Jovem de 18 anos tem seus direitos econômicos dividido entre quatro partes: clube, jogador e mais dois empresários. Atleta é tratado como joia desde a base alvinegra
Clayton comemora gol do figueirense contra o Botafogo (Foto: Eduardo Valente / Agência estado)
Clayton é lapidado pelas categorias de base desde quando chegou ao Figueirense, em 2007. Há pouco mais de sete anos, o menino encanta todos aqueles que o acompanham, o viram crescer e marcar gols nos adversários do time alvinegro. Protegido e encaminhado para a equipe profissional em 2014, o garoto, que faz com os pés o sonho virar realidade, está fatiado como se fosse uma pizza e surge saboroso para os que detêm os seus direitos econômicos - e não são poucos.
Clayton, que agora começa a ganhar espaço no time de Argel Fucks, tem seus direitos divididos entre quatro partes: 40% são do do Figueirense, 30% pertencem ao jogador representado por Jorge Machado, 20% a um empresário e 10% para outro investidor.
Na última quarta-feira, aos 18 anos, Clayton fez o seu terceiro gol no Brasileirão e deixou claro a sua importância para a equipe que quer evitar a queda para a Série B. Claytinho, como é conhecido, faz tudo às pressas. A velocidade que lhe é característica em campo o deixa visado e o mercado da bola atento ao seu futebol.
Em quatro jogos que esteve em campo, três gols nesta campanha do Brasileirão. Na última quarta-feira, o atacante foi titular pela primeira vez na carreira profissional do time que o projetou e, aos dois minutos, foi às redes para tornar-se o artilheiro do time na competição ao lado de Everaldo.
A boa impressão que deixa dentro de campo faz despertar o interesse fora dele. Antes mesmo de ter contrato profissional – antes dos 16 anos o clube pode ter apenas um vínculo de formação – a situação de Clayton já era discutida nos bastidores alvinegros. Quando assinou com o Figueirense na maioridade desportiva, o menino passou a ser agenciado pelo empresário Jorge Machado.
A partir daí, por pertencer ao Figueira, o jogador passou a ser moeda de troca. Com potencial e valor de mercado, a diretoria passou a fatiar os direitos econômicos do atleta. Para trazer jogadores ou então em troca de quitações de dívidas, aos poucos, o menino, que seguia com seus gols pelas categorias de base, já auxiliava no cotidiano da administração do profissional. Afinal de contas, os seus percentuais passavam a ser cada vez mais valorizados.
Argel Fucks passa confiança ao jovem Clayton
(Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
Ou seja, para que Clayton, que tem contrato com o Figueirense até o final de 2017, cumpra seu vínculo com a equipe catarinense até a data de encerramento, não basta apenas que a diretoria alvinegra queira. Caso uma proposta surja, ao menos cinco pessoas (uma das partes é dividida entre ele e seu agente) terão de sentar à mesa para discutir o futuro do atleta.
Internamente, no Figueirense, a visão é clara: em caso de proposta, os valores serão discutidos e, se for boa, o atleta pode ser liberado. Afinal, diante da dificuldade que o clube vive para manter os salários em dia, além das incertezas da principal fonte de renda - as cotas de televisão -, um bom valor não estaria totalmente descartado de imediato. Entretanto, o momento entre a diretoria é de aguardo para evitar desilusões.
O agente e procurador de Clayton, que administra os 30% referentes aos direitos econômicos do jogador, Jorge Machado, entende que no Figueirense o garoto tem toda a confiança para trabalhar e evoluir. Porém, deixa claro que há uma expectativa elevada em torno do seu futuro.
- É um garoto, estamos apostando nele há mais de três anos. Com a chegada do Argel ele teve um crescimento impressionante, estamos com um projeto com ele e está dando o resultado esperado. No Figueirense ele tem tranquilidade e confiança para trabalhar – salientou Jorge Machado.
globo.com 21.08.2014
Clayton, que agora começa a ganhar espaço no time de Argel Fucks, tem seus direitos divididos entre quatro partes: 40% são do do Figueirense, 30% pertencem ao jogador representado por Jorge Machado, 20% a um empresário e 10% para outro investidor.
Na última quarta-feira, aos 18 anos, Clayton fez o seu terceiro gol no Brasileirão e deixou claro a sua importância para a equipe que quer evitar a queda para a Série B. Claytinho, como é conhecido, faz tudo às pressas. A velocidade que lhe é característica em campo o deixa visado e o mercado da bola atento ao seu futebol.
Em quatro jogos que esteve em campo, três gols nesta campanha do Brasileirão. Na última quarta-feira, o atacante foi titular pela primeira vez na carreira profissional do time que o projetou e, aos dois minutos, foi às redes para tornar-se o artilheiro do time na competição ao lado de Everaldo.
A boa impressão que deixa dentro de campo faz despertar o interesse fora dele. Antes mesmo de ter contrato profissional – antes dos 16 anos o clube pode ter apenas um vínculo de formação – a situação de Clayton já era discutida nos bastidores alvinegros. Quando assinou com o Figueirense na maioridade desportiva, o menino passou a ser agenciado pelo empresário Jorge Machado.
A partir daí, por pertencer ao Figueira, o jogador passou a ser moeda de troca. Com potencial e valor de mercado, a diretoria passou a fatiar os direitos econômicos do atleta. Para trazer jogadores ou então em troca de quitações de dívidas, aos poucos, o menino, que seguia com seus gols pelas categorias de base, já auxiliava no cotidiano da administração do profissional. Afinal de contas, os seus percentuais passavam a ser cada vez mais valorizados.
(Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
O agente e procurador de Clayton, que administra os 30% referentes aos direitos econômicos do jogador, Jorge Machado, entende que no Figueirense o garoto tem toda a confiança para trabalhar e evoluir. Porém, deixa claro que há uma expectativa elevada em torno do seu futuro.
- É um garoto, estamos apostando nele há mais de três anos. Com a chegada do Argel ele teve um crescimento impressionante, estamos com um projeto com ele e está dando o resultado esperado. No Figueirense ele tem tranquilidade e confiança para trabalhar – salientou Jorge Machado.
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