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Ney Franco é demitido do Coritiba a cinco rodadas do final do Brasileiro

Treinador não resiste à campanha da equipe, que está na 17ª posição, dentro da zona de rebaixamento. Pachequinho assume interinamente contra o Corinthians

Ney Franco não é mais técnico do Coritiba. O treinador foi demitido pela diretoria alviverde em reunião na tarde desta terça-feira em um dia bastante tumultuado no clube. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do clube.  O auxiliar Marcelo Serrano também foi demitido. Ele deixa a equipe na 17ª colocação do Brasileiro, na zona de rebaixamento. 

A última partida de Ney Franco foi o empate em 1 a 1 com o Figueirense, no Couto Pereira, no último sábado. 

Ele é o segundo técnico do Coritiba no Brasileiro e substituiu Marquinhos Santos. Desde que assumiu a equipe na sétima rodada da competição, na derrota para o Flamengo, no Alto da Glória, o treinador fez 27 jogos com o desempenho de sete vitórias, 10 empates e 10 derrotas no comando do Coxa.

A diretoria do Coritiba faz uma reunião na noite desta terça-feira para tentar achar um nome para a reta final do Brasileirão. Na partida contra o Corinthians, marcada para sábado, o treinador interino deve ser Pachequinho. O ex-jogador do Verdão atualmente é observador técnico do clube.

Outra solução caseira, no entanto, pode ser tomada pela diretoria. Um dos nomes especulados para o cargo é o do técnico do time Sub-23, Tcheco, que  assumiu a equipe profissional em uma situação parecida em 2013, após a saída de Péricles Chamusca. Ele comandou o time nas últimas três rodadas do Brasileirão e salvou o clube de mais um rebaixamento.

O dia do Coritiba não foi nada fácil para o torcedor e a própria diretoria. A primeira notícia triste foi a morte do ídolo e campeão brasileiro, Toby, na madrugada desta terça-feira. Em seguida, o Coritiba anunciou o afastamento do jogador Keirrison após ele reclamar em público dos salários atrasados e condicionar seu retorno à quitação dos débitos.Salário atrasado foi motivo para não jogar, diz Keirrison

Diretoria afasta Keirrison até o fim da gestão

Em meio à toda turbulência, o Coritiba enfrenta o Corinthians neste sábado, na Arena Corinthians, em São Paulo. 

Salário atrasado foi motivo para não jogar, diz Keirrison

Diretoria afasta Keirrison até o fim da gestão

Em meio à toda turbulência, o Coritiba enfrenta o Corinthians neste sábado, na Arena Corinthians, em São Paulo. Salário atrasado foi motivo para não jogar, diz Keirrison

Diretoria afasta Keirrison até o fim da gestão

Em meio à toda turbulência, o Coritiba enfrenta o Corinthians neste sábado, na Arena Corinthians, em São Paulo. 

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Diretor do Sport reconhece dificuldade em manter André para o próximo ano

Executivo de futebol do Sport, Nei Pandolfo, se coloca no lugar dos diretores do Atlético-MG e afirma que se estivesse no Galo não renovaria o empréstimo

Um dos destaques do Sport nesta Série A do Campeonato Brasileiro, o atacante André talvez seja o jogador do elenco que tenha a situação mais complicada para o próximo ano. Atleta do Atlético-MG, ele está emprestado ao Leão até o final deste ano. Além dos próprios mineiros, que podem solicitar o seu retorno, ele também tem sido sondado por outras equipes.

A situação de André é mais complicada ainda por conta do vínculo com o Atlético-MG. Contratado pelo Galo em 2011, ele foi, à época, a negociação mais cara da história do clube. No entanto, não rendeu o esperado. Por problemas de bastidores, acabou sendo emprestado algumas vezes. O seu contrato com os mineiros vai até o meio de 2016 e a próxima janela de transferências deve ser a última chance de o Atlético-MG conseguir vender o atacante.

Tentando planejar o próximo ano, apesar de o Sport ainda ter chances de conseguir uma vaga na Libertadores, o diretor executivo de futebol do Leão, Nei Pandolfo, tem evitado falar sobre as negociações, mas foi sincero ao afirmar que acha difícil a permanência do atacante.

- André pertence ao Atlético-MG e retornará para lá. Com essa boa campanha que vem fazendo, se eu estou lá, não deixaria sair. Sempre troco de lado quando estou negociando e se estivesse no Atlético-MG ia querer utilizá-lo. O investimento foi alto e não vão abrir mão facilmente. Ajudamos o atleta a se recuperar e ele tem nos ajudado. Vamos tentar mantê-lo, mas é difícil. Faremos todos os esforços.

André foi contratado pelo Sport no começo da Série A, quando estava encostado pelo Atlético-MG e treinando separado do restante do elenco. Em pouco tempo, ele se tornou titular e rapidamente caiu nas graças da torcida rubro-negra. Em 30 jogos com a camisa do Leão, o camisa 90 marcou 12 gols.

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Vinícius: time e torcida ficarão felizes se Flu ajudar a rebaixar o Vasco

Meia diz que meta é vencer os cinco jogos que restam, mas avisa que se a
equipe perder e isso prejudicar o rival carioca, os tricolores vão ficar contentes

Ao comentar o passado, Vinícius disse ter o Vasco engasgado. E, na projeção de futuro, o meia do Fluminense reconheceu ficar feliz com a possível queda do rival à Série B do Brasileirão. A entrevista coletiva da tarde desta terça-feira, nas Laranjeiras, teve como tema principal a rivalidade exacerbada entre os dois times cariocas. Algo que parece longe do fim.   

No domingo, o Flu venceu o Vasco por 1 a 0. Resultado que manteve o adversário na lanterna da competição. Nas últimas cinco rodadas, o Tricolor enfrenta a Chapecoense (sábado), Avaí (22/11) e Figueirense (6/12), todos concorrentes do Cruz-Maltino na luta para permanecer na elite do futebol nacional. E Vinícius disse que, em caso de derrota, teria, ao menos, a felicidade de prejudicar o clube comandando por Eurico Miranda.   

- Penso no Fluminense, sinceramente. Fechamos uma meta de vencer todos os jogos. Vamos procurar vencer. É claro que a gente sabe que o Vasco está nessa situação. Se por acaso a gente perder e prejudicar o Vasco, acho, que não só a gente, como toda a torcida tricolor, ficará feliz – disse Vinícius.   

Se por acaso a gente perder e prejudicar o Vasco, acho que não só a gente, como toda a torcida tricolor, ficará feliz

Vinícius, sobre jogar contra
Chapecoense, Avaí e Figueirense

Após a rodada de sábado e domingo, o Vasco se manteve em 20º lugar, com 30 pontos. O Flu, em 12º, tem 43. A relação entre os clubes piorou, com troca de acusações e ironias nas redes sociais, a partir da disputa do lado de torcida do Maracanã. Por isso, a partida foi disputada no Engenhão .

Vinícius também falou sobre 2016. O contrato termina em 31 de dezembro, data que encerra a prioridade do Flu em renovar. Por ora, não há acordo.   

- Meu contrato acaba ao final do ano, como todo mundo sabe. Eu e meus agentes ainda não chagamos a um acordo com o Fluminense. Enquanto isso, vou me dedicar ao máximo para permanecer. Se tiver de sair, vou sair de cabeça erguida. Não depende só de mim. Depende dos meus agentes e do clube, principalmente. Mostrei que me identifiquei com o clube. Se ficar, vou ficar feliz. Se sair, saio de cabeça erguida. O Fluminense é grande, vai ficar, é eterno.   

O Flu volta a treinar na manhã desta quarta-feira. No sábado, recebe a Chapecoense, no Maracanã, às 21h (de Brasília).

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Partida no sábado frustra Tite, que duvida de volta olímpica antecipada

Técnico do Corinthians queria que duelo de seu time fosse no mesmo dia da partida do Atlético-MG e não acredita que seus jogadores comemorarão título antes

A decisão da Confederação Brasileira de Futebol de não modificar a data da partida do Corinthians de sábado para domingo, mesmo dia em que jogará o Atlético-MG, frustrou Tite. Na opinião do técnico, o ideal seria que as duas equipes que disputam o título brasileiro entrassem em campo no mesmo horário.

Inalterada a tabela, o Timão receberá o Coritiba às 19h30 (de Brasília) de sábado, na arena. Se vencer, dependerá de derrota ou empate do Atlético-MG, às 17h do dia seguinte, diante do Figueirense, em Florianópolis, para se sagrar campeão com quatro rodadas de antecedência. Poderá, portanto, ter de comemorar a conquista sem estar atuando.

– Vai contra a alegria e a beleza do futebol não ter os mesmos horários – disse Tite, no início da noite desta terça-feira, antes de participar do lançamento de um livro sobre o português José Mourinho, treinador do Chelsea, na capital paulista.

Mais cedo, ao final do primeiro treinamento do Corinthians após a vitória sobre o Atlético-MG, quando o clube abriu 11 pontos de diferença sobre o concorrente direto, o atacante Vágner Love admitiu que, dentro do vestiário, alguns jogadores já se preparam para dar uma volta olímpica no próximo sábado. Algo que Tite duvida que aconteça.

– Não sei qual foi o contexto em que ele disse isso. Só digo que eu não vou fazer, porque não há possibilidade matemática de essa situação (título) acontecer. Não farei por questão de respeito (aos demais times envolvidos), porque acredito em fazer as coisas em plenitude. Conhecendo os atletas, também não sei se vai acontecer – falou.

Em 2011, ano de seu primeiro título brasileiro, Tite comemorou a conquista apenas na última rodada do campeonato, com empate diante do Palmeiras, no Pacaembu, em jogo disputado simultaneamente ao do vice-líder Vasco.

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Pouca chance de G-4 não desanima, mas Bruno Rodrigo é realista: "Difícil"

Zagueiro do Cruzeiro acredita que time tem que aproveitar sequência invicta e confronto direto para continuar sonhando com uma vaga na Taça Libertadores

Já sem chances de ser rebaixado, o Cruzeiro ainda tem chances remotas de ir para Libertadores. O zagueiro Bruno Rodrigo, titular absoluto da defesa celeste, é realista sobre garantir uma vaga entre os quatro primeiros do Brasileirão, o que daria ao time uma vaga na competição continental, e faz o discurso de pensar jogo a jogo para não criar expectativas.

Ele pensa primeiro em vencer o São Paulo, que é um adversário direto na briga pelo G-4, no domingo, para manter chances de se classificar para Libertadores.

- Chances pequenas a gente tem, mas são poucas. É muito difícil, mas a gente tem que procurar fazer um bom final de ano. O ano não foi tão bom, mas temos que aproveitar essa sequência invicta para ver onde vai chegar. Temos que fazer um bom jogo contra o São Paulo. Primeiro vamos pensar no São Paulo, depois no Sport.

Chances pequenas a gente tem, mas são poucas. É muito difícil, mas a gente tem que procurar fazer um bom final de ano. O ano não foi tão bom, mas temos que aproveitar essa sequência invicta para ver onde vai chegar. Temos que fazer um bom jogo contra o São Paulo. Primeiro vamos pensar no São Paulo, depois no Sport. 

Bruno Rodrigo, zagueiro do Cruzeiro

Com apenas 1% de chances de conseguir a vaga, Bruno Rodrigo sabe que a situação ficou pior após o empate em Santa Catarina, mas não desanima.

- Já era difícil. Desanimo não pode acontecer. Somos profissionais, temos cinco jogos pela frente. Quatro deles são contra adversários que estão brigando pelo G-4. Se a gente tirar pontos desse pessoal que está brigando a gente, quem sabe a gente pode chegar com chance no final

Independente de estar na briga pela Libertadores ou não, o zagueiro celeste garante que motivação não faltará para o time do Cruzeiro nesta reta final do Campeonato Brasileiro.

- A motivação é que é um jogo difícil, clássico do futebol brasileiro. A gente quer terminar o ano bem, que a série invicta continue. Tem pequenas chances de Libertadores. Temos que lembrar que é um time grande, respeitar a torcida que vai para o estádio. Esta é a motivação – finalizou o jogador do Cruzeiro.

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Dicas de Roger inspiram evolução, e Everton se vê "preparado" por vaga

Atacante diz que técnico o ajudou a superar defeito na marcação durante o ano

Mais nova atração do Grêmio e autor de um dos gols da vitória sobre o Flamengo, o jovem Everton tem chance de entrar como titular no duelo com o Sport, às 19h30 de domingo, na Ilha do Retiro. Aos 19 anos, o atacante é trabalhado por Roger Machado diariamente nos treinamentos. E agradece por isso. O camisa 23 valoriza as orientações do comandante e afirma que conseguiu superar os defeitos para evoluir no Tricolor e se sentir preparado a começar uma partida.

É possível afirmar que o final de temporada de Everton é uma clara antecipação de etapas. Roger trabalha o garoto em um planejamento para que Everton seja o "grande jogador" da temporada de 2016. Uma espécie de "novo Luan". No entanto, já começa a ser colocado como alternativa em campo. Com o treinador, o atacante aprendeu a fechar os espaços e cumprir uma função tática.

– É um cara que, desde que chegou, me ajuda bastante na parte tática. Sempre procuramos fechar o espaço. Eu tinha um defeito nesta parte e pude aperfeiçoar. Ele sempre fala que não somos marcadores de lateral, somos marcadores de setor – revelou o jovem em entrevista coletiva. 

Everton foi titular e autor do gol da vitória sobre o Goiás, na Arena, na 23ª rodada. No último domingo, marcou o gol que iniciou o 2 a 0 sobre o Flamengo (veja no vídeo), após entrar no intervalo – deu a metade para Luan, que fez o passe final. Acabou como melhor em campo e se candidata a uma vaga para a próxima partida.

– Me sinto preparado, busco meu espaço e procuro aproveitar a oportunidade dada para conseguir ajudar a equipe da melhor maneira possível. Tem que ir com calma, buscando meu espaço para, quando aparecer a minha oportunidade, estar bem preparado – explicou o jovem, falando da chance de atuar no próximo domingo.

Everton foi uma das alternativas observadas no treinamento da tarde desta terça-feira, quando Roger comandou um trabalho coletivo com Pedro Rocha, Bobô e Everton no ataque. Todos opções para iniciar a partida no domingo. A semana de treinos, todos à tarde, mostrará a opção do treinador. 

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Inter sofre 75% dos gols na "Era Argel" durante o segundo tempo; veja raio-x

Dos 20 gols sofridos com o técnico no comando, 15 saíram após o intervalo de jogo

O Inter de Argel tem um ponto fraco: o segundo tempo. Algo ocorre na etapa final que faz o time diminuir o ritmo ou perder a atenção, provocando assim uma queda de rendimento defensivo. Prova disso é a quantidade de gols sofridos após o intervalo. Desde quando o técnico assumiu, em 75% das vezes Alisson e Muriel precisaram buscar a bola no fundo das redes durante o segundo tempo.

Argel já treinou o time em 19 oportunidades. Até o momento, sofreu 20 gols, o que dá uma média de 1,05 por jogo. Destes, 15 nos 45 minutos finais. 

Além disso, os gols têm ocorrido das formas mais variadas. Eles saem de contra-ataques, troca de passes, erros de posicionamento, pênaltis, cabeceios, chutes de dentro e fora da área(confira ao lado o raio-x dos gols sofridos).

No último fim de semana, mais uma vez os gaúchos apresentaram problemas na etapa final. Após terminar o primeiro tempo com a vitória parcial no Serra Dourada, duas "bobeiras" defensivas nos primeiros cinco minutos custaram a derrota por 2 a 1 para o Goiás, o que foi lamentado pelo grupo.

– Nós demos duas bobeiras, não podemos dar isso. Brasileiro é assim, levamos dois gols que não poderíamos – admitiu William, ainda no Serra Dourada. 

Fora da partida por suspensão pelo terceiro cartão amarelo, Vitinho demonstrou desconforto pelo fato de os parceiros não terem conseguido o resultado durante entrevista coletiva concedida na terça-feira. Para o atacante, ocorreu uma desatenção, que precisará ser corrigida com os trabalhos durante a semana:

– É difícil dizer o que correu. Jogamos bem a partida, mas tivemos uma desatenção de alguns minutos. Foi o suficiente para eles fazerem os dois gols. Temos que conversar. Vamos tratar de acertar para isso não ocorrer mais.

Logo que assumiu o Inter, Argel detectou que a equipe tinha uma defasagem física. Este poderia ser o aspecto que culmina com pontos perdidos pelo caminho. Em recente entrevista ao GloboEsporte.com, o próprio treinador disse que o grupo evoluiu neste aspecto: 

- A preparação física é evidente que melhorou. O time tem uma capacidade melhor. Você vê o Vitinho, Réver, Nilton, que não jogavam. Eles não estavam dando uma resposta boa e conseguimos recuperá-los. Fizemos o Anderson ser mais participativo. 

Saldo negativo 

A soma de todos esses fatores causa uma situação constrangedora. Após 33 rodadas, o Inter tem saldo de - 2 gols. É o único entre os 10 primeiros do Brasileirão com débito. Atual sexto colocado com três pontos a menos que Santos e São Paulo, quarto e quinto, o time de Argel vê os rivais com saldos positivos de 16 e oito gols, respectivamente. Vitinho admite que a situação gera desconforto entre os colorados:

– Eu tenho essa consciência que teríamos que fazer mais gols no campeonato. Há uma diferença grande a outras equipes. É chato para nós ter um saldo negativo.

Argel tem até o sábado para acertar os detalhes e corrigir este problema. Na data, a partir das 17h, o Inter recebe a Ponte Preta no Beira-Rio.

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