrato de dezembro deste ano para o fim de 2017, enquanto Vitor Hugo assinou até agosto de 2020. Ainda não definiram o futuro: o goleiro Aranha, o lateral-esquerdo João Paulo, os zagueiros Victor Ramos e Jackson (por quem o clube demonstrou interesse em manter), o volante Andrei Girotto, além dos atacantes Kelvin e Rafael Marques.
UOL

Goiás surpreende e confirma preparador físico como técnico até o fim do ano


Um dia após o pedido de demissão do técnico Artur Neto, o Goiás definiu nesta segunda-feira, em uma escolha no mínimo curiosa, quem comandará a equipe esmeraldina até o fim da temporada. Trata-se de Danny Sérgio, até então apenas  preparador físico do clube.
Em entrevista coletiva concedida nesta tarde de segunda, o mandatário alviverde contou que buscou alguns nomes para substituir Artur Neto, mas não obteve sucesso nas negociações.
"Esgotamos todas as possibilidades de contratar uma nova comissão. Foi consenso no clube escolher por algo caseiro", disse o presidente Sérgio Rassi.
"O Danny é preparador físico de origem, mas não impede de fazer um grande trabalho. Vários técnicos eram preparadores", defendeu o mandatário alviverde.
Danny assume o comando do Goiás com uma missão nada fácil: evitar o rebaixamento para a Série B. O time esmeraldino vem de quatro derrotas consecutivas no Brasileiro e ocupa a 18ª colocação da tabela, com 31 pontos.
A estreia de Danny acontece no próximo domingo, quando o Goiás recebe o Cruzeiro no estádio Serra Dourada, às 18h, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.
UOL

Após romper, Kalil ataca CBF: “A casa do 7 a 1 não quer nada com o futebol”

Executivo-chefe da Liga Sul-Minas-Rio garante que a competição vai sair com ou sem o aval da Confederação Brasileira. Nova reunião da liga está marcada para sexta-feira


A CBF voltou atrás e não dará mais aval à realização da Liga Sul-Minas-Rio em 2016. Após reunião nesta segunda-feira, Alexandre Kalil, executivo-chefe da Liga, e os representantes da CBF não entraram em acordo. A proposta da entidade, presidida por Marco Polo Del Nero, foi da realização de uma assembleia entre clubes e federações para que todos chegassem a um consenso de que como a nova competição seria encaixada no calendário brasileiro. O ex-presidente do Atlético-MG não gostou da condição e saiu da reunião determinado a realizar o torneio com ou sem o aval da entidade máxima do futebol brasileiro. Em entrevista ao GloboEsporte.com, Kalil criticou a postura da CBF.
- A casa do 7 a 1 não quer nada com o futebol novo. Vamos fazer uma assembleia no Cruzeiro, sexta-feira e fazer a nossa competição. Não dependemos da CBF para nada.
A nova condição da CBF veio após um ofício enviado por Rubens Lopes, presidente da Federação de Futebol do Rio (FERJ) a Marco Polo Del Nero. A FERJ solicitou um posicionamento da entidade sobre a Liga Sul-Minas-Rio e avisou que, para ela, a aprovação da Liga seria algo que vai contra o estatuto da própria entidade. 
Ao blog Bastidores FC, Walter Feldman, secretário-geral da CBF, alegou impasse em relação a direitos dos jogadores e à necessidade de aprovação em Assembleia Geral. Há uma preocupação também em relação à tabela, por conta de possível conflito de datas com a Libertadores e datas Fifa, reservadas para partidas das seleções. Também ao Bastidores FC, Delfim Peixoto, presidente da Federação Catarinense de Futebol e vice da CBF, comentou a situação.
- Se eles querem assim, vai ser assim. Provavelmente é o que será decidido na reunião que já estava marcada para a próxima sexta-feira, em Belo Horizonte. Vamos tomar todas as posições que temos de tomar.
Sem o aval da CBF e com a determinação de Kalil, representantes dos clubes que fazem parte da Liga Sul-Minas-Rio se reunirão na próxima sexta-feira, em Belo Horizonte, na sede do Cruzeiro, para confirmar a tabela da competição, prevista inicialmente para cinco datas, mas que pode tomar novos contornos com o rompimento com a CBF. A Liga já negocia com emissoras de televisão os direitos de transmissão da competição. Há três interessadas em exibir as partidas.
(*) Sob supervisão de Gabriel Duarte.
Globo.com

Números opõem Renato Augusto e Jadson na disputa por "craque do ano"

Renato Augusto tem a melhor média e lidera o Troféu Armando Nogueira; Jadson é mais decisivo nas estatísticas, que sugerem até a divisão do prêmio de melhor do ano


Parceiros que formam a dupla mais dinâmica do Brasileirão-2015, rodada após rodada, os meias Jadson e Renato Augusto, do Corinthians, vão construindo uma disputadíssima e proveitosa rivalidade: qual deles vai ser considerado o melhor jogador ao final do campeonato?

NOTAS
Nas notas dos jornalistas que determinam o vencedor do Troféu Armando Nogueira, vai dando Renato Augusto. Ele lidera a premiação com média 7,06, com Jadson apertando seus calcanhares na segunda colocação com 6,83. Passadas 31 rodadas, a vantagem de Renato Augusto é de 0,23 ponto. Se Jadson brilhou na quarta-feira, Renato Augusto sobrou em campo no domingo para reacender a única dúvida que parece persistir em relação a esse Corinthians, que, com 21 pontos em disputa, abriu oito de vantagem para o vice-líder Atlético-MG.
Renato Augusto tem vantagem sobre Jadson no Troféu Armando Nogueira: 7,06 contra 6,83
Em três das últimas quatro rodadas, Renato Augusto e Jadson foram considerados o craque. Renato Augusto teve a maior nota de todas em duas rodadas e esteve presente cinco vezes na seleção dos melhores da rodada do Armandão - contra Internacional (em casa), Vasco (c), Grêmio (c), Figueirense (fora de casa) e Atlético-PR (f). Nas duas últimas, recebeu a maior nota da rodada. 
Jadson só foi escolhido como o melhor da rodada uma vez, no jogo em casa contra o Goiás, mas esteve presente mais seis seleções do Troféu Armando Nogueira - contra Ponte Preta (c), Atlético-PR (c), Sport (c), Cruzeiro (c), Santos (c), Figueirense (f).

ESTATÍSTICAS
Quando se olham os números, a vantagem muda de lado, embora haja estatística indicando que talvez o campeonato deste ano merecesse ter a dupla dinâmica corintiana dividindo o prêmio de craque do Brasileirão em vez de escolher apenas um deles. 
Eles formam, entre todos os jogadores da competição, o par que mais vezes colaborou um com o outro para que fosse feita uma finalização em gol: houve 23 finalizações com um colocando a bola para o outro tentar o gol. Em dois desses lances, conseguiram balançar a rede. Dividindo a segunda colocação há duas duplas: Thiago Ribeiro e Lucas Pratto, do Atlético-MG, e Dudu e Rafael Marques, do Palmeiras, cada uma com 17 finalizações em conjunto. Mas Renato Augusto está ausente da dupla que, unida, mais gols conseguiu: a honraria está com a parceria Elias e Jadson. Olha ele aí.
Jadson leva vantagem sobre Renato Augusto nas estatísticas de ataque, como gols e assistências 
Se a tradição impedir que o prêmio de melhor do Brasileirão-2015 seja dividido entre os dois, há números de sobra a apontar Jadson como mais decisivo, começando pelo fato de o meia aparecer como segundo maior goleador do Brasileirão.
Jadson tem dez assistências para gols de companheiros e é o vice-líder da artilharia com 12 gols. Participou diretamente de 22 gols; Renato Augusto tem cinco assistências e marcou cinco gols. Participou de dez. Em dois desses gols, um deu a bola para o outro marcar. Somados, então, participaram de 30 dos 57 gols do Timão no nacional. 
De cada dez gols conquistados pelo Corinthians, no Brasileirão, eles participam de cinco, mas o arredondamento para seis até seria merecido por haver outros gols com participação deles, apesar de não serem assistências diretas: um gol contra feito por lateral do Sport ao tentar interceptar um lançamento de Jadson para Malcom, dois escanteios cobrados por Jadson que viraram gol após a defesa rebater... Contra o Atlético-PR, por exemplo, Jadson bateu o escanteio que resultou no gol de Renato Augusto, mas a assistência contou para Gil. São quatro gols em que Jadson levantou a bola que acabou indo para o gol, mas não teve assistência computada.
Com as dez vezes em que mandou a bola diretamente para um companheiro mandar para a rede, Jadson virou o líder em assistências para gol do Brasileirão-2015.
Como mostra o infográfico, um dos motivos de ser tão difícil anular o meia corintiano é que ele se movimenta muito, fazendo três assistências do lado esquerdo, duas pelo meio e cinco pela direita. Outro é sempre haver alguém já esperando que Jadson surpreenda os adversários se deslocando ou fazendo um passe improvável.
Mas a marca de dez assistências para gols é ainda mais significativa porque nada menos que oito foram conseguidas quando o Timão estava empatando o jogo ou perdendo por um gol de diferença. São lances considerados pelo Espião Estatístico como decisivos porque levam o time a melhorar sua pontuação na classificação do campeonato no momento em que são marcados, já que ao menos teoricamente nesses momentos o jogo estaria muito mais pegado do que quando a vantagem já é de dois, três ou quatro gols.
Contando gols e assistências, Jadson participou de 14 lances considerados decisivos (vale lembrar que apesar de ter batido o escanteio que Gil desviou para Renato Augusto abrir o placar contra o Atlético-PR, esse lance não está contabilizado para Jadson). Quem mais se aproximava dessa marca é o meia Diego Souza, do Sport, com participação em 11 gols decisivos.
Além disso tudo, o desempenho de Jadson tem mais uma virtude: as dez assistências para gols foram feitas para nove parceiros diferentes, variação que dificulta demais o trabalho das defesas adversárias, que têm maior dificuldade ao tentar prever o que poderá acontecer em campo. Essa variação levou Jadson a se destacar também como o jogador que mais vezes colocou a bola para seus companheiros fazerem finalização: foram 86 finalizações após passes de Jadson. O segundo colocado, com 65 assistências para finalizações, é Lucas Lima, do Santos. Renato Augusto, por sua vez, colocou 34 bolas para outros concluírem, a metade do segundo colocado.
Além de ter feito menos assistências para finalizações e também para gols, Renato Augusto participou de bem menos lances decisivos do que Jadson. Dos cinco gols que Renato Augusto marcou, três são considerados decisivos: o que abriu a goleada sobre o Atlético-PR, no último domingo, o que empatou o jogo contra o Grêmio em 1 a 1, na rodada 24, e o que abriu o placar na vitória por 3 a 0 sobre o Vasco, na rodada 16. Das cinco assistências para gol, apenas uma, na vitória sobre a Chapecoense por 3 a 1, na rodada #21, foi decisiva.
A vantagem de Jadson na participação em lances decisivos é de 11 a quatro. Uma diferença muito significativa, que junto com a vice-artilharia do Brasileirão o tornam um fortíssimo candidato a melhor do Brasileirão-2015. Isso no caso de o prêmio não ser compartilhado entre os dois, o que seria uma homenagem mais do que justa pelo que a dupla dinâmica fez na temporada.
*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Bruno Marques, Davi Barros, Guilherme Marçal, Gustavo Pereira, Igor Gonçalves, Leandro Silva, Pedro Lopes, Roberto Teixeira e Valmir Storti.
globo.com



Muitas vezes os cronistas olham 100% para questões táticas, matemáticas, e esquecem que futebol é também - quiça majoritariamente - emoção, imprevisto, talento, variáveis impossíveis de tabular numa análise de jogo ou numa previsão de tabela. O que vi na 31ª rodada do Brasileiro me faz ver claramente o que vai acontecer nas próximas sete muito mais pelos sentidos - a "lógica" que faz, por exemplo, uma torcida maior ficar muda quando sente seu time mal em campo - do que pelos cálculos.

Primeiro: o Corinthians será campeão. Ao longo do domingo e da segunda vi projeções do tipo: se o Corinthians perder do Flamengo e o Galo vencer a Ponte e o próprio Corinthians, a diferença cai para dois pontos. Ok, é verdade. Se caísse para um ponto de vantagem pró-Atlético, a sensação seria outra. Mas alguém consegue fechar os olhos e, só com o sentimento, imaginar o Corinthians perder o título? Ou um time que, a despeito de uma excelente campanha, apanha de 4 a 1 de uma força mediana como o Sport possa ter fôlego para virar uma desvantagem hoje em 8 pontos? Não, né?
Outra: as vagas à Libertadores como 2º e 3º colocados estão definidas para Atlético-MG e Grêmio. O Santos vem atropelando, e teria até time para incomodar, mas seis pontos é muita coisa. O Grêmio perder essa posição seria o mesmo que acontecer de novo uma virada da Chapecoense de 2 a 0 para 3 a 2 dentro da Arena. 

A 4ª colocação, objeto da disputa mais concorrida até aqui, também começou a tomar forma depois dessa rodada. E para mim ficará com o Santos. De novo falando com o coração e a alma, encostando a calculadora na gaveta: alguém ainda acredita que o Flamengo vai a algum lugar? Alguém apostaria 50% do que tem na carteira em que o Palmeiras emplaque uma sequência de vitórias? Ou o São Paulo, que apanhou sem reação de um Fluminense meia boca, e sofreu o Diabo para empatar em casa com o lanterna da competição? Não, né?

O Santos, para mim, vai à Libertadores ou como 4º colocado ou como campeão da Copa do Brasil. Se isto acontecer, a 5ª vaga, sempre no campo sensorial, ficará com o Internacional, que também alterna muito no campeonato, mas está sabendo vencer os jogos-chave, como o deste domingo, no Maracanã.

O que nem a matemática nem a razão consegue resolver é a questão do rebaixamento. Vejo seis times fugindo das quatro vagas nesse trem descarrilando rumo à ribanceira. Os catarinenses Joinville, Avaí e Figueirense, mais Coritiba, Goiás e Vasco. Hoje, o Vasco tem a pior situação porque é quem tem a maior diferença a tirar e porque a tabela é muito difícil. Mas é fato que o time, mesmo voltando à lanterna, já fez muito e tirou uma desvantagem imensa e que ninguém esperava.

Fosse eu obrigado a apostar agora, apostaria nas quedas de Vasco, Goiás, Avaí e Figueirense. Mas sem surpresas se Coritiba e Joinville estiverem ano que vem na Série B. É tudo apenas... um sentimento.

por Ricardo Gonzalez - globo.com

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