Apesar da polêmica, Fla vai brigar por cota "bem superior" na Primeira Liga
Diretoria da nova entidade é a favor de um maior percentual para o Rubro-Negro. Rival carioca, Fluminense defende valores igualitários entre os 15 clubes filiados
Embora o rival Fluminense tenha se posicionado a favor de cotas de televisionamento igualitárias na Primeira Liga, o Flamengo vai brigar por percentual "bem superior" aos demais integrantes do grupo. Dirigentes do Rubro-Negro que defendem um percentual mais alto justificam que o clube é o responsável pelo maior retorno de mídia. O assunto foi pivô de discordância entre os filiados em reunião realizada nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro.
Eleito co-presidente da Liga, Mário Celso Petraglia tem opinião semelhante a do Flamengo. Embora o valor final da cota de televisionamento ainda não esteja definido - o grupo ainda negocia com investidores -, o dirigente recorre a um chavão para resumir a ideia de que o Flamengo é merecedor de uma fatia maior do "bolo".
- A César o que é de César. Óbvio que sim. O Flamengo tem uma exposição de mídia muito maior do que todos os clubes envolvidos. Agora, como será feito, como será dividido... Isso ainda não está definido. Ainda não sabemos o tamanho do bolo - disse Petraglia.
CEO da Primeira Liga, Alexandre Kalil também já revelou ser a favor de uma cota maior para o Flamengo. Entretanto, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, mostrou-se incomodado com o assunto. O mandatário tricolor deixou claro que é contra diferenciações entre os filiados.
- O Fluminense vai lutar para ter uma divisão de cotas igual - afirmou Peter.
A Liga Primeira, que vai contar com 15 clubes de cinco estados, ainda não possui um regulamento e tabela. A expectativa é que estes dados sejam divulgados até esta sexta-feira, visto que a previsão de início do torneio é 27 de janeiro. Além disso, o estatuto do torcedor exige que as informações sejam públicas no máximo dois meses antes do início da competição. Foi divulgado um site em que constam o regulamento e a divisão de grupos, mas sem citar quais os clubes.
globo.com
Técnico Edgardo Bauza surge como opção no São Paulo, diz André Hernan
Treinador que conquistou a Taça Libertadores por LDU (2008) e San Lorenzo (2014) também está entre os cotados para treinar o Flamengo na próxima temporada
Ainda na luta por uma vaga na Taça Libertadores, está na 4ª colocação no Brasileirão, o São Paulo ainda busca se recuperar da goleada sofrida para o Corinthians, mas já pensa próxima temporada. Com Milton Cruz dirigindo o time interinamente, os técnicos Paulo Autuori, Diego Aguirre, Guto Ferreira e Cuca(único nome de consenso no clube) surgiram como cotados. Nesta quinta-feira, o argentino Edgardo Bauza apareceu entre os pretendidos no Flamengo, e também entrou na lista do Tricolor, segundo o repórter do SporTV, André Hernan.
- (Edgardo Bauza) está na lista do São Paulo também. André Hernan entrou em contato com a nossa produção e avisou. Pode dizer que está na lista do São Paulo - informou Marcelo Barreto, apresentador do "Seleção SporTV".
O argentino tem contrato com o San Lorenzo até o fim deste ano e já anunciou que não renovará. O comandante também também é alvo do Barcelona de Guayaquil, do Equador, e Flamengo. Foi campeão da Libertadores pela LDU, do Equador, em cima do Fluminense em 2008, e depois pelo San Lorenzo em 2014
Edgardo Bauza surge entre os cotados para treinar Flamengo e o São Paulo (Foto: Diego Guichard)
O comentarista Caio Ribeiro lembra que o sonho recente do São Paulo era contar com o técnico da seleção do Chile, Jorge Sampaoli, e que o clube precisa definir o perfil do novo treinador.
- A primeira opção do São Paulo ainda na gestão do Aidar era o Sampaoli. Chegaram a conversar, inclusive a se acertar. O Sampaoli pediu só que se esperasse o fim da Copa América, antes das Eliminatórias. O São Paulo, em virtude de uns resultados que não vieram acabou não esperando e ele continua no Chile até agora. Quando você sai para o Cuca você está mantendo uma linha de futebol ofensivo, de uma equipe mais leve, voltada para frente. Quando você fala em Sabella e em outros treinadores é o oposto. É questão do custo benefício. Quando aponta para Cuca e Sampaoli, o São Paulo está disposto a gastar, e uma proposta de jogo ofensivo. Se você quer uma linha pé no chão, de alguém que ainda tenha fome no futebol. Você sai para uma linha Guto Ferreira, por exemplo. Que é uma cara estudioso, ainda não teve oportunidade em um time grande e pode vir a ser uma boa opção.
Nesta temporada, o São Paulo apostou no colombiano Juan Carlos Osorio e segue estudando nomes de treinadores estrangeiros. Para Caio Ribeiro, existem bons técnico e mostra incômodo com o que chamou de "obsessão por estrangeiros".
- O que ainda me incomoda nessa especulação sobre treinadores é essa obsessão por treinadores estrangeiros. Claro que tem muita gente boa lá fora, mas tem muita gente boa aqui também (...) Tem o Roger fazendo um grande trabalho, o Tite, o Eduardo Baptista que estava fazendo um grande trabalho no Sport, e que está no Fluminense.
Com 56 pontos, o São Paulo está na quarta posição do Brasileirão. Neste sábado, enfrenta o Figueirense, às 17h, no Morumbi. Na última rodada, visita o Goiás no Serra Dourada.
Nesta temporada, o São Paulo apostou no colombiano Juan Carlos Osorio e segue estudando nomes de treinadores estrangeiros. Para Caio Ribeiro, existem bons técnico e mostra incômodo com o que chamou de "obsessão por estrangeiros".
- O que ainda me incomoda nessa especulação sobre treinadores é essa obsessão por treinadores estrangeiros. Claro que tem muita gente boa lá fora, mas tem muita gente boa aqui também (...) Tem o Roger fazendo um grande trabalho, o Tite, o Eduardo Baptista que estava fazendo um grande trabalho no Sport, e que está no Fluminense.
Com 56 pontos, o São Paulo está na quarta posição do Brasileirão. Neste sábado, enfrenta o Figueirense, às 17h, no Morumbi. Na última rodada, visita o Goiás no Serra Dourada.
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Grêmio faz três gols em cinco jogos, e ataque vira dor de cabeça para Roger
Técnico usa semana para melhorar pontaria do time, que é o 11º em finalizações
Nos momentos áureos do Grêmio no Brasileirão, o ataque era a grande novidade da equipe comandada por Roger Machado. Com Luan como jogador mais avançado, tinha a mobilidade como um dos grandes trunfos. O modelo segue. Mas a eficiência caiu e virou problema nos últimos cinco jogos: foram só três gols marcados e uma nova dor de cabeça para o técnico gremista ajustar durante a semana.
Neste período, foram duas vitórias, duas derrotas e um empate. Os resultados não empolgariam, já que somam sete pontos em 15 disputados – aproveitamento de 46,66%. No entanto, aliados à campanha principalmente no primeiro turno, acabam sendo satisfatórios. Mas o problema na finalização foi claramente diagnosticado pelo treinador nas últimas partidas.
Tanto que os últimos três treinamentos comandados por Roger foram justamente para trabalhar o fundamento. Na terça e na quarta, o mesmo treino: uma metade de campo, quatro metas posicionadas e a obrigação para que os jogadores finalizassem. Aos gritos, o comandante era enfático: pedia chutes fortes, não de chapa, para que os atletas "enfiassem o pé".
– É uma valência que a gente vem trabalhando, no modo de ver da comissão estamos pecando. Estamos criando jogadas e não finalizando. Esse treinamento serve para colocar em prática, finalizar, arriscar, porque muita coisa pode acontecer neste chute. Alguma rebatida, rebote, gol de fora da área, podemos ganhar com isso – comentou o volante Ramiro.
Nesta quinta, novamente um trabalho forte de finalização. Mas não só isso. Antes, cruzamentos para que zagueiros e um volante afastassem o perigo e acertassem posicionamento dentro da área. A sequência era de um trabalho de cinco jogadores contra esses três defensores. Não só arremates, mas também construção de jogadas.
A equipe tricolor é a 11ª que mais finaliza no Brasileirão, com 412 arremates. Está atrás de clubes como Goiás, com 418, Ponte Preta, com 445, e Flamengo, com 448. Quem lidera a estatística é o Atlético-MG, rival de domingo, com 482.
– Precisamos melhorar. À medida que o tempo vai passando e as equipes observam, dificulta. Algo que precisamos melhorar é a finalização de média e longa distância. Ele (Roger) incentiva, é uma crítica construtiva do Roger, é desta forma que temos para surpreender outra equipes – comentou o meia Giuliano.
Nas últimas partidas, a eficiência tricolor desabou. No Brasileiro, precisa em média de 8,58 chutes para conseguir um gol. No entanto, nas rodadas anteriores, chutou nove vezes contra o Inter e não balançou as redes. Contra o Fluminense, vitória por 1 a 0 e 22 finalizações. Na derrota para o Sport, foram seis. Na vitória sobre o Flamengo, melhorou a média: marcou duas vezes em 12 arremates. No 0 a 0 com o Vasco, foram 11 tentativas e nenhum gol.
– Todo jogador profissional tem o chute como virtude, alguns têm como excelência, em alguns times usam um pouco mais que a outra. A gente pode finalizar mais. Às vezes, a gente quer encontrar melhor espaço, podendo finalizar, que pode dar rebote e a gente finalizar dentro da área. Mas é uma característica de nosso jogo e dos nossos jogadores – explicou Roger, após o Gre-Nal.
O setor ofensivo também passou a ser dor de cabeça para o treinador por motivos alheios ao jogo em si. Giuliano, por exemplo, ficou fora do treino desta quinta, fazendo tratamento na coxa direita, por conta de um desconforto. Não deve, porém, ser problema para o confronto com o Galo. Outro ponto sobre o qual Roger reflete é a ponta esquerda. Nenhum dos nomes utilizados como titular agradou completamente.
O que causa incerteza em quem será escalado. A tendência é que Everton siga com sua sequência. Mas ele foi sacado no intervalo do Gre-Nal para a entrada de Pedro Rocha, que já foi titular por ali. Outra opção é colocar Bobô e deslocar Luan. Outros, como Fernandinho, que também já ganhou chances, correm por fora.
Após uma semana de trabalho firme no fundamento, a expectativa é por melhora. E nada melhor que um confronto direto contra o Atlético-MG, com o qual o Grêmio briga pela vice-liderança do Brasileirão – são 66 pontos contra 62 dos gaúchos. O elenco gremista volta a treinar na tarde desta sexta-feira.
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Hernane volta a treinar, e Falcão não tem problemas para escalar o Sport
Brocador, ausente nos últimos trabalhos, com dores, está de volta às movimentações; como André cumpriu suspensão, treinador tem todas as peças para jogo com Timão
Pelo menos por enquanto, o técnico Paulo Roberto Falcão não terá problema para escalar o Sport, no domingo, contra o Corinthians, na Arena Pernambuco, pela Série A. Com a volta de André, depois de cumprir suspensão, diante do Atlético-PR, existia a possibilidade de o treinador não contar com outro centroavante no banco de reservas.Hernane Brocador perdeu os dois primeiros treinos da semana por conta de uma lesão na coxa, mas o vento mudou. Nesta quinta-feira, ele retornou aos trabalhos e tendência é que tenha condições de jogo.
André e Hernane são os únicos centroavantes do Sport - o jovem Wallace, do Sub-20, vez por outra, como na semana passada, aparece entre os reservas. Nesta semana, o garoto voltou para a base, a fim de reforçar o time rubro-negro que vai disputar a Copa do Nordeste da categoria.
Com os treinamentos fechados, o técnico Paulo Roberto Falcão não deu pistas de qual time vai colocar contra o Corinthians, mas dificilmente a base dos últimos confrontos será mexida. O Sport deve se apresentar com Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Diego Souza, Marlone e Élber; André.
André e Hernane são os únicos centroavantes do Sport - o jovem Wallace, do Sub-20, vez por outra, como na semana passada, aparece entre os reservas. Nesta semana, o garoto voltou para a base, a fim de reforçar o time rubro-negro que vai disputar a Copa do Nordeste da categoria.
Com os treinamentos fechados, o técnico Paulo Roberto Falcão não deu pistas de qual time vai colocar contra o Corinthians, mas dificilmente a base dos últimos confrontos será mexida. O Sport deve se apresentar com Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Diego Souza, Marlone e Élber; André.
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Paulo André banca permanência na Toca e receita fórmula de sucesso
Jogador que tem contrato até a próxima temporada com o Cruzeiro afirma que ninguém da diretoria o procurou e crê em pontos-chave para time se dar bem em 2016
A chegada do técnico Mano Menezes ao Cruzeiro melhorou o nível de futebol da equipe, tirou-a da disputa contra o rebaixamento e a colocou na luta por uma vaga na Libertadores, ainda que tardia. Entretanto fez com que Paulo André perdesse a titularidade, tão aproveitada durante a era Vanderlei Luxemburgo. Com a contusão de Bruno Rodrigo, o zagueiro terá a chance de atuar ao lado de Manoel contra o Joinville, no próximo domingo, às 17h (de Brasília), no Mineirão, na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro.
Sem passagem de grande destaque na Toca da Raposa, o jogador, que tem contrato até o fim de 2016 com o Cruzeiro, garante que permanecesse no próximo ano, apesar de saber que a diretoria fará modificações no grupo.
- Ainda não foi passado nenhum tipo de programação, a direção deve estar estudando quem sai ou fica. Mas, sem dúvida nenhuma, tem um time montado, enquanto em 2015 o time estava recomeçando. Espero que dê certo a experiência do Mano, com Dudu que ajudou na parte física. Eu tenho contrato. Nem foi aberto um diálogo nesse sentido. Todo mundo que tem contrato fica, a não ser que comissão técnica e diretoria não queiram. Para mim, não foi passado nada nesse sentido.
Paulo André tem 30 jogos com a camisa do Cruzeiro, com a maioria das vezes sendo titular com o técnico Vanderlei Luxemburgo. Na chegada de Mano, o jogador perdeu a titularidade, mas também foi figurinha carimbada em muitos jogos com o atual treinador. Com a reação no Brasileiro, o jogador acredita que o treinador tem a base para o time do próximo ano.
- Não dá para afirmar. Seria uma previsão como a da mega-sena, mas o time tem uma base sólida, deve contratar esforços pontuais para brigar por títulos, como fez em 2013 e 2014. Foi um ano de transição, muitos jogadores saíram outros chegaram. O time demorou para atingir nível ideal de entrosamento - disse o jogador, que acredita existir um ponto chave para a próxima temporada.
- Mais do que jogadores, é fundamental a ideia do que quer se praticar, o estilo que se quer jogar. Com isso definido, é mais fácil. Pode ser que o mercado europeu consiga levar algum jogador. mas se a ideia for clara é mais fácil de montar uma equipe.
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