quarta-feira, 28 de outubro de 2015

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Miguel Layún: a culpa já não é toda dele

Reportagem-Maisfutebol: pai do polivalente mexicano conduz-nos numa viagem pelo tempo e acabámos numa pequena aldeia do Líbano, Beit Mellat. O futuro? Ligação definitiva ao FC Porto


A frase ecoou no México anos a fio. Na hora das derrotas do América, o primeiro acusado era Layún. Sempre Layún. Culpado, irrevogavelmente, sem direito a defesa. 

O estigma disseminou-se e chegou à seleção azteca. Miguel Layún foi vítima de bullying nas redes sociais e nas manchetes da comunicação social. 

O tempo tudo curou. Layún contornou as críticas, tornou-se capitão do América e passou a ser um indiscutível nas escolhas da Tri. 



Voltou à Europa – após uma experiência traumatizante na Atalanta, em 2009 -, impôs a sua utilidade e polivalência no Watford, convenceu Julen Lopetegui a trazê-lo para o FC Porto. Por empréstimo, até junho de 2016. 

O rendimento tem surpreendido. A lateral esquerdo, sim, mas também como defesa direito (Varzim e Sp. Braga) e até extremo direito (Chelsea). 

Miguel Layún chegou ao FC Porto em cima do fecho do mercado mas, mesmo assim, já é o décimo atleta mais utilizado por Julen Lopetegui. Nove jogos oficiais, 640 minutos, regularidade absoluta em todas as funções, melhor jogador em campo contra o Sp. Braga, três assistências para golo. 

Não admira que o FC Porto já pense em acionar a opção de compra junto do Watford, no valor de seis milhões de euros. 

«O Miguel sabe que não é um craque, mas é um senhor na arte da disciplina» 

Em Córdoba, México, a possibilidade já é conhecida. Don Miguel Layún, pai do jogador do FC Porto, olha «maravilhado» para a relação entre o filho e os dragões. 

«A família junta-se toda para ver os jogos da Liga dos Campeões e do campeonato. Somos muito unidos, falamos todos os dias com o Miguel», diz ao MAISFUTEBOL o patriarca da família Layún, sempre num tom sereno e uma educação irrepreensível. 

«Continuar no FC Porto seria o melhor prémio para todos os sacrifícios que ele fez. O Miguel sabe que não é um craque, mas é um senhor na arte da disciplina, na ordem, na atitude. Está sempre de sorriso nos lábios, é um homem feliz». 

Don Layún sublinha que Layún é «muito bem tratado no FC Porto», tem uma «ligação perfeita com Lopetegui» e que a polivalência pode ser facilmente explicada. 

«Não existe nenhum segredo. O Miguel está sempre disposto a aprender, sempre esteve. Pode jogar em qualquer lugar, da defesa ao ataque, e faz tudo com alegria. Jogue onde jogar. A polivalência resume-se a isso: sentir privilégio em estar no relvado». 

Nos piores dias o apoio chegou do… Líbano 

São felizes os dias de Miguel Layún, a tempestade afastou-se, a bonança é o Porto. Nos piores anos, porém, o mexicano sofreu e foi buscar apoio a uma pequena aldeia no norte do Líbano. 

Não há engano. O avô paterno de Layún, Youssef, é libanês e emigrou muito cedo para o México. Para trás deixou dezenas de familiares, todos em Beit Mellat, bem perto da fronteira com a Síria. 

«O meu pai é de origem sírio-libanesa. Vivemos sempre debaixo dessa influência. Visitei a nossa aldeia há uns anos, mas o Miguel nunca lá foi». 

No Mundial2014, por exemplo, centenas de pessoas juntavam-se na praça central de Beit Mellat para apoiar o México. Por culpa de Miguel Layún. 

«Trago sempre essas pessoas no meu coração», disse o futebolista, em Fortaleza, após a derrota contra a Holanda nos oitavos de final. 

O pai completa a ideia. «A nossa origem faz parte de nós. O Miguel não se esquece disso e segue as três regras primordiais da família: 1. não perde nunca os nossos valores; 2. não perde jamais a humildade; 3. não tira nunca os pés do solo». 

E assim se escreve a redenção de Miguel Layún, como se fosse uma segunda vida. A azul e branco, no FC Porto, com a bênção familiar e a tradição sírio-libanesa. 



Skenderbeu suspeito de corrupção no jogo em Alvalade


Federbet destaca o 5-1 do Sporting e recorda casos anteriores com a equipa albanesa


A Federbet, entidade que procura descortinar resultados manipulados no mundo do futebol, levantou suspeitas sobre os contornos do Sporting-Skenderbeu, na Liga Europa, parecendo apostar as suas dúvidas para o desempenho da formação albanesa. 

Recorde-se que o Skenderbeu ficou reduzido a dez elementos e cometeu duas grandes penalidades na etapa inicial do encontro. 

Na segunda metade, a Federbet descortinou um movimento anormal nas apostas. Antes do 5-1, a probabilidade de mais um golo desceu em vez de subir, o que seria natural perante a aproximação do final do encontro. 

«A anomalia tem a mesma estrutura que dois casos anteriormente denunciados pela Federbet, ambos envolvendo o Skenderbeu», frisou a organização, em comunicado. 

Francesco Baranga, secretário-geral da Feberbet, pede uma intervenção clara das entidades competentes: «Desde 2002 que sabemos de jogos suspeitos nas competições europeias e na maioria dos casos estão envolvidas equipas albanesas.» 



Ainda em aberto a possibilidade de antecipar o jogo.


O União da Madeira e o Benfica apontam para o dia 23 de dezembro a data da realização do encontro da 7ª jornada, que teve de ser adiado devido ao nevoeiro na Choupana e afetava a visibilidade. 

A data deverá ser oficializada esta quinta-feira pela Liga Portuguesa de Futebol. A notícia foi avançada pela «Rádio Renascença» e confirmada pelo Maisfutebol
  
Os clubes chegaram a este princípio de entendimento numa reunião realizada durante a tarde, mas deixaram em aberto a possibilidade de antecipar o encontro, caso haja entretanto disponibilidade de calendário que agrade a ambas as partes. 

No entanto, ao que apurámos, o Benfica só viabilizará uma eventual antecipação se for de todo impossível a realização do jogo no dia 23. 

O encontro deveria ter-se realizado no dia 4 de outubro, na Choupana, casa emprestada do União, mas o denso nevoeiro impediu que houvesse sequer o apito inicial. As equipas reuniram-se nesse dia, mas não chegaram a acordo quanto à nova data. 


Benfica: Gaitán convocado para a seleção argentina


Jogos com Brasil e Colômbia, de apuramento para o Mundial2018


Nico Gaitán integra a convocatória da seleção argentina para os jogos com Brasil e Colômbia, de apuramento para o Mundial2018. 

O jogador do Benfica integra uma lista de 25 elementos, marcada pelas ausências dos lesionados Sergio Aguero e Lionel Messi. 

Para além de Gaitán, a convocatória de Gerardo Martino inclui ainda cinco jogadores que já passaram por Portugal (Garay, Otamendi, Rojo, Enzo Pérez e Di María). 

A Argentina defronta o Brasil a 12 de novembro, no Estádio Monumental, e visita a Colômbia cinco dias depois. 

LISTA DE CONVOCADOS: 
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