terça-feira, 29 de março de 2016

Seleção ignorou CT de R$ 3,5 milhões vizinho do Paraguai

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Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções da CBF, justificou a escolha da Vila Ventura, em Viamão, cidade vizinha de Porto Alegre, como base de treinos do Brasil para o jogo contra o Paraguai por conta da ausência de locais disponíveis para treinamento no país rival, local do jogo desta terça, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Assim, a CBF acabou por ignorar um CT mais próximo do local do confronto e utilizado no último Mundial.


Em Foz do Iguaçu, distante a 320 km de Assunção (com voos de cerca de 30 minutos, há um CT reformado há três anos e que serviu para a Coreia do Sul usar como base de treinos durante a Copa do Mundo do Brasil. O clima é parecido com o encontrado em Viamão, que está a mais de 1.000 km da cidade paraguaia.
O local pertence ao Flamengo Esporte Clube e para receber a seleção da Coreia do Sul foi reformado - com custo total de R$ 3,5 milhões. A reforma adaptou o CT ao padrão Fifa, com campos nos mesmos tamanhos e nas mesmas condições das arenas da Copa, vestiários modernos, alojamento capaz de hospedar toda a delegação da seleção brasileira. Além disso, ele fica no corredor turístico de Foz do Iguaçu, ou seja, próximo ao aeroporto.
O CT de Foz de Iguaçu foi utilizado neste ano pela CBFS (Confederação Brasileira de Futebol de Salão) numa situação similar a da CBF. A seleção tinha um jogo pelas eliminatórias com o Paraguai para 30 de janeiro e, sem local para treinar no país vizinho, a confederação optou pelo Ginásio Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu.
"Procuramos um lugar padrão Fifa e no Paraguai não havia nada assim. Não consideramos o CT de Foz do Iguaçu. Pensamos em algum lugar em Porto Alegre ou próximo. Viamão já era conhecido por nós e as instalações são ótimas. Por isso escolhemos aqui", disse Rinaldi para a reportagem do ESPN.com.br.
O local de treinos em Viamão também é padrão Fifa, foi inclusive utilizado pelo Equador na última Copa do Mundo e pela seleção antes da Copa América do ano passado, mas a escolha dele causou polêmica porque ele fica a 30 km de Porto Alegre, ou seja, exigiu mais uma viagem na logística da CBF. Outro motivo é que ele tem como dono o ex-zagueiro Lúcio, escolhido pela CBF para ser o auxiliar técnico de Dunga nas rodadas das eliminatórias contra o Uruguai, na última sexta, e Paraguai, na próxima terça.
"Não sabia que ele era um dos donos. E quando soube disse a ele 'Parabéns'. O local é muito bom. Escolhemos em janeiro, quando bloqueamos para nosso uso. O Lúcio foi convidado para ser o auxiliar técnico depois", esclareceu Rinaldi.
A informação foi publicada pelo "Uol" e pelo jornal "O Globo". Segundo essas reportagens, Lúcio é um dos donos do hotel ao lado do empresário Sandro Becker, que já foi empresário do ex-jogador. O nome dele aparece como um dos sócios, ao lado de Samuel da Silveira e Saulo da Silveira. Becker é ex-jogador e foi companheiro de Rinaldi, nos anos 1990, no Flamengo.
"[A escolha do CT] Não é minha área, essa é a área do Gilmar [Rinaldi, coordenador de seleções]. Para mim tem de ter campo bom, sala de musculação adequada. A estrutura em Viamão foi usada pela Fifa [na Copa]. Aqui já estive com o Internacional [em 2013] e sei que oferece todas as condições para treinamentos. Temos uma equipe na CBF que vai observar os hoteis e os campos de treino antes de mim e me passam a decisão antes de iniciarmos a preparação. A parte burocrática de escolha é com o Gilmar", disse Dunga, nesta terça.
Rinaldi já havia dito que escolheu Viamão por falta de locais disponíveis nas condições desejadas para treinar em Assunção. A CBF informou via sua assessoria que a escolha da Vila Ventura já havia sido definida em janeiro antes de Lúcio ser convidado para integrar a comissão técnica nestas duas partidas pelas eliminatórias sul-americanas.
OUTRO LADO
Via assessoria de imprensa da CBF, Lúcio admitiu que é sócio do hotel, mas disse que não faz parte das decisões administrativas da logística do hotel. Virou acionista para ajudar o dono financeiramente com a reforma do local.
Responsável pela logística da seleção,Rinaldi disse que o envolvimento de Becker no hotel é algo antigo e que optou por colocar a seleção brasileira no local por falta de estrutura de treinos em Assunção, no Paraguai. Segundo ele, não há centros de treinamento que poderiam receber a delegação brasileira antes da partida desta terça.
Rinaldi também disse que a logística ficou mais fácil para a seleção sendo em Viamão do que retornar para Teresópolis, no Rio de Janeiro, onde foram feitos os treinos antes da partida contra o Uruguai, também pelas eliminatórias, na última sexta, em Pernambuco.
espn

Hotel escolhido para seleção treinar no RS é de membro da comissão técnica


Antes de viajar ao Paraguai, a seleção brasileira escolheu o Hotel Vila Ventura, em Viamão, cidade vizinha a Porto Alegre, para se preparar para o duelo em Assunção, na terça-feira. O local, no entanto, tem como sócio o ex-zagueiro Lúcio, que foi convidado pela CBF para ser o auxiliar técnico de Dunga nas duas rodadas das eliminatórias disputadas agora.

A informação foi publicada pelo UOL e pelo jornal "O Globo", nesta terça-feira.
Segundo a reportagem, Lúcio é dos donos do hotel ao lado do empresário Sandro Becker, que já foi agente do ex-jogador. O nome dele aparece como um dos sócios, ao lado de Samuel da Silveira e Saulo da Silveira. Becker é ex-jogador e foi companheiro do atual coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, no início da década de 1990, no Flamengo.
O Vila Ventura já é conhecido pela seleção brasileira, que optou pelo local antes de disputar a Copa América do ano passado, no Chile. Também é conhecida pelo técnico Dunga, que escolheu o local em 2013, para o Internacional realizar treinos.
Durante a Copa do Mundo de 2014, a seleção do Equador escolheu o local para treinar.
Através da assessoria de imprensa da CBF, Lúcio admitiu que é sócio do hotel, mas disse que não faz parte das decisões administrativas da logística do hotel. Virou acionista para ajudar o dono financeiramente com a reforma do local.
Responsável pela logística da seleção, Rinaldi disse que o envolvimento de Becker no hotel é algo antigo e que optou por colocar a seleção brasileira no local por falta de estrutura de treinos em Assunção, no Paraguai. Segundo ele, não há centros de treinamento que poderiam receber a delegação brasileira antes da partida desta terça-feira.
Rinaldi também afirmou que a logística ficou mais fácil para a seleção sendo em Viamão do que retornar para Teresópolis, no Rio de Janeiro, onde foram feitos os treinos antes da partida contra o Uruguai, também pelas eliminatórias, na última sexta-feira, no Recife.
A seleção viajou para Porto Alegre na madrugada de sábado e chegou a Viamão já no início da tarde. Na terça-feira, a delegação embarcou para Assunção.
espn

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