segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Messi mostrou seu amplo repertório para fazer Barcelona vencer e igualar recorde


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trivela


Uma das grandes dificuldades em se parar Lionel Messi é que os seus recursos técnicos são muito variados. O argentino surgiu como um ponta rápido e habilidoso, mas se converteu em um jogador repleto de jogadas. O drible curto e rápido ganhou também o movimento sutil, o passe de primeira, as cavadinhas que deixam companheiros na cara do gol, os chutes de fora da área, o pivô quando muito marcado e até cobranças de falta. Estes dois últimos recursos se tornaram mais constantes à medida que a sua carreira foi evoluindo. Neste domingo, contra o Sevilla, Messi usou uma cobrança de falta e um passe para ajudar a quebrar uma boa marcação do adversário.
O Sevilla, último time a vencer o Barcelona em outubro de 2015, veio ao Camp Nou sabendo que repetir a façanha seria muito, muito complicado. O time do Barça evoluiu desde então, tornou-se ainda mais entrosada, mais perigosa, com um trio de ataque ainda mais artilheiro. Mesmo assim, os rojiblancos fizeram um jogo duro. E no primeiro tempo, abriram o placar, em uma boa jogada do lado esquerdo que acabou na finalização de Vitolo. Eram 20 minutos do primeiro tempo.
Foi então que Messi mostrou um recurso que ele aprimorou com o tempo: as cobranças de falta. Quando surgiu, Messi mal batia faltas. Não era um grande batedor. Melhorou nesse quesito e, aos poucos, tornou-se um cobrador eficaz. Aos 31 minutos do primeiro tempo, então, foi um recurso necessário. Neymar fez o passe, Suárez sofreu a falta. Messi, canhoto, cobrou a falta no canto do goleiro, mas com muito efeito e passando por cima da barreira. Uma cobrança e falta precisa. Golaço.
Messi já acumula 21 gols de falta. A maioria deles nos últimos anos, quando este se tornou um recurso seu e quando o time passou a precisar de mais batedores de falta. Teve grandes cobradores ao seu lado, como Ronaldinho, por exemplo. Atualmente, suas cobranças de falta se tornaram uma origem constante de gols do time. Faltas próximas à área representam um grande perigo. O que é um recurso importantíssimo quando se tem jogadores rápidos e habilidosos no ataque como Neymar e Suárez.
O segundo gol do Barcelona passou pelos pés de Messi, mas de uma outra forma. Ali dentro da área, o camisa 10 recebeu, cercado de marcadores. Eram três minutos do segundo tempo. Ele não tinha como girar para finalizar, estava difícil sair daquele caixote da marcação. Ele achou um espaço e fez o passe, curto, para Suárez, que cruzou de primeira, rasteiro. Piqué, dentro da área, como se fosse centroavante, desviou para o gol.
A vantagem deu ao Barcelona a possibilidade de controlar o jogo com mais tranquilidade. O Sevilla continuou sendo perigoso e perdeu algumas chances para empatar. O Barcelona não esteve nos seus melhores dias, mas mesmo assim conseguiu uma vitória importante, graças à atuação decisiva do seu melhor jogador. Um camisa 10 que, cada vez mais, se aproxima de ter as mais diversas qualidades que o tornam um jogador mais completo.
Um jogador que ajuda a levar o Barcelona a um recorde. Com a vitória sobre o Sevilla por 2 a 1, o Barça chegou a 34 jogos de invencibilidade. Com isso, iguala a melhor marca de invencibilidade de um time espanhol, que era do Real Madrid na temporada 1988/89. Aquele time do Real Madrid conseguiu 25 vitórias e nove empates. Este Barça está sendo ainda melhor. São 28 vitórias e seis empates. E pode quebrar o recorde no próximo jogo.

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