Juventude irrequieta
Figura: Matheus Pereira
Dois golos a coroar uma excelente exibição, com o jovem brasileiro a voltar a marcar pontos que podem ter influência nas opções de Jorge Jesus para os próximos desafios. Entrou para jogar sobre o flanco direito e foi por aí que o Sporting fez escoar boa parte do seu jogo ofensivo, com o extremo muito ativo, não só na condução do jogo, mas também rápidas desmarcações que acabaram por desbaratar a defesa do Vilafranquense. Boa receção no primeiro golo, a um passe em profundidade de William, para depois finalizar com um remate com o pé esquerdo. Excelente colocação no segundo golo, novamente com boa finalização, com um remate colocado de primeira. Teve ainda novas oportunidades para marcar, mas saiu esgotado a meio a segunda parte.
Momento: o terceiro golo, assinado por Bruno Paulista
O Sporting já tinha marcado dois golos de rajada, mas a modesta equipa de Vila Franca podia voltar a entrar no jogo se reduzisse a diferença. O golo de Bruno Paulista, em cima do intervalo, acabou definitivamente com as aspirações do adversário e permitiu a Jesus fazer novas experiências na segunda parte. Boa elevação e cabeçada segura na sequência de um pontapé de canto de Aquilani. O jovem brasileiro, que tem uma estatura ímpar no plantel dos leões, esteve, aliás em destaque no jogo, posicionando-se ao lado de Aquilani e à frente de William Carvalho. Esteve ainda na origem do lance do segundo golo, antes de assinar o terceiro, mas foi na recuperação de bolas em que esteve em maior evidência.
William Carvalho
Foram apenas 45 minutos, mas foram 45 minutos de classe. Jogou à rente dos centrais e, ainda com pouco ritmo, raramente subiu até à área adversária, mas sempre que pegou na bola, brilhou. Destaque para a assistência para o primeiro golo, de classe mundial. É o jogador mais tranquilo do Sporting, esconde bem a bola dos adversários e, enquanto esteve em campo, falhou apenas um passe. O Sporting está muito perto de poder voltar a contar com o melhor Willliam. O jogo com o Skerbedeu vai, com certeza, servir para somar mais minutos, a pensar no dérbi do próximo fim de semana.
Aquilani
Bom jogo do italiano que ocupou várias posições em campo, embora tenha sido muito perdulário no capítulo da finalização. Só na primeira meia-hora teve quatro oportunidades claras, mas nunca conseguiu colocar a bola entre os ferros. Mas se no início de temporada houve críticas quanto à sua disponibilidade física, esta tarde ninguém lhe pode apontar o dedo. Enquanto esteve em campo, esteve sempre em jogo.
Gelson
Entrada a todo o vapor. Logo nos primeiros cinco minutos, em três investidas conquistou três pontapés de canto até marcar o quarto golo do jogo. Uma entrada fulgurante e um grande golo, com um remate potente, cruzado, sem hipóteses para Pinhão. Quatro golos marcados por quatro jovens leões.
Paulo Oliveira e Ewerton
Tarde descansada para os dois centrais que vieram de lesões, mas que somaram mais minutos a pensar no dérbi. Fizeram pouco, mas tudo o que fizeram fizeram bem. Devem voltar a somar mais minutos na próxima quinta-feira, no jogo da Liga Europa.
Nelson Pinhão
O guarda-redes do Vilafranquense foi, sem dúvida, um dos destaques deste jogo, sobretudo na segunda parte, com defesas impossíveis a uma série de remates de Fredy Montero. Acabou por sucumbir ao pontapé de Gelson, mas não deixa de ter mérito por ter evitado uma goleada de outras dimensões.
As torres de Vila Franca
Impressionante a estatura do central Hamadou Anta e do avançado Nuno Gomes. Os dois jogadores mais altos em campo. Não podemos dizer muito mais do que isto, mas a verdade é a estatura destes dois jogadores é marcante.
Dois golos a coroar uma excelente exibição, com o jovem brasileiro a voltar a marcar pontos que podem ter influência nas opções de Jorge Jesus para os próximos desafios. Entrou para jogar sobre o flanco direito e foi por aí que o Sporting fez escoar boa parte do seu jogo ofensivo, com o extremo muito ativo, não só na condução do jogo, mas também rápidas desmarcações que acabaram por desbaratar a defesa do Vilafranquense. Boa receção no primeiro golo, a um passe em profundidade de William, para depois finalizar com um remate com o pé esquerdo. Excelente colocação no segundo golo, novamente com boa finalização, com um remate colocado de primeira. Teve ainda novas oportunidades para marcar, mas saiu esgotado a meio a segunda parte.
Momento: o terceiro golo, assinado por Bruno Paulista
O Sporting já tinha marcado dois golos de rajada, mas a modesta equipa de Vila Franca podia voltar a entrar no jogo se reduzisse a diferença. O golo de Bruno Paulista, em cima do intervalo, acabou definitivamente com as aspirações do adversário e permitiu a Jesus fazer novas experiências na segunda parte. Boa elevação e cabeçada segura na sequência de um pontapé de canto de Aquilani. O jovem brasileiro, que tem uma estatura ímpar no plantel dos leões, esteve, aliás em destaque no jogo, posicionando-se ao lado de Aquilani e à frente de William Carvalho. Esteve ainda na origem do lance do segundo golo, antes de assinar o terceiro, mas foi na recuperação de bolas em que esteve em maior evidência.
William Carvalho
Foram apenas 45 minutos, mas foram 45 minutos de classe. Jogou à rente dos centrais e, ainda com pouco ritmo, raramente subiu até à área adversária, mas sempre que pegou na bola, brilhou. Destaque para a assistência para o primeiro golo, de classe mundial. É o jogador mais tranquilo do Sporting, esconde bem a bola dos adversários e, enquanto esteve em campo, falhou apenas um passe. O Sporting está muito perto de poder voltar a contar com o melhor Willliam. O jogo com o Skerbedeu vai, com certeza, servir para somar mais minutos, a pensar no dérbi do próximo fim de semana.
Aquilani
Bom jogo do italiano que ocupou várias posições em campo, embora tenha sido muito perdulário no capítulo da finalização. Só na primeira meia-hora teve quatro oportunidades claras, mas nunca conseguiu colocar a bola entre os ferros. Mas se no início de temporada houve críticas quanto à sua disponibilidade física, esta tarde ninguém lhe pode apontar o dedo. Enquanto esteve em campo, esteve sempre em jogo.
Gelson
Entrada a todo o vapor. Logo nos primeiros cinco minutos, em três investidas conquistou três pontapés de canto até marcar o quarto golo do jogo. Uma entrada fulgurante e um grande golo, com um remate potente, cruzado, sem hipóteses para Pinhão. Quatro golos marcados por quatro jovens leões.
Paulo Oliveira e Ewerton
Tarde descansada para os dois centrais que vieram de lesões, mas que somaram mais minutos a pensar no dérbi. Fizeram pouco, mas tudo o que fizeram fizeram bem. Devem voltar a somar mais minutos na próxima quinta-feira, no jogo da Liga Europa.
Nelson Pinhão
O guarda-redes do Vilafranquense foi, sem dúvida, um dos destaques deste jogo, sobretudo na segunda parte, com defesas impossíveis a uma série de remates de Fredy Montero. Acabou por sucumbir ao pontapé de Gelson, mas não deixa de ter mérito por ter evitado uma goleada de outras dimensões.
As torres de Vila Franca
Impressionante a estatura do central Hamadou Anta e do avançado Nuno Gomes. Os dois jogadores mais altos em campo. Não podemos dizer muito mais do que isto, mas a verdade é a estatura destes dois jogadores é marcante.
TP: Vilafranquense-Sporting, 0-4 (resultado final)
Bis de Matheus Pereira.
O Sporting venceu este sábado, no Estoril, o Vilafranquense, por 4-0, em jogo da 3ª eliminatória da Taça de Portugal.
Matheus Pereira bisou, com golos aos 13 e 17 minutos. Bruno Paulista, aos 40, e Gelson Martins, aos 75, marcaram os restantes tentos.
Os leões apuram-se para os 16 avos de final.
Matheus Pereira bisou, com golos aos 13 e 17 minutos. Bruno Paulista, aos 40, e Gelson Martins, aos 75, marcaram os restantes tentos.
Os leões apuram-se para os 16 avos de final.
TP: Vilafranquense-Sporting, 0-4 (crónica)
Passeio regenerador
Tarde perfeita para o Sporting que foi passear ao Estoril em dia de sol, depois da tempestade que assolou a região de Lisboa da parte da manhã, num jogo que serviu que nem uma luva para as necessidades de Jorge Jesus na preparação para os desafios que se avizinham, com a receção ao Skerbedeu, para a Liga Europa, antes da visita ao Estádio da Luz para um dos dérbis mais quentes dos últimos anos. Serviu, sobretudo, para dar minutos e ritmo de jogo aos jogadores nucleares que recuperaram recentemente de lesões, como são os casos dos centrais Ewerton e Paulo Oliveira, mas também de William Carvalho que, com mais 45 minutos, já está muito perto do nível que lhe deu estatuto na equipa.
Bastaram cinco minutos de jogo para se notar a evidente diferença entre a capacidade física entre os dois conjuntos. Sempre que os leões aceleravam, a esforçada equipa de Vila Franca de Xira acusava dificuldades. Jorge jesus montou uma equipa em 4x3x3, juntando o estreante Bruno Paulista e o italiano Aquilani a William Carvalho no meio-campo, com Matheus Pereira e Carlos Mané bem abertos nas alas no apoio a Montero. Mas a verdade é que a equipa de Alvalade atacava com mais gente do que o desenho tático possa sugerir, com os laterais a subirem bem no terreno, com William a ficar mais para trás, junto aos centrais.
No lado do Vilafranquense saltavam logo à vista duas enormes torres, uma em cada ponta do relvado: o central Hamadou Anta e o avançado Nuno Gomes. Os dois maiores em campo. A equipa comandada por Luís Brás procurou, acima de tudo, manter-se consistente no sector mais recuado, com Paulo Sereno à frente dos centrais a varrer o miolo, mas a diferença de ritmos tornou evidentes as fragilidades desta equipa dos distritais. Os adeptos, diga-se em bom da verdade, também não eram muito exigente e, entre os golos do Sporting, comemoravam cada recuperação de bola como se fosse um golo.
Com um futebol simples, o Sporting chegou ao intervalo a vencer por 3-0, com golos marcados por jogadores que somam mais minutos na equipa B. Matheus Pereira, em bom plano, bisou, enquanto Bruno Paulista abrilhantou a estreia com o terceiro golo, mas a vantagem podia ser ainda mais clara. Só Aquilani teve quatro oportunidades claras para festejar, mas precisa afinar a pontaria. Um leão a descair para a direita onde atuava um endiabrado Matheus Pereira, o verdadeiro motor do Sporting na primeira parte, esticando o jogo para a área do Vilafranquense e obrigando Mané a procurar mais o interior para ter bola. O primeiro golo, aos treze minutos, surge numa boa assistência de William, para o jovem brasileiro rematar à meia volta. O segundo, quatro minutos depois, começa a ser desenhado por uma arrancada de Bruno Paulista. Jonathan desceu pelo flanco, combinou com Mané que cruzou para o segundo golo de Matheus. Tudo muito fácil. Ainda antes do intervalo, canto de Aquilani e cabeçada de Bruno Paulista.
Pinhão brilha, Gelson mexe com o jogo
Conforto suficiente para Jesus desenhar um novo jogo para a segunda parte, guardando William para os desafios mais importantes, para voltar a distribuir a equipa em 4x4x2, juntando Tanaka a Montero. Os leões perderam alguma consistência, mas agora também jogavam apenas em metade do campo, já que o Vilafranquense tinha cada vez menos pernas para responder. Foi a vez de Pinhão brilhar entre os postes, com várias defesas a remates de Montero. O colombiano entrou para a segunda parte com ordens claras para rematar. E a verdade é que o tentou de várias maneiras, mas o guarda-redes do Vilafranquense foi dando espetáculo, para gáudio da animada claque de Vila Franca.
Jorge Jesus lançou ainda Gelson e André Martins para a contenda e o jovem extremo, num bom momento de forma, mexeu com o jogo, com rápidas investidas pela direita. Numa delas, aumentou a vantagem dos leões, num lance desenhado por Carlos Mané e finalizado com um remate cruzado imparável.
Estava feito o resultado. Os adeptos do Vilafranquense ainda vibraram com uma oportunidade de ouro para festejarem um golo de ouro, quando José Lúcio, após uma falha da defesa do Sporting, surgiu destacado na área, mas não conseguiu contornar a mancha de Marcelo Boeck.
Um passeio para o Sporting e uma enorme festa para os adeptos do Vilafranquense.
Bastaram cinco minutos de jogo para se notar a evidente diferença entre a capacidade física entre os dois conjuntos. Sempre que os leões aceleravam, a esforçada equipa de Vila Franca de Xira acusava dificuldades. Jorge jesus montou uma equipa em 4x3x3, juntando o estreante Bruno Paulista e o italiano Aquilani a William Carvalho no meio-campo, com Matheus Pereira e Carlos Mané bem abertos nas alas no apoio a Montero. Mas a verdade é que a equipa de Alvalade atacava com mais gente do que o desenho tático possa sugerir, com os laterais a subirem bem no terreno, com William a ficar mais para trás, junto aos centrais.
No lado do Vilafranquense saltavam logo à vista duas enormes torres, uma em cada ponta do relvado: o central Hamadou Anta e o avançado Nuno Gomes. Os dois maiores em campo. A equipa comandada por Luís Brás procurou, acima de tudo, manter-se consistente no sector mais recuado, com Paulo Sereno à frente dos centrais a varrer o miolo, mas a diferença de ritmos tornou evidentes as fragilidades desta equipa dos distritais. Os adeptos, diga-se em bom da verdade, também não eram muito exigente e, entre os golos do Sporting, comemoravam cada recuperação de bola como se fosse um golo.
Com um futebol simples, o Sporting chegou ao intervalo a vencer por 3-0, com golos marcados por jogadores que somam mais minutos na equipa B. Matheus Pereira, em bom plano, bisou, enquanto Bruno Paulista abrilhantou a estreia com o terceiro golo, mas a vantagem podia ser ainda mais clara. Só Aquilani teve quatro oportunidades claras para festejar, mas precisa afinar a pontaria. Um leão a descair para a direita onde atuava um endiabrado Matheus Pereira, o verdadeiro motor do Sporting na primeira parte, esticando o jogo para a área do Vilafranquense e obrigando Mané a procurar mais o interior para ter bola. O primeiro golo, aos treze minutos, surge numa boa assistência de William, para o jovem brasileiro rematar à meia volta. O segundo, quatro minutos depois, começa a ser desenhado por uma arrancada de Bruno Paulista. Jonathan desceu pelo flanco, combinou com Mané que cruzou para o segundo golo de Matheus. Tudo muito fácil. Ainda antes do intervalo, canto de Aquilani e cabeçada de Bruno Paulista.
Pinhão brilha, Gelson mexe com o jogo
Conforto suficiente para Jesus desenhar um novo jogo para a segunda parte, guardando William para os desafios mais importantes, para voltar a distribuir a equipa em 4x4x2, juntando Tanaka a Montero. Os leões perderam alguma consistência, mas agora também jogavam apenas em metade do campo, já que o Vilafranquense tinha cada vez menos pernas para responder. Foi a vez de Pinhão brilhar entre os postes, com várias defesas a remates de Montero. O colombiano entrou para a segunda parte com ordens claras para rematar. E a verdade é que o tentou de várias maneiras, mas o guarda-redes do Vilafranquense foi dando espetáculo, para gáudio da animada claque de Vila Franca.
Jorge Jesus lançou ainda Gelson e André Martins para a contenda e o jovem extremo, num bom momento de forma, mexeu com o jogo, com rápidas investidas pela direita. Numa delas, aumentou a vantagem dos leões, num lance desenhado por Carlos Mané e finalizado com um remate cruzado imparável.
Estava feito o resultado. Os adeptos do Vilafranquense ainda vibraram com uma oportunidade de ouro para festejarem um golo de ouro, quando José Lúcio, após uma falha da defesa do Sporting, surgiu destacado na área, mas não conseguiu contornar a mancha de Marcelo Boeck.
Um passeio para o Sporting e uma enorme festa para os adeptos do Vilafranquense.
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