domingo, 18 de outubro de 2015

TP: Vianense-Benfica, 1-2 (resultado final)

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Golo de Jardel nos descontos valeu triunfo e apuramento para a quarta eliminatória da Taça de Portugal


O Benfica venceu o Vianense, fora de casa, por 1-2, graças a um golo de Mehdi-Carcela, ainda na primeira parte, e a outro de Jardel, já nos descontos do encontro. 
  
O marroquino fez um belo golo, num remate à meia volta, de primeira, já dentro da área, aos 38 minutos, enquanto Jardel garantiu o triunfo aos 90 minutos, num cabeceamento após canto da esquerda batido por Pizzi. 
  
Pelo meio, o Vianense marcou no primeiro remate que fez na partida: aos 80 minutos, Coulibaly encheu o pé a trinta metros da baliza e fez um golaço. Indefensável para Júlio Cesar, que ainda se lançou, mas não chegou a uma bola que entrou bem no ângulo. 


  
Com este golo o Vianense acreditou e intranquilizou o Benfica, que durante vários minutos não conseguiu criar perigo. A formação do Campeonato Nacional de Seniores, por outro lado, fez dois remates a rasar o golo, um dos quais travados por Júlio César. 
  
Com esta vitória em Barcelos, casa emprestada do Vianense, o Benfica apurou-se para a quarta eliminatória da Taça de Portugal. 
  
Refira-se, por fim, que Rui Vitória promoveu as estreias a titular de Carcela, Nuno Santos e Sílvio, enquanto Taarabt e Cristante não saíram do banco. 

TP: Vianense-Benfica, 1-2 (destaques)


Carcela estreia-se a titular com um golo. Jonas brilhou na baliza


A figura:  
Carcela: Que bela estreia a titular. Abriu o marcador com um remate fortíssimo de primeira, à meia volta, fazendo o que parecia difícil: bater Jonas. Bons pormenores durante o encontro, a jogar com Sílvio e Pizzi nas transições ofensivas. 

Outros destaques: 

Nuno Santos: Mais um que aproveitou bem a titularidade. A aparecer sempre pelo corredor esquerdo, não teve problemas em ultrapassar Leandro e cruzar para a área. Serviu Mitroglou por várias vezes, mas este acabou por não ser eficaz na finalização. 

Jardel: Além do trabalho seguro na defesa, que mostrou ser quase impossível para os jogadores do Vianense entrarem na área. Márcio tentou muitas vezes, mas não passou por ele. Já nos descontos, fez o golo que deu a vitória ao Benfica num cabeceamento na área. Já tinha feito o mesmo antes, mas o golo foi anulado por fora de jogo. 

Sílvio: Assumiu o lugar, que vinha a ser de Nelson Semedo, na defesa. Mostrou-se seguro a defender e bem nas transições ofensivas. 

Pizzi: Excelente nas recuperações de bola a meio campo. Teve o golo nos pés por várias vezes, mas nunca venceu o duelo com Jonas.

Coulibaly: Deixou o estádio de boca aberta com o golaço aos 80 minutos, que repôs a igualdade no marcador. Correu vários metros sozinho e a trinta metros desferiu um tiraço ao ângulo. Um golo perfeito. A esperança renasceu na equipa do Vianense, que foi à procura do segundo.

Jonas: Uma excelente noite para o guarda-redes do Vianense. Uma mão cheia de grandes defesas, a negar golos aos jogadores do Benfica. O grande responsável por a vantagem dos encarnados não ter sido maior.

TP: Vianense-Benfica, 1-

2 (crónica)


Minhotos ainda conseguiram assustar os encarnados que pecavam por falta de eficácia


Apesar de dominar o jogo, o Benfica ainda tremeu com o inesperado golo do Vianense. Num jogo em que os encarnados pecaram por falta de eficácia, Jardel acabou por picar o bilhete para a próxima eliminatória da Taça. O Benfica venceu por 2-1 um Vianense que lutou com todas as armas que tinha. 
  
Com algumas lesões e outras poupanças em jogadores, Rui Vitória chamou Sílvio, para o lugar de Nelson Semedo na direita da defesa, Carcela e Nuno Santos. Já Andres Madrid acabou por apresentar um onze sem surpresas, optando por colocar mais homens no meio campo, e deixando Marcio sozinho na frente. 
  
A jogar contra um adversário do Campeonato Nacional de Seniores, o Benfica fez o que lhe competia e assumiu as despesas do jogo desde o apito inicial. Aliás, logo no primeiro lance do jogo, Talisca conseguiu isolar-se na área, mas Jonas saiu-lhe aos pés. 
  
Os encarnados continuaram a mandar no jogo. Mitroglou cabeceou ao lado, numa noite em que esteve sempre com a pontaria desalinhada, logo a seguir, Carcela rematou para uma defesa fácil de Jonas. 
  
O Vianense, que tentava ao máximo fechar os caminhos da sua baliza e apostar no contra-ataque, via-se depois a contas com muitas perdas de bola no meio campo, que os homens do Benfica aproveitavam de imediato. Márcio andava sozinho pela frente e só Vasco, com alguns passes em profundidade, lhe conseguia colocar a bola. Num dos lances o avançado ainda conseguiu passar por Luisão, mas depois o remate foi intercetado por Jardel. 
  
Em compensação, o Benfica, mesmo sem carregar no acelerador, conseguia chegar com relativa facilidade à área do Vianense. Tsoumagkas criava alguns obstáculos a Carcela e Talisca, que tentavam subir pelo seu corredor, mas os encarnados subiam com muitos homens e tornava-se difícil para a defesa minhota evitar abrir brechas. 
  
Nuno Santos fugia bem a Leandro na esquerda e ia conseguindo servir Mitroglou na área, mas o avançado grego não acertava com o caminho da baliza. Os encarnados iam pressionando mais, para tentarem chegar ao golo antes do intervalo e aos 38 minutos, na sequência de um canto, Carcela recebeu na área e rematou de primeira, fortíssimo, à meia volta, para fazer o 1-0. 
  
O Benfica podia ter aumentado aos 43 minutos, quando Eliseu atirou uma bomba de fora da área, a que Jonas respondeu com um voo, que lhe permitiu evitar o golo. Logo a seguir, foi Nuno Santos isolado a rematar, mas Rúben faz um excelente corte. 
  
A vitória ao intervalo até pecava por escassa para o domínio que os encarnados tiveram no primeiro tempo. E na segunda parte, a pressão do Benfica foi ainda maior. Nos primeiros cinco minutos Mitroglou atirou ao poste e depois a rasar a trave. Depois foi Pizzi a atirar por cima. Aos 61 minutos, Jonas voltou a negar o golo, desta vez Vítor Andrade, que tinha acabado de entrar e rematou fortíssimo. A seguir, voltou a negar o golo, desta vez a Pizzi. Jonas parecia estar em todas, já o resto da equipa do Vianense parecia incapaz de respirar, sequer. Pizzi, Carcela... os remates sucediam-se, mas a bola teimava em não entrar. 
  
Depois, o Vianense começou a espreitar uma oportunidade para sair para o ataque. Aos 78 minutos, Dedé, de pontapé de bicicleta, atirou à figura de Júlio César. E aos 80 minutos, Coulibaly deixa o estádio de boca aberta. O jogador do Vianense correu vários metros sozinho e a trinta metros desferiu um tiraço ao ângulo! Indefensável para Júlio César. 
  
O Vianense ganhou esperança. Procurou o segundo. Madior atirou de longe, mas Júlio César faz grande uma defesa para canto. Depois foi Tosoumagkas a fazer um remate que saiu a rasar o poste da baliza do Benfica. 
  
Mas acabariam por ser os encarnados a chegar ao segundo já nos descontos. Jardel apareceu a cabecear na área na sequência de um canto, e fez o golo que valeu a passagem do Benfica à próxima eliminatória.

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